As diferenças de comportamento entre homens e mulheres no PDV 1 14201

homem comprando malha

O comportamento de compra difere entre os sexos, ou seja, homens e mulheres têm prioridades distintas nos pontos de venda e isso pode aproveitado para aumentar os lucros no varejo. Em nosso artigo, mostraremos para você como atingir cada um desses grupos e o que eles almejam ao entrar em uma loja. Ficou curioso? Então vamos lá!

O que é comportamento de compra?

A definição de comportamento de compra, ou consumer buying behavior, é bem simples:são todas as atitudes, preferências, intenções e decisões tomadas pelo cliente na hora de adquirir um produto ou serviço.

O estudo da disciplina nos permite compreender o que move o shopper e que adaptações podemos fazer no varejo para motivá-lo a adquirir um produto em detrimento do outro ou simplesmente comprar mais. Em geral, um comportamento de compra padrão é estruturado em torno do reconhecimento de um problema, da busca por informação, da avaliação e da compra.

Só aqui já temos inúmeras variações possíveis. Há alguns produtos que compramos pela marca, com a qual construímos fidelidade ao longo dos anos. Computadores e celulares podem ser incluídos nessa categoria.

Outros produtos são adquiridos porque oferecem um melhor custo-benefício e nem sempre temos um envolvimento com as marcas que o comercializam. Um isqueiro da marca A e da marca B tem pouca diferenciação, portanto, envolvem menos o consumidor no processo decisório.

Podemos analisar o comportamento de compra seguindo apenas esses moldes. Mas ganhamos muito mais conhecimento sobre os consumidores se pensamos neles em grupos. É esse o conceito de público-alvo.

Públicos-alvos podem ser categorizados por profissão, classe social e gênero. Munidos dessas informações, varejistas têm a oportunidade de criar PDVs melhores e de converter mais vendas.

Como o comportamento de compra se difere?

Há moldes tradicionais que diferenciam o comportamento de homens e mulheres nos pontos de venda. Tratamos cada um deles como tendências e não como estereótipos, pois há indivíduos fora da curva.

Em geral, essas tendências são corroboradas por cientistas, como na pesquisa publicada pela Scientific American, que mostra porque as mulheres resolvem problemas mais rápido que os homens. As conexões cerebrais delas são processadas simultaneamente por ambos os lados do cérebro, o que faz com que comprar seja uma jornada e não uma missão.

Enquanto um homem entra em uma loja sabendo aquilo que vai adquirir e raramente desviando desse comportamento, mulheres ingressam em uma descoberta e podem ajustar seus objetivos conforme detectam oportunidades. Essa é apenas uma das diferenças entre a maneira como mulheres e homens compram.

Contudo, nas lojas de departamento, que não são mais segmentadas para cada um dos sexos, podemos perceber que o comportamento de compra se tornou mais parecido entre os gêneros.

Tanto homens quanto mulheres pesquisam muito a respeito do que desejam adquirir e a internet é uma das grandes responsáveis por isso. Antes de realizar a compra, o consumidor pode obter maiores detalhes sobre os produtos e ler as avaliações de outros consumidores disponíveis no site. Não podemos esquecer também que a compra podendo sofrer a influência de formadores de opinião, como os blogueiros ou youtubers.

Ainda assim, conseguimos distinguir pelo comportamento online a lógica que faz cada um dos sexos tomar decisões. Os homens estão mais propensos a utilizar o celular para adquirir um produto (eles o fazem em 45% das ocasiões, enquanto as mulheres apenas em 34%), mas as mulheres não compram apenas baseadas em demandas imediatas, antecipando frequentemente o que podem precisar no futuro.

Isso faz com que elas estejam mais propensas a adquirir produtos em promoções (74% das mulheres o fazem), pois, entendem que “vão precisar” do item em um curto período.

Qual a diferença no processo de fidelização entre homens e mulheres?

