Inovação no varejo: saiba como defender suas ideias para o seu chefe! 2 3652

colegas de trabalho discutindo sobre inovação no varejo

A velocidade exponencial com que a tecnologia avança pode trazer diversos insights sobre novas maneiras para melhorarmos o nosso trabalho ou formas transformadoras de gerarmos ainda mais valor para a empresa em que trabalhamos. Isso vale para profissionais empenhados que atuam nas mais diversas áreas — inclusive quando o assunto é inovação no varejo.

Por isso, separamos neste post uma série de dicas de como você deve se organizar e defender suas ideias diante do seu chefe. Veremos os principais pontos que precisam estar presentes na sua apresentação para de fato propor algo de novo para o seu superior.

Preparado? Então vamos lá!

Reúna informações antes de qualquer coisa

Quando você toma conhecimento sobre uma nova tecnologia ou tendência no seu mercado, é compreensível que você se entusiasme com todas as vantagens que essa ideia pode trazer para a organização em que trabalha. Para evitar mal-entendidos, controle a empolgação e procure entender a fundo do que trata aquela inovação.

Não adianta marcar um horário com o seu chefe simplesmente para explicar que a realidade aumentada é incrível e que já é usada em aplicativos e jogos de sucesso se você não entende como essa tecnologia pode ser útil para um ponto de venda. Esse foi apenas um exemplo, mas seja qual for a ideia na qual você enxerga potencial para o varejo, é preciso reunir o máximo de informações possível.

Sendo assim, fique atento em relação às vantagens que ela pode trazer e como isso se conecta aos objetivos da empresa. Tente entender o lado do seu chefe e pense em como essa inovação trará mais receita para o negócio ou como ela tornará a rotina de trabalho dos colaboradores mais produtiva. Essas são algumas das informações que realmente importam para um tomador de decisão.

Estipule os custos

Agora que você sabe bem do que se trata a ideia e como ela pode chamar a atenção do chefe, analise os custos envolvidos no projeto. Em alguns casos, especialmente em trabalhos mais ousados, é necessário alocar recursos criativos da própria empresa para chegar a soluções sob medida. No entanto, este tipo de recurso é bem raro dentro das empresas.

Elaborar um assistente holográfico que desperte o interesse do público com recursos interativos, por exemplo, pode ser uma tarefa um tanto quanto complexa.

Consequentemente, é importante que você não deixe de avaliar as despesas relativas ao desenvolvimento — quando for o caso — e à implementação. Verifique também se será necessário alocar parte da equipe ou se a implementação vai ser terceirizada.

Em relação aos materiais envolvidos, confira se é preciso pagar alguma licença de software, algum aluguel de equipamento, algum contrato de manutenção ou outros gastos do gênero. Um relatório de custos é crucial para que o seu superior determine a viabilidade de um projeto.

Mostre como a empresa pode atingir resultados satisfatórios

A melhor maneira de convencer alguém a adotar uma nova solução ou ideia é demonstrando a capacidade de transformação que ela tem. Contudo, é preciso fazer as afirmações nesse sentido com base em dados, e não em achismos ou suposições.

Por isso, se você deseja propor algo como a instalação de um totem na loja física para trazer um pouco de uma experiência digital aos visitantes, empenhe-se em descobrir os resultados que isso ajudará a empresa a atingir. Procure responder a perguntas como:

  • Qual será o retorno sobre o investimento do projeto?
  • Se for aprovado, em quanto tempo ele estará em funcionamento?
  • Qual é a eficácia desse tipo de inovação?
  • Quantos consumidores será possível impactar?
  • Há relatórios, estatísticas ou pesquisas científicas que envolvem a ideia em questão?

Para responder a algumas dessas perguntas, talvez você precise de dados internos do negócio, que você pode ter acesso por meio de um CRM ou outra ferramenta de gestão corporativa.

Fale sobre cases de sucesso

Tenha em mente que um tomador de decisão precisa fazer escolhas racionais. Logo, quanto mais concreta for a sua proposta, maiores serão as chances de ele aceitá-la.

Por esse motivo, quando você conta cases de sucesso de outras empresas, passa uma tranquilidade maior para o seu superior, já que isso mostra que a ideia já passou por um teste no mercado. Isso significa que, caso a organização decida por implementá-la, o risco não será tão grande se comparado a um projeto completamente inédito.

