Resultados da estratégia digital: o que analisar e como medir? 1 2697

Mulher planejando e analisando resultados

Medir os resultados da estratégia digital é um dos aspectos mais importantes para que ela possa funcionar. E é muito fácil entender o motivo disso. Como o marketing na web é um campo extremamente responsivo, se não ficarmos de olho no impacto das nossas iniciativas podemos facilmente perder grandes oportunidades.

Felizmente, a maneira como são estruturadas as mídias digitais torna medir os resultado da estratégia digital uma tarefa mais simples. Se as compararmos com, por exemplo, canais tradicionais como a TV e os jornais, logo perceberemos que nenhuma oferece a chance de entendermos o comportamento do nosso usuário como a web. Mas isso não necessariamente significa que fazer essa medição será algo descomplicado.

Muitas vezes, utilizar apenas as ferramentas que as próprias redes disponibilizam como padrão pode deixá-lo longe de ver os resultados reais de sua estratégia online. Por isso, com o passar dos anos, foram criadas inúmeras ferramentas que podem ser utilizadas por pessoas como você, para entender a fundo como se comporta (e o que busca) o seu consumidor.

Hoje você conhecerá algumas métricas importantes para avaliar investimentos, tomar decisões e conhecer melhor a sua audiência. E conhecerá algumas soluções de software que podem ajudá-lo nessa jornada. Vamos lá?

Quais são as métricas para medir resultados da estratégia digital?

Este primeiro tópico começa com uma série de questionamentos no lugar de uma resposta imediata. Isso porque medir a eficácia de uma estratégia digital nunca é a mesma coisa de projeto para projeto. O que queremos dizer com isso é que há particularidades em cada campanha que você executa online e elas devem ser respeitadas na hora de escolher as métricas certas para fazer o seu acompanhamento.

Há campanhas cujo principal objetivo é aumentar a consciência de marca, enquanto também convivemos com aquelas que pressionam o consumidor diretamente a realizar uma decisão. Enquanto nas primeiras analisar o impacto e o alcance das suas atividades nas redes sociais é prioritário, nas segundas você deve se focar em métricas de conversão.

Por isso, a primeira coisa que devemos questionar ao realizar a medição de uma campanha online é seu objetivo.

O que é que você pretende alcançar com uma determinada peça publicitária? Por que ela é importante para o seu negócio? Como ela realiza o seu papel?

Uma landing page tem como seu principal objetivo gerar conversões. Sua função é impelir usuários a tomarem uma decisão e conhecerem melhor um produto ou serviço, dando um passo decisivo na jornada do cliente.

Mas uma campanha de rede display, por outro lado, pode querer apenas que as pessoas tomem conhecimento da existência da sua marca. Ou ainda querer endereçar problemas específicos, conduzindo leitores ao seu blog e fazendo com que eles deem início a descoberta de seu problema.

Entende onde queremos chegar? Avaliar investimentos, conhecer seu público e tomar decisões só é possível quando você tem as métricas adequadas. Falaremos de algumas delas a seguir. Confira!

Quais são as principais métricas existentes?

Hoje, as principais métricas que os profissionais de marketing avaliam no seu dia a dia podem ser agrupadas em três conjuntos diferentes. Falamos, especificamente, de métricas de tráfego, conversão e renda.

Em geral, toda campanha precisa estar disposta a avaliar esses três aspectos simultaneamente. Porque eles alimentam uns aos outros. Sem a geração de tráfego não pode haver um número de conversões significativas e, sem conversões, a renda do seu negócio pode sair prejudicada.

Temos então algumas maneiras de medir a eficácia de cada uma dessas áreas. Quando o assunto é tráfego, por exemplo, a maneira mais comum de avaliar a performance de um negócio é compreender quantas visitas ele está agregando ao seu portfólio, dentro de um período.

Todavia há outros pontos a se analisar: fontes de tráfego, quantos usuários utilizam dispositivos móveis para acessar seu conteúdo, o custo por clique na aquisição, a taxa de cliques que um determinado material possui, entre outros.

Já se falarmos em conversões, o ideal costuma ser verificar a taxa bruta delas. Ela é o suficiente para nos indicar quantas pessoas passaram de visitantes a consumidores.

Porém, para fazer uma análise complexa das suas campanhas, o melhor é incluir também o custo de cada lead, o bounce rate dos visitantes de sua página, a quantidade de material que eles consomem a cada visita e com que frequência eles retornam ao seu website.

