Compras por impulso: o que as geram e como potencializá-las no varejo? 0 15826

Quem nunca foi ao shopping com a intenção de passear e dar apenas uma olhadinha nas lojas, sem comprar nada, mas acabou não resistindo à tentação das vitrines e comprou vários itens? Pois saiba que você não está sozinho! Boa parte da população tem esse hábito e age assim.

Fazer compras por impulso é um comportamento que requer atenção por parte dos consumidores. Por outro lado, aproveitar essa tendência é uma das melhores estratégias de vendas para as empresas. Então, por que não usá-la ao seu favor para alavancar os resultados do seu negócio?

Adotar ações eficientes de marketing é uma excelente ideia para estimular os sentidos e despertar essa necessidade de compra, fazendo com que o público-alvo consuma mais os seus produtos. Interessado? Continue lendo e confira como é possível estudar o comportamento do consumidor para elaborar um planejamento eficaz e aproveitar as compras por impulso!

Quais fatores desencadeiam as compras por impulso?

Existem, basicamente, dois tipos de compras feitas por impulso. Uma ocorre quando você decide comprar algo que até queria, mas não pensava em comprar exatamente naquele momento. Na outra, você compra o que não desejava por simples manipulação do vendedor, que apresenta suas mercadorias como imperdíveis. Esta deve ser evitada, pois pode despertar sensações ruins no consumidor.

No geral, alguns fatores podem servir de gatilho, como:

  • mercadorias que se encontram com preços abaixo da média, em liquidação;
  • problemas emocionais do consumidor;
  • a própria habilidade dos vendedores para manipular o cliente;
  • produtos atrativos — uma embalagem que chama a atenção, por exemplo;
  • desejo do consumidor de ter um produto apenas porque outra pessoa comprou e gostou, entre outros.

Como potencializar essas compras no varejo?

Existem hoje estratégias mais modernas que estudam o comportamento dos consumidores, e a partir daí, estimulam esse público a comprar mais e melhor. Vejamos algumas delas.

Utilize estratégias de promoção

Conheça bem o perfil dos seus clientes e as estratégias de promoção que podem ser adotadas com eles. É inegável, por exemplo, que o consumidor se sente atraído por preços baixos. Isso desperta uma sensação de que ele está fazendo um bom negócio com aquela compra — mesmo que não precise daquele produto imediatamente. Então, faça liquidações na loja com frequência!

Aproveite a renovação de estoque para fazer promoções. Além disso, datas especiais (como Black Friday, Cyber Monday etc.) e a transição entre as estações do ano (primavera/verão, outono/inverno) são outra ótima oportunidade para investir nesse tipo de estratégia.

Ofereça produtos fáceis de pegar e carregar

Outra opção famosa no mundo do marketing é o mapeamento das zonas quentes e frias de um estabelecimento — uma estratégia com potencial de atrair a atenção dos consumidores e aumentar a rotatividade dos produtos desejados. Confira o que isso significa:

  • zonas quentes — áreas da loja que concentram um maior fluxo de clientes. Os produtos com maior rentabilidade costumam ficar dispostos aqui, sendo visualizados com mais frequência e garantindo mais possibilidades de vendas;
  • zonas frias — áreas que recebem menos clientes. Geralmente, ficam mais ao fundo do estabelecimento, com produtos menos rentáveis e, como consequência, menos visualizados e vendidos.

Mas, afinal, como essas zonas podem lhe ajudar a estimular mais compras por impulso? É simples: as áreas que recebem mais consumidores devem ser organizadas dispondo os produtos que você deseja vender mais rapidamente, ou que são mais rentáveis. Dessa forma, as chances de o cliente se encantar por um deles e comprar por impulso são muito maiores.

Crie o senso de urgência

O senso de urgência ajuda muito a potencializar promoções. Com certeza, você já escutou algo do tipo: “Liquidação somente hoje!”, não? Frases como essa trazem em si a sensação de que se trata de um evento imperdível, e que você não pode deixar de aproveitar essa grande oportunidade.

Pois isso realmente acontece: o cliente acaba sentindo a necessidade de comprar por receio de perder a promoção e se arrepender mais tarde. Então, aproveite isso! Crie chamadas com frases atrativas, que causem impacto na mente do público e estimulem o senso de urgência.

