Inovação no comércio varejista: o que é e como aplicar? 4 8973

inovação

Há algo muito distinto ao se abordar temas como a inovação no comércio varejista. É que aqui, de maneira muito distinta do que ocorre em universos como a tecnologia, todas as inovações relevantes precisam ter uma característica em comum: elas têm que fazer com que seja mais fácil para que sua marca venda mais.

Observe aspectos como os que citaremos a seguir! O varejo nunca foi tão diverso quanto é hoje e nunca entregou tantas opções para seus consumidores. Essa entrega deixou, lentamente, de ser feita por lojas de pedra e tijolos e passou a ser realizada, cada vez mais, por websites na internet.

Só isso já é o suficiente para significar um aumento da competição. Hoje, qualquer varejista precisa entregar preços, produtos e possibilidades melhores que seus concorrentes — que são qualquer pessoa com um website e logística capazes de levar um determinado item até você.

Nesse contexto fica fácil entender por que a inovação no comércio varejista é uma pauta que se torna mais comum entre os nossos pares. Gigantes desse tipo de comércio, como a American Apparel, recentemente abriram falência por não conseguirem se reinventar suficientemente para manter-se atuais.

Ao longo do artigo de hoje você entenderá quais são os motivos que fazem com que a inovação seja um aspecto tão importante do comércio varejista. Verá quais são as iniciativas que podem ser consideradas como inovações e como aplicá-las no seu negócio de forma satisfatória. Além disso também conhecerá alguns riscos de inovar e saberá como antecipá-los antes de obter prejuízo.

Pronto para se tornar um especialista em inovação no comércio varejista? Então continue a leitura!

Por que a inovação é importante para o varejo?

Toda vez que falamos em inovação em setores como o varejo muitas pessoas param a conversa logo ali. Isso porque elas não conseguem compreender como novas tecnologias, metodologias e recursos poderiam ser contextualizados no seu negócio e tornar o processo de vendas algo mais fácil. Mas a verdade é que vivemos em um momento único da história da humanidade.

Nunca antes tanta coisa mudou! Se há trinta anos ter um telefone poderia ser considerado um luxo, hoje o carregamos dentro de nossos bolsos e com ele podemos acessar a internet. Tecnologias como o aprendizado de máquina, Big Data e o envio de produtos feito por drones, algo que já vem sendo utilizado pela Amazon nos Estados Unidos, são definitivamente o futuro do varejo. Mas nem sempre são vistas assim por todos os profissionais dessa área.

Isso porque estamos acostumados a fazer as coisas de um jeito que sempre funcionou. Todavia, precisamos saber diferenciar quando elas continuam sendo feitas assim, por que são mais eficientes e quando isso é apenas um reflexo de algum tipo de comodismo.

Há inúmeros recursos por aí que poderiam ajudar a sua empresa a vender mais agora mesmo. Podemos, para fazer o nosso ponto de vista ser melhor compreendido, navegar por apenas um deles: Big Data!

Big Data é trabalhar com dados a fim de obter uma perspectiva qualitativa e quantitativa sobre as expectativas do seu consumidor. O recurso não é necessariamente novo para gigantes do varejo, como a americana Target ou a brasileira Americanas, mas apenas recentemente começou a fazer parte da rotina de trabalho de empresas melhores.

Isso aconteceu porque, como já foi verdadeiro para outras tecnologias, o Big Data ganhou ferramentas capazes de ser utilizadas por qualquer pessoa. Bancos de dados hospedados na nuvem, em vez de em uma série de servidores físicos, por exemplo, são um aspecto dessa revolução. Somado a softwares como o Hadoop, o que houve foi a disseminação de uma técnica eficiente para além do ambiente das megacorporações.

Graças a essas mudanças Big Data é a tecnologia à qual hoje recorremos para entender o que nossos consumidores esperam em determinadas épocas do ano, quando procuram por um produto específico ou porque compõe uma certa demografia. E esse entendimento é o suficiente para que possamos fazer o nosso trabalho de uma forma muito mais eficiente, entregando soluções sem sequer ter que propor um problema.

Utilizar um recurso de Big Data é, comprovadamente, uma estratégia para levar seus produtos e serviços para mais pessoas e amplificar os resultados do varejo. Então por que tão poucas empresas no setor fazem uso desse recurso?

Porque a cultura varejista é extremamente apegada à sua maneira de fazer negócios. Sem personagens disruptivos ou a constatação de que existem por aí tecnologias que podem aprimorar suas entregas, empresas passam anos e anos fazendo mais do mesmo — e chegando a resultados muito similares.

A inovação no comércio varejista é a única forma que você tem de buscar o extraordinário. E isso deveria ser motivo mais que o suficiente para fazê-lo se interessar por essa temática.

O que pode ser considerado inovação no comércio varejista?

Podemos começar a nossa incursão pelos recursos mais utilizados para fazer a disrupção no comércio varejista citando apenas cases de sucesso de empresas ao redor do mundo. Afinal, de que outra maneira conseguiríamos convencer você da importância de utilizar recursos como esses?

O fato é que há uma série de tecnologias que poderiam fazer os resultados do seu negócio saltarem aos olhos. Mas nem todas elas podem, necessariamente, ser consideradas como inovação. Vamos explicar a diferença de uma maneira simples.

Tratamos como inovação aqui conceitos que são únicos e podem, ao mesmo tempo, ser aplicados a uma série de nichos gerando bons resultados. O contrário disso seria uma evolução, algo que acontece de forma natural e porque o cenário e a perspectiva que temos sobre ele mudou.

Considere, por exemplo, a criação de um website. Quando nenhuma outra empresa tinha uma presença na internet, essa iniciativa poderia ser considerada inovadora. Mesmo porque não havia sequer o conceito de comércio eletrônico e apostar em um meio que não era tão utilizado assim até então tratava-se de um risco.

Hoje, porém, um website é apenas uma das coisas que o seu negócio precisa ter para sobreviver. E não pode mais ser considerado, em si, uma inovação. Por outro lado, um website que muda as coisas como conhecemos ainda se encaixa nessa categoria.

Você já ouviu falar no conceito de Guide Shop? As Guide Shops são locais em que você pode experimentar produtos e serviços antes de fazer sua aquisição. Tratam-se de experiências imersivas que não modificam a logística de como uma loja opera.

Após uma visita a uma Guide Shop você terá certeza do que quer adquirir. E poderá fazê-lo pelo website da empresa, como aconteceria normalmente. Esse recurso é, portanto, considerado uma inovação porque muda a maneira como costumamos abordar um problema. O mesmo é verdadeiro para as demais inovações que citaremos a seguir.

Robótica

O marketing de varejo geralmente é o principal lugar para o qual olhamos quando desejamos detectar as inovações mais relevantes nessa área. Entretanto, o que há de mais moderno e disruptivo nem sempre sai desse departamento. É claro que o papel do marketing na maneira como um negócio se posiciona continua extremamente relevante, mas hoje vemos outras disciplinas surgirem com ideias que podem mudar nossas maneiras de fazer negócios.

Esse é o caso quando falamos na robótica. Antes limitada à criação de rovers que passeiam pelo universo e tentam conhecer melhor a sua história, essa ciência ganhou ares práticos ao entrar em contato com o varejo. E nos trouxe possibilidades que jamais contemplamos antes.

Hoje podemos dizer que a robótica é comum ao varejo, fazendo parte do processo de logística e da cadeia de produção. Pense, por exemplo, na Amazon que utiliza cerca de 40000 robôs em seu armazém para fazer a separação dos pedidos.

A verdadeira revolução que queremos abordar aqui, porém, leva a robótica para um caminho diferente. Companhias como a Hudson’s Bay Company fizeram um compromisso em expandir o uso de robôs no atendimento ao longo do ano de 2017. A empresa começou a incluir essas máquinas nos pontos de venda e a estudar maneiras como um robô poderia ser utilizado para fazer entregas de porta em porta.

