Saiba como utilizar o marketing sensorial no varejo 1 6317

marketing sensorial mulher tocando uma vitrine

Existem várias teorias sobre qual é a melhor tática para atrair a atenção do consumidor. E, dentre elas, uma chama atenção em particular — estamos falando do Marketing Sensorial, recurso utilizado por marcas a fim de aguçar todos os sentidos do consumidor e proporcionar uma melhor experiência de compra.

Mas do que se trata o Marketing Sensorial exatamente e como um negócio pode se fazer valer dele para obter grandes resultados? É isso que exploraremos no artigo de hoje, levando você por uma jornada pela definição desse tipo de Marketing, sua importância, o que faz dele tão eficaz e como pode ser aplicado na estratégia de uma empresa.

Nosso objetivo é mostrar que Marketing pode ser muito simples, desde que uma companhia consiga se concentrar na criação de interações únicas com seus consumidores. O Marketing Sensorial é a principal oportunidade que temos para fazer isso e ele se concentra no despertar de todos os sentidos.

Pronto para essa jornada? Então comece já a leitura!

O que é Marketing Sensorial?

Não é muito difícil entender o que Marketing Sensorial significa, principalmente porque você já deve ter se deparado com exemplos de sua aplicação por aí. Embora o conceito seja relativamente novo e remonte ao início dos anos 2000, ele ganhou espaço no mercado e, hoje, faz parte da maneira como muitas marcas se promovem.

Quer alguns exemplos? É provável que você já tenha entrado nas lojas da Melissa e percebido o aroma característico desses ambientes. Ou, até mesmo, ouvido o som que toca em sua rádio e notado como o mobiliário dessas lojas remete claramente aos materiais utilizados nos seus calçados.

Isso tudo é o Marketing Sensorial em ação. A ideia é atrair consumidores não apenas com as tradicionais estratégias visuais e auditivas. Ele apela aos cinco sentidos com o objetivo de criar diferenciais perceptíveis no comércio varejista.

Afinal, estamos cercados por iniciativas de Marketing que funcionam mais ou menos da mesma forma. Anúncios de revista, reclames na televisão e jingles de rádio que invadem as nossas vidas e fazem com que, conscientemente ou não, associemos frases, sensações e julgamentos de valor às marcas. Porém, um fenômeno relativamente recente começou a ser percebido pelos cientistas que estudam como absorvemos todas essas mensagens.

Você já ouviu falar na cegueira de banner? A cegueira de banner é o que nos faz navegar por páginas e páginas da Internet sem que, em momento algum, percebamos que estamos cercados de anúncios. Isso porque o nosso olhar já se acostumou com eles e, por isso, não os interpreta como uma nova informação, que deva ser capturada e processada pelo cérebro.

Um fenômeno relativamente similar à cegueira de banner acontece também na vida real. Estamos tão acostumados com a publicidade tradicional e os seus recursos que conseguimos ignorá-la, o que não é nada bom para os profissionais de Marketing. Mesmo porque é trabalho deles fazer com que os produtos, serviços e marcas que promovem sejam vistos e, consequentemente, lembrados.

Então que recurso eles têm para despertar novamente a nossa atenção e fazer com que possamos perceber a publicidade novamente? O Marketing Sensorial.

Em detrimento de apelar a apenas dois dos nossos sentidos, profissionais de Marketing descobriram que poderiam ser muito mais bem-sucedidos se o fizessem considerando todos os cinco. Por isso, tato, olfato e paladar passaram a ser considerados um caminho para vender mais.

O motivo é muito fácil de compreender. Os nossos corpos respondem diferentemente às sensações que experimentam no dia a dia e, de maneira subconsciente, consideram informações como indicativos de que uma marca é confiável ou inovadora.

Pense nas embalagens da Apple. O fato de que todas elas se encaixam perfeitamente aos produtos é um dos recursos sensoriais utilizados pela empresa para nos transmitir que cada um deles foi pensado nos mínimos detalhes. Você teria uma impressão muito pior do iPhone ou do Macbook se eles viessem em caixas de material inferior ou que deixassem esses produtos deslizar ao longo do transporte.

Quando uma marca opta por oferecer várias sensações a seus consumidores, ela ganha espaço para contar uma história e passa a ter alternativas menos óbvias para transmitir as características que deseja conferir aos seus produtos. Assim, ganha pontos conosco emocionalmente.

Por causa disso, ficar atento ao lado sensorial do Marketing de Varejo pode ajudá-lo bastante.

A importância do Marketing Sensorial

Uma estratégia de Marketing precisa oferecer valor para um negócio a fim de que seja escolhida. Por isso, precisamos mostrar para você que o Marketing Sensorial é importante na hora de gerar conversões.

Podemos fazer isso levantando três pontos: o de que a experiência de marca é mais relevante para o consumidor do que a sua comunicação; o de que sentidos podem criar uma conexão emocional mais forte do que palavras; e o que determina que é muito mais fácil convencer consumidores de algo mostrando isso para eles.

De maneira breve, podemos endereçar cada um deles. O primeiro é descrito no livro The Meaningful Brand, de Nigel Hollis. O autor defende ali que a experiência que temos ao interagir com uma marca define todas as associações que faremos com ela no futuro. Isso quer dizer, então, que, ao confirmar ou negar uma determinada impressão, por meio de experiências, determinamos, de uma vez por todas, o que é verdade acerca de um negócio.

Então se a sua empresa diz que é moderna, mas embala todos os seus produtos de uma forma que não reflete isso, a impressão do seu consumidor será a de que ele ouviu uma mentira. E isso fará com que ele confie menos no seu negócio. Não importa quantas vezes se repita uma mensagem — sem transmiti-la em outras oportunidades de interação, sua marca pode fazer com que ela perca todo o sentido.

O segundo ponto observa como os nossos sentidos são importantes em nossas interações com o meio. Somos, afinal, guiados por eles o tempo todo e, em alguns momentos, até enganados. É para isso que existem truques de mágica ou ilusões de ótica.

Esses dois últimos funcionam por uma razão muito simples. Estamos conectados emocionalmente com o que os nossos sentidos nos transmitem. Por isso, se não vimos algo acontecer, é provável que não acreditemos logo de início ao ver o mesmo fato ser relatado.

A maioria das sensações que experimentamos é processada sem que a consciência interfira. Isso significa que associamos cheiros a pessoas e temperaturas a memórias. Quando a sua marca consegue explorar bem os cinco sentidos, ela se beneficia de um laço irrevogável com o consumidor.

Por último, temos que utilizar os sentidos na construção de metáforas para que os valores de uma marca possam ser muito eficientes. Lembre-se do exemplo da Apple, citado no tópico anterior.

Se você quiser associar uma marca à limpeza, vai escolher o branco como cor predominante em sua comunicação. Porque não há uma melhor maneira de transmitir valores senão por meio da experiência.

Não é difícil entender por que o Marketing Sensorial é importante. Ele coloca tudo que a sua marca representa ou deseja representar na forma como ela interage com os consumidores. E, por isso mesmo, é capaz de criar conexões emocionais mais significativas, ao mesmo tempo em que é mais eficiente que um slogan.

Pilares do Marketing Sensorial

O que faz, porém, com que o Marketing Sensorial funcione de fato? Alguns pilares definem como absorvemos essas iniciativas e por que elas tendem a funcionar. Estamos falando especialmente de como os sentidos são mais ricos que a linguagem e de como o processamento sensorial representa boa parte do que o nosso cérebro faz diariamente.

Mas fazemos, simultaneamente, referência a duas outras características do Marketing Sensorial: o fato de que os sentidos têm grande impacto em como nos comportamos e a noção de que experiências de consumo melhores fazem consumidores retornarem à sua loja.

Palavra e sensação

Sentidos influenciam, com mais facilidade, a maneira como percebemos o mundo do que a linguagem, e não é muito complicado compreender isso.

Mesmo porque nós aprendemos idiomas e, embora o ser humano demonstre capacidade inata para se comunicar, sem que alguém ativamente nos ensine a fazer isso, não somos capazes de aprendê-los sozinho. As palavras significam coisas específicas e essas coisas nos são ensinadas logo no início de nossas vidas.

Aprendemos que cada cor tem um nome e que os objetos ao nosso redor também. Mas o que não aprendemos são as sensações associadas a, por exemplo, ver uma bicicleta amarela.

Pense que, no idioma, temos cerca de 10 ou 11 palavras para enumerar as cores que existem. Entretanto, no mundo perceptivo, conseguimos distinguir milhões de bicicletas amarelas em tons diferentes. Isso quer dizer que somos influenciados de maneira diferentes por esses dois aspectos — palavra e sensação.

Máquinas de percepção

Outro pilar do Marketing Sensorial é que nossos cérebros são gigantescas máquinas perceptivas. Eles trabalham, o tempo todo, absorvendo o contexto ao nosso redor e o fazem desde que o Homo Sapiens evoluiu.

Sobreviver na floresta nunca foi uma tarefa fácil e, para fazê-lo, nossos antepassados precisaram entender a importância de estar atento a tudo. Sons, aromas, toques, aquilo que se vê e o que se prova. Não é à toa que o cérebro é a parte do corpo humano que mais consome energia.

Nosso aparato sensorial nos diferencia e faz com que sejamos tão adaptáveis. Utilizá-lo para transmitir mensagens é uma forma óbvia de chegar mais rapidamente a determinados objetivos.

Contexto externo e comportamento

Porque os cérebros têm tanta influencia na maneira como conduzimos nossas vidas e porque eles dependem tão fortemente dos sentidos, podemos assumir que o nosso comportamento também. O impacto de ver e ouvir já é utilizado diariamente pelo seu departamento de Marketing, então, é natural que os outros três sentidos sejam explorados também.

Já reparou em como é difícil se concentrar quando algum cheiro nos incomoda? Da mesma maneira, quando suprimimos um sentido, temos a sensação de que os demais ficaram mais aguçados. Somos constantemente influenciados pelo que se passa ao nosso redor e não se aproveitar disso para promover produtos e serviços é uma péssima ideia.

Experiência de consumo

Finalmente, não estamos falando de nenhuma inovação no varejo ou de um conceito completamente estrangeiro aos seus ouvidos. Todos sabemos que, quanto melhor são as experiências de consumo que temos ao interagir com as marcas, maiores são as chances de que tenhamos vontade de repeti-las.

Esse princípio, que guia nossos esforços de fidelização, também é um dos pilares do Marketing Sensorial. Uma experiência, afinal, é o conjunto de sensações que amontoamos ao passar por algo. E todas essas sensações são, obviamente, influenciadas pelos nossos sentidos.

Vantagens do Marketing Sensorial

Por todos os motivos acima, Marketing Sensorial faz sentido. Veja, agora, algumas das vantagens que ele pode trazer para o seu negócio.

Crie uma atmosfera ideal para o consumo

O uso do olfato no Marketing Sensorial é o principal recurso que uma empresa tem para criar uma atmosfera única. Esse é o sentido mais comumente associado com a memória e, por causa disso, aquele que tem o maior poder de nos influenciar positivamente com relação a uma marca.

Se a sua loja tem um cheiro característico, ela será lembrada para sempre pelo consumidor. E a inclusão desse cheiro em embalagens pode fazer com que ele queira frequentá-la novamente.

Humanize espaços com a música

Sons, e especialmente músicas, são uma das formas mais simples de trazer à tona as emoções dos clientes. Por isso, marcas investem em suas próprias rádios e fazem questão de escolher a trilha sonora perfeita para a experiência de compra. Quanto mais envolvido no momento o seu consumidor estiver, maiores são as chances de ele adquirir bens e de esquecer completamente o mundo lá fora.

Reforce sua identidade com imagens

Imagens promocionais são um recurso muito utilizado para atrair clientes. Banners, outdoors e anúncios de revista são exemplos disso. Mas e se lhe disséssemos que elas podem ser utilizadas dentro da sua loja, a fim de reforçar sua marca?

Absorvemos muitas informações visualmente, e o uso de ferramentas, como displays dinâmicos, é uma maneira barata de garantir uma experiência de compra mais completa. Elas ajudam o cliente a mergulhar no universo de uma marca e, consequentemente, a se sentir parte dele.

Como utilizar o Marketing Sensorial no varejo

O varejo tem muitas oportunidades de utilizar o Marketing Sensorial para criar experiências mais significativas e cativar consumidores. Aqui, estão alguns exemplos do que um negócio pode fazer para se dar bem no uso dessa estratégia.

Faça um apelo emocional

Quanto mais próximo uma marca consegue chegar de nossos medos e anseios, mais fácil é convencer-nos da necessidade de adquirir seus produtos. Por causa disso, o primeiro passo que você deve dar na direção do Marketing Sensorial é entender o que cativa os seus consumidores emocionalmente.

O maior erro que uma marca pode cometer é tentar atingir apenas um dos sentidos de um visitante. Mas outro grande “vacilo” é tentar atingir os sentidos errados. Com pesquisa e inteligência de negócios, é possível entender melhor o consumidor e determinar exatamente que tipo de esforços poderiam influenciá-lo positivamente.

Conheça as iniciativas de outras marcas

Nos Estados Unidos, uma das maiores vendedoras de donuts é a Dunkin Donuts. Todavia, não foi exatamente nesse mercado que a empresa resolveu testar sua primeira abordagem de Marketing Sensorial. Na Coréia do Sul, a Dunkin fez um experimento: o de preencher shoppings com o constante cheiro de café recém-preparado toda vez que seu jingle tocasse.

Se quem estava por perto já tinha a intenção de comprar donuts, ela aumentava, já que ambos — a bebida e o alimento — têm uma associação muito forte. Iniciativas como essas podem ser vistas em vários setores e partir de inúmeras empresas ao redor do mundo. Para criar uma estratégia de Marketing Sensorial eficaz, pesquisá-las o ajudará a desenvolver ideias assertivas.

Lembre-se do tato

Provavelmente, um dos sentidos mais difíceis de se estimular será o tato. Pode ser uma boa ideia, então, começar os seus esforços por ele. Todavia, a textura pode ser explorada nos produtos que uma marca vende, na qualidade dos materiais de suas embalagens e até no PDV.

Os 5 sentidos do Marketing Sensorial

Quer conhecer melhor os cinco sentidos que compõem o Marketing Sensorial? Veja, abaixo, o papel que cada um deles tem na hora de converter clientes no varejo.

O olfato

O olfato é o sentido mais estimulado pelas marcas. Nos nossos exemplos, ele esteve presente tanto na loja de calçados quanto na marca de rosquinhas. Mas você pode vê-lo ser estimulado nos mais diversos contextos.

Supermercados são alguns dos tipos de comércios varejistas que mais o fazem. Eles costumam ter um cheiro característico, compartilhado por todas as lojas de uma rede. Procure percebê-lo na próxima vez que fizer compras.

A visão

Consumidores facilmente identificam esquemas de cores e logotipos. Porém, há outras formas de usar a visão para estimulá-los.

A Reunion Tower, em Dallas (Texas), oferece um ângulo de visão de 360 graus para quem a visita. A fim de estimular esse sentido, é possível obter a mesma experiência baixando seu app.

O tato

Não há nada como pegar em um produto para se apegar a ele. O varejo, todavia, nem sempre lida com produtos próprios e pode se beneficiar desse sentido investindo em embalagens e mobiliários capazes de transmitir um conceito.

O paladar

Estimular o paladar não precisa tirar o seu sono. Algumas lojas, como a Camiseteria, enviam, junto aos seus produtos, uma bala feita exclusivamente para a marca. Esse pequeno brinde faz com que as pessoas fiquem um pouco mais ansiosas para receber seus produtos ou sejam surpreendidas positivamente ao abrir uma embalagem.

A audição

Jingles e slogans são exemplos de como o som pode nos influenciar. E, nos outros momentos, como entramos em contato com ele? Milhares de lojas de departamentos criam suas próprias estações de rádio, com canções que remetam a sentimentos positivos e encaixam-se no gosto do seu público-alvo.

Mas a música não é a única forma de estimular os ouvidos. Alguns sons, por si só, são o suficiente para fazer com que um consumidor se sinta estimulado. Eles têm o benefício de serem menos invasivos.