Se o tema é métricas de renda as coisas quase sempre podem ser analisadas a partir do ROI — ou retorno sobre investimento. Essa métrica é o suficiente para entender quanto a sua empresa gastou para conquistar um número X de rendimentos.

Entretanto, você pode ganhar muito conhecimento analisando também fatores como o custo de aquisição. Essa medida determina quanto do seu ROI foi necessário para atrair um único cliente e ajuda você a otimizar campanhas ao longo de um período de tempo. Diminuir o custo de aquisição torna seu departamento de marketing ótimo.

Mas há muito mais que pode ser analisado dentro de uma campanha de marketing para medir a sua eficiência. Pense, por exemplo, que a landing page da sua campanha apresenta um botão de CTA e, simultaneamente, opções de contato.

Entender qual dessas opções o seu usuário prefere pode ajudá-lo a chegar a resultados mais impressionantes no futuro. Por isso, conhecer as ferramentas capazes de medir essas particularidades é fundamental.

Quais ferramentas de análise da estratégia digital existem?

É seguro dizer que aqui não conseguiremos abordar todas as ferramentas de análise da estratégia digital que existem. Mas podemos contemplar algumas delas que farão toda a diferença na maneira como o seu negócio adquire e mantém clientes.

Hoje, no mercado, você encontra recursos de software capazes de parametrizar as interações que o seu consumidor tem com as páginas do seu website. E, em alguns casos, outras que vão bastante além disso.

Soluções capazes de medir os níveis de interação dos clientes em sua loja, por exemplo, são cada vez mais comuns. E elas são algo que pode realmente causar uma revolução no seu marketing, pois trazem informações antes restritas ao mundo digital para a vida offline.

Pense, por exemplo, que existem recursos por aí capazes de funcionar como vigilantes do seu conteúdo. Eles verificam quanto tempo um usuário passa numa determinada página, em que botões ele clica e que tipo de conteúdo mais chama sua atenção.

São alternativas como essas que podem alavancar a maneira como a sua empresa olha para os dados e oferecer relatórios completos do comportamento e desejos do seu usuário, a fim de otimizar a sua tomada de decisão e entregar dados reais de interação.

Quer aprender a medir os resultados da estratégia digital como um especialista? Entre em contato com a Alice Wonders e conheça as nossas soluções.

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Varejo alimentar: 06 dicas de experiências para o seu PDV (+ 1 bônus) 0 304

No varejo, principalmente no segmento alimentício, a concorrência é acirrada e a busca por atrair e fidelizar clientes é constante. 

Para se destacar, é essencial oferecer experiências convenientes, ágeis e personalizadas. 

A tecnologia tem sido uma aliada na geração de experiências de autoatendimento, personalização e interatividade no PDV, aumentando as vendas e a satisfação dos consumidores. 

A seguir, apresentamos 6 exemplos de tecnologias que podem ser aplicadas no seu PDV de varejo alimentar, além de uma dica bônus.

1. Self-checkout

Os terminais de self-checkout são sistemas de autoatendimento onde os próprios clientes registram e pagam pelos produtos. 

Essa tecnologia agiliza o processo de compra, reduz filas e proporciona maior autonomia e satisfação ao cliente. 

Além disso, o self-checkout ajuda a otimizar a gestão de funcionários e a reduzir custos operacionais.

Um exemplo de sucesso na implementação do self-checkout é a rede de supermercados Pão de Açúcar, que introduziu essa tecnologia em suas lojas para melhorar a experiência de compra dos clientes e aumentar a eficiência operacional.

Nas lojas do Pão de Açúcar com self-checkout, os clientes podem escolher entre o atendimento tradicional no caixa ou optar pelo autoatendimento. 

Ao escolherem a opção de self-checkout, os clientes escaneiam os produtos, pesam os itens que necessitam, empacotam-nos e realizam o pagamento por meio de cartões de crédito, débito ou aplicativos de pagamento, sem a necessidade de interagir com um funcionário.

A implementação do self-checkout nessas lojas trouxe diversos benefícios, como:

  1. Redução das filas e do tempo de espera, proporcionando maior comodidade aos clientes;
  2. Maior autonomia para os consumidores, que passaram a ter mais controle sobre o processo de compra;
  3. Otimização do trabalho dos funcionários, que podem ser realocados para outras funções, como atendimento ao cliente e reposição de produtos;
  4. Redução de custos operacionais, já que a necessidade de contratação de caixas é diminuída.