A Lowe é outro grande negócio focado em fazer parte dessa mudança. Hoje, em 11 de suas lojas em São Francisco, a empresa já conta com robôs especializados em realizar o atendimento ao cliente. Eles podem tirar dúvidas, indicar onde estão determinados produtos e registrar reclamações.

Esse é o tipo de inovação no comércio varejista que faz toda a diferença e mostra como o mercado estará em alguns anos.

Entregas com drones

É impossível ignorar o case de inovação da Amazon no que diz respeito à entrega com drones. Isso porque trata-se de uma forma tão diferente de fazer as coisas que podemos facilmente vê-la sendo implementada em larga escala por outras companhias.

Imagine se os seus pedidos em uma pizzaria pudessem ser entregues com um drone? Isso aumentaria as chances de eles chegarem até a sua casa ainda quentinhos e no momento ideal para o consumo. Afinal, drones não enfrentam o trânsito nem precisam receber salários, o que faz com que eles sejam, de certa forma, os entregadores ideais para contextos como esses.

Ao adquirir um produto na internet esperamos que ele chegue o mais rápido possível, e a entrega por drones possibilita isso. Não é limitada pelos horários de funcionamento dos Correios e não exige que a empresa responsável pela distribuição de um produto faça isso apenas em dias úteis.

Conforme grandes empresas se especializam na entrega por drones e transformam essa tecnologia em algo utilizável pelas grandes massas, é possível que você veja essa mudança ocorrer ainda nos próximos anos. Hoje, além da Amazon, 7-Eleven e Flirtey já fazem entregas desse tipo nos Estados Unidos.

Imagine como a logística do seu empreendimento poderia ser impactada por coisas como essas? Por isso frisamos o quão importante é levar a sério a inovação.

Tecnologias antifraude

Para que um e-commerce funcione e cumpra o seu propósito é preciso investir em segurança. Aqui, mais do que em qualquer outro ponto da cadeia varejista, garantir que apenas usuários autorizados façam uso das suas informações de crédito é papel do comerciante. Por isso é preciso que abordemos o impacto da inovação no desenvolvimento de ferramentas antifraude.

Você provavelmente já ouviu falar em Bitcoin. A moeda virtual nasceu como um experimento e hoje é uma das mais valorizadas ao redor do mundo. Grandes players estão investindo nela porque veem em um de seus pontos principais, o blockchain, uma forma de desenvolver outros tipos de tecnologias.

O blockchain é uma cadeia de dados que garante a veracidade de uma bitcoin. Nele estão contidas todas as moedas que foram emitidas até hoje e é fácil validá-las matematicamente. Alguns membros da área de segurança olham para isso com empolgação.

É que o blockchain pode ser utilizado, por exemplo, para validar todas as transações realizadas pela internet, e impedir o cometimento de fraudes.

Como meu negócio pode aplicar a inovação de forma satisfatória?

Não faltam oportunidades para que o seu negócio coloque em prática a inovação. Talvez tecnologias como a entrega por drones ou os sistemas antifraude baseados em bitcoin não estejam ao seu alcance agora, mas elas definitivamente precisam começar a fazer parte dos seus planos.

Afinal, tudo indica que a sua popularização tornará a sua adoção algo cada vez mais natural com o passar dos anos. Assim como aconteceu com o comércio eletrônico, o uso de robôs pode vir a ser a próxima grande coisa quando falamos em inovação no comércio varejista.

Mas para colocar novidades como essas em prática é preciso, antes de tudo, que a sua equipe tenha em mente uma missão muito clara. É preciso criar, dentro da sua empresa, uma cultura que incentiva o uso de novos recursos e parabeniza as pessoas que se movem em direção a inovação.

