Saiba como funciona uma projeção mapeada e como aproveitá-la 0 8398

projeção mapeada em fachada

Há tempos que a cenografia vem sendo utilizada como um recurso eficiente para personalizar ambientes e criar o clima perfeito para um evento. Nesse sentido, a tecnologia veio para somar, trazendo inúmeras possibilidades de criar o cenário perfeito. É o caso da projeção mapeada, também chamada de vídeo mapping.

A técnica consiste em projetar imagens animadas, tridimensionais ou vídeos em diferentes superfícies. Isso significa que o cliente pode ter o seu vídeo institucional exibido na fachada de um prédio ou, até mesmo, em um monumento histórico.

Desse modo, a solução permite que a organização do evento crie projetos personalizados. Ficou interessado? Então, continue a leitura e saiba o que você deve considerar ao adotar essa técnica encantadora.

Definição do espaço

A projeção mapeada permite que o ambiente físico e o digital se comuniquem entre si surpreendendo todos os participantes de um evento com uma cenografia impecável, emocionante e estimulante.

Entretanto, o processo de criação pode ser um pouco complexo em relação às decorações tradicionais. Para surtir o efeito esperado, a escolha do local é fundamental.

Quanto mais rica e cheia de detalhes for a superfície, mais detalhes a experiência pode ter. Recomenda-se também que os tons da pintura sejam neutros para que haja mais liberdade para trabalhar com o jogo de cores e as imagens em si.

Visita ao local

A visita de campo é necessária para que o projetista possa analisar o espaço. Só assim ele poderá indicar os equipamentos certos e definir o orçamento do projeto. A partir daí, uma versão digital é elaborada para o cliente ter uma noção clara do que vai acontecer na data marcada e fechar o contrato.

Como revelamos no tópico anterior, o mapping é um processo complexo. Portanto, recomenda-se entrar em contato com a empresa que realizará a projeção com no mínimo 30 dias de antecedência.

Criação do conteúdo

Para que a equipe consiga criar um conteúdo alinhado às expectativas do cliente, é necessário que o conteúdo seja proposto em um roteiro com a maior riqueza de detalhes possível.

Isso inclui a música ambiente. Se o recurso utilizado tiver áudio e vídeo, é fundamental que a trilha sonora esteja definida no momento de elaborar o projeto para que o ritmo das imagens acompanhe as batidas da música.

Mas não se esqueça: o script deve estar diretamente relacionado com a proposta do evento.

Busca de inspiração em cases de sucesso

A criação de um conteúdo surpreendente envolve a quebra dos limites da imaginação. Quanto mais inovador e diferenciado for o seu roteiro, maiores serão as chances de proporcionar um evento único aos seus participantes.

Conhecer algumas projeções realizadas ao redor do mundo pode despertar ideias fantásticas e transformar a sua ação em um verdadeiro acontecimento. Veja alguns exemplos.

Vienna Now or Never

Em Londres, uma ação realizada para que londrinos e turistas visitassem Viena surpreendeu quem passava pelo clássico centro da cidade.

Um prédio antigo serviu como tela para uma projeção 3D intitulada “Vienna Now or Never” (Viena, Agora ou Nunca). Um verdadeiro espetáculo sobre as atrações e a cultura da capital da Áustria.

458 anos do MASP

No Brasil, há registros de projeções mapeadas incríveis desde 2012. Uma delas foi realizada no Museu de Arte de São Paulo, o MASP.

Na ocasião, o vídeo retratou na fachada do museu a evolução da moda e da arte na capital paulistana. Por meio de fotos históricas, obras de arte e animações em 3D, a comemoração dos 458 anos do MASP surpreendeu os espectadores.

Arcos da Lapa

Um dos cartões-postais do Rio de Janeiro recebeu, no mesmo ano, uma ação emocionante sobre o cotidiano carioca.

Os Arcos da Lapa foram palco de imagens futurísticas cujo objetivo principal era representar as belezas da cidade maravilhosa e proporcionar uma experiência única sobre a energia que move cariocas e turistas.

AC/DC vs Iron Man 2

Se você está acostumado a participar ou assistir a vídeos de shows musicais, certamente já vivenciou algumas ações de vídeo mapping. Entretanto, grandes bandas podem oferecer a trilha sonora de uma projeção surpreendente em outros locais e com outros objetivos.

Foi o caso do lançamento do filme “Iron Man 2”. Os produtores utilizaram o Castelo de Rochester, na Inglaterra, como palco principal para a divulgação do filme. A animação em 3D contou com a trilha sonora de nada mais, nada menos que um clássico do rock: AC/DC.

Programação da montagem

O tempo de montagem da estrutura deve ser agendado de acordo com a complexidade da projeção. Quanto maior e mais detalhada for a superfície, mais cedo as instalações dos equipamentos devem ser programadas.

É preciso ter tempo suficiente para testar o posicionamento dos projetores e ensaiar a exibição do conteúdo. Afinal, todo produtor de eventos que se preze precisa apostar na prevenção dos problemas que podem acontecer por menores que eles sejam.

Registro de reações durante a projeção mapeada

Registrar a reação dos participantes durante a ação também deve ser considerado. Fotos e vídeos se transformam em um ótimo material pós-evento. Quando divulgado nas redes sociais, aumentam o engajamento do público e o alcance da marca que promoveu a ação.

Uma vez que o vídeo seja bem editado, quem teve um momento inesquecível não vai hesitar em compartilhar nos perfis pessoais. O resultado, como você deve saber, é levar o nome do negócio além.

Avaliação do evento

Quem trabalha com eventos sabe que eles não acabam no momento de encerramento. O período de pós-produção é fundamental para avaliar se as ações atingiram os objetivos esperados.

Nessa etapa, há muito para ser feito. A empresa pode pesquisar com os clientes quais sensações foram despertadas por esse modelo cenográfico tecnológico e inovador. Isso pode acontecer durante o próprio evento logo após a exibição ou em uma pesquisa realizada posteriormente.

A projeção mapeada é uma maneira inovadora de emocionar e proporcionar uma experiência única aos participantes de um evento. Se você está em busca de uma solução inovadora para levar a sua marca além, certamente precisa considerar o mapping como uma grande aposta.

A Alice Wonders pode ajudá-lo nesse processo. Entre em contato conosco agora mesmo e saiba o que podemos fazer pelo seu evento. Até breve!

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Varejo alimentar: 06 dicas de experiências para o seu PDV (+ 1 bônus) 0 304

No varejo, principalmente no segmento alimentício, a concorrência é acirrada e a busca por atrair e fidelizar clientes é constante. 

Para se destacar, é essencial oferecer experiências convenientes, ágeis e personalizadas. 

A tecnologia tem sido uma aliada na geração de experiências de autoatendimento, personalização e interatividade no PDV, aumentando as vendas e a satisfação dos consumidores. 

A seguir, apresentamos 6 exemplos de tecnologias que podem ser aplicadas no seu PDV de varejo alimentar, além de uma dica bônus.

1. Self-checkout

Os terminais de self-checkout são sistemas de autoatendimento onde os próprios clientes registram e pagam pelos produtos. 

Essa tecnologia agiliza o processo de compra, reduz filas e proporciona maior autonomia e satisfação ao cliente. 

Além disso, o self-checkout ajuda a otimizar a gestão de funcionários e a reduzir custos operacionais.

Um exemplo de sucesso na implementação do self-checkout é a rede de supermercados Pão de Açúcar, que introduziu essa tecnologia em suas lojas para melhorar a experiência de compra dos clientes e aumentar a eficiência operacional.

Nas lojas do Pão de Açúcar com self-checkout, os clientes podem escolher entre o atendimento tradicional no caixa ou optar pelo autoatendimento. 

Ao escolherem a opção de self-checkout, os clientes escaneiam os produtos, pesam os itens que necessitam, empacotam-nos e realizam o pagamento por meio de cartões de crédito, débito ou aplicativos de pagamento, sem a necessidade de interagir com um funcionário.

A implementação do self-checkout nessas lojas trouxe diversos benefícios, como:

  1. Redução das filas e do tempo de espera, proporcionando maior comodidade aos clientes;
  2. Maior autonomia para os consumidores, que passaram a ter mais controle sobre o processo de compra;
  3. Otimização do trabalho dos funcionários, que podem ser realocados para outras funções, como atendimento ao cliente e reposição de produtos;
  4. Redução de custos operacionais, já que a necessidade de contratação de caixas é diminuída.