No ponto de vendas, que ainda é onde a maioria das pessoas adquire bens e serviços, a principal diferenciação entre os sexos é o que os motiva a comprar. Enquanto os homens são mais leais a uma marca, porque isso torna a decisão de compra mais rápida e fácil, as mulheres se preocupam com o serviço oferecido.

Para fidelizar uma pessoa do sexo feminino, uma marca precisa oferecer um atendimento incrível. Já para conquistar os homens, basta oferecer aquilo que eles desejam.

Em uma pesquisa de Simon Baron-Cohen isso é definido pela frase “garotas olham para rostos, enquanto garotos olham para objetos”. O estudo, feito com bebês, mostra que as meninas estão mais propensas a entender o tom de voz e a expressão de uma pessoa que fala com elas, enquanto os meninos concentram-se em movimento e outros estímulos.

Essa distinção é fundamental para entender como cada um dos públicos define uma boa experiência de compra. As mulheres têm uma tendência a desejarem ser bem atendidas e os homens simplesmente querem um processo mais rápido. Ao avaliar o serviço de um varejista, são esses os fatores que cada grupo leva em consideração.

O que fazer para aproveitar esses comportamentos?

Com todas essas diferenças, o que a sua loja pode fazer para conquistar ambos os sexos? Segundo o Grocery Shopper Impact MegaStudy, que avalia as decisões de compra nos pontos de venda, aqui estão algumas dicas para adaptar seus PDVs.

Aproveite o cross merchandising

Na maioria das vezes, mulheres fazem listas antes de ir ao supermercado. Mas já mencionamos nesse texto que elas estão mais abertas para aproveitar oportunidades e ofertas irresistíveis. Os homens, que costumam entrar em uma loja com apenas alguns itens em mente, também estão sujeitos à mesma ação, mesmo que por outros motivos.

É mais fácil sair de uma loja com produtos extras se eles estão bem organizados. Por isso, técnicas como o cross merchandising funcionam com os dois públicos.

Utilize estratégias para aumentar o ticket médio

Quem trabalha com varejo sabe que as mulheres costumam adquirir mais produtos de uma só vez. Essa tendência, porém, só pode ser observada compra a compra. É que os homens fazem mais visitas a uma mesma loja, comprando um número limitado de produtos de cada vez.

O desafio para aumentar o ticket médio deles é oferecer novidades. Apresentar um item que eles não possuem, como um abridor de garrafas com design diferenciado, é uma maneira de fazê-los gastarem mais.

O uso de tecnologia no PDV também tende a cativar mais homens do que mulheres. Ele pode fazer com que eles passem mais tempo na loja e, com isso, aumentar as vendas também.

Transforme compras em experiências

Para a maioria das mulheres, sair para comprar é uma forma de se entreter. Elas conversam com pessoas, podem experimentar um produto para descobrir se gostam dele e se divertem ao longo do processo. Os homens preferem compras rápidas, que não tomem muito de seu tempo.

Mulheres gostam de adquirir em grupo e homens consideram essa uma atividade isolada. O melhor que a sua loja pode fazer é se adaptar a esses paradigmas.

Oferecer serviços rápidos para os homens (como aplicativos em que eles podem reservar produtos pela internet, finalizando a compra na loja) e customizados para as mulheres (eventos de lançamento e espaços dedicados para que elas experimentem um produto) pode fazer sua loja lucrar mais. Preocupar-se em adaptar a experiência para cada público ajudará a atingir melhores resultados.

Homens e mulheres têm muito em comum, mas o comportamento de compra deles pode ser significativamente diferente e entender isso vai ajudar a sua marca a vender mais. Considere as informações contidas aqui neste texto e observe o que pode mudar em seu ponto de venda para que ele seja tão atraente quanto possível para ambos os sexos.

E então, o que achou sobre as diferenças entre o comportamento de compra de homens e mulheres no PDV? Sua loja já realiza alguma estratégia para agradar a cada um dos públicos? Deixe seu comentário em nosso post!