Com a crescente demanda por agilidade e autonomia no varejo, o self-checkout se apresenta como uma solução eficiente para melhorar a experiência de compra e aumentar a competitividade no mercado.

2. Holografia de Gôndola

A holografia de gôndola permite a projeção de imagens tridimensionais de produtos e ofertas nas prateleiras. 

Essas projeções realistas chamam a atenção dos clientes e destacam lançamentos ou itens em promoção, incentivando a compra. 

A tecnologia também pode ser utilizada para criar experiências imersivas e diferenciadas no ponto de venda.

Um grande marca do varejo alimentar que já aposta em holografias de gôndola é a Coca-Cola

A marca incorporou essa tecnologia em diversas redes varejistas para atrair a atenção dos clientes e aumentar o interesse em produtos específicos.

Nas gôndolas equipadas com holografia, os clientes podem ver projeções 3D realistas de produtos, além de itens promocionais.

Essas projeções são exibidas de forma dinâmica e chamativa, destacando os itens em oferta e proporcionando uma experiência de compra única e inovadora.

3. Scan-and-show

O scan-and-show é um sistema que utiliza scanners ou aplicativos de smartphone para ler códigos de barras ou QR codes dos produtos. 

Ao escanear, os clientes têm acesso a informações detalhadas do produto, como ingredientes, informações nutricionais e promoções. 

Isso aumenta a interatividade e confiança do consumidor, além de facilitar a comparação de produtos e a tomada de decisão de compra.

A rede Pão de Açúcar é uma das que já possui um sistema de Scan-and-show.

Por meio do aplicativo, os clientes podem escanear os códigos de barras ou QR codes dos produtos nas prateleiras das lojas, obtendo acesso a informações detalhadas, como ingredientes, informações nutricionais, alergênicos e promoções. 

Além disso, o aplicativo também permite criar listas de compras, verificar o histórico de compras e acumular pontos no programa de fidelidade da rede.

4. Store-in-Store

A estratégia de store-in-store consiste em criar, dentro de um estabelecimento maior, espaços exclusivos dentro para marcas parceiras ou produtos específicos. 

Esses espaços são projetados para destacar e valorizar os itens, atraindo a atenção dos consumidores e gerando maior interesse. 

Mais que isso, o Store-in-Store pode ser uma forma de oferecer experiências personalizadas e exclusivas aos clientes, fortalecendo a relação entre marcas e consumidores.

Veja esse exemplo que fizemos para a Nestlé:

5. Vending Machine

As Vending Machines são máquinas automáticas de venda que disponibilizam produtos selecionados, como lanches, bebidas e itens de conveniência. 

Você com certeza já viu alguma no metrô ou em algum aeroporto.

Essas máquinas oferecem comodidade aos clientes, que podem comprar produtos rapidamente e sem a necessidade de interação com funcionários. 

Além disso, as Vending Machines podem ser posicionadas em áreas estratégicas do PDV, facilitando o acesso e incentivando as compras por impulso.

Mas, nosso ponto aqui é sobre a oportunidade de transformar essas Vending Machines em Pontos de Experiência (PDX).

Você pode aproveitar a própria máquina para investir em publicidade diferenciada que se aproxima do consumidor. 

Veja um exemplo que fizemos com a Ambev:

6. Projeção mapeada em mesas, balcões, superfícies

A projeção mapeada é uma técnica que utiliza projetores para criar imagens e animações interativas em superfícies como mesas, balcões e paredes. 

Essas projeções podem ser usadas para exibir informações sobre produtos, criar ambientes temáticos ou proporcionar experiências imersivas aos clientes. 

Por exemplo, em um restaurante ou padaria, é possível projetar imagens de pratos e bebidas em mesas, permitindo que os clientes visualizem os produtos antes de realizar o pedido. 

A projeção mapeada também pode ser usada para criar ambientes temáticos e personalizados, melhorando a experiência do cliente no PDV.

Para inspirar, deixamos a seguir um exemplo de projeção mapeada que fizemos para a ABYAT: 

(+) BÔNUS: Sensores no ponto de venda (PDV)

Os sensores no PDV são dispositivos tecnológicos que coletam informações sobre o comportamento e preferências dos clientes no ponto de venda. 

Esses dados são úteis para entender melhor o público, personalizar ações promocionais e aprimorar o atendimento.