Faça uso de gatilhos mentais

Compras por impulso sempre envolvem fatores psicológicos. Por isso, estudar o comportamento humano e as reações mentais pode lhe trazer respostas muito úteis sobre ferramentas e estratégias específicas a se adotar para estimular a ação dos clientes.

Nosso corpo tem, basicamente, cinco sentidos: tato, olfato, visão, audição e paladar. Explorar cada um deles, então, pode ser essencial para aumentar as vendas ou o engajamento com certos produtos. Vejamos alguns exemplos que ajudam a reter os clientes na loja para ilustrar melhor essa estratégia:

  • audição — escolha uma música ambiente que combina com a sua persona, em um tom que seja capaz de deixar os clientes à vontade no seu estabelecimento;
  • visão — mantenha todos os seus produtos organizados e o ambiente arejado, com uma iluminação adequada, além de investir em um design atrativo. Essas medidas vão passar uma imagem positiva aos clientes que frequentam o local;
  • paladar — se o ramo do seu negócio envolver alimentos, uma boa ideia é servir amostras grátis. Mas, se não for o caso, deixe um pacote de balas, café e chá perto da recepção. Assim você oferecerá uma experiência diferenciada para eles;
  • tato — deixe que os clientes toquem os produtos e mantenham contato direto com a mercadoria. Se você vender roupas, por exemplo, ofereça provadores para que eles experimentem o figurino;
  • olfato — você pode investir em perfumes que remetam à imagem da marca e despertem pensamentos e memórias positivas nos clientes. Lojas femininas, por exemplo, costumam utilizar um aroma mais doce.

Enfim, como vimos, as compras por impulso exercem um papel de destaque no resultado de vendas de uma empresa, podendo aumentar os seus lucros. Atentos a esse fenômeno, os empresários devem buscar unir o útil ao agradável e investir nessa tendência. E agora, depois de ler este artigo, você já está apto a criar suas próprias estratégias para isso!

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Varejo alimentar: 06 dicas de experiências para o seu PDV (+ 1 bônus) 0 304

No varejo, principalmente no segmento alimentício, a concorrência é acirrada e a busca por atrair e fidelizar clientes é constante. 

Para se destacar, é essencial oferecer experiências convenientes, ágeis e personalizadas. 

A tecnologia tem sido uma aliada na geração de experiências de autoatendimento, personalização e interatividade no PDV, aumentando as vendas e a satisfação dos consumidores. 

A seguir, apresentamos 6 exemplos de tecnologias que podem ser aplicadas no seu PDV de varejo alimentar, além de uma dica bônus.

1. Self-checkout

Os terminais de self-checkout são sistemas de autoatendimento onde os próprios clientes registram e pagam pelos produtos. 

Essa tecnologia agiliza o processo de compra, reduz filas e proporciona maior autonomia e satisfação ao cliente. 

Além disso, o self-checkout ajuda a otimizar a gestão de funcionários e a reduzir custos operacionais.

Um exemplo de sucesso na implementação do self-checkout é a rede de supermercados Pão de Açúcar, que introduziu essa tecnologia em suas lojas para melhorar a experiência de compra dos clientes e aumentar a eficiência operacional.

Nas lojas do Pão de Açúcar com self-checkout, os clientes podem escolher entre o atendimento tradicional no caixa ou optar pelo autoatendimento. 

Ao escolherem a opção de self-checkout, os clientes escaneiam os produtos, pesam os itens que necessitam, empacotam-nos e realizam o pagamento por meio de cartões de crédito, débito ou aplicativos de pagamento, sem a necessidade de interagir com um funcionário.

A implementação do self-checkout nessas lojas trouxe diversos benefícios, como:

  1. Redução das filas e do tempo de espera, proporcionando maior comodidade aos clientes;
  2. Maior autonomia para os consumidores, que passaram a ter mais controle sobre o processo de compra;
  3. Otimização do trabalho dos funcionários, que podem ser realocados para outras funções, como atendimento ao cliente e reposição de produtos;
  4. Redução de custos operacionais, já que a necessidade de contratação de caixas é diminuída.

Com a crescente demanda por agilidade e autonomia no varejo, o self-checkout se apresenta como uma solução eficiente para melhorar a experiência de compra e aumentar a competitividade no mercado.

