Como inovar com a realidade aumentada? Entenda! 5 2889

Para se destacar em qualquer campo, é preciso ser pioneiro. Com o varejo não é diferente: para que o seu negócio ofereça uma experiência de consumo diferenciada, é fundamental estar à frente das tendências. Um bom modo de fazer isso é ficando atento aos avanços tecnológicos, dentre os quais, há um com muito potencial a ser explorado: a realidade aumentada.

No post de hoje, vamos explicar do que se trata essa tecnologia que tem tudo para se tornar um destaque na inovação do comércio varejista, e como ela pode impactar nas vendas da sua empresa. Confira!

O que é realidade aumentada?

Realidade aumentada nada mais é do que a adição de informações virtuais ao mundo real. Ela permite que, por meio de um aparelho eletrônico, o usuário interaja com objetos ou lugares do mundo real de um modo que, sem essa tecnologia, não seria possível.

Diferente da realidade virtual, que imerge o usuário num mundo fictício, deslocando-o para o mundo virtual, a realidade aumentada faz surgir novos elementos no mundo real. Para tanto, o usuário precisa utilizar algum equipamento eletrônico, como um smartphone, que o conecte com essas informações. Na maior parte do tempo, esses aparelhos mostram uma versão alterada ou enriquecida do mundo real, invisível a olho nu.

Exemplos de realidade aumentada são softwares que revelam o posicionamento das veias de um paciente para facilitar a aplicação de injeções, que exibem as constelações em qualquer ponto do céu — mesmo durante o dia —, ou transformam obras de arte em museus para ressignificá-las.

Outro exemplo bastante famoso é o jogo Pokémon GO, que foi lançado no meio de 2016. Ele povoou as cidades do mundo inteiro com pokémons com os quais os jogadores podiam interagir por meio dos seus smartphones.

Muito bem, mas o que isso tem a ver com varejo?

O que ela pode fazer pelo seu negócio?

A realidade aumentada, por ser uma novidade tecnológica e por partilhar do caráter interativo do mundo digital, terá três principais impactos no seu negócio:

  1. criar o engajamento com o público;
  2. fortalecer a consciência da marca;
  3. e aumentar o potencial competitivo do seu negócio.

Esses impactos, na verdade, estão amarrados numa cadeia, de modo que um leva ao outro. Em primeiro lugar, temos o engajamento com o público: a realidade aumentada atrai, de início, com a sedução da novidade. A sua utilidade pode tanto estar atrelada à possibilidade de obter mais informações sobre o produto, quanto apenas a uma forma descontraída de interagir com ele.

Em seguida, ela chama a atenção por ser uma espécie de segredo. Os clientes, ao verem outros interagindo com o produto e vendo coisas que ninguém mais está vendo, terão sua curiosidade aguçada e terão vontade de interagir também.

Isso tornará o contato do cliente com o seu produto mais memorável, fortalecendo a consciência da marca. Você está substituindo o contato passivo (como observar o produto na prateleira, outdoor ou mesmo uma demonstração de uso) por uma interação que depende da ação do cliente e que, portanto, trata-se de uma experiência de compra mais envolvente.

Ao lembrar do seu serviço ou do seu produto de forma positiva, o cliente não só tenderá a retornar, como falará sobre essa experiência com outras pessoas, que podem se tornar clientes também. Com mais visibilidade, seu negócio aumentará seu potencial competitivo.

Para ilustrar essas vantagens, trouxemos alguns exemplos de empresas que utilizaram a realidade aumentada de forma inovadora em ações nos pontos de venda.

1. O Espelho da Shiseido

A Shiseido é uma marca de cosméticos japonesa que decidiu inovar na interação das suas clientes com a sua linha de maquiagem. Ela disponibilizou no PDV o Digital Cosmetic Mirror — ou Espelho Cosmético Digital —, que reconhece o rosto das clientes e aplica os produtos escolhidos na sua imagem “refletida”. Ao fim, a cliente pode comparar seu rosto com e sem os produtos, para ter uma ideia mais clara do efeito final.

Além disso, o espelho de realidade aumentada também recomenda maquiagens prontas de acordo com o rosto da cliente, de modo a valorizar os seus traços. Ao fim da experiência, é impressa a lista dos produtos utilizados na experiência. Assim, basta só passar no caixa e levar tudo pra casa.

Esse tipo de “provador digital” também está sendo implementado por outras grandes marcas, como a Rayban! É o tipo de inovação no PDV que envolve o cliente e acelera a venda.

2. A mobília digital da Ikea

E quando o produto não é de vestir ou usar no corpo, mas sim do tipo que se leva para casa? Não tem problema. A Ikea lançou um aplicativo de realidade aumentada que permite que o consumidor visualize sua casa com diferentes móveis, facilitando a escolha.

Para quem prefere folhear catálogos impressos, o novo do Ikea também permite o uso de realidade aumentada. As Casas Bahia não ficaram para trás e fizeram parecido. Em ambos os casos, não há necessidade do cliente ir até a sua loja, portanto, é o tipo de ferramenta poderosa para o e-commerce.

3. As frutas falantes da Coop Italia

Em uma filial da Coop Italia, rede de supermercados italiana, quando você chega perto dos produtos alimentícios, telas se acendem e dão informações sobre os produtos que o cliente está escolhendo. Dados como preço, informação nutricional e validade podem ser checados muito mais facilmente.

Nesse caso, o aparelho que é utilizado não é móvel, mas fixo e pertence ao próprio supermercado. Desse modo, o cliente não precisa ficar com o celular na mão o tempo inteiro apontando para os produtos.

Vale ressaltar que a iniciativa do uso da realidade aumentada pode partir tanto da loja quanto do fornecedor, em uma estratégia de trade marketing aliada aos distribuidores para aumentar a visibilidade dos produtos nos pontos de venda.

Esperamos que as dicas de hoje lhe inspirem a utilizar ferramentas inovadoras no marketing da sua empresa, como a realidade aumentada.

No nosso blog, fazemos questão de unir o varejo e as novas tecnologias em estratégias inovadoras. Se você se interessa por essa combinação, não deixe de ler esse outro post sobre o futuro do varejo.

Inscreva-se em nossa Newsletter

Receba no seu email todas as novidades do nosso blog sobre tecnologia e varejo, além de ficar por dentro do novos projetos Alice Wonders.

Thank you for subscribing.

Something went wrong.

Previous ArticleNext Article

Varejo alimentar: 06 dicas de experiências para o seu PDV (+ 1 bônus) 0 304

No varejo, principalmente no segmento alimentício, a concorrência é acirrada e a busca por atrair e fidelizar clientes é constante. 

Para se destacar, é essencial oferecer experiências convenientes, ágeis e personalizadas. 

A tecnologia tem sido uma aliada na geração de experiências de autoatendimento, personalização e interatividade no PDV, aumentando as vendas e a satisfação dos consumidores. 

A seguir, apresentamos 6 exemplos de tecnologias que podem ser aplicadas no seu PDV de varejo alimentar, além de uma dica bônus.

1. Self-checkout

Os terminais de self-checkout são sistemas de autoatendimento onde os próprios clientes registram e pagam pelos produtos. 

Essa tecnologia agiliza o processo de compra, reduz filas e proporciona maior autonomia e satisfação ao cliente. 

Além disso, o self-checkout ajuda a otimizar a gestão de funcionários e a reduzir custos operacionais.

Um exemplo de sucesso na implementação do self-checkout é a rede de supermercados Pão de Açúcar, que introduziu essa tecnologia em suas lojas para melhorar a experiência de compra dos clientes e aumentar a eficiência operacional.

Nas lojas do Pão de Açúcar com self-checkout, os clientes podem escolher entre o atendimento tradicional no caixa ou optar pelo autoatendimento. 

Ao escolherem a opção de self-checkout, os clientes escaneiam os produtos, pesam os itens que necessitam, empacotam-nos e realizam o pagamento por meio de cartões de crédito, débito ou aplicativos de pagamento, sem a necessidade de interagir com um funcionário.

A implementação do self-checkout nessas lojas trouxe diversos benefícios, como:

  1. Redução das filas e do tempo de espera, proporcionando maior comodidade aos clientes;
  2. Maior autonomia para os consumidores, que passaram a ter mais controle sobre o processo de compra;
  3. Otimização do trabalho dos funcionários, que podem ser realocados para outras funções, como atendimento ao cliente e reposição de produtos;
  4. Redução de custos operacionais, já que a necessidade de contratação de caixas é diminuída.

Com a crescente demanda por agilidade e autonomia no varejo, o self-checkout se apresenta como uma solução eficiente para melhorar a experiência de compra e aumentar a competitividade no mercado.

2. Holografia de Gôndola

A holografia de gôndola permite a projeção de imagens tridimensionais de produtos e ofertas nas prateleiras. 

Essas projeções realistas chamam a atenção dos clientes e destacam lançamentos ou itens em promoção, incentivando a compra. 

A tecnologia também pode ser utilizada para criar experiências imersivas e diferenciadas no ponto de venda.

Um grande marca do varejo alimentar que já aposta em holografias de gôndola é a Coca-Cola

A marca incorporou essa tecnologia em diversas redes varejistas para atrair a atenção dos clientes e aumentar o interesse em produtos específicos.

Nas gôndolas equipadas com holografia, os clientes podem ver projeções 3D realistas de produtos, além de itens promocionais.

Essas projeções são exibidas de forma dinâmica e chamativa, destacando os itens em oferta e proporcionando uma experiência de compra única e inovadora.

3. Scan-and-show

O scan-and-show é um sistema que utiliza scanners ou aplicativos de smartphone para ler códigos de barras ou QR codes dos produtos. 

Ao escanear, os clientes têm acesso a informações detalhadas do produto, como ingredientes, informações nutricionais e promoções. 

Isso aumenta a interatividade e confiança do consumidor, além de facilitar a comparação de produtos e a tomada de decisão de compra.

A rede Pão de Açúcar é uma das que já possui um sistema de Scan-and-show.

Por meio do aplicativo, os clientes podem escanear os códigos de barras ou QR codes dos produtos nas prateleiras das lojas, obtendo acesso a informações detalhadas, como ingredientes, informações nutricionais, alergênicos e promoções. 

Além disso, o aplicativo também permite criar listas de compras, verificar o histórico de compras e acumular pontos no programa de fidelidade da rede.

4. Store-in-Store

A estratégia de store-in-store consiste em criar, dentro de um estabelecimento maior, espaços exclusivos dentro para marcas parceiras ou produtos específicos. 

Esses espaços são projetados para destacar e valorizar os itens, atraindo a atenção dos consumidores e gerando maior interesse. 

Mais que isso, o Store-in-Store pode ser uma forma de oferecer experiências personalizadas e exclusivas aos clientes, fortalecendo a relação entre marcas e consumidores.

Veja esse exemplo que fizemos para a Nestlé:

5. Vending Machine

As Vending Machines são máquinas automáticas de venda que disponibilizam produtos selecionados, como lanches, bebidas e itens de conveniência. 

Você com certeza já viu alguma no metrô ou em algum aeroporto.

Essas máquinas oferecem comodidade aos clientes, que podem comprar produtos rapidamente e sem a necessidade de interação com funcionários. 

Além disso, as Vending Machines podem ser posicionadas em áreas estratégicas do PDV, facilitando o acesso e incentivando as compras por impulso.

Mas, nosso ponto aqui é sobre a oportunidade de transformar essas Vending Machines em Pontos de Experiência (PDX).

Você pode aproveitar a própria máquina para investir em publicidade diferenciada que se aproxima do consumidor. 

Veja um exemplo que fizemos com a Ambev:

6. Projeção mapeada em mesas, balcões, superfícies

A projeção mapeada é uma técnica que utiliza projetores para criar imagens e animações interativas em superfícies como mesas, balcões e paredes. 

Essas projeções podem ser usadas para exibir informações sobre produtos, criar ambientes temáticos ou proporcionar experiências imersivas aos clientes. 

Por exemplo, em um restaurante ou padaria, é possível projetar imagens de pratos e bebidas em mesas, permitindo que os clientes visualizem os produtos antes de realizar o pedido. 

A projeção mapeada também pode ser usada para criar ambientes temáticos e personalizados, melhorando a experiência do cliente no PDV.

Para inspirar, deixamos a seguir um exemplo de projeção mapeada que fizemos para a ABYAT: 

(+) BÔNUS: Sensores no ponto de venda (PDV)

Os sensores no PDV são dispositivos tecnológicos que coletam informações sobre o comportamento e preferências dos clientes no ponto de venda. 

Esses dados são úteis para entender melhor o público, personalizar ações promocionais e aprimorar o atendimento.

Um exemplo de plataforma de utiliza sensores no PDV é o Granometrics.io, desenvolvido pela Alice Wonders. 

Essa plataforma multissensor permite mapear o comportamento dos consumidores no PDV e gerar dados e insights poderosos para a tomada de decisão. 

Com o Granometrics, você pode:

  • Aumentar a economia e eficiência da equipe de vendas;
  • Conectar o fluxo da loja física ao online;
  • Aprimorar o visual merchandising baseado em dados;
  • Reposicionar produtos para impulsionar vendas;
  • Antecipar demanda;
  • Prever ruptura de gôndola;
  • E muito mais!

Com o Granometrics.io, você obtém um mapa granular da loja física, medindo o interesse, impacto e volume de fluxo nas áreas de cobertura de cada sensor.

Além disso, a solução é de baixo custo, com sensores IoT acessíveis, conexão 4G inclusa e sensores sem fio. É um sistema plug-and-play de fácil instalação e que não requer mudanças na infraestrutura da loja.

Com base nessas informações, é possível ajustar a estratégia de vendas, aprimorar a experiência do cliente e aumentar a eficiência do ponto de venda.

Por fim, as tecnologias apresentadas neste artigo podem ajudar a criar experiências mais convenientes, ágeis e personalizadas no varejo alimentar.

Ao adotar soluções como self-checkout, holografia de gôndola, scan-and-show, store-in-store, vending machines e projeção mapeada, é possível atrair e fidelizar clientes, destacando-se da concorrência. 

Além disso, a dica bônus de utilizar sensores no PDV oferece uma oportunidade de melhorar ainda mais a experiência do cliente, baseando-se em dados e insights gerados a partir do comportamento do consumidor.

 

Inscreva-se em nossa Newsletter

Receba no seu email todas as novidades do nosso blog sobre tecnologia e varejo, além de ficar por dentro do novos projetos Alice Wonders.

Thank you for subscribing.

Something went wrong.

Smart Retail: Transformando lojas físicas em espaços inteligentes 0 553

Lojas físicas têm sido um elemento fundamental da experiência de compras há décadas, mas o crescimento do comércio eletrônico trouxe uma mudança significativa no comportamento do consumidor. Para permanecer competitivos, as lojas tradicionais precisaram se adaptar e abraçar as últimas tecnologias para oferecer aos clientes uma experiência de compras mais suave e agradável. É aqui que entra o Smart Retail.

O Smart Retail, também conhecido como comércio inteligente, refere-se à integração de tecnologias de ponta em lojas físicas. Isso inclui o uso de sensores, inteligência artificial e outras ferramentas digitais para melhorar a experiência de compras para os clientes. Desde o momento em que os clientes entram em uma loja, eles são recebidos por um ambiente de Smart Retail que lhes fornece informações em tempo real, recomendações personalizadas e um processo de checkout mais eficiente.

Uma das mudanças mais notáveis em lojas de Smart Retail é o uso de sensores. Esses sensores rastreiam o comportamento e as preferências dos clientes, permitindo aos varejistas personalizar sua experiência de compras de acordo. Por exemplo, se um cliente frequentemente compra um determinado produto, eles podem receber recomendações personalizadas com base em suas compras anteriores. Esse tipo de personalização ajuda a construir uma relação mais significativa entre o cliente e a loja, o que leva a um aumento da lealdade do cliente.

Outro aspecto do Smart Retail é o uso da inteligência artificial (IA) para automatizar e simplificar vários processos. Por exemplo, a IA pode ser usada para prever a demanda dos clientes, gerenciar o estoque e até mesmo auxiliar com vendas e marketing. Isso leva a uma operação de varejo mais eficiente e eficaz, permitindo que os varejistas se concentrem em fornecer a melhor experiência possível para o cliente.

O Smart Retail também aproveita os últimos avanços na tecnologia móvel. Os clientes podem usar seus smartphones para acessar informações da loja, visualizar detalhes dos produtos e fazer compras diretamente de seus dispositivos. Isso fornece uma experiência de compra mais conveniente e imersiva, permitindo aos clientes se envolver com a loja de maneiras novas e empolgantes.

Em resumo, o Smart Retail representa uma grande mudança no setor de varejo, oferecendo uma experiência de compra mais personalizada e eficiente para os clientes. Com a integração de novas tecnologias, as lojas físicas estão se tornando mais inteligentes e adaptáveis, tornando-se uma opção mais atraente para clientes que valorizam uma experiência de compra prática. Os varejistas que adotam o varejo inteligente estarão bem posicionados para competir no cenário de varejo em rápida evolução.

Inscreva-se em nossa Newsletter

Receba no seu email todas as novidades do nosso blog sobre tecnologia e varejo, além de ficar por dentro do novos projetos Alice Wonders.

Thank you for subscribing.

Something went wrong.

Most Popular Topics

Editor Picks

Send this to a friend