Imagine o receio do seu chefe se você dissesse para ele, há alguns anos, que fazer vendas pelo Facebook seria algo rentável. Hoje em dia, provavelmente ele não ficaria tão preocupado, porque essa já é uma tendência no mercado e que aos poucos vem conquistando cada vez mais empresas.

E se você incluir cases de competidores que já estejam colocando aquela inovação (ou similar) em prática, qual será a reação? Talvez a sua mensagem seja ainda mais impactante, afinal, ninguém quer ficar atrás da concorrência.

Prepare uma boa apresentação

A forma de comunicar a ideia para o seu chefe também tem um peso importante na decisão de implantá-la ou não. Portanto, demonstre todas as provas de que suas sugestões são interessantes em uma apresentação simples e com apelo visual. Mostre os números que você descobriu durante sua pesquisa por meio de gráficos, esquemas e tabelas.

Foque em soluções e não em problemas e cuidado para não soar como um vendedor apenas em busca de um sim. Comunique-se com clareza, encadeie bem o seu raciocínio e concentre-se mais em motivar o seu chefe do que em apenas convencê-lo.

Tudo isso se resume a demonstrar o valor de uma ideia e como ela pode ser proveitosa — tanto para a empresa quanto para seus clientes. Se você chegar preparado para a conversa com o seu chefe, demonstrar que de fato é viável executá-la e der motivos pertinentes para que ele apoie aquilo que você está apresentando, a probabilidade de sucesso será bem alta.

Curtiu o nosso artigo? Gostou das orientações de como você pode defender suas ideias de inovação no varejo para o seu chefe? Já está pensando em preparar a sua apresentação? Então não deixe de assinar a nossa newsletter! Assim você receberá mais novidades sobre as tendências que contribuem para criar o futuro do varejo.

Inscreva-se em nossa Newsletter

Receba no seu email todas as novidades do nosso blog sobre tecnologia e varejo, além de ficar por dentro do novos projetos Alice Wonders.

Thank you for subscribing.

Something went wrong.

Previous ArticleNext Article

2 Comments

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Varejo alimentar: 06 dicas de experiências para o seu PDV (+ 1 bônus) 0 304

No varejo, principalmente no segmento alimentício, a concorrência é acirrada e a busca por atrair e fidelizar clientes é constante. 

Para se destacar, é essencial oferecer experiências convenientes, ágeis e personalizadas. 

A tecnologia tem sido uma aliada na geração de experiências de autoatendimento, personalização e interatividade no PDV, aumentando as vendas e a satisfação dos consumidores. 

A seguir, apresentamos 6 exemplos de tecnologias que podem ser aplicadas no seu PDV de varejo alimentar, além de uma dica bônus.

1. Self-checkout

Os terminais de self-checkout são sistemas de autoatendimento onde os próprios clientes registram e pagam pelos produtos. 

Essa tecnologia agiliza o processo de compra, reduz filas e proporciona maior autonomia e satisfação ao cliente. 

Além disso, o self-checkout ajuda a otimizar a gestão de funcionários e a reduzir custos operacionais.

Um exemplo de sucesso na implementação do self-checkout é a rede de supermercados Pão de Açúcar, que introduziu essa tecnologia em suas lojas para melhorar a experiência de compra dos clientes e aumentar a eficiência operacional.

Nas lojas do Pão de Açúcar com self-checkout, os clientes podem escolher entre o atendimento tradicional no caixa ou optar pelo autoatendimento. 

Ao escolherem a opção de self-checkout, os clientes escaneiam os produtos, pesam os itens que necessitam, empacotam-nos e realizam o pagamento por meio de cartões de crédito, débito ou aplicativos de pagamento, sem a necessidade de interagir com um funcionário.

A implementação do self-checkout nessas lojas trouxe diversos benefícios, como:

  1. Redução das filas e do tempo de espera, proporcionando maior comodidade aos clientes;
  2. Maior autonomia para os consumidores, que passaram a ter mais controle sobre o processo de compra;
  3. Otimização do trabalho dos funcionários, que podem ser realocados para outras funções, como atendimento ao cliente e reposição de produtos;
  4. Redução de custos operacionais, já que a necessidade de contratação de caixas é diminuída.

Com a crescente demanda por agilidade e autonomia no varejo, o self-checkout se apresenta como uma solução eficiente para melhorar a experiência de compra e aumentar a competitividade no mercado.

2. Holografia de Gôndola

A holografia de gôndola permite a projeção de imagens tridimensionais de produtos e ofertas nas prateleiras. 