2. Holografia de Gôndola

A holografia de gôndola permite a projeção de imagens tridimensionais de produtos e ofertas nas prateleiras. 

Essas projeções realistas chamam a atenção dos clientes e destacam lançamentos ou itens em promoção, incentivando a compra. 

A tecnologia também pode ser utilizada para criar experiências imersivas e diferenciadas no ponto de venda.

Um grande marca do varejo alimentar que já aposta em holografias de gôndola é a Coca-Cola

A marca incorporou essa tecnologia em diversas redes varejistas para atrair a atenção dos clientes e aumentar o interesse em produtos específicos.

Nas gôndolas equipadas com holografia, os clientes podem ver projeções 3D realistas de produtos, além de itens promocionais.

Essas projeções são exibidas de forma dinâmica e chamativa, destacando os itens em oferta e proporcionando uma experiência de compra única e inovadora.

3. Scan-and-show

O scan-and-show é um sistema que utiliza scanners ou aplicativos de smartphone para ler códigos de barras ou QR codes dos produtos. 

Ao escanear, os clientes têm acesso a informações detalhadas do produto, como ingredientes, informações nutricionais e promoções. 

Isso aumenta a interatividade e confiança do consumidor, além de facilitar a comparação de produtos e a tomada de decisão de compra.

A rede Pão de Açúcar é uma das que já possui um sistema de Scan-and-show.

Por meio do aplicativo, os clientes podem escanear os códigos de barras ou QR codes dos produtos nas prateleiras das lojas, obtendo acesso a informações detalhadas, como ingredientes, informações nutricionais, alergênicos e promoções. 

Além disso, o aplicativo também permite criar listas de compras, verificar o histórico de compras e acumular pontos no programa de fidelidade da rede.

4. Store-in-Store

A estratégia de store-in-store consiste em criar, dentro de um estabelecimento maior, espaços exclusivos dentro para marcas parceiras ou produtos específicos. 

Esses espaços são projetados para destacar e valorizar os itens, atraindo a atenção dos consumidores e gerando maior interesse. 

Mais que isso, o Store-in-Store pode ser uma forma de oferecer experiências personalizadas e exclusivas aos clientes, fortalecendo a relação entre marcas e consumidores.

Veja esse exemplo que fizemos para a Nestlé:

5. Vending Machine

As Vending Machines são máquinas automáticas de venda que disponibilizam produtos selecionados, como lanches, bebidas e itens de conveniência. 

Você com certeza já viu alguma no metrô ou em algum aeroporto.

Essas máquinas oferecem comodidade aos clientes, que podem comprar produtos rapidamente e sem a necessidade de interação com funcionários. 

Além disso, as Vending Machines podem ser posicionadas em áreas estratégicas do PDV, facilitando o acesso e incentivando as compras por impulso.

Mas, nosso ponto aqui é sobre a oportunidade de transformar essas Vending Machines em Pontos de Experiência (PDX).

Você pode aproveitar a própria máquina para investir em publicidade diferenciada que se aproxima do consumidor. 

Veja um exemplo que fizemos com a Ambev:

6. Projeção mapeada em mesas, balcões, superfícies

A projeção mapeada é uma técnica que utiliza projetores para criar imagens e animações interativas em superfícies como mesas, balcões e paredes. 

Essas projeções podem ser usadas para exibir informações sobre produtos, criar ambientes temáticos ou proporcionar experiências imersivas aos clientes. 

Por exemplo, em um restaurante ou padaria, é possível projetar imagens de pratos e bebidas em mesas, permitindo que os clientes visualizem os produtos antes de realizar o pedido. 

A projeção mapeada também pode ser usada para criar ambientes temáticos e personalizados, melhorando a experiência do cliente no PDV.

Para inspirar, deixamos a seguir um exemplo de projeção mapeada que fizemos para a ABYAT: 

(+) BÔNUS: Sensores no ponto de venda (PDV)

Os sensores no PDV são dispositivos tecnológicos que coletam informações sobre o comportamento e preferências dos clientes no ponto de venda. 

Esses dados são úteis para entender melhor o público, personalizar ações promocionais e aprimorar o atendimento.

Um exemplo de plataforma de utiliza sensores no PDV é o Granometrics.io, desenvolvido pela Alice Wonders. 

