Confira 4 tendências de ações no PDV de lojas de moda 1 6837

Mulher usando smartphone em lojas de moda

Se você trabalha com moda, já deve saber que os produtos não se vendem sozinhos. Quer dizer, a beleza de uma peça ou a qualidade do seu material não garantem a sua venda. Pelo contrário, há uma série de fatores que acabam sendo mais impactantes nas vendas, como a força da marca, os grupos aos quais ela está associada, as campanhas de marketing e, não podemos esquecer, das ações de PDV.

Nesse sentido, a forma utilizada para apresentar o seu produto é determinante para as vendas. Um visual merchandising bem executado, por exemplo, pode valorizar determinadas peças na exposição, aumentando a procura por elas. Da mesma forma, um atendimento individual ajuda o cliente a encontrar mais peças que o interessem e consequentemente levar mais roupas para casa.

No post de hoje, explicamos os motivos que fazem a inovação nas ações de PDV ser tão impactante nas vendas e trazemos algumas tendências de ações para você se inspirar. Confira!

A importância de ações de PDV inovadoras

O uso de manequins para expor peças representativas da coleção e a disposição setorizada das roupas, por exemplo, são técnicas já consolidadas e de eficácia comprovada.

No entanto, quanto mais essas técnicas são replicadas, menos efeito elas surtem. Os clientes acabam se acostumando ou mesmo desenvolvendo uma certa resistência ao encontrar as mesmas ações de PDV em todas as lojas. É fundamental, portanto, que os profissionais desse ramo se mantenham atentos às tendências do setor para renovar os seus processos.

Nesse sentido, as tecnologias digitais têm se mostrado fortes aliadas. Quando usadas com criatividade, elas trazem um frescor para o processo que torna a experiência mais agradável e memorável, cativando os clientes.

Para ilustrar essa ideia, trouxemos quatro tendências de ações de PDV para inspirá-lo a inovar no seu negócio.

4 tendências para se inspirar

Algumas das tendências de ações de PDV apresentadas abaixo foram utilizadas por mais de uma marca e todas elas podem ser aplicadas tanto nas lojas de shopping quanto nas de rua. Veja só!

1. Provador virtual

O provador virtual — que já está funcionando nas lojas das marcas Ralph Lauren e Rebecca Minkoff em Nova York — combina as qualidades da compra online com a presencial, dando mais autonomia ao cliente por facilitar a visualização das peças da loja. Ele é equipado com um espelho que identifica a roupa que o cliente está provando para mostrar outras possibilidades de looks e acessórios condizentes.

E essa tecnologia não facilita apenas a compra de roupas, mas também de cosméticos. É o caso da marca japonesa Shiseido, com o seu Digital Cosmetic Mirror — ou Espelho Cosmético Digital — que não só permite que o cliente experimente diferentes produtos para compor uma maquiagem, como faz sugestões que combinam com o seu rosto e, ao final da experiência, imprime uma lista com todos os produtos utilizados no look.

2. Geomarketing

O geomarketing é uma linha do marketing que leva em consideração o posicionamento global do cliente para elaborar campanhas mais certeiras. Como hoje em dia temos tecnologias de localização que funcionam pelo celular e apresentam uma ótima precisão, por que não começar a observar a localização dos clientes dentro da loja?

Esse tipo de ação de PDV serve principalmente para a coleta de dados para a elaboração de novas estratégias de layout de lojas grandes e de visual merchandising. A partir da coleta dos dados dos caminhos que os clientes costumam fazer dentro da loja e quanto tempo eles costumam parar em cada setor, é possível pensar em novas formas de organizar o espaço que levem os clientes a interagir mais com a loja e as peças.

3. Marketing sensorial

Toda marca, para se consolidar, precisa adotar uma identidade visual que comporte os seus valores, que contemple o seu público-alvo e que valorize os seus produtos. Essa identidade visual é transportada para os PDV, uma vez que permite que o cliente fique imerso nos valores da marca enquanto faz suas compras.

Mas por que esse trabalho de imersão precisa ser apenas visual? O marketing sensorial sugere que, para compor de forma completa a experiência desejada é preciso ir além e passear também pelos outros sentidos.

Uma loja de moda praia, por exemplo, pode investir num marketing sensorial que ajude o cliente a se transportar para esse espaço, conectar-se com os valores da marca e, consequentemente, fortalecer a necessidade do produto. É importante então que o ambiente proporcione um resultado emocional adequado: no caso, valores como juventude, aventura, contato com a natureza, cuidado com o corpo etc.

O music branding, que é o uso da música para compor o ambiente, já é comum hoje em dia nas lojas das grandes marcas. Em se tratando de tato, há o exemplo da Fábula, grife de roupas infantis. Diferente das outras lojas, nela as crianças podem tocar em tudo e a decoração deixa isso claro com ursos gigantes de tecido e livros prontos para serem desenhados.

4. Pagamento invisível

Esse é um serviço inovador que ainda está se aprimorando, mas não tardará a se consolidar nas lojas de moda. Trata-se da diminuição ou da ocultação total, no melhor dos casos, dos processos de pagamento nas lojas.

Nesse sentido, os clientes não precisam mais pegar filar para pagar pelos produtos, pois cria-se um sistema mais rápido de pagamento por meio do cartão de crédito. Usando um aplicativo de smartphone que cadastra os dados de cartão de crédito, o cliente adiciona os produtos que deseja comprar e realiza o pagamento pelo próprio celular.

No caso da loja Amazon Go, nos Estados Unidos, é ainda mais fácil. Ao sair da loja a conta é apurada por meio de um aplicativo que armazena as informações dos produtos escolhidos e identificados durante a compra por meio de câmeras e sensores nas prateleiras.

Gostou do post de hoje? Se essas tendências têm cheiro de novidade para você, imagina como os seus clientes vão se sentir! Agora é sua vez de pensar nesses conceitos inovadores e propor algo de novo para a sua loja.

Se você está em busca de implementar ações de PDV inovadoras no seu negócio ou tem curiosidade em relação ao uso de tecnologias digitais no varejo, está no lugar certo! Assine a nossa newsletter e fique por dentro das novidades do blog.

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Varejo alimentar: 06 dicas de experiências para o seu PDV (+ 1 bônus) 0 304

No varejo, principalmente no segmento alimentício, a concorrência é acirrada e a busca por atrair e fidelizar clientes é constante. 

Para se destacar, é essencial oferecer experiências convenientes, ágeis e personalizadas. 

A tecnologia tem sido uma aliada na geração de experiências de autoatendimento, personalização e interatividade no PDV, aumentando as vendas e a satisfação dos consumidores. 

A seguir, apresentamos 6 exemplos de tecnologias que podem ser aplicadas no seu PDV de varejo alimentar, além de uma dica bônus.

1. Self-checkout

Os terminais de self-checkout são sistemas de autoatendimento onde os próprios clientes registram e pagam pelos produtos. 

Essa tecnologia agiliza o processo de compra, reduz filas e proporciona maior autonomia e satisfação ao cliente. 

Além disso, o self-checkout ajuda a otimizar a gestão de funcionários e a reduzir custos operacionais.

Um exemplo de sucesso na implementação do self-checkout é a rede de supermercados Pão de Açúcar, que introduziu essa tecnologia em suas lojas para melhorar a experiência de compra dos clientes e aumentar a eficiência operacional.

Nas lojas do Pão de Açúcar com self-checkout, os clientes podem escolher entre o atendimento tradicional no caixa ou optar pelo autoatendimento. 

Ao escolherem a opção de self-checkout, os clientes escaneiam os produtos, pesam os itens que necessitam, empacotam-nos e realizam o pagamento por meio de cartões de crédito, débito ou aplicativos de pagamento, sem a necessidade de interagir com um funcionário.

A implementação do self-checkout nessas lojas trouxe diversos benefícios, como:

  1. Redução das filas e do tempo de espera, proporcionando maior comodidade aos clientes;
  2. Maior autonomia para os consumidores, que passaram a ter mais controle sobre o processo de compra;
  3. Otimização do trabalho dos funcionários, que podem ser realocados para outras funções, como atendimento ao cliente e reposição de produtos;
  4. Redução de custos operacionais, já que a necessidade de contratação de caixas é diminuída.

Com a crescente demanda por agilidade e autonomia no varejo, o self-checkout se apresenta como uma solução eficiente para melhorar a experiência de compra e aumentar a competitividade no mercado.

2. Holografia de Gôndola

A holografia de gôndola permite a projeção de imagens tridimensionais de produtos e ofertas nas prateleiras. 

Essas projeções realistas chamam a atenção dos clientes e destacam lançamentos ou itens em promoção, incentivando a compra. 

A tecnologia também pode ser utilizada para criar experiências imersivas e diferenciadas no ponto de venda.

Um grande marca do varejo alimentar que já aposta em holografias de gôndola é a Coca-Cola

A marca incorporou essa tecnologia em diversas redes varejistas para atrair a atenção dos clientes e aumentar o interesse em produtos específicos.

Nas gôndolas equipadas com holografia, os clientes podem ver projeções 3D realistas de produtos, além de itens promocionais.

Essas projeções são exibidas de forma dinâmica e chamativa, destacando os itens em oferta e proporcionando uma experiência de compra única e inovadora.

3. Scan-and-show

O scan-and-show é um sistema que utiliza scanners ou aplicativos de smartphone para ler códigos de barras ou QR codes dos produtos. 

Ao escanear, os clientes têm acesso a informações detalhadas do produto, como ingredientes, informações nutricionais e promoções. 

Isso aumenta a interatividade e confiança do consumidor, além de facilitar a comparação de produtos e a tomada de decisão de compra.

A rede Pão de Açúcar é uma das que já possui um sistema de Scan-and-show.

Por meio do aplicativo, os clientes podem escanear os códigos de barras ou QR codes dos produtos nas prateleiras das lojas, obtendo acesso a informações detalhadas, como ingredientes, informações nutricionais, alergênicos e promoções. 

Além disso, o aplicativo também permite criar listas de compras, verificar o histórico de compras e acumular pontos no programa de fidelidade da rede.

4. Store-in-Store

A estratégia de store-in-store consiste em criar, dentro de um estabelecimento maior, espaços exclusivos dentro para marcas parceiras ou produtos específicos. 

Esses espaços são projetados para destacar e valorizar os itens, atraindo a atenção dos consumidores e gerando maior interesse. 

Mais que isso, o Store-in-Store pode ser uma forma de oferecer experiências personalizadas e exclusivas aos clientes, fortalecendo a relação entre marcas e consumidores.

Veja esse exemplo que fizemos para a Nestlé:

5. Vending Machine

As Vending Machines são máquinas automáticas de venda que disponibilizam produtos selecionados, como lanches, bebidas e itens de conveniência. 

Você com certeza já viu alguma no metrô ou em algum aeroporto.

Essas máquinas oferecem comodidade aos clientes, que podem comprar produtos rapidamente e sem a necessidade de interação com funcionários. 

Além disso, as Vending Machines podem ser posicionadas em áreas estratégicas do PDV, facilitando o acesso e incentivando as compras por impulso.

Mas, nosso ponto aqui é sobre a oportunidade de transformar essas Vending Machines em Pontos de Experiência (PDX).

Você pode aproveitar a própria máquina para investir em publicidade diferenciada que se aproxima do consumidor. 

Veja um exemplo que fizemos com a Ambev:

6. Projeção mapeada em mesas, balcões, superfícies

A projeção mapeada é uma técnica que utiliza projetores para criar imagens e animações interativas em superfícies como mesas, balcões e paredes. 

Essas projeções podem ser usadas para exibir informações sobre produtos, criar ambientes temáticos ou proporcionar experiências imersivas aos clientes. 

Por exemplo, em um restaurante ou padaria, é possível projetar imagens de pratos e bebidas em mesas, permitindo que os clientes visualizem os produtos antes de realizar o pedido. 

A projeção mapeada também pode ser usada para criar ambientes temáticos e personalizados, melhorando a experiência do cliente no PDV.

Para inspirar, deixamos a seguir um exemplo de projeção mapeada que fizemos para a ABYAT: 

(+) BÔNUS: Sensores no ponto de venda (PDV)

Os sensores no PDV são dispositivos tecnológicos que coletam informações sobre o comportamento e preferências dos clientes no ponto de venda. 

Esses dados são úteis para entender melhor o público, personalizar ações promocionais e aprimorar o atendimento.

Um exemplo de plataforma de utiliza sensores no PDV é o Granometrics.io, desenvolvido pela Alice Wonders. 

Essa plataforma multissensor permite mapear o comportamento dos consumidores no PDV e gerar dados e insights poderosos para a tomada de decisão. 

Com o Granometrics, você pode:

  • Aumentar a economia e eficiência da equipe de vendas;
  • Conectar o fluxo da loja física ao online;
  • Aprimorar o visual merchandising baseado em dados;
  • Reposicionar produtos para impulsionar vendas;
  • Antecipar demanda;
  • Prever ruptura de gôndola;
  • E muito mais!

Com o Granometrics.io, você obtém um mapa granular da loja física, medindo o interesse, impacto e volume de fluxo nas áreas de cobertura de cada sensor.

Além disso, a solução é de baixo custo, com sensores IoT acessíveis, conexão 4G inclusa e sensores sem fio. É um sistema plug-and-play de fácil instalação e que não requer mudanças na infraestrutura da loja.

Com base nessas informações, é possível ajustar a estratégia de vendas, aprimorar a experiência do cliente e aumentar a eficiência do ponto de venda.

Por fim, as tecnologias apresentadas neste artigo podem ajudar a criar experiências mais convenientes, ágeis e personalizadas no varejo alimentar.

Ao adotar soluções como self-checkout, holografia de gôndola, scan-and-show, store-in-store, vending machines e projeção mapeada, é possível atrair e fidelizar clientes, destacando-se da concorrência. 

Além disso, a dica bônus de utilizar sensores no PDV oferece uma oportunidade de melhorar ainda mais a experiência do cliente, baseando-se em dados e insights gerados a partir do comportamento do consumidor.

 

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Smart Retail: Transformando lojas físicas em espaços inteligentes 0 553

Lojas físicas têm sido um elemento fundamental da experiência de compras há décadas, mas o crescimento do comércio eletrônico trouxe uma mudança significativa no comportamento do consumidor. Para permanecer competitivos, as lojas tradicionais precisaram se adaptar e abraçar as últimas tecnologias para oferecer aos clientes uma experiência de compras mais suave e agradável. É aqui que entra o Smart Retail.

O Smart Retail, também conhecