4 tendências para PDV que você precisa conhecer! 2 3934

Pessoas participando de experiencia de marca

As lojas de varejo, atualmente, não são apenas pontos de venda que as pessoas procuram para comprar produtos: são verdadeiras experiências de entretenimento, que podem ser potencializadas com o uso de novas tecnologias. Existem diversas tendências para PDV que vão ao encontro dessa realidade, muito úteis para atrair e surpreender o cliente.

Usar essas ferramentas vai certamente ajudar a conquistar o consumidor e aumentar as vendas do seu negócio. Além disso, vai garantir a você vantagem competitiva no mercado. Vamos conhecer algumas delas? Continue a leitura deste artigo!

1. Integração com CRM

A principal ferramenta utilizada para implementar as sofisticadas estratégias usadas no marketing de relacionamento é o software de gestão de relacionamento com o cliente (em inglês, Customer Relationship Manager — CRM). Sua premissa é recolher e usar informações detalhadas sobre cada interação do consumidor com a empresa.

Em nível amplo, esses softwares são usados para recolher dados a partir de qualquer ponto de contato da empresa. Essas aplicações fornecem a capacidade de se rastrear o lucro por cliente; detectar insatisfações antes que ele deixe a empresa; ou melhorar as vendas de um determinado produto.

Vantagens da integração

Especificamente, o software de CRM integrado ao PDV inclui as seguintes vantagens:

  • automação de toda a força de vendas, permitindo que os vendedores rastreiem preferências dos clientes de maneira mais certeira;
  • integração com call center, usada para criar perfil de clientes, fornecer roteiros para ajudar os vendedores a responder às perguntas dos clientes ou sugerir novas compras;
  • automação do marketing, ajudando os profissionais da área a analisar o histórico de compras dos clientes para projetar campanhas e medir resultados;
  • vendas pela internet, para gerenciar catálogos de produtos, carrinhos de compras e compras por cartão de crédito;
  • configuradores da internet, para acompanhar o cliente por meio do processo de pedido de produto montado sob medida;
  • análise e marketing pela internet, usados para rastrear atividades online dos compradores e oferecer mercadorias baseando-se em comportamentos passados, além de permitir o direcionamento de estratégias de e-mail marketing mais positivas.

Uma vez que o conhecimento sobre o cliente permite uma interação inteligente e significativa, esses programas têm uma forte proposta de valor não apenas para o lucro dos negócios, mas também para a percepção positiva do seu público.

2. Análise de dados de interações do ambiente físico

As tendências para PDV, em termos tecnológicos, alcançaram níveis de precisão realmente altos. Você já ouviu falar em contador de passos? Estima-se que a implantação dessa tecnologia possa aumentar a conversão da sua loja em 1% logo após a instalação, já que a equipe de vendas se torna mais alerta a partir dos dados coletados.

Além disso, as lojas acumulam um histórico de informações essenciais para o planejamento. Medir o impacto das atividades promocionais será mais fácil e, com o poder do aprendizado de máquina, o histórico de dados pode ser usado para realizar análises preditivas também.

Já os softwares de CRM inteligentes podem ser capazes de mapear o movimento dentro da loja. Ter apenas um contador de passos não é mais suficiente. Onde o cliente não entra no estabelecimento? O que visita? Quanto tempo investe verificando esses itens em exibição? Quais produtos são altamente atraentes? A dinâmica da loja em termos de design aproveita ao máximo o espaço? Você tem muitas zonas frias na loja?

Todas as perguntas podem ser respondidas usando essa tecnologia. A análise de vídeo ainda pode ser combinada com outros recursos, como wi-fi, para obter dados únicos. A combinação do comportamento do cliente e o movimento de produtos transportam toneladas de informações para o varejista.

O investimento feito para obter esses dados importantes é muito baixo comparado ao retorno. Muitos provedores de modelos SaaS (Software as a Service) estão disponíveis no mercado e podem colocá-lo em operação em pouco tempo, com um custo mínimo.

3. Realidade aumentada

Em uma das novas tendências para PDV, tudo é feito com espaços interativos inteligentes. É a era da realidade aumentada, pela qual a experiência e o comportamento de compra também são impactados por recursos holográficos.

A realidade aumentada permite sobrepor elementos digitais à realidade física em tempo real. Elementos digitais, ou seja, formatos gerados por computador — imagens, textos, animações, vídeos, modelos 3D — tudo o que podemos encontrar num website, podemos associar a um objeto na realidade e, assim, aumentá-lo.

O processo de base é simples: instalamos um mobile app, que identifica os objetos na realidade física por meio da câmera do dispositivo. Após o fazer, sobrepõe os elementos digitais à realidade física.

Um dos exemplos mais populares é o famoso game Pokémon Go. Ele cruza as referências geográficas de todos os personagens do jogo para, logo em seguida, os sobrepor na imagem da câmara. Essa sobreposição cria a ilusão de distância e de que aquelas criaturas digitais estão, de fato, presentes.

Um exemplo de aplicação no PDV: um utilizador aponta a câmara do seu celular a uma lata de salsichas, na prateleira do supermercado, para surgir ao lado dela um quadro digital. Nele pode haver informações nutricionais, qual quantidade de salsicha é adequada para a nossa dieta ou até um jogo educativo, que explica o processo de produção da salsicha.

4. Integração com e-commerce

Varejistas têm à sua disposição diversas configurações de canais para venda de produtos. Porém, em um país como o Brasil, é bastante arriscado um fabricante ou varejista físico, que já possua seus processos e pontos de venda estruturados, migrar 100% das operações para o meio digital.

Esse cenário obrigou fabricantes e varejistas a atuarem em um modelo multicanal, em que vários canais de vendas e de distribuição coexistem, buscando aproveitar as oportunidades inerentes a cada um e/ou compensar as deficiências de outro.

Olhando especificamente para o e-commerce, sua adoção pode complementar o modelo de vendas tradicional (com lojas e distribuidores), seja atendendo ao consumidor que busca comodidade e demais vantagens da compra on-line, não se preocupando com suas limitações (como ter que esperar para receber um produto), ou também ajudando a empresa a suprir deficiências observadas em seu dia a dia.

Enfim, estamos testemunhando o surgimento de muitos métodos para monitorar o movimento do cliente, vender e lucrar mais. Se você não quer ficar de fora dessas tendências para PDV, assine a nossa newsletter e saiba de todas as novidades!

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Varejo alimentar: 06 dicas de experiências para o seu PDV (+ 1 bônus) 0 304

No varejo, principalmente no segmento alimentício, a concorrência é acirrada e a busca por atrair e fidelizar clientes é constante. 

Para se destacar, é essencial oferecer experiências convenientes, ágeis e personalizadas. 

A tecnologia tem sido uma aliada na geração de experiências de autoatendimento, personalização e interatividade no PDV, aumentando as vendas e a satisfação dos consumidores. 

A seguir, apresentamos 6 exemplos de tecnologias que podem ser aplicadas no seu PDV de varejo alimentar, além de uma dica bônus.

1. Self-checkout

Os terminais de self-checkout são sistemas de autoatendimento onde os próprios clientes registram e pagam pelos produtos. 

Essa tecnologia agiliza o processo de compra, reduz filas e proporciona maior autonomia e satisfação ao cliente. 

Além disso, o self-checkout ajuda a otimizar a gestão de funcionários e a reduzir custos operacionais.

Um exemplo de sucesso na implementação do self-checkout é a rede de supermercados Pão de Açúcar, que introduziu essa tecnologia em suas lojas para melhorar a experiência de compra dos clientes e aumentar a eficiência operacional.

Nas lojas do Pão de Açúcar com self-checkout, os clientes podem escolher entre o atendimento tradicional no caixa ou optar pelo autoatendimento. 

Ao escolherem a opção de self-checkout, os clientes escaneiam os produtos, pesam os itens que necessitam, empacotam-nos e realizam o pagamento por meio de cartões de crédito, débito ou aplicativos de pagamento, sem a necessidade de interagir com um funcionário.

A implementação do self-checkout nessas lojas trouxe diversos benefícios, como:

  1. Redução das filas e do tempo de espera, proporcionando maior comodidade aos clientes;
  2. Maior autonomia para os consumidores, que passaram a ter mais controle sobre o processo de compra;
  3. Otimização do trabalho dos funcionários, que podem ser realocados para outras funções, como atendimento ao cliente e reposição de produtos;
  4. Redução de custos operacionais, já que a necessidade de contratação de caixas é diminuída.

Com a crescente demanda por agilidade e autonomia no varejo, o self-checkout se apresenta como uma solução eficiente para melhorar a experiência de compra e aumentar a competitividade no mercado.

2. Holografia de Gôndola

A holografia de gôndola permite a projeção de imagens tridimensionais de produtos e ofertas nas prateleiras. 

Essas projeções realistas chamam a atenção dos clientes e destacam lançamentos ou itens em promoção, incentivando a compra. 

A tecnologia também pode ser utilizada para criar experiências imersivas e diferenciadas no ponto de venda.

Um grande marca do varejo alimentar que já aposta em holografias de gôndola é a Coca-Cola

A marca incorporou essa tecnologia em diversas redes varejistas para atrair a atenção dos clientes e aumentar o interesse em produtos específicos.

Nas gôndolas equipadas com holografia, os clientes podem ver projeções 3D realistas de produtos, além de itens promocionais.

Essas projeções são exibidas de forma dinâmica e chamativa, destacando os itens em oferta e proporcionando uma experiência de compra única e inovadora.

3. Scan-and-show

O scan-and-show é um sistema que utiliza scanners ou aplicativos de smartphone para ler códigos de barras ou QR codes dos produtos. 

Ao escanear, os clientes têm acesso a informações detalhadas do produto, como ingredientes, informações nutricionais e promoções. 

Isso aumenta a interatividade e confiança do consumidor, além de facilitar a comparação de produtos e a tomada de decisão de compra.

A rede Pão de Açúcar é uma das que já possui um sistema de Scan-and-show.

Por meio do aplicativo, os clientes podem escanear os códigos de barras ou QR codes dos produtos nas prateleiras das lojas, obtendo acesso a informações detalhadas, como ingredientes, informações nutricionais, alergênicos e promoções. 

Além disso, o aplicativo também permite criar listas de compras, verificar o histórico de compras e acumular pontos no programa de fidelidade da rede.

4. Store-in-Store

A estratégia de store-in-store consiste em criar, dentro de um estabelecimento maior, espaços exclusivos dentro para marcas parceiras ou produtos específicos. 

Esses espaços são projetados para destacar e valorizar os itens, atraindo a atenção dos consumidores e gerando maior interesse. 

Mais que isso, o Store-in-Store pode ser uma forma de oferecer experiências personalizadas e exclusivas aos clientes, fortalecendo a relação entre marcas e consumidores.

Veja esse exemplo que fizemos para a Nestlé:

5. Vending Machine

As Vending Machines são máquinas automáticas de venda que disponibilizam produtos selecionados, como lanches, bebidas e itens de conveniência. 

Você com certeza já viu alguma no metrô ou em algum aeroporto.

Essas máquinas oferecem comodidade aos clientes, que podem comprar produtos rapidamente e sem a necessidade de interação com funcionários. 

Além disso, as Vending Machines podem ser posicionadas em áreas estratégicas do PDV, facilitando o acesso e incentivando as compras por impulso.

Mas, nosso ponto aqui é sobre a oportunidade de transformar essas Vending Machines em Pontos de Experiência (PDX).

Você pode aproveitar a própria máquina para investir em publicidade diferenciada que se aproxima do consumidor. 

Veja um exemplo que fizemos com a Ambev:

6. Projeção mapeada em mesas, balcões, superfícies

A projeção mapeada é uma técnica que utiliza projetores para criar imagens e animações interativas em superfícies como mesas, balcões e paredes. 

Essas projeções podem ser usadas para exibir informações sobre produtos, criar ambientes temáticos ou proporcionar experiências imersivas aos clientes. 

Por exemplo, em um restaurante ou padaria, é possível projetar imagens de pratos e bebidas em mesas, permitindo que os clientes visualizem os produtos antes de realizar o pedido. 

A projeção mapeada também pode ser usada para criar ambientes temáticos e personalizados, melhorando a experiência do cliente no PDV.

Para inspirar, deixamos a seguir um exemplo de projeção mapeada que fizemos para a ABYAT: 

(+) BÔNUS: Sensores no ponto de venda (PDV)

Os sensores no PDV são dispositivos tecnológicos que coletam informações sobre o comportamento e preferências dos clientes no ponto de venda. 

Esses dados são úteis para entender melhor o público, personalizar ações promocionais e aprimorar o atendimento.