O principal fator que dificulta a implementação da inovação no comércio varejista, na maioria das vezes, é cultural. Equipes estão tão tradicionalmente acostumadas a fazer as coisas de uma forma, que não veem como elas poderiam ser diferentes.

Para que a sua empresa comece a ser líder de inovação e a fazer a vida de seus concorrentes mais complicada é preciso que ela esteja aberta a isso. Tenha incentivos bem definidos para aqueles colaboradores que estão dispostos a trazer para a mesa novidades e coloque entre as suas prioridades otimizar a maneira como executa as tarefas mais simples.

Inovar, no sentido de se deparar com uma grande ideia, está ao alcance de todos. Porém, para que isso não fique apenas no papel, é preciso modificar paradigmas e estabelecer maneiras de se recompensar a inovação.

Quais os erros devo evitar?

Podemos fazer uma extensa lista de motivos pelos quais a inovação falha em ser bem-sucedida em campos como o varejo. Sendo, provavelmente, o principal deles o fato de que não fazemos mais compras como antigamente. Por esse motivo, ambientes como os shopping centers não são mais tão visitados quanto no passado e deixaram de ter uma parte central na nossa cultura.

Mas se colocarmos toda a culpa de nossos problemas aí deixaremos de perceber outros desafios que rodeiam o universo do varejo e que tornam cada vez mais complicado inovar nessa área. Afinal, o varejo praticado via internet também enfrenta dificuldades e nem todas elas podem ser diretamente relacionadas com a falta desses consumidores em potencial circulando por seus ambientes de loja.

É na internet que vemos recordes de visitas não se transformarem em recordes de vendas, pela sua própria natureza. Aqui é mais comum que as pessoas se alonguem na jornada de compra e façam com que vender um produto seja uma tarefa ainda mais difícil. Por isso mesmo desconsideraremos esses tipos de dificuldades ao responder a pergunta “Por que a inovação no comércio pode falhar?”.

Contemplaremos, por outro lado, problemas que são comuns a ambos os tipos de negócio, sejam eles online ou sejam eles offline.

Coisas como inovar sem saber o que se está fazendo, apenas porque todos os seus concorrentes estão inovando é um desses problemas e, a falta de planejamento, uma consequência natural deles. Definir mal seus objetivos, falhar em treinar a sua equipe e não considerar a experiência do consumidor são outros pecados mortais que você não vai querer cometer ao inovar.

Confira a razão disso nos tópicos a seguir:

Inovar sem motivo

O maior motivo para que a inovação falhe no varejo é começá-la sem avaliar as suas consequências. Muitos varejistas observam bem o seu mercado e tiram a conclusão óbvia de que aqueles negócios que estão inovando tendem a obter os melhores resultados.

Daí para decidir que inovar é a iniciativa ideal para tirar seus negócios do marasmo é um pulo. Mas essa pode ser a maior armadilha no seu caminho.

Chamamos isso de “inovar por inovar”, ou seja, de adotar novas técnicas, recursos e metodologias sem considerar como elas vão refletir no seu negócio — apenas porque outras pessoas estão fazendo isso.

Em geral, essa é a maneira mais rápida de gastar muito dinheiro e obter resultados pífios. Portanto, antes de inovar, é preciso considerar todas as particularidades do seu negócio e dar uma resposta clara à pergunta “por que eu quero inovar?”. Apenas depois disso é possível dar os passos seguintes no processo de inovação.

Esquecer do planejamento

Naturalmente, depois de chegar à conclusão de que você não inovará em vão, algumas exigências se apresentarão pelo caminho, sendo a mais importante delas a criação de um planejamento. Sem planejamento todos aqueles motivos que levaram a sua empresa a investir em inovação podem ser ignorados sem que você sequer perceba.

É na fase do planejamento que se define como a inovação se dará e durante o seu decorrer que são traçadas metas e métricas capazes de medi-la. Por isso, nunca ignore essa etapa!