Inscreva-se em nossa Newsletter

Receba no seu email todas as novidades do nosso blog sobre tecnologia e varejo, além de ficar por dentro do novos projetos Alice Wonders.

Thank you for subscribing.

Something went wrong.

Previous ArticleNext Article

1 Comment

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Varejo alimentar: 06 dicas de experiências para o seu PDV (+ 1 bônus) 0 304

No varejo, principalmente no segmento alimentício, a concorrência é acirrada e a busca por atrair e fidelizar clientes é constante. 

Para se destacar, é essencial oferecer experiências convenientes, ágeis e personalizadas. 

A tecnologia tem sido uma aliada na geração de experiências de autoatendimento, personalização e interatividade no PDV, aumentando as vendas e a satisfação dos consumidores. 

A seguir, apresentamos 6 exemplos de tecnologias que podem ser aplicadas no seu PDV de varejo alimentar, além de uma dica bônus.

1. Self-checkout

Os terminais de self-checkout são sistemas de autoatendimento onde os próprios clientes registram e pagam pelos produtos. 

Essa tecnologia agiliza o processo de compra, reduz filas e proporciona maior autonomia e satisfação ao cliente. 

Além disso, o self-checkout ajuda a otimizar a gestão de funcionários e a reduzir custos operacionais.

Um exemplo de sucesso na implementação do self-checkout é a rede de supermercados Pão de Açúcar, que introduziu essa tecnologia em suas lojas para melhorar a experiência de compra dos clientes e aumentar a eficiência operacional.

Nas lojas do Pão de Açúcar com self-checkout, os clientes podem escolher entre o atendimento tradicional no caixa ou optar pelo autoatendimento. 

Ao escolherem a opção de self-checkout, os clientes escaneiam os produtos, pesam os itens que necessitam, empacotam-nos e realizam o pagamento por meio de cartões de crédito, débito ou aplicativos de pagamento, sem a necessidade de interagir com um funcionário.

A implementação do self-checkout nessas lojas trouxe diversos benefícios, como:

  1. Redução das filas e do tempo de espera, proporcionando maior comodidade aos clientes;
  2. Maior autonomia para os consumidores, que passaram a ter mais controle sobre o processo de compra;
  3. Otimização do trabalho dos funcionários, que podem ser realocados para outras funções, como atendimento ao cliente e reposição de produtos;
  4. Redução de custos operacionais, já que a necessidade de contratação de caixas é diminuída.

Com a crescente demanda por agilidade e autonomia no varejo, o self-checkout se apresenta como uma solução eficiente para melhorar a experiência de compra e aumentar a competitividade no mercado.

2. Holografia de Gôndola

A holografia de gôndola permite a projeção de imagens tridimensionais de produtos e ofertas nas prateleiras. 

Essas projeções realistas chamam a atenção dos clientes e destacam lançamentos ou itens em promoção, incentivando a compra. 

A tecnologia também pode ser utilizada para criar experiências imersivas e diferenciadas no ponto de venda.

Um grande marca do varejo alimentar que já aposta em holografias de gôndola é a Coca-Cola

A marca incorporou essa tecnologia em diversas redes varejistas para atrair a atenção dos clientes e aumentar o interesse em produtos específicos.

Nas gôndolas equipadas com holografia, os clientes podem ver projeções 3D realistas de produtos, além de itens promocionais.

Essas projeções são exibidas de forma dinâmica e chamativa, destacando os itens em oferta e proporcionando uma experiência de compra única e inovadora.

3. Scan-and-show

O scan-and-show é um sistema que utiliza scanners ou aplicativos de smartphone para ler códigos de barras ou QR codes dos produtos. 

Ao escanear, os clientes têm acesso a informações detalhadas do produto, como ingredientes, informações nutricionais e promoções. 

Isso aumenta a interatividade e confiança do consumidor, além de facilitar a comparação de produtos e a tomada de decisão de compra.