Essas projeções realistas chamam a atenção dos clientes e destacam lançamentos ou itens em promoção, incentivando a compra. 

A tecnologia também pode ser utilizada para criar experiências imersivas e diferenciadas no ponto de venda.

Um grande marca do varejo alimentar que já aposta em holografias de gôndola é a Coca-Cola

A marca incorporou essa tecnologia em diversas redes varejistas para atrair a atenção dos clientes e aumentar o interesse em produtos específicos.

Nas gôndolas equipadas com holografia, os clientes podem ver projeções 3D realistas de produtos, além de itens promocionais.

Essas projeções são exibidas de forma dinâmica e chamativa, destacando os itens em oferta e proporcionando uma experiência de compra única e inovadora.

3. Scan-and-show

O scan-and-show é um sistema que utiliza scanners ou aplicativos de smartphone para ler códigos de barras ou QR codes dos produtos. 

Ao escanear, os clientes têm acesso a informações detalhadas do produto, como ingredientes, informações nutricionais e promoções. 

Isso aumenta a interatividade e confiança do consumidor, além de facilitar a comparação de produtos e a tomada de decisão de compra.

A rede Pão de Açúcar é uma das que já possui um sistema de Scan-and-show.

Por meio do aplicativo, os clientes podem escanear os códigos de barras ou QR codes dos produtos nas prateleiras das lojas, obtendo acesso a informações detalhadas, como ingredientes, informações nutricionais, alergênicos e promoções. 

Além disso, o aplicativo também permite criar listas de compras, verificar o histórico de compras e acumular pontos no programa de fidelidade da rede.

4. Store-in-Store

A estratégia de store-in-store consiste em criar, dentro de um estabelecimento maior, espaços exclusivos dentro para marcas parceiras ou produtos específicos. 

Esses espaços são projetados para destacar e valorizar os itens, atraindo a atenção dos consumidores e gerando maior interesse. 

Mais que isso, o Store-in-Store pode ser uma forma de oferecer experiências personalizadas e exclusivas aos clientes, fortalecendo a relação entre marcas e consumidores.

Veja esse exemplo que fizemos para a Nestlé:

5. Vending Machine

As Vending Machines são máquinas automáticas de venda que disponibilizam produtos selecionados, como lanches, bebidas e itens de conveniência. 

Você com certeza já viu alguma no metrô ou em algum aeroporto.

Essas máquinas oferecem comodidade aos clientes, que podem comprar produtos rapidamente e sem a necessidade de interação com funcionários. 

Além disso, as Vending Machines podem ser posicionadas em áreas estratégicas do PDV, facilitando o acesso e incentivando as compras por impulso.

Mas, nosso ponto aqui é sobre a oportunidade de transformar essas Vending Machines em Pontos de Experiência (PDX).

Você pode aproveitar a própria máquina para investir em publicidade diferenciada que se aproxima do consumidor. 

Veja um exemplo que fizemos com a Ambev:

6. Projeção mapeada em mesas, balcões, superfícies

A projeção mapeada é uma técnica que utiliza projetores para criar imagens e animações interativas em superfícies como mesas, balcões e paredes. 

Essas projeções podem ser usadas para exibir informações sobre produtos, criar ambientes temáticos ou proporcionar experiências imersivas aos clientes. 

Por exemplo, em um restaurante ou padaria, é possível projetar imagens de pratos e bebidas em mesas, permitindo que os clientes visualizem os produtos antes de realizar o pedido. 

A projeção mapeada também pode ser usada para criar ambientes temáticos e personalizados, melhorando a experiência do cliente no PDV.

Para inspirar, deixamos a seguir um exemplo de projeção mapeada que fizemos para a ABYAT: 

(+) BÔNUS: Sensores no ponto de venda (PDV)

Os sensores no PDV são dispositivos tecnológicos que coletam informações sobre o comportamento e preferências dos clientes no ponto de venda. 

Esses dados são úteis para entender melhor o público, personalizar ações promocionais e aprimorar o atendimento.

Um exemplo de plataforma de utiliza sensores no PDV é o Granometrics.io, desenvolvido pela Alice Wonders. 

Essa plataforma multissensor permite mapear o comportamento dos consumidores no PDV e gerar dados e insights poderosos para a tomada de decisão. 

Com o Granometrics, você pode:

  • Aumentar a economia e eficiência da equipe de vendas;
  • Conectar o fluxo da loja física ao online;
  • Aprimorar o visual merchandising baseado em dados;
  • Reposicionar produtos para impulsionar vendas;
  • Antecipar demanda;
  • Prever ruptura de gôndola;
  • E muito mais!