Definir mal seus objetivos

Mas traçar metas e métricas não é uma tarefa tão simples quanto pode parecer no papel. Ao inovar, a sua empresa terá uma missão crítica pela frente: a de fazer as coisas de uma maneira diferente a fim de obter um resultado impressionante.

Esse resultado precisa ser conhecido ou antecipado no momento da implementação de iniciativas inovadoras. Vai lhe parecer tentador testar os recursos que citamos nos tópicos anteriores e ver o que eles podem fazer pelo seu negócio. Todavia, sua inovação só poderá funcionar se você souber o que deseja dela desde o primeiro momento.

Falhar em treinar sua equipe

A cultura das empresas é um aspecto muito importante da inovação. Tanto que, quando falamos nela, em geral o assunto vem atrelado à chamada “cultura de inovação”. A cultura de inovação é basicamente introduzir na sua equipe a vontade de criar o novo de maneira constante.

Isso pode ser um grande desafio! Sabemos que nossos vendedores e fornecedores têm a sua própria maneira de trabalhar, mas não podemos deixar que essa maneira se coloque entre nossas empresas e a inovação.

Por isso, para que tudo dê certo ao longo da sua jornada será fundamental treinar a sua equipe nas técnicas, metodologias e ferramentas que passarão a ser adotadas pelo negócio. Só assim todos estarão alinhados e determinados a conquistar objetivos comuns.

Ignorar a experiência do consumidor

Provavelmente você já passou por alguma situação em que viu como a inovação poderia deteriorar a experiência do consumidor. Pense, por exemplo, em quiosques de autoatendimento, como aqueles que você vê no shopping ou em lojas de fast-food.

Enquanto algumas vezes esses quiosques funcionam para melhorar a experiência do usuário, tornando o processo de compra algo mais ágil, nem sempre o resultado esperado é alcançado.

Mas por que? Em geral, por deixar de considerar a experiência de compra que o seu usuário gostaria de ter ao entrar na sua loja ou centro comercial. Um mapa interativo que indica o posicionamento de vários espaços em um shopping, por exemplo, pode perder completamente a sua funcionalidade se não conseguir indicar claramente e em todos os momentos onde o usuário está.

Esse é um erro comum que pode transformar uma inovação que parecia positiva em uma pedra no sapato do seu consumidor. Estudar o que ele espera encontrar quando interage com seus produtos e serviços é, portanto, um aspecto primordial para se inovar da maneira mais eficiente.

Dedique o tempo que a sua equipe passará desenvolvendo o planejamento de uma iniciativa de inovação para considerar tópicos como esses. Afinal, ignorá-los pode complicar o seu relacionamento com o consumidor, a percepção que ele tem do seu negócio e até mesmo a sua capacidade de adquirir bens e serviços.

Viu como é possível adotar a inovação no comércio varejista e ser bem-sucedido? Observando os pontos levantados aqui você deve ter ficado pelo menos tentado a experimentar como novos recursos podem impactar os seus resultados.

Aqui na Alice Wonders somos especialistas neste assunto. Assine nossa newsletter! Ela é a maneira mais simples de se manter atualizado sobre a inovação no comércio varejista e de obter todo o conhecimento necessário para fazer as mudanças de que sua empresa precisa!

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Experiências Digitais: A evolução das lojas físicas 0 231

As Experiências Digitais em lojas físicas estão mudando a forma como os consumidores interagem com as marcas e os produtos. Essas tecnologias permitem que as empresas acessem informações valiosas sobre o comportamento dos consumidores, ajudando-as a entender melhor suas necessidades e desejos.

Por exemplo, as lojas podem usar sensores para rastrear as rotas que os clientes tomam ao redor da loja, a quantidade de tempo que passam em determinadas áreas e o que estão olhando ou tocando. Essas informações podem ser usadas para ajustar a disposição dos produtos, a exibição de marketing e a localização dos displays.