A rede Pão de Açúcar é uma das que já possui um sistema de Scan-and-show.

Por meio do aplicativo, os clientes podem escanear os códigos de barras ou QR codes dos produtos nas prateleiras das lojas, obtendo acesso a informações detalhadas, como ingredientes, informações nutricionais, alergênicos e promoções. 

Além disso, o aplicativo também permite criar listas de compras, verificar o histórico de compras e acumular pontos no programa de fidelidade da rede.

4. Store-in-Store

A estratégia de store-in-store consiste em criar, dentro de um estabelecimento maior, espaços exclusivos dentro para marcas parceiras ou produtos específicos. 

Esses espaços são projetados para destacar e valorizar os itens, atraindo a atenção dos consumidores e gerando maior interesse. 

Mais que isso, o Store-in-Store pode ser uma forma de oferecer experiências personalizadas e exclusivas aos clientes, fortalecendo a relação entre marcas e consumidores.

Veja esse exemplo que fizemos para a Nestlé:

5. Vending Machine

As Vending Machines são máquinas automáticas de venda que disponibilizam produtos selecionados, como lanches, bebidas e itens de conveniência. 

Você com certeza já viu alguma no metrô ou em algum aeroporto.

Essas máquinas oferecem comodidade aos clientes, que podem comprar produtos rapidamente e sem a necessidade de interação com funcionários. 

Além disso, as Vending Machines podem ser posicionadas em áreas estratégicas do PDV, facilitando o acesso e incentivando as compras por impulso.

Mas, nosso ponto aqui é sobre a oportunidade de transformar essas Vending Machines em Pontos de Experiência (PDX).

Você pode aproveitar a própria máquina para investir em publicidade diferenciada que se aproxima do consumidor. 

Veja um exemplo que fizemos com a Ambev:

6. Projeção mapeada em mesas, balcões, superfícies

A projeção mapeada é uma técnica que utiliza projetores para criar imagens e animações interativas em superfícies como mesas, balcões e paredes. 

Essas projeções podem ser usadas para exibir informações sobre produtos, criar ambientes temáticos ou proporcionar experiências imersivas aos clientes. 

Por exemplo, em um restaurante ou padaria, é possível projetar imagens de pratos e bebidas em mesas, permitindo que os clientes visualizem os produtos antes de realizar o pedido. 

A projeção mapeada também pode ser usada para criar ambientes temáticos e personalizados, melhorando a experiência do cliente no PDV.

Para inspirar, deixamos a seguir um exemplo de projeção mapeada que fizemos para a ABYAT: 

(+) BÔNUS: Sensores no ponto de venda (PDV)

Os sensores no PDV são dispositivos tecnológicos que coletam informações sobre o comportamento e preferências dos clientes no ponto de venda. 

Esses dados são úteis para entender melhor o público, personalizar ações promocionais e aprimorar o atendimento.

Um exemplo de plataforma de utiliza sensores no PDV é o Granometrics.io, desenvolvido pela Alice Wonders. 

Essa plataforma multissensor permite mapear o comportamento dos consumidores no PDV e gerar dados e insights poderosos para a tomada de decisão. 

Com o Granometrics, você pode:

  • Aumentar a economia e eficiência da equipe de vendas;
  • Conectar o fluxo da loja física ao online;
  • Aprimorar o visual merchandising baseado em dados;
  • Reposicionar produtos para impulsionar vendas;
  • Antecipar demanda;
  • Prever ruptura de gôndola;
  • E muito mais!

Com o Granometrics.io, você obtém um mapa granular da loja física, medindo o interesse, impacto e volume de fluxo nas áreas de cobertura de cada sensor.

Além disso, a solução é de baixo custo, com sensores IoT acessíveis, conexão 4G inclusa e sensores sem fio. É um sistema plug-and-play de fácil instalação e que não requer mudanças na infraestrutura da loja.

