Saiba como a experiência de compra do cliente pode destacar a sua empresa! 17 23073

ilustração mostrando avaliação de experiência de compra

Em um mercado cada vez mais profissionalizado e competitivo, oferecer uma experiência de compra positiva para o cliente deixa de ser um diferencial e passa a ser uma obrigação.

Aquelas empresas que não oferecem tratamento personalizado e surpreendente para o consumidor fatalmente verão os seus números reduzirem e perderão espaço para a concorrência.

Mas calma! Neste artigo mostraremos a importância da experiência de compra e o que deve ser feito para melhorá-la — com o objetivo de aumentar suas conversões. Além disso, apresentaremos algumas tendências e inovações que podem aprimorar a sua estratégia.

Quer ter clientes encantados com a sua empresa? Então, siga com a leitura!

O que é a experiência de compra?

Você já reparou como somos impactados por milhões de informações todos os dias? Fica difícil absorver tantos “compre”, “ouça”, “clique”, “assine” etc. E, no fim do dia, o que retemos é somente aquilo que foi importante ou nos emocionou.

Exatamente por isso, é cada vez mais desafiador para as empresas conseguir tocar esse consumidor sedento por novas experiências.

E por falar em experiências, devemos esclarecer que é ela que faz com que o cliente sinta emoção ou tenha o desejo de adquirir um produto. Percebe como tudo está relacionado?

Portanto, a experiência de compra pode ser definida como uma estratégia do varejo — com ênfase na atração e retenção — que coloca o cliente no centro das atenções, tornando a compra cada vez mais personalizada, intuitiva e emocionante!

Em outras palavras, a experiência de compra pode ser interpretada como um conceito que vai muito além da simples transação comercial. Na verdade, o objetivo é fazer o consumidor se emocionar e criar afinidade com a marca.

Para não haver confusão, veja o que não é experiência de compra:

  • trabalhar somente o aspecto sensorial (odor, degustação, música e outros) não é experiência de compra;
  • a simples percepção que o cliente tem da marca não é experiência de compra.

Embora o objetivo da empresa seja entregar sempre o melhor para o cliente, a experiência negativa existe — o cliente não encontrou o que procurava, foi mal atendido, teve o carro arranhado no estacionamento etc. — e também é uma forma de experiência de compra.

Portanto, essa estratégia é um dos componentes do brand equity que precisa funcionar de ponta a ponta para ser boa: desde o estacionamento sem problemas na sinalização até o estoque bem gerenciado.

Assim, podemos dizer que todo tipo interface (boa ou ruim) do cliente com a empresa ajuda a criar a sua percepção sobre a experiência de compra. Veja alguns dos elementos positivos que influenciam nesse processo:

  • ambiente do PDV;
  • aspectos visuais e arquitetura;
  • relacionamento do cliente com os produtos e a equipe;
  • interações sensoriais;
  • preço e variedades de produtos de acordo com as expectativas;
  • diversão durante a compra;
  • operação sem falhas;
  • inovação;
  • atendentes treinados, cativantes e motivados.

A seguir, falaremos sobre as três características que definem uma experiência positivamente marcante para o cliente:

Experiência significativa

Se o cliente foi embora e, pouco tempo depois, já se esqueceu de quem é você ou qual a sua empresa, é sinal de que algo precisa ser revisto. É importante que esse consumidor saia falando para seus amigos da boa experiência que viveu na sua organização.

Tudo bem: nem sempre as pessoas gostam de compartilhar o que vivenciam. Contudo, é fundamental que o momento seja marcado de alguma forma: seja pelo bom atendimento, pela simpatia, atenção, o comprometimento com a satisfação ou até mesmo esforços que você teve para solucionar um problema que a pessoa tinha antes de passar pela sua porta.

Outro ponto que é bastante valorizado pelos clientes é o fato de a empresa saber respeitar o seu momento de compra. Tenha em mente que o processo de vendas tem alguns estágios. Tentar acelerar a conversão de maneira forçada pode trazer um resultado oposto ao esperado.

Isso porque a grande maioria das vendas só acontece quando existe confiança nas duas pontas da relação. Assim, para conseguir a confiança do cliente, é preciso falar a mesma língua que ele em cada um dos estágios e oferecer soluções que realmente se encaixam nas suas necessidades para o momento.

Imagine, por exemplo, um cliente que entrou em contato com a empresa no passado e não teve as suas dúvidas esclarecidas. Ao contrário disso, o vendedor ficou tentando “empurrar” algum produto nele. Você acha que uma nova abordagem a esse cliente resultará em vendas? Muito dificilmente a negociação será efetivada.