Essa plataforma multissensor permite mapear o comportamento dos consumidores no PDV e gerar dados e insights poderosos para a tomada de decisão. 

Com o Granometrics, você pode:

  • Aumentar a economia e eficiência da equipe de vendas;
  • Conectar o fluxo da loja física ao online;
  • Aprimorar o visual merchandising baseado em dados;
  • Reposicionar produtos para impulsionar vendas;
  • Antecipar demanda;
  • Prever ruptura de gôndola;
  • E muito mais!

Com o Granometrics.io, você obtém um mapa granular da loja física, medindo o interesse, impacto e volume de fluxo nas áreas de cobertura de cada sensor.

Além disso, a solução é de baixo custo, com sensores IoT acessíveis, conexão 4G inclusa e sensores sem fio. É um sistema plug-and-play de fácil instalação e que não requer mudanças na infraestrutura da loja.

Com base nessas informações, é possível ajustar a estratégia de vendas, aprimorar a experiência do cliente e aumentar a eficiência do ponto de venda.

Por fim, as tecnologias apresentadas neste artigo podem ajudar a criar experiências mais convenientes, ágeis e personalizadas no varejo alimentar.

Ao adotar soluções como self-checkout, holografia de gôndola, scan-and-show, store-in-store, vending machines e projeção mapeada, é possível atrair e fidelizar clientes, destacando-se da concorrência. 

Além disso, a dica bônus de utilizar sensores no PDV oferece uma oportunidade de melhorar ainda mais a experiência do cliente, baseando-se em dados e insights gerados a partir do comportamento do consumidor.

 

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Smart Retail: Transformando lojas físicas em espaços inteligentes 0 552

Lojas físicas têm sido um elemento fundamental da experiência de compras há décadas, mas o crescimento do comércio eletrônico trouxe uma mudança significativa no comportamento do consumidor. Para permanecer competitivos, as lojas tradicionais precisaram se adaptar e abraçar as últimas tecnologias para oferecer aos clientes uma experiência de compras mais suave e agradável. É aqui que entra o Smart Retail.

O Smart Retail, também conhecido como comércio inteligente, refere-se à integração de tecnologias de ponta em lojas físicas. Isso inclui o uso de sensores, inteligência artificial e outras ferramentas digitais para melhorar a experiência de compras para os clientes. Desde o momento em que os clientes entram em uma loja, eles são recebidos por um ambiente de Smart Retail que lhes fornece informações em tempo real, recomendações personalizadas e um processo de checkout mais eficiente.

Uma das mudanças mais notáveis em lojas de Smart Retail é o uso de sensores. Esses sensores rastreiam o comportamento e as preferências dos clientes, permitindo aos varejistas personalizar sua experiência de compras de acordo. Por exemplo, se um cliente frequentemente compra um determinado produto, eles podem receber recomendações personalizadas com base em suas compras anteriores. Esse tipo de personalização ajuda a construir uma relação mais significativa entre o cliente e a loja, o que leva a um aumento da lealdade do cliente.

Outro aspecto do Smart Retail é o uso da inteligência artificial (IA) para automatizar e simplificar vários processos. Por exemplo, a IA pode ser usada para prever a demanda dos clientes, gerenciar o estoque e até mesmo auxiliar com vendas e marketing. Isso leva a uma operação de varejo mais eficiente e eficaz, permitindo que os varejistas se concentrem em fornecer a melhor experiência possível para o cliente.

O Smart Retail também aproveita os últimos avanços na tecnologia móvel. Os clientes podem usar seus smartphones para acessar informações da loja, visualizar detalhes dos produtos e fazer compras diretamente de seus dispositivos. Isso fornece uma experiência de compra mais conveniente e imersiva, permitindo aos clientes se envolver com a loja de maneiras novas e empolgantes.

Em resumo, o Smart Retail representa uma grande mudança no setor de varejo, oferecendo uma experiência de compra mais personalizada e eficiente para os clientes. Com a integração de novas tecnologias, as lojas físicas estão se tornando mais inteligentes e adaptáveis, tornando-se uma opção mais atraente para clientes que valorizam uma experiência de compra prática. Os varejistas que adotam o varejo inteligente estarão bem posicionados para competir no cenário de varejo em rápida evolução.

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