Dicas de Marketing Sensorial

Ainda precisa de algumas dicas de como fazer Marketing Sensorial da forma certa na sua loja? Listamos aqui o que é preciso observar para que a técnica funcione:

  • comece devagar, já que nem sempre surpreender seu consumidor com cheiros, toques e o barulho do rádio do dia para a noite pode trazer resultados positivos;
  • crie um sistema capaz de identificar o seu negócio e, se tiver mais de uma loja, lembre-se de fazê-las estimularem sentidos de formas idênticas;
  • escolha nomes de produtos que evoquem sentimentos — eles são parte de uma rica experiência sensorial;
  • não faça o mesmo que seus concorrentes; para se destacar, é preciso oferecer algo único para o consumidor;
  • busque fazer com que o Marketing Sensorial esteja alinhado às suas demais estratégias;
  • crie experiências em torno dos sentidos explorados; e
  • jamais desconsidere a resposta dos seus consumidores — é ela que indicará o sucesso ou o fracasso da estratégia.

Marketing Sensorial pode ser um termo novo para você, mas ele já faz parte da maneira como marcas interagem com seus clientes há algum tempo. Originado no Branding Sensorial, conceito definido por volta de 2002, ele se baseia no fato de que temos muito mais a explorar na interação com um cliente do que os tradicionais sentidos da visão e da audição.

Ainda que a maioria das estratégias de divulgação de marca sejam baseadas nesses dois sentidos, não há nenhum motivo que faça com que a sua empresa esteja presa a eles. Proporcionar, para os consumidores, uma experiência sensorial que inclua os outros três sentidos pode fazer com que eles se lembrem com mais facilidade daquilo que você vende. E, consequentemente, convertam-se em fiéis consumidores.

Muitas marcas, hoje, já exploram o Marketing Sensorial para se tornarem mais memoráveis. Que tal começar a fazer isso também no seu negócio? Assine a newsletter da AliceWonders e descubra outras novidades que podem ajudar a sua empresa a se destacar!

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Varejo alimentar: 06 dicas de experiências para o seu PDV (+ 1 bônus) 0 304

No varejo, principalmente no segmento alimentício, a concorrência é acirrada e a busca por atrair e fidelizar clientes é constante. 

Para se destacar, é essencial oferecer experiências convenientes, ágeis e personalizadas. 

A tecnologia tem sido uma aliada na geração de experiências de autoatendimento, personalização e interatividade no PDV, aumentando as vendas e a satisfação dos consumidores. 

A seguir, apresentamos 6 exemplos de tecnologias que podem ser aplicadas no seu PDV de varejo alimentar, além de uma dica bônus.

1. Self-checkout

Os terminais de self-checkout são sistemas de autoatendimento onde os próprios clientes registram e pagam pelos produtos. 

Essa tecnologia agiliza o processo de compra, reduz filas e proporciona maior autonomia e satisfação ao cliente. 

Além disso, o self-checkout ajuda a otimizar a gestão de funcionários e a reduzir custos operacionais.

Um exemplo de sucesso na implementação do self-checkout é a rede de supermercados Pão de Açúcar, que introduziu essa tecnologia em suas lojas para melhorar a experiência de compra dos clientes e aumentar a eficiência operacional.

Nas lojas do Pão de Açúcar com self-checkout, os clientes podem escolher entre o atendimento tradicional no caixa ou optar pelo autoatendimento. 

Ao escolherem a opção de self-checkout, os clientes escaneiam os produtos, pesam os itens que necessitam, empacotam-nos e realizam o pagamento por meio de cartões de crédito, débito ou aplicativos de pagamento, sem a necessidade de interagir com um funcionário.

A implementação do self-checkout nessas lojas trouxe diversos benefícios, como:

  1. Redução das filas e do tempo de espera, proporcionando maior comodidade aos clientes;
  2. Maior autonomia para os consumidores, que passaram a ter mais controle sobre o processo de compra;
  3. Otimização do trabalho dos funcionários, que podem ser realocados para outras funções, como atendimento ao cliente e reposição de produtos;
  4. Redução de custos operacionais, já que a necessidade de contratação de caixas é diminuída.

Com a crescente demanda por agilidade e autonomia no varejo, o self-checkout se apresenta como uma solução eficiente para melhorar a experiência de compra e aumentar a competitividade no mercado.

2. Holografia de Gôndola

A holografia de gôndola permite a projeção de imagens tridimensionais de produtos e ofertas nas prateleiras. 