Com a crescente demanda por agilidade e autonomia no varejo, o self-checkout se apresenta como uma solução eficiente para melhorar a experiência de compra e aumentar a competitividade no mercado.

2. Holografia de Gôndola

A holografia de gôndola permite a projeção de imagens tridimensionais de produtos e ofertas nas prateleiras. 

Essas projeções realistas chamam a atenção dos clientes e destacam lançamentos ou itens em promoção, incentivando a compra. 

A tecnologia também pode ser utilizada para criar experiências imersivas e diferenciadas no ponto de venda.

Um grande marca do varejo alimentar que já aposta em holografias de gôndola é a Coca-Cola

A marca incorporou essa tecnologia em diversas redes varejistas para atrair a atenção dos clientes e aumentar o interesse em produtos específicos.

Nas gôndolas equipadas com holografia, os clientes podem ver projeções 3D realistas de produtos, além de itens promocionais.

Essas projeções são exibidas de forma dinâmica e chamativa, destacando os itens em oferta e proporcionando uma experiência de compra única e inovadora.

3. Scan-and-show

O scan-and-show é um sistema que utiliza scanners ou aplicativos de smartphone para ler códigos de barras ou QR codes dos produtos. 

Ao escanear, os clientes têm acesso a informações detalhadas do produto, como ingredientes, informações nutricionais e promoções. 

Isso aumenta a interatividade e confiança do consumidor, além de facilitar a comparação de produtos e a tomada de decisão de compra.

A rede Pão de Açúcar é uma das que já possui um sistema de Scan-and-show.

Por meio do aplicativo, os clientes podem escanear os códigos de barras ou QR codes dos produtos nas prateleiras das lojas, obtendo acesso a informações detalhadas, como ingredientes, informações nutricionais, alergênicos e promoções. 

Além disso, o aplicativo também permite criar listas de compras, verificar o histórico de compras e acumular pontos no programa de fidelidade da rede.

4. Store-in-Store

A estratégia de store-in-store consiste em criar, dentro de um estabelecimento maior, espaços exclusivos dentro para marcas parceiras ou produtos específicos. 

Esses espaços são projetados para destacar e valorizar os itens, atraindo a atenção dos consumidores e gerando maior interesse. 

Mais que isso, o Store-in-Store pode ser uma forma de oferecer experiências personalizadas e exclusivas aos clientes, fortalecendo a relação entre marcas e consumidores.

Veja esse exemplo que fizemos para a Nestlé:

5. Vending Machine

As Vending Machines são máquinas automáticas de venda que disponibilizam produtos selecionados, como lanches, bebidas e itens de conveniência. 

Você com certeza já viu alguma no metrô ou em algum aeroporto.

Essas máquinas oferecem comodidade aos clientes, que podem comprar produtos rapidamente e sem a necessidade de interação com funcionários. 

Além disso, as Vending Machines podem ser posicionadas em áreas estratégicas do PDV, facilitando o acesso e incentivando as compras por impulso.

Mas, nosso ponto aqui é sobre a oportunidade de transformar essas Vending Machines em Pontos de Experiência (PDX).

Você pode aproveitar a própria máquina para investir em publicidade diferenciada que se aproxima do consumidor. 

Veja um exemplo que fizemos com a Ambev:

6. Projeção mapeada em mesas, balcões, superfícies

A projeção mapeada é uma técnica que utiliza projetores para criar imagens e animações interativas em superfícies como mesas, balcões e paredes. 

Essas projeções podem ser usadas para exibir informações sobre produtos, criar ambientes temáticos ou proporcionar experiências imersivas aos clientes. 

Por exemplo, em um restaurante ou padaria, é possível projetar imagens de pratos e bebidas em mesas, permitindo que os clientes visualizem os produtos antes de realizar o pedido. 

A projeção mapeada também pode ser usada para criar ambientes temáticos e personalizados, melhorando a experiência do cliente no PDV.

Para inspirar, deixamos a seguir um exemplo de projeção mapeada que fizemos para a ABYAT: 

(+) BÔNUS: Sensores no ponto de venda (PDV)

Os sensores no PDV são dispositivos tecnológicos que coletam informações sobre o comportamento e preferências dos clientes no ponto de venda. 

Esses dados são úteis para entender melhor o público, personalizar ações promocionais e aprimorar o atendimento.