Outra forma de experimentar o comportamento do consumidor é por meio de tecnologias de realidade aumentada e virtual, como provadores virtuais e aplicativos de realidade aumentada. Esses recursos permitem que os consumidores experimentem produtos sem ter que sair da loja, aumentando a probabilidade de compra. Além disso, as lojas podem coletar dados sobre as preferências de cor, tamanho e estilo dos consumidores, ajudando-as a personalizar suas ofertas futuras.

As Experiências Digitais também estão mudando a forma como os consumidores pagam pelos produtos. As lojas podem oferecer opções de pagamento móvel, como Apple Pay e Google Wallet, tornando o processo de compra mais rápido e conveniente. Além disso, os consumidores podem usar aplicativos para escanear códigos de barras e comparar preços antes de fazer a compra.

Em resumo, as Experiências Digitais em lojas físicas estão revolucionando a forma como as empresas compreendem o comportamento do consumidor. Ao coletar e analisar dados sobre a interação dos consumidores com os produtos e as lojas, as empresas podem ajustar suas estratégias de marketing e vendas para atender melhor às necessidades dos clientes. E isso, por sua vez, aumenta a satisfação dos clientes e a fidelidade à marca.

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8 livros para entender a importância da experiência do cliente 0 479

Em qualquer área e em qualquer momento da vida, dicas de livros são sempre muito bem-vindas. Mas isso pode ser ainda melhor quando falamos de desenvolvimento profissional e melhoria dos serviços prestados no varejo.

Entre as exigências desse mercado, a experiência do cliente é um dos fatores que mais têm inspirado o aprendizado. E um ponto positivo diante disso é a grande quantidade de obras literárias que trazem conceitos importantes que tratam sobre o assunto.

O ponto de partida para uma boa experiência do cliente é compreender o comportamento do consumidor. Depois disso, o trabalho se concentra em moldar tudo que diz respeito ao seu negócio varejista para tornar essa interação entre cliente e loja a mais satisfatória possível.

Para te ajudar nessa missão, aqui vão 8 livros que serão importantes no processo!

1. The Experience Economy – Joseph Pine II, James H. Gilmore

The Experience Economy é uma das mais importantes obras já publicadas sobre a experiência do cliente. O livro traz um olhar de destaque sobre a importância de ter um olhar inovador sobre a forma como os varejistas se relacionam com seus clientes.

A obra traz um destaque especial para um ponto importante do cenário atual: a disputa pela atenção do consumidor é cada vez maior. Em contrapartida, o tempo despendido por essas pessoas só reduz. Afinal, há muitas interações e gatilhos que captam o foco, o que faz com que seja preciso se destacar cada vez mais, algo que requer expertise.

2. O Poder dos Momentos – Chip Heat, Dan Heat

O encantamento do cliente é uma capacidade única que nem toda experiência é capaz de projetar. E se seu negócio falha nesse momento, pode ser que nunca consiga criar conexões e gerar engajamento. O Poder dos Momentos aborda essa necessidade e mostra como ter impacto acima da média nessas interações é fundamental.

Com essa premissa, os autores da obra contam histórias e detalham cases de sucesso de empresários que conseguiram transformar pequenos momentos em fatos históricos. Assim, você conseguirá entender quais bases conceituais foram utilizadas e então, poderá pensar como replicá-las dentro do contexto do seu negócio atual.

3. A Experiência Apple – Carmine Gallo

A Apple nunca quis que seus consumidores fossem apenas pontuais. E isso fica bastante claro quando vemos pessoas com várias gerações do iPhone, por exemplo. Mas é importante saber que isso começa bem no início do funil, mais especificamente, quando um consumidor vai até uma unidade da Apple Store, a loja oficial da marca.

Por lá, tudo é incrível, desde o atendimento até as palestras e workshops oferecidos gratuitamente. O processo de atendimento e guia até a tomada de decisão é feito com uma abordagem de consultoria, muito mais do que venda. E tudo isso pode ser visto detalhadamente em A Experiência Apple. Sem dúvidas, um ótimo livro!