Um exemplo de plataforma de utiliza sensores no PDV é o Granometrics.io, desenvolvido pela Alice Wonders. 

Essa plataforma multissensor permite mapear o comportamento dos consumidores no PDV e gerar dados e insights poderosos para a tomada de decisão. 

Com o Granometrics, você pode:

  • Aumentar a economia e eficiência da equipe de vendas;
  • Conectar o fluxo da loja física ao online;
  • Aprimorar o visual merchandising baseado em dados;
  • Reposicionar produtos para impulsionar vendas;
  • Antecipar demanda;
  • Prever ruptura de gôndola;
  • E muito mais!

Com o Granometrics.io, você obtém um mapa granular da loja física, medindo o interesse, impacto e volume de fluxo nas áreas de cobertura de cada sensor.

Além disso, a solução é de baixo custo, com sensores IoT acessíveis, conexão 4G inclusa e sensores sem fio. É um sistema plug-and-play de fácil instalação e que não requer mudanças na infraestrutura da loja.

Com base nessas informações, é possível ajustar a estratégia de vendas, aprimorar a experiência do cliente e aumentar a eficiência do ponto de venda.

Por fim, as tecnologias apresentadas neste artigo podem ajudar a criar experiências mais convenientes, ágeis e personalizadas no varejo alimentar.

Ao adotar soluções como self-checkout, holografia de gôndola, scan-and-show, store-in-store, vending machines e projeção mapeada, é possível atrair e fidelizar clientes, destacando-se da concorrência. 

Além disso, a dica bônus de utilizar sensores no PDV oferece uma oportunidade de melhorar ainda mais a experiência do cliente, baseando-se em dados e insights gerados a partir do comportamento do consumidor.

 

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Smart Retail: Transformando lojas físicas em espaços inteligentes 0 553

Lojas físicas têm sido um elemento fundamental da experiência de compras há décadas, mas o crescimento do comércio eletrônico trouxe uma mudança significativa no comportamento do consumidor. Para permanecer competitivos, as lojas tradicionais precisaram se adaptar e abraçar as últimas tecnologias para oferecer aos clientes uma experiência de compras mais suave e agradável. É aqui que entra o Smart Retail.

O Smart Retail, também conhecido como comércio inteligente, refere-se à integração de tecnologias de ponta em lojas físicas. Isso inclui o uso de sensores, inteligência artificial e outras ferramentas digitais para melhorar a experiência de compras para os clientes. Desde o momento em que os clientes entram em uma loja, eles são recebidos por um ambiente de Smart Retail que lhes fornece informações em tempo real, recomendações personalizadas e um processo de checkout mais eficiente.

Uma das mudanças mais notáveis em lojas de Smart Retail é o uso de sensores. Esses sensores rastreiam o comportamento e as preferências dos clientes, permitindo aos varejistas personalizar sua experiência de compras de acordo. Por exemplo, se um cliente frequentemente compra um determinado produto, eles podem receber recomendações personalizadas com base em suas compras anteriores. Esse tipo de personalização ajuda a construir uma relação mais significativa entre o cliente e a loja, o que leva a um aumento da lealdade do cliente.

Outro aspecto do Smart Retail é o uso da inteligência artificial (IA) para automatizar e simplificar vários processos. Por exemplo, a IA pode ser usada para prever a demanda dos clientes, gerenciar o estoque e até mesmo auxiliar com vendas e marketing. Isso leva a uma operação de varejo mais eficiente e eficaz, permitindo que os varejistas se concentrem em fornecer a melhor experiência possível para o cliente.

O Smart Retail também aproveita os últimos avanços na tecnologia móvel. Os clientes podem usar seus smartphones para acessar informações da loja, visualizar detalhes dos produtos e fazer compras diretamente de seus dispositivos. Isso fornece uma experiência de compra mais conveniente e imersiva, permitindo aos clientes se envolver com a loja de maneiras novas e empolgantes.

Em resumo, o Smart Retail representa uma grande mudança no setor de varejo, oferecendo uma experiência de compra mais personalizada e eficiente para os clientes. Com a integração de novas tecnologias, as lojas físicas estão se tornando mais inteligentes e adaptáveis, tornando-se uma opção mais atraente para clientes que valorizam uma experiência de compra prática. Os varejistas que adotam o varejo inteligente estarão bem posicionados para competir no cenário de varejo em rápida evolução.

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