Com o Granometrics.io, você obtém um mapa granular da loja física, medindo o interesse, impacto e volume de fluxo nas áreas de cobertura de cada sensor.

Além disso, a solução é de baixo custo, com sensores IoT acessíveis, conexão 4G inclusa e sensores sem fio. É um sistema plug-and-play de fácil instalação e que não requer mudanças na infraestrutura da loja.

Com base nessas informações, é possível ajustar a estratégia de vendas, aprimorar a experiência do cliente e aumentar a eficiência do ponto de venda.

Por fim, as tecnologias apresentadas neste artigo podem ajudar a criar experiências mais convenientes, ágeis e personalizadas no varejo alimentar.

Ao adotar soluções como self-checkout, holografia de gôndola, scan-and-show, store-in-store, vending machines e projeção mapeada, é possível atrair e fidelizar clientes, destacando-se da concorrência. 

Além disso, a dica bônus de utilizar sensores no PDV oferece uma oportunidade de melhorar ainda mais a experiência do cliente, baseando-se em dados e insights gerados a partir do comportamento do consumidor.

 

Inscreva-se em nossa Newsletter

Receba no seu email todas as novidades do nosso blog sobre tecnologia e varejo, além de ficar por dentro do novos projetos Alice Wonders.

Thank you for subscribing.

Something went wrong.

Smart Retail: Transformando lojas físicas em espaços inteligentes 0 553

Lojas físicas têm sido um elemento fundamental da experiência de compras há décadas, mas o crescimento do comércio eletrônico trouxe uma mudança significativa no comportamento do consumidor. Para permanecer competitivos, as lojas tradicionais precisaram se adaptar e abraçar as últimas tecnologias para oferecer aos clientes uma experiência de compras mais suave e agradável. É aqui que entra o Smart Retail.

O Smart Retail, também conhecido como comércio inteligente, refere-se à integração de tecnologias de ponta em lojas físicas. Isso inclui o uso de sensores, inteligência artificial e outras ferramentas digitais para melhorar a experiência de compras para os clientes. Desde o momento em que os clientes entram em uma loja, eles são recebidos por um ambiente de Smart Retail que lhes fornece informações em tempo real, recomendações personalizadas e um processo de checkout mais eficiente.

Uma das mudanças mais notáveis em lojas de Smart Retail é o uso de sensores. Esses sensores rastreiam o comportamento e as preferências dos clientes, permitindo aos varejistas personalizar sua experiência de compras de acordo. Por exemplo, se um cliente frequentemente compra um determinado produto, eles podem receber recomendações personalizadas com base em suas compras anteriores. Esse tipo de personalização ajuda a construir uma relação mais significativa entre o cliente e a loja, o que leva a um aumento da lealdade do cliente.

Outro aspecto do Smart Retail é o uso da inteligência artificial (IA) para automatizar e simplificar vários processos. Por exemplo, a IA pode ser usada para prever a demanda dos clientes, gerenciar o estoque e até mesmo auxiliar com vendas e marketing. Isso leva a uma operação de varejo mais eficiente e eficaz, permitindo que os varejistas se concentrem em fornecer a melhor experiência possível para o cliente.

O Smart Retail também aproveita os últimos avanços na tecnologia móvel. Os clientes podem usar seus smartphones para acessar informações da loja, visualizar detalhes dos produtos e fazer compras diretamente de seus dispositivos. Isso fornece uma experiência de compra mais conveniente e imersiva, permitindo aos clientes se envolver com a loja de maneiras novas e empolgantes.

Em resumo, o Smart Retail representa uma grande mudança no setor de varejo, oferecendo uma experiência de compra mais personalizada e eficiente para os clientes. Com a integração de novas tecnologias, as lojas físicas estão se tornando mais inteligentes e adaptáveis, tornando-se uma opção mais atraente para clientes que valorizam uma experiência de compra prática. Os varejistas que adotam o varejo inteligente estarão bem posicionados para competir no cenário de varejo em rápida evolução.

Inscreva-se em nossa Newsletter

Receba no seu email todas as novidades do nosso blog sobre tecnologia e varejo, além de ficar por dentro do novos projetos Alice Wonders.

Thank you for subscribing.

Something went wrong.

Most Popular Topics

Editor Picks

Send this to a friend