Com base nessas informações, é possível ajustar a estratégia de vendas, aprimorar a experiência do cliente e aumentar a eficiência do ponto de venda.

Por fim, as tecnologias apresentadas neste artigo podem ajudar a criar experiências mais convenientes, ágeis e personalizadas no varejo alimentar.

Ao adotar soluções como self-checkout, holografia de gôndola, scan-and-show, store-in-store, vending machines e projeção mapeada, é possível atrair e fidelizar clientes, destacando-se da concorrência. 

Além disso, a dica bônus de utilizar sensores no PDV oferece uma oportunidade de melhorar ainda mais a experiência do cliente, baseando-se em dados e insights gerados a partir do comportamento do consumidor.

 

Inscreva-se em nossa Newsletter

Receba no seu email todas as novidades do nosso blog sobre tecnologia e varejo, além de ficar por dentro do novos projetos Alice Wonders.

Thank you for subscribing.

Something went wrong.

Smart Retail: Transformando lojas físicas em espaços inteligentes 0 553

Lojas físicas têm sido um elemento fundamental da experiência de compras há décadas, mas o crescimento do comércio eletrônico trouxe uma mudança significativa no comportamento do consumidor. Para permanecer competitivos, as lojas tradicionais precisaram se adaptar e abraçar as últimas tecnologias para oferecer aos clientes uma experiência de compras mais suave e agradável. É aqui que entra o Smart Retail.

O Smart Retail, também conhecido como comércio inteligente, refere-se à integração de tecnologias de ponta em lojas físicas. Isso inclui o uso de sensores, inteligência artificial e outras ferramentas digitais para melhorar a experiência de compras para os clientes. Desde o momento em que os clientes entram em uma loja, eles são recebidos por um ambiente de Smart Retail que lhes fornece informações em tempo real, recomendações personalizadas e um processo de checkout mais eficiente.

Uma das mudanças mais notáveis em lojas de Smart Retail é o uso de sensores. Esses sensores rastreiam o comportamento e as preferências dos clientes, permitindo aos varejistas personalizar sua experiência de compras de acordo. Por exemplo, se um cliente frequentemente compra um determinado produto, eles podem receber recomendações personalizadas com base em suas compras anteriores. Esse tipo de personalização ajuda a construir uma relação mais significativa entre o cliente e a loja, o que leva a um aumento da lealdade do cliente.

Outro aspecto do Smart Retail é o uso da inteligência artificial (IA) para automatizar e simplificar vários processos. Por exemplo, a IA pode ser usada para prever a demanda dos clientes, gerenciar o estoque e até mesmo auxiliar com vendas e marketing. Isso leva a uma operação de varejo mais eficiente e eficaz, permitindo que os varejistas se concentrem em fornecer a melhor experiência possível para o cliente.

O Smart Retail também aproveita os últimos avanços na tecnologia móvel. Os clientes podem usar seus smartphones para acessar informações da loja, visualizar detalhes dos produtos e fazer compras diretamente de seus dispositivos. Isso fornece uma experiência de compra mais conveniente e imersiva, permitindo aos clientes se envolver com a loja de maneiras novas e empolgantes.

Em resumo, o Smart Retail representa uma grande mudança no setor de varejo, oferecendo uma experiência de compra mais personalizada e eficiente para os clientes. Com a integração de novas tecnologias, as lojas físicas estão se tornando mais inteligentes e adaptáveis, tornando-se uma opção mais atraente para clientes que valorizam uma experiência de compra prática. Os varejistas que adotam o varejo inteligente estarão bem posicionados para competir no cenário de varejo em rápida evolução.

Inscreva-se em nossa Newsletter

Receba no seu email todas as novidades do nosso blog sobre tecnologia e varejo, além de ficar por dentro do novos projetos Alice Wonders.

Thank you for subscribing.

Something went wrong.

Most Popular Topics

Editor Picks

Send this to a friend