Portanto, ao conhecer e respeitar o estágio de compra do cliente, o vendedor poderá oferecer uma experiência significativa alinhada à sua expectativa. A partir daí, ele ganhará a confiança do cliente e, consequentemente, a venda será facilitada.

Experiência memorável

Prometer mundos e fundos ao cliente não é uma postura ética e nem garantirá a venda. Uma experiência memorável não tem nada a ver com promessas de felicidade eterna e perfeição.

Em vez disso, ela está relacionada a um tratamento educado, atencioso, digno e sincero. Portanto, é importante saber ouvir o cliente até o fim para, depois, prometer algo que realmente solucione os seus problemas — esse é o caminho certo para surpreendê-lo!

Experiência positiva

Uma experiência positiva é algo que impressiona e garante que o cliente vai querer vivê-la novamente. Ou seja, é a empresa ter uma preocupação constante em identificar o nível de satisfação do cliente e buscar melhorá-la a cada novo contato.

Se a sua empresa tem um histórico do cliente, revise-o sempre. Se, em algum momento, você tiver a sensação de que ficou faltando algo no tratamento ou atendimento, reverta isso imediatamente.

Por que sua empresa deveria se importar?

Vencer as objeções dos clientes dá trabalho. No entanto, quando a experiência de compra é bem trabalhada, ela deixa uma marca indelével na mente do consumidor, e o relacionamento se torna algo valioso. A partir daí, a compra será algo natural e divertido.

Falando assim, parece um tanto simples e óbvio. Mas saiba que muitas empresas negligenciam a experiência de compra. E o motivo é mais simples ainda: criar experiências inesquecíveis requer planejamento, criatividade, prudência e execução. Além de ter que dar treinamentos aos colaboradores.

O resultado disso é que essas empresas continuam oferecendo uma experiência medíocre ao cliente no PDV. E perdem uma oportunidade para o negócio se destacar.

Se você ainda não se convenceu da importância da experiência de compra para a sua empresa, a seguir daremos mais dois motivos para você oferecer um tratamento customizado ao cliente!

O PDV se torna mais flexível

Para oferecer uma experiência de compra personalizada no ponto de venda, é necessário interpretar melhor as ramificações do público — observar o seu comportamento, sua cultura, classe social e fatores regionais. Esse processo exige que a empresa se adapte à expectativa do público. Logo, ela se torna mais flexível.

No entanto, essa análise precisa ser baseada em dois pontos fundamentais:

  1. o conhecimento deve ser obtido por meio de dados confiáveis;
  2. as métricas precisam ser analisadas e agrupadas de acordo com os padrões de comportamento (perfis que buscam produtos diferenciados, preço baixo, comodidade etc.).

Assim, uma pequena adaptação do PDV possibilita que a empresa atenda os desejos de um público comum de maneira personalizada.

O cliente se sente satisfeito

A experiência de compra personalizada apresenta uma característica interessante: embora a empresa tenha se adaptado para atender a um grupo de clientes, cada indivíduo sente como se a loja tivesse se moldado para atender às suas necessidades exclusivas.

Isso ocorre porque a adaptação leva em consideração a demanda por produtos ou diferenciais específicos de uma região ou grupo de clientes. Assim, esse público sentirá uma identificação com a empresa. Ou seja, o PDV consegue atender as necessidades de muitos consumidores de uma só vez.

O resultado disso é que o cliente se sente contemplado, e a empresa cria uma atmosfera positiva que contribui na fidelização daquele grupo de consumidores.

E então, se convenceu de que a experiência de compra é importante para a sua empresa? Então veja a seguir como e porque melhorá-la!

Como e por que melhorar a experiência de compra?

No tópico anterior, falamos porque a sua empresa deveria se importar com a experiência de compra. Agora, vamos apresentar alguns números:

Esses dados deixam claro que, embora o consumidor esteja cada vez mais conectado aos multicanais e faça diversas pesquisas para conhecer as melhores opções para resolver o seu problema, a experiência de compra no PDV continua exercendo uma forte influência na sua decisão final. Exatamente por isso, ela precisa ser melhorada constantemente. A seguir, veja o que você pode fazer para atingir esse objetivo:

Crie empatia com os seus clientes

Antes de iniciar qualquer estratégia, você precisa se colocar no lugar do seu público. Ou seja, imagine que tipo de produtos, serviços e processos o seu cliente procura.

Para cada etapa da experiência de compra, assuma a ótica do seu consumidor para imaginar como ele reagiria às suas ações. Feito isso, é importante averiguar com a equipe de vendas se algum passo foi esquecido ou ignorado.

Seja eficiente nas interações

Uma interação eficiente é aquela que se antecipa às etapas do processo de compra. Para isso, você pode criar materiais que auxiliem a apresentação do seu produto ou serviço e explique como ele pode ser útil para o seu consumidor. Isso ajuda a sanar as dúvidas do cliente que antes procrastinavam a negociação.

Ouça o seu cliente

Nós já falamos aqui sobre a importância de ouvir o seu cliente para oferecer soluções que realmente façam sentido para ele — em vez de fazer falsas promessas. No entanto, é importante reforçarmos esse aspecto, porque ele é fundamental para a sua empresa conseguir entregar uma boa experiência de compra para os consumidores.

Assim, quando um cliente manifestar a sua opinião, necessidade, dúvida, reclamação ou sugestão, tenha uma equipe disposta a escutá-lo. Mesmo que seja impossível resolver todas as demandas naquele momento, elas podem trazer insights para melhorias futuras na experiência de compra.

Não se descuide do PDV

Existem algumas falhas comuns que você deve evitar no seu ponto de vendas. Entre elas, podemos destacar:

  • não ter um bom planejamento;
  • não considerar o tipo de público atendido;
  • ter uma vitrine pouco atraente;
  • não ter cuidado com a iluminação ideal;
  • não ter uma temperatura agradável;
  • dispor os produtos de maneira desordenada;
  • descuidar do estoque;
  • não treinar a equipe.

Tome cuidado com essas falhas e corrija-as, quando detectadas.

Surpreenda o seu cliente

Se você acompanhou todas as dicas até aqui, é porque deseja tornar a experiência do cliente memorável, não é mesmo? Para isso, o melhor caminho é emocioná-lo e surpreendê-lo. Ou seja, a sua empresa precisa entregar valores ou benefícios que o cliente não exigiu ou não esperava — um serviço extra, brindes ou até mesmo um agradecimento personalizado no pós-venda são bons exemplos.

A seguir, veja o que pode ser feito para melhorar a experiência de compra e surpreender o seu cliente:

  • satisfazer ou até superar as expectativas do consumidor — isso exige uma reflexão profunda sobre a identidade do cliente;
  • entregar uma experiência sem estresse e sem esforço para o consumidor — aqui é importante fazer um planejamento minucioso;
  • oferecer diferenciais e ações com forte apelo — o engajamento social é uma boa oportunidade, nos dias atuais;
  • personalizar o atendimento — o cliente precisa estar no controle e se sentir bem tratado.

Por fim, cabe reforçarmos a importância de emocionar o consumidor, sempre!

Por que acompanhar as inovações nessa área?

Inovações no PDV abrem um novo mundo de possibilidades para a sua empresa encantar e impactar o cliente. Falando assim, até parece clichê, não é mesmo? Mas veja a seguir algumas possibilidades e entenda o que a sua empresa ganha com isso:

Aumenta a interatividade

Quando o cliente vive uma experiência imersiva, ele cria laços com a empresa e se sente mais propenso a efetuar a compra e se tornar um evangeilizador da marca.

Para empresas que trabalham com vending machines, por exemplo, temos um case fantástico de uma máquina de biscoitos que destrava automaticamente por meio de um tapete interativo — isso tudo no meio da rua.

Esse tipo de experiência encanta o consumidor e fortalece o relacionamento.

Realidade aumentada: cria um novo mundo diante dos olhos do cliente

A realidade aumentada é uma inovação que utiliza a tecnologia agregada à realidade. Ou seja, diversos objetos são projetados e se integram ao real.

Um bom exemplo de ação assim é a que foi desenvolvida pela Alice Wonders para a Monsanto Brasil, com o objetivo de mostrar toda a tecnologia disponível para o mercado agro.

Assim, as pessoas conseguiam interagir com “tratores virtuais” e outras novidades do setor. O resultado foi uma experiência imersiva e impactante que, certamente, ficará na mente do consumidor por muito tempo.

Permite visitas virtuais

O cliente não pode comparecer presencialmente à sua empresa? A visita virtual resolve!

Imagine uma feira a que você gostaria muito de ir, mas ela acontece em outra cidade. Ou ainda, você até está perto, mas ficou em dúvida se compensa ir lá. Para o cliente que vive esses momentos, a visita virtual é uma excelente experiência.

No Salão do Automóvel de 2016, por exemplo, um projeto muito legal foi criado pela Alice Wonders para a Volkswagen. Nele, o cliente podia fazer visitas virtuais no estande da montadora (sem precisar ir até lá).

O resultado da ação foi que o estande “recebeu” muito mais pessoas (tanto presencialmente, quanto virtualmente).

Ajuda no gerenciamento de estoque

Se o cliente chega na sua empresa e não encontra o que procura, ele sairá insatisfeito. Da mesma forma, se a entrega sofre atraso porque o item estava indisponível, você acabou de oferecer uma péssima experiência de compra.

Para evitar esses problemas, é preciso gerenciar corretamente o estoque. Algumas inovações muito interessantes nessa área são os softwares e as soluções integradas que permitem gerir o estoque adequadamente, avisando quando um produto está com os níveis baixos e evitando que ele seja vendido quando estiver em falta.

Apoia a personalização

Embora a personalização pareça desafiadora por ter que levar em consideração os valores e interesses específicos de cada cliente, ela pode ser facilitada por uma nova tendência do mercado, conhecida por “customização em massa”. Esse conceito é uma forma de equilibrar a expectativa dos consumidores com as contas da empresa e, assim, oferecer uma experiência de compra customizada.

Para isso, é preciso utilizar a tecnologia, relatórios de inteligência de dados e plataformas que disponibilizam informações sobre o mercado, público-alvo e concorrência.

Sistemas de inteligência artificial e Big Data no PDV ajudam a entender, predizer e reagir ao comportamento do consumidor de forma automatizada e em tempo real. Logo, a sua empresa poderá mapear os hábitos de consumo de cada cliente para antecipar as necessidades e criar promoções direcionadas.

A empresa analisa esses dados para compreender alguns padrões de comportamento dos consumidores. Como, por exemplo, o crescimento do interesse por produtos naturais, cervejas artesanais ou outras categorias de artigos.

Um exemplo disso é o software da Alice Wonders que realiza a parametrização de interações e geração de insights. Para tanto, ele analisa os KPI’s (métricas) para entregar dados reais e relevantes da interação.

Por meio dessa inovação, a empresa consegue criar setores específicos, promover experiências sensoriais que estimulam a compra de certos itens e até mesmo reconfigurar o PDV de uma forma que destaque produtos específicos.

Possibilita a criação de vitrines digitais

Painéis eletrônicos colocados na vitrine, caixa, prateleira, balcão ou outro local do PDV podem apresentar as características dos produtos (como preço, aspectos técnicos, modelos, formas de pagamento, etc.). Essa ação ajuda a destacar as mercadorias e faz com que os clientes aumentem o desejo por eles.

Pesquisas apontam que 76% dos consumidores entrariam em uma loja baseados simplesmente na atratividade da sua fachada.

Um exemplo é a Adidas, que teve um aumento de 40% nas vendas depois de implementar o sistema de sinalização digital em suas vitrines.

Dá vida ao PDV

Você se lembra daqueles filmes futuristas dos anos 1990 em que as pessoas conversavam com hologramas? Pois saiba que o futuro já chegou! Por meio da tecnologia, inovação e interatividade, já é possível criar assistentes holográficos para o PDV.

Um case de sucesso é o da Sensodyne, desenvolvido pela Alice Wonders. O objetivo do trabalho era dar vida e interatividade ao PDV para impulsionar o lançamento do Sensodyne Repair e Protect. Assim, um dentista holográfico apresentava o produto.

O resultado disso foi um aumento de 300% nas vendas já no primeiro dia. E o sucesso foi tanto, que a ação foi repetida no ano seguinte e obteve os mesmos números — já com um novo dentista.

Como vimos, a experiência de compra, quando positiva, faz com que o cliente tenha uma nova percepção sobre a marca. E o resultado disso é que ele se sente mais propenso a comprar produtos ou contratar serviços da empresa.

Além disso, as inovações e estratégias de marketing possibilitam uma infinidade de ações que podem trazer um retorno fantástico para a empresa. No entanto, a criação e a execução exige um trabalho incessante, desafiador e exaustivo. Assim, a empresa contratada precisa ser especializada em experiências digitais no varejo para potencializar o sellout.

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Os 4 Perfis do Consumidor para 2025 0 727

Perfis do Consumidor de 2025

No artigo de hoje, vamos explorar como os 4 Perfis do Consumidor de 2025 Interagem com o Varejo Físico Inovador.

Em um mundo em constante evolução, onde a tecnologia e as expectativas dos consumidores se entrelaçam de maneiras cada vez mais complexas e intrigantes, o varejo encontra-se em um ponto de inflexão. As demandas do consumidor contemporâneo vão além de simples transações comerciais, buscando experiências que atendam, encantem e perdurem na memória.