Um exemplo de plataforma de utiliza sensores no PDV é o Granometrics.io, desenvolvido pela Alice Wonders. 

Essa plataforma multissensor permite mapear o comportamento dos consumidores no PDV e gerar dados e insights poderosos para a tomada de decisão. 

Com o Granometrics, você pode:

  • Aumentar a economia e eficiência da equipe de vendas;
  • Conectar o fluxo da loja física ao online;
  • Aprimorar o visual merchandising baseado em dados;
  • Reposicionar produtos para impulsionar vendas;
  • Antecipar demanda;
  • Prever ruptura de gôndola;
  • E muito mais!

Com o Granometrics.io, você obtém um mapa granular da loja física, medindo o interesse, impacto e volume de fluxo nas áreas de cobertura de cada sensor.

Além disso, a solução é de baixo custo, com sensores IoT acessíveis, conexão 4G inclusa e sensores sem fio. É um sistema plug-and-play de fácil instalação e que não requer mudanças na infraestrutura da loja.

Com base nessas informações, é possível ajustar a estratégia de vendas, aprimorar a experiência do cliente e aumentar a eficiência do ponto de venda.

Por fim, as tecnologias apresentadas neste artigo podem ajudar a criar experiências mais convenientes, ágeis e personalizadas no varejo alimentar.

Ao adotar soluções como self-checkout, holografia de gôndola, scan-and-show, store-in-store, vending machines e projeção mapeada, é possível atrair e fidelizar clientes, destacando-se da concorrência. 

Além disso, a dica bônus de utilizar sensores no PDV oferece uma oportunidade de melhorar ainda mais a experiência do cliente, baseando-se em dados e insights gerados a partir do comportamento do consumidor.

 

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Smart Retail: Transformando lojas físicas em espaços inteligentes 0 552

Lojas físicas têm sido um elemento fundamental da experiência de compras há décadas, mas o crescimento do comércio eletrônico trouxe uma mudança significativa no comportamento do consumidor. Para permanecer competitivos, as lojas tradicionais precisaram se adaptar e abraçar as últimas tecnologias para oferecer aos clientes uma experiência de compras mais suave e agradável. É aqui que entra o Smart Retail.

O Smart Retail, também conhecido como comércio inteligente, refere-se à integração de tecnologias de ponta em lojas físicas. Isso inclui o uso de sensores, inteligência artificial e outras ferramentas digitais para melhorar a experiência de compras para os clientes. Desde o momento em que os clientes entram em uma loja, eles são recebidos por um ambiente de Smart Retail que lhes fornece informações em tempo real, recomendações personalizadas e um processo de checkout mais eficiente.

Uma das mudanças mais notáveis em lojas de Smart Retail é o uso de sensores. Esses sensores rastreiam o comportamento e as preferências dos clientes, permitindo aos varejistas personalizar sua experiência de compras de acordo. Por exemplo, se um cliente frequentemente compra um determinado produto, eles podem receber recomendações personalizadas com base em suas compras anteriores. Esse tipo de personalização ajuda a construir uma relação mais significativa entre o cliente e a loja, o que leva a um aumento da lealdade do cliente.

Outro aspecto do Smart Retail é o uso da inteligência artificial (IA) para automatizar e simplificar vários processos. Por exemplo, a IA pode ser usada para prever a demanda dos clientes, gerenciar o estoque e até mesmo auxiliar com vendas e marketing. Isso leva a uma operação de varejo mais eficiente e eficaz, permitindo que os varejistas se concentrem em fornecer a melhor experiência possível para o cliente.

O Smart Retail também aproveita os últimos avanços na tecnologia móvel. Os clientes podem usar seus smartphones para acessar informações da loja, visualizar detalhes dos produtos e fazer compras diretamente de seus dispositivos. Isso fornece uma experiência de compra mais conveniente e imersiva, permitindo aos clientes se envolver com a loja de maneiras novas e empolgantes.

Em resumo, o Smart Retail representa uma grande mudança no setor de varejo, oferecendo uma experiência de compra mais personalizada e eficiente para os clientes. Com a integração de novas tecnologias, as lojas físicas estão se tornando mais inteligentes e adaptáveis, tornando-se uma opção mais atraente para clientes que valorizam uma experiência de compra prática. Os varejistas que adotam o varejo inteligente estarão bem posicionados para competir no cenário de varejo em rápida evolução.

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