Um exemplo de plataforma de utiliza sensores no PDV é o Granometrics.io, desenvolvido pela Alice Wonders. 

Essa plataforma multissensor permite mapear o comportamento dos consumidores no PDV e gerar dados e insights poderosos para a tomada de decisão. 

Com o Granometrics, você pode:

  • Aumentar a economia e eficiência da equipe de vendas;
  • Conectar o fluxo da loja física ao online;
  • Aprimorar o visual merchandising baseado em dados;
  • Reposicionar produtos para impulsionar vendas;
  • Antecipar demanda;
  • Prever ruptura de gôndola;
  • E muito mais!

Com o Granometrics.io, você obtém um mapa granular da loja física, medindo o interesse, impacto e volume de fluxo nas áreas de cobertura de cada sensor.

Além disso, a solução é de baixo custo, com sensores IoT acessíveis, conexão 4G inclusa e sensores sem fio. É um sistema plug-and-play de fácil instalação e que não requer mudanças na infraestrutura da loja.

Com base nessas informações, é possível ajustar a estratégia de vendas, aprimorar a experiência do cliente e aumentar a eficiência do ponto de venda.

Por fim, as tecnologias apresentadas neste artigo podem ajudar a criar experiências mais convenientes, ágeis e personalizadas no varejo alimentar.

Ao adotar soluções como self-checkout, holografia de gôndola, scan-and-show, store-in-store, vending machines e projeção mapeada, é possível atrair e fidelizar clientes, destacando-se da concorrência. 

Além disso, a dica bônus de utilizar sensores no PDV oferece uma oportunidade de melhorar ainda mais a experiência do cliente, baseando-se em dados e insights gerados a partir do comportamento do consumidor.

 

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Smart Retail: Transformando lojas físicas em espaços inteligentes 0 553

Lojas físicas têm sido um elemento fundamental da experiência de compras há décadas, mas o crescimento do comércio eletrônico trouxe uma mudança significativa no comportamento do consumidor. Para permanecer competitivos, as lojas tradicionais precisaram se adaptar e abraçar as últimas tecnologias para oferecer aos clientes uma experiência de compras mais suave e agradável. É aqui que entra o Smart Retail.

O Smart Retail, também conhecido como comércio inteligente, refere-se à integração de tecnologias de ponta em lojas físicas. Isso inclui o uso de sensores, inteligência artificial e outras ferramentas digitais para melhorar a experiência de compras para os clientes. Desde o momento em que os clientes entram em uma loja, eles são recebidos por um ambiente de Smart Retail que lhes fornece informações em tempo real, recomendações personalizadas e um processo de checkout mais eficiente.

Uma das mudanças mais notáveis em lojas de Smart Retail é o uso de sensores. Esses sensores rastreiam o comportamento e as preferências dos clientes, permitindo aos varejistas personalizar sua experiência de compras de acordo. Por exemplo, se um cliente frequentemente compra um determinado produto, eles podem receber recomendações personalizadas com base em suas compras anteriores. Esse tipo de personalização ajuda a construir uma relação mais significativa entre o cliente e a loja, o que leva a um aumento da lealdade do cliente.

Outro aspecto do Smart Retail é o uso da inteligência artificial (IA) para automatizar e simplificar vários processos. Por exemplo, a IA pode ser usada para prever a demanda dos clientes, gerenciar o estoque e até mesmo auxiliar com vendas e marketing. Isso leva a uma operação de varejo mais eficiente e eficaz, permitindo que os varejistas se concentrem em fornecer a melhor experiência possível para o cliente.

O Smart Retail também aproveita os últimos avanços na tecnologia móvel. Os clientes podem usar seus smartphones para acessar informações da loja, visualizar detalhes dos produtos e fazer compras diretamente de seus dispositivos. Isso fornece uma experiência de compra mais conveniente e imersiva, permitindo aos clientes se envolver com a loja de maneiras novas e empolgantes.

Em resumo, o Smart Retail representa uma grande mudança no setor de varejo, oferecendo uma experiência de compra mais personalizada e eficiente para os clientes. Com a integração de novas tecnologias, as lojas físicas estão se tornando mais inteligentes e adaptáveis, tornando-se uma opção mais atraente para clientes que valorizam uma experiência de compra prática. Os varejistas que adotam o varejo inteligente estarão bem posicionados para competir no cenário de varejo em rápida evolução.

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