À luz do relatório “Consumidor do Futuro 2025” da WGSN, quatro perfis distintos de consumidores emergem no horizonte, cada um com suas aspirações, desejos e desafios: os Neo-niilistas, Redutores, Protetores do Tempo e Pioneiros.

Estes perfis não só destacam a diversidade de perspectivas e comportamentos entre os consumidores, mas também sublinham a necessidade de reinventar as experiências de varejo.

Primeiro, vamos entender o Valor das Experiências no Varejo Físico

Conforme nos aprofundamos na essência das experiências de varejo, identificamos que elas vão muito além da simples aquisição de produtos ou serviços:

A experiência no varejo físico transcende a aquisição de produtos ou serviços; trata-se de uma jornada que pode evocar emoções, criar memórias e, de maneira mais sutil, cultivar uma conexão duradoura entre consumidor e marca.

A tecnologia, quando integrada de maneira perspicaz e criativa, pode amplificar essas experiências, criando interações que são simultaneamente intuitivas e inovadoras. A realidade aumentada, inteligência artificial, e análise de dados, entre outras, não são meramente ferramentas operacionais, mas veículos através dos quais as experiências dos consumidores são elevadas, personalizadas e, acima de tudo, valorizadas.

Agora sim, vamos entender Como os 4 Perfis do Consumidor de 2025 Interagem com o Varejo Físico Inovador

Perfis do Consumidor de 2025 Neo-niilistas

Neo-niilistas: A Busca por Novos Propósitos e Realidades

Desiludidos com um mundo que parece perpetuamente volátil e incerto, os Neo-niilistas encontram consolo e libertação ao desapegar-se das normas e expectativas convencionais.

Este perfil de consumidor, marcado pelo ceticismo e uma rejeição sutil à norma social, não é apático, mas sim em busca de novos propósitos e realidades que ressoem genuinamente com suas percepções e valores. Eles buscam experiências e produtos que desafiem o status quo, que permitam explorar novas realidades e que, em última análise, proporcionem um refúgio momentâneo da complexidade do mundo.

Para atrair e reter os Neo-niilistas no varejo físico, a experiência oferecida precisa ser autêntica, inusitada e, acima de tudo, genuinamente empática às suas visões de mundo.

Criar espaços que não só vendem produtos, mas também oferecem experiências imersivas e alternativas pode ser uma estratégia eficaz. Por exemplo, imagine uma loja que, além de vender roupas, ofereça experiências meditativas VR que proporcionem uma pausa introspectiva do mundo externo.

A tecnologia pode ser implementada para criar experiências que se alinhem com o desejo dos Neo-niilistas por novas realidades e propósitos.

Realidade virtual e aumentada, que oferece viagens a mundos alternativos ou apresenta produtos de maneiras completamente novas e futuristas, pode se tornar um atrativo.

Perfis do Consumidor de 2025 Redutores

Redutores: Reconectando com o Mundo Através da Comunidade e Sustentabilidade

Os Redutores, por outro lado, buscam reestabelecer uma conexão tangível com o mundo físico e suas comunidades, ancorada em ética e sustentabilidade.

Este perfil de consumidor é impulsionado por um desejo de retribuir, apoiar e fazer parte de uma comunidade, sempre mantendo um olhar crítico sobre a ética e a integridade das práticas empresariais e dos produtos que consomem.

O consumo, para os Redutores, é tanto um ato social quanto uma transação comercial, onde cada compra é vista através da lente da sustentabilidade e do impacto comunitário.

A implementação de práticas éticas e sustentáveis no varejo físico torna-se, assim, imperativa para atrair os Redutores. Isso pode se traduzir em uma variedade de estratégias, desde a utilização de tecnologias que reduzam a pegada de carbono da loja, até o estabelecimento de parcerias com marcas e produtores locais, reforçando um compromisso com a comunidade local.

A experiência na loja para os Redutores deve equilibrar a conveniência digital com autênticas conexões humanas, envolvendo o uso de tecnologia para facilitar a descoberta e a compra de produtos enquanto está na loja, mas também garantindo que os clientes possam se conectar com os valores, histórias e pessoas por trás dos produtos e da marca.

Espaços de varejo que oferecem não apenas produtos, mas também oportunidades para se conectar e aprender com a comunidade – seja através de workshops, eventos ou outras iniciativas – poderiam ressoar profundamente com este perfil.