Essas projeções realistas chamam a atenção dos clientes e destacam lançamentos ou itens em promoção, incentivando a compra. 

A tecnologia também pode ser utilizada para criar experiências imersivas e diferenciadas no ponto de venda.

Um grande marca do varejo alimentar que já aposta em holografias de gôndola é a Coca-Cola

A marca incorporou essa tecnologia em diversas redes varejistas para atrair a atenção dos clientes e aumentar o interesse em produtos específicos.

Nas gôndolas equipadas com holografia, os clientes podem ver projeções 3D realistas de produtos, além de itens promocionais.

Essas projeções são exibidas de forma dinâmica e chamativa, destacando os itens em oferta e proporcionando uma experiência de compra única e inovadora.

3. Scan-and-show

O scan-and-show é um sistema que utiliza scanners ou aplicativos de smartphone para ler códigos de barras ou QR codes dos produtos. 

Ao escanear, os clientes têm acesso a informações detalhadas do produto, como ingredientes, informações nutricionais e promoções. 

Isso aumenta a interatividade e confiança do consumidor, além de facilitar a comparação de produtos e a tomada de decisão de compra.

A rede Pão de Açúcar é uma das que já possui um sistema de Scan-and-show.

Por meio do aplicativo, os clientes podem escanear os códigos de barras ou QR codes dos produtos nas prateleiras das lojas, obtendo acesso a informações detalhadas, como ingredientes, informações nutricionais, alergênicos e promoções. 

Além disso, o aplicativo também permite criar listas de compras, verificar o histórico de compras e acumular pontos no programa de fidelidade da rede.

4. Store-in-Store

A estratégia de store-in-store consiste em criar, dentro de um estabelecimento maior, espaços exclusivos dentro para marcas parceiras ou produtos específicos. 

Esses espaços são projetados para destacar e valorizar os itens, atraindo a atenção dos consumidores e gerando maior interesse. 

Mais que isso, o Store-in-Store pode ser uma forma de oferecer experiências personalizadas e exclusivas aos clientes, fortalecendo a relação entre marcas e consumidores.

Veja esse exemplo que fizemos para a Nestlé:

5. Vending Machine

As Vending Machines são máquinas automáticas de venda que disponibilizam produtos selecionados, como lanches, bebidas e itens de conveniência. 

Você com certeza já viu alguma no metrô ou em algum aeroporto.

Essas máquinas oferecem comodidade aos clientes, que podem comprar produtos rapidamente e sem a necessidade de interação com funcionários. 

Além disso, as Vending Machines podem ser posicionadas em áreas estratégicas do PDV, facilitando o acesso e incentivando as compras por impulso.

Mas, nosso ponto aqui é sobre a oportunidade de transformar essas Vending Machines em Pontos de Experiência (PDX).

Você pode aproveitar a própria máquina para investir em publicidade diferenciada que se aproxima do consumidor. 

Veja um exemplo que fizemos com a Ambev:

6. Projeção mapeada em mesas, balcões, superfícies

A projeção mapeada é uma técnica que utiliza projetores para criar imagens e animações interativas em superfícies como mesas, balcões e paredes. 

Essas projeções podem ser usadas para exibir informações sobre produtos, criar ambientes temáticos ou proporcionar experiências imersivas aos clientes. 

Por exemplo, em um restaurante ou padaria, é possível projetar imagens de pratos e bebidas em mesas, permitindo que os clientes visualizem os produtos antes de realizar o pedido. 

A projeção mapeada também pode ser usada para criar ambientes temáticos e personalizados, melhorando a experiência do cliente no PDV.

Para inspirar, deixamos a seguir um exemplo de projeção mapeada que fizemos para a ABYAT: 

(+) BÔNUS: Sensores no ponto de venda (PDV)

Os sensores no PDV são dispositivos tecnológicos que coletam informações sobre o comportamento e preferências dos clientes no ponto de venda. 

Esses dados são úteis para entender melhor o público, personalizar ações promocionais e aprimorar o atendimento.

Um exemplo de plataforma de utiliza sensores no PDV é o Granometrics.io, desenvolvido pela Alice Wonders. 