4. Guiados Pelo Encantamento – O Método Mercedes-Benz – Joseph Michelli

Assim como a Apple tem seu próprio método de encantamento e fidelização no varejo de eletrônicos, a alemã Mercedes-Benz age de forma única no mercado automotivo. Luxo e sofistifação são bases da marca, mas há mais por trás disso. Para chegar ao topo, houve um intenso e aprofundado trabalho de entendimento do cliente e suas necessidades.

O livro traz o entendimento da marca sobre um processo que vai desde a identificação das exigências do consumidor médio até o estabelecimento de um método de recompensas a clientes fiéis. Tudo isso, sem deixar de encantar e tratar o consumidor como um membro de um clube exclusivo. Afinal, estamos falando da Mercedes-Benz!

5. O Jeito Disney de Encantar os Clientes – Richard Branson

Quem já teve a oportunidade de vivenciar um dia nos parques da Disney, em Orlando, EUA, já consegue entender de primeira do que se trata esse encantamento. Por lá, tudo é projetado para ser único, envolvente e, principalmente, parte de uma experiência que você lembrará por toda sua vida. E é claro, tudo isso estrategicamente planejado.

O livro trará os bastidores da empresa, mostrando quais são os conceitos aplicados na gestão do negócio e no atendimento ao cliente. Você entenderá como o ambiente Disney é projetado para despertar sentimentos e fazer com que isso seja convertido em consumo, mas ainda assim, sem perder toda a magia que os estúdios constroem a cada nova obra lançada.

6. Guia do Relacionamento e Customer Experience – Roberto Madruga

Customer Experience é, sem dúvidas, uma das bases do sucesso de negócios no mundo atual. Mais do que atender bem e gerar vendas, esse conceito projeta o envolvimento e o engajamento do consumidor. A partir desse bom relacionamento, construído com feeling e análises especializadas, varejistas podem crescer consideravelmente no mercado.

A obra tem uma abordagem bastante técnica do assunto, trazendo um olhar sobre questões como a jornada do cliente, KPIs de vendas, o impacto do uso do CRM nas empresas, metodologias de atendimento, estratégias omnichannel entre outros pontos. Por isso, é um ótimo livro para aprender mais e revisar as bases do atendimento ao consumidor.

7. Storybrand – Donald Miller

Storybrand é um livro que preza pela necessidade de criar mensagens claras para alcançar clientes e fazer essas pessoas entenderem o que seu negócio deseja na relação com elas. Na verdade, Storybrand é a metodologia criada por Donald Miller com o foco em projetar uma ideia praticamente irresistível acerca de um produto ou serviço.

Basicamente, a obra mostra como é possível criar histórias únicas de branding, capacitando empresas a se tornarem extremamente interessantes no imaginário do cliente. Mas isso vai além: é necessário trabalhar em conjunto a experiência do consumidor, para aí sim, criar o cenário perfeito de engajamento seguido de vendas.

8. Sucesso do cliente – Como as empresas inovadoras estão reduzindo o cancelamento e aumentando a receita recorrente – Nick Metha, Dan Steinman, Lincoln Murphy

O ciclo de vida do cliente é mais do que somente um conceito amplamente difundido no varejo. Essa ideia é realmente algo que precisa ser colocado em prática. Assim, você consegue renovar as relações, fazendo com que um cliente fidelizado não deixe, em algum momento, de ser um consumidor ativo da sua empresa.

Nesta obra, além disso, os autores mostram como tornar consumidores verdadeiros advogados da sua marca. Em abordagens inovadoras, grandes empresas têm conseguido isso com maior facilidade, o que passa por uma visão de negócio bem estabelecida. O livro é quase um manual sobre como conquistar isso com a devida eficácia.

E aí, curtiu essas dicas de livros? A gente espera que seu negócio cresça bastante e que seu consumidor esteja cada vez mais encantado com as experiências que você projeta a ele diariamente no seu espaço físico.

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