Perfis do Consumidor de 2025 Protetores do Tempo

Protetores do Tempo: Valorizando Cada Momento

Os Protetores do Tempo, com sua inabalável crença no valor intrínseco do tempo e na busca por enriquecimento pessoal em vez de material, têm um olhar crítico sobre como e onde investem seus minutos e horas. Este grupo vê o tempo não apenas como um recurso, mas como uma moeda que pode ser trocada por experiências, memórias e momentos que, coletivamente, enriquecem suas vidas.

A estratégia de varejo para este grupo precisa enfocar em oferecer produtos e serviços que não apenas economizem tempo, mas que também adicionem um valor tangível e significativo a cada momento.

O uso de tecnologia, neste contexto, deve ser sutil, mas profundamente impactante, servindo para melhorar e otimizar a experiência do cliente sem se tornar uma distração ou um obstáculo.

Além disso, oferecer produtos e serviços que permitam aos clientes maximizar o seu tempo, seja por meio de soluções de compra rápidas e eficientes ou oferecendo experiências que se alinham com seus interesses e paixões, também será crucial.

A experiência na loja deve ser vista como uma extensão de seu estilo de vida, proporcionando-lhes a oportunidade de explorar, aprender e, mais importante, valorizar cada momento passado dentro do espaço.

Perfis do Consumidor de 2025 Pioneiros

Pioneiros: Navegando entre Mundos com Inovação e Versatilidade

Os Pioneiros, intrépidos e sempre na fronteira do novo e do desconhecido, buscam incessantemente experiências, produtos e serviços que não apenas desafiem, mas também expandam seus horizontes.

Eles veem os mundos físico e digital não como entidades distintas, mas como espaços interconectados e transitórios que oferecem infinitas possibilidades para exploração e inovação.

Para encantar e engajar os Pioneiros no varejo físico, as experiências oferecidas devem permitir uma transição suave e integrada entre o físico e o digital.

A inovação não deve ser apenas tecnológica, mas também conceptual, envolvendo os clientes em jornadas que desafiem suas percepções e os conduzam a novas realidades. Isso envolve a exploração de novos modelos de negócios, como o varejo como serviço, ou a criação de experiências de loja que são, em si mesmas, formas de arte e exploração.

Pioneiros são atraídos para o novo, o inexplorado, e o inesperado. Portanto, criar experiências de varejo que continuamente os surpreendam e desafiem será fundamental para mantê-los engajados e investidos.

Estratégias de Engajamento para os Consumidores do Futuro

Com um futuro consumidor tão diversificado e multifacetado, as estratégias de engajamento devem ser igualmente variadas e robustas. A partir dos insights dos perfis de consumidor e as estratégias mencionadas anteriormente, exploramos abordagens focadas no varejo físico, incorporando tecnologia e design de experiência.

  • Reduzindo a Pressão na Era Policrise
    • Implementação de Tecnologia: Use a tecnologia para simplificar e suavizar a jornada do cliente na loja, como checkouts sem contato, navegação in-store por meio de aplicativos, e assistentes virtuais para fornecer informações imediatas e suporte.
    • Espaços de Varejo como Refúgios: Crie ambientes de varejo que sejam um oásis de calma e prazer, utilizando elementos de design sensorial, como iluminação suave, aromas calmantes, e espaços confortáveis para explorar e descansar.
  • Criando Conexões e Comunidades
    • Experiências Comunitárias na Loja: Organize eventos na loja que promovam a conexão entre os clientes e a comunidade local, como workshops, palestras, e mercados de agricultores locais.
    • Tecnologia para Conectar: Utilize estratégias para ampliar a comunidade, oferecendo eventos, fóruns de discussão, e plataformas de compartilhamento de ideias.
  • Priorizando Qualidade sobre Quantidade
    • Curadoria de Produtos: Faça uma seleção rigorosa de produtos que não apenas atendam aos padrões de qualidade, mas que também se alinhem com os valores e aspirações do cliente.
    • Experiências de Compra Enriquecedoras: Utilize tecnologia para realçar a história e a autenticidade dos produtos, talvez por meio de realidade aumentada que compartilha histórias de produtores ou o impacto ambiental positivo de uma compra.
  • Facilitando a Transição entre Realidades
    • Lojas Phygital: Crie espaços que mesclam o físico e o digital, permitindo aos clientes interagir com produtos e serviços de maneira imersiva e tecnologicamente enriquecedora.
    • Interatividade e Personalização: Utilize tecnologia para criar experiências personalizadas proporcionando uma continuidade e coesão à jornada do cliente.

Todas essas estratégias devem ser enraizadas em uma compreensão profunda dos valores, desejos e expectativas dos perfis de consumidores identificados. A implementação eficaz dessas estratégias no varejo físico será crucial para atrair, envolver e reter os consumidores do futuro, criando experiências que não apenas atendam, mas também superem suas expectativas.

➡️ O Relatório “Consumidor do Futuro 2025” da WGSN, revelou recentemente os 04 perfis emergentes que guiarão o mercado nos próximos anos.

Conclusão

Ao explorar as multifaces dos perfis de consumidor do futuro, ficamos mais capacitados para entender e atender suas necessidades, desejos e aspirações com autenticidade e precisão.

Os Neo-niilistas, Redutores, Protetores do Tempo e Pioneiros apresentam uma variedade de oportunidades para o varejo físico se transformar, oferecendo experiências que são, simultaneamente, enriquecedoras, éticas, convenientes e inovadoras.

A tecnologia e as experiências sensoriais, quando habilmente entrelaçadas, têm o poder de criar ambientes de varejo que são não apenas lugares de compra, mas destinos de descobertas, conexões e prazer.

As estratégias de engajamento delineadas aqui, quando implementadas com consideração e cuidado, têm o potencial de forjar um caminho que não só atende, mas também antecipa as necessidades dos consumidores do futuro, estabelecendo o cenário para um varejo mais inclusivo, consciente e inovador.

Convidamos você a embarcar nesta jornada de descoberta e inovação com a Alice Wonders, criando experiências de varejo que não só desafiam, mas também redefinem os limites do que é possível no espaço físico do varejo.

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O Novo Varejo 2024: Como Experiências e Emoções Estão Redefinindo o Varejo 0 940

Bem-vindo ao cenário do novo varejo 2024!

Se você é um varejista buscando se destacar em um mercado cada vez mais saturado e digital, já deve ter percebido que as regras do jogo mudaram. 

Esqueça a ideia de que preços baixos e promoções atrativas são suficientes para garantir a lealdade do cliente. Nesse novo panorama, é a experiência e as emoções que você oferece que vão te colocar à frente da concorrência.

Então, o que mudou para desencadear essa revolução? Vamos mergulhar no universo do “Novo Varejo” e descobrir por que e como as experiências e emoções se tornaram o novo ouro do comércio moderno.

A Evolução do Novo Varejo 2024: De Transações a Experiências Memoráveis

Você já se perguntou como o varejo evoluiu para o estado atual em que se encontra? Vamos fazer uma breve viagem no tempo para entender essa transformação e como experiências e emoções ganharam um papel crucial.

No passado, o varejo era predominantemente uma questão de transações: o cliente chegava, comprava o que precisava e ia embora. Tudo muito funcional, mas também bastante impessoal. 

Com o surgimento do comércio eletrônico e a popularização das redes sociais, as marcas tiveram que mudar sua abordagem para continuar relevantes. Surgiu então a ideia de que proporcionar uma ‘experiência de compra’ era fundamental.

A virada do milênio trouxe uma mudança de paradigma. Com a ascensão das lojas virtuais, a concorrência se acirrou e os preços baixaram. Mas você, como varejista, já sabe que preço baixo não é mais o único fator de decisão para o consumidor. 

O cliente moderno busca algo mais, algo que toque suas emoções e gere uma conexão mais profunda com a marca.

Agora, estamos no novo varejo 2024 e essa tendência evoluiu. As emoções e experiências se tornaram ferramentas estratégicas para fidelizar clientes e gerar vendas sustentáveis a longo prazo. Isso não significa que preço e qualidade deixaram de ser importantes; pelo contrário, eles agora são a base sobre a qual você deve construir essas experiências inesquecíveis.

O Impacto da Tecnologia: Transformando Compras em Experiências Únicas

Pode ser que você esteja se perguntando: como a tecnologia pode realmente melhorar as experiências e emoções no contexto do varejo físico? A resposta é simples: ela não apenas melhora, mas redefine completamente a maneira como você interage com seus clientes.

  • Vamos começar falando sobre sensores inteligentes que detectam quando um cliente entra na loja e em que seção ele passa mais tempo.
    Essa informação pode ser usada para ajustar a iluminação, música ou mesmo o aroma do ambiente, criando uma experiência de compra personalizada e imersiva.
  • Outra inovação é a Realidade Aumentada (RA). Já pensou em permitir que seus clientes visualizem como um produto ficará em casa antes de efetuar a compra? Graças à RA, isso é perfeitamente possível.
    Agora, seus clientes podem ter uma prévia realista do que estão comprando, aumentando a confiança na decisão de compra e, consequentemente, a satisfação.
  • E, claro, não podemos esquecer dos sistemas de pagamento. Soluções de self-checkout e pagamentos via celular não apenas reduzem filas, mas também dão ao cliente o controle da sua própria experiência de compra, algo que muitos valorizam.

Então, o que esses avanços tecnológicos significam para você, como varejista? Eles oferecem novas e empolgantes formas de criar experiências ricas e emocionais para seus clientes. Em um mundo onde a concorrência é feroz e a fidelidade do cliente é efêmera, inovar na forma como você utiliza a tecnologia é a chave para se destacar.

A Importância das Experiências e Emoções:

Primeiro, vamos falar de experiência. Não é só o produto que está em jogo aqui; é todo o ambiente da sua loja, desde a entrada até o caixa. É o sorriso acolhedor do vendedor, é o conforto do espaço, é a facilidade em encontrar o que se procura. Quando você oferece uma experiência agradável, o cliente se sente valorizado, e é mais provável que ele retorne.

Agora, sobre emoções. Estudos mostram que as decisões de compra são altamente emocionais. Um cliente satisfeito não apenas volta como também se torna um divulgador do seu negócio. Você pode capitalizar em cima disso criando “momentos” que evocam emoções positivas. Pode ser uma promoção surpresa, um produto exclusivo ou até mesmo um evento na loja.

A combinação de experiências e emoções bem orquestradas cria uma ligação entre o cliente e a sua marca. E essa ligação é o que trará o cliente de volta à sua loja.

Agora, você pode estar se perguntando: “Como faço para implementar isso?”. Bom, cada loja é única, mas a tecnologia está aí para ajudar. Seja através de uma tela interativa que oferece promoções personalizadas ou através de ambientes imersivos com luz e som que envolvem o cliente, as possibilidades são quase infinitas.

Como Experiências e Emoções Estão Redefinindo o Novo Varejo 2024

Case 1: White Box e O Boticário – Dia do Amor

No Dia dos Namorados, O Boticário quis ir além da venda de perfumes e cosméticos. Em parceria com Alice Wonders, eles lançaram a “Central do Amor” no Morumbi Shopping, um espaço que utilizou a tecnologia White Box para um holograma hiper-realista da influenciadora Marcela Mc Gowan. 

Como uma “guru do amor”, Marcela dava conselhos amorosos e ajudava na escolha dos presentes. O resultado? Uma experiência imersiva que emocionou e cativou os clientes, elevando as vendas e a reputação da marca.

Case 2: XC40 Plug-in Hybrid – Lançamento da Volvo

A Volvo não poupou esforços para lançar seu novo modelo híbrido, o XC40 Plug-in. Em colaboração com Alice Wonders e Casulo Colab, a marca utilizou uma tela interativa que deslizava para revelar as características e benefícios do carro. 

Esta abordagem altamente interativa e informativa criou uma experiência de compra única, levando os clientes a uma conexão emocional com o veículo e a marca, bem antes de fazerem um test drive.

Veja também:

Conclusão:

De olho na evolução do varejo, entendemos que a chave para o sucesso está em integrar experiências e emoções que vão além da simples transação comercial. 

Agora, se você está se perguntando como embarcar nessa nova era do varejo, recomendamos que conheça as soluções tecnológicas da Alice Wonders. Nós estamos na vanguarda da criação de experiências de varejo físico que não apenas atraem, mas também emocionam e fidelizam os clientes.

Está pronto para transformar desafios em oportunidades e criar experiências memoráveis no seu negócio? Entre em contato conosco e descubra como a Alice Wonders pode ajudá-lo a fazer exatamente isso.

Perguntas Frequentes (FAQ)

O que é mais importante: tecnologia ou experiência do cliente? Ambos são cruciais e se complementam. A tecnologia serve como uma ferramenta para melhorar a experiência do cliente, tornando-a mais eficiente, personalizada e emocionante.

Como as inovações tecnológicas podem realmente aumentar as vendas? Ao melhorar a experiência do cliente e tornar o processo de compra mais eficiente e agradável, você aumenta a probabilidade de compras repetidas e de boca-a-boca positivo, o que, por sua vez, impulsiona as vendas.

O que faz a Alice Wonders se destacar em relação a outras empresas de tecnologia de varejo? Nós não apenas fornecemos a tecnologia; nós a adaptamos para criar experiências únicas que contam a história da sua marca e emocionam seus clientes. É essa abordagem centrada que nos separa dos demais.

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