Essa plataforma multissensor permite mapear o comportamento dos consumidores no PDV e gerar dados e insights poderosos para a tomada de decisão. 

Com o Granometrics, você pode:

  • Aumentar a economia e eficiência da equipe de vendas;
  • Conectar o fluxo da loja física ao online;
  • Aprimorar o visual merchandising baseado em dados;
  • Reposicionar produtos para impulsionar vendas;
  • Antecipar demanda;
  • Prever ruptura de gôndola;
  • E muito mais!

Com o Granometrics.io, você obtém um mapa granular da loja física, medindo o interesse, impacto e volume de fluxo nas áreas de cobertura de cada sensor.

Além disso, a solução é de baixo custo, com sensores IoT acessíveis, conexão 4G inclusa e sensores sem fio. É um sistema plug-and-play de fácil instalação e que não requer mudanças na infraestrutura da loja.

Com base nessas informações, é possível ajustar a estratégia de vendas, aprimorar a experiência do cliente e aumentar a eficiência do ponto de venda.

Por fim, as tecnologias apresentadas neste artigo podem ajudar a criar experiências mais convenientes, ágeis e personalizadas no varejo alimentar.

Ao adotar soluções como self-checkout, holografia de gôndola, scan-and-show, store-in-store, vending machines e projeção mapeada, é possível atrair e fidelizar clientes, destacando-se da concorrência. 

Além disso, a dica bônus de utilizar sensores no PDV oferece uma oportunidade de melhorar ainda mais a experiência do cliente, baseando-se em dados e insights gerados a partir do comportamento do consumidor.

 

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Smart Retail: Transformando lojas físicas em espaços inteligentes 0 552

Lojas físicas têm sido um elemento fundamental da experiência de compras há décadas, mas o crescimento do comércio eletrônico trouxe uma mudança significativa no comportamento do consumidor. Para permanecer competitivos, as lojas tradicionais precisaram se adaptar e abraçar as últimas tecnologias para oferecer aos clientes uma experiência de compras mais suave e agradável. É aqui que entra o Smart Retail.

O Smart Retail, também conhecido como comércio inteligente, refere-se à integração de tecnologias de ponta em lojas físicas. Isso inclui o uso de sensores, inteligência artificial e outras ferramentas digitais para melhorar a experiência de compras para os clientes. Desde o momento em que os clientes entram em uma loja, eles são recebidos por um ambiente de Smart Retail que lhes fornece informações em tempo real, recomendações personalizadas e um processo de checkout mais eficiente.

Uma das mudanças mais notáveis em lojas de Smart Retail é o uso de sensores. Esses sensores rastreiam o comportamento e as preferências dos clientes, permitindo aos varejistas personalizar sua experiência de compras de acordo. Por exemplo, se um cliente frequentemente compra um determinado produto, eles podem receber recomendações personalizadas com base em suas compras anteriores. Esse tipo de personalização ajuda a construir uma relação mais significativa entre o cliente e a loja, o que leva a um aumento da lealdade do cliente.

Outro aspecto do Smart Retail é o uso da inteligência artificial (IA) para automatizar e simplificar vários processos. Por exemplo, a IA pode ser usada para prever a demanda dos clientes, gerenciar o estoque e até mesmo auxiliar com vendas e marketing. Isso leva a uma operação de varejo mais eficiente e eficaz, permitindo que os varejistas se concentrem em fornecer a melhor experiência possível para o cliente.

O Smart Retail também aproveita os últimos avanços na tecnologia móvel. Os clientes podem usar seus smartphones para acessar informações da loja, visualizar detalhes dos produtos e fazer compras diretamente de seus dispositivos. Isso fornece uma experiência de compra mais conveniente e imersiva, permitindo aos clientes se envolver com a loja de maneiras novas e empolgantes.

Em resumo, o Smart Retail representa uma grande mudança no setor de varejo, oferecendo uma experiência de compra mais personalizada e eficiente para os clientes. Com a integração de novas tecnologias, as lojas físicas estão se tornando mais inteligentes e adaptáveis, tornando-se uma opção mais atraente para clientes que valorizam uma experiência de compra prática. Os varejistas que adotam o varejo inteligente estarão bem posicionados para competir no cenário de varejo em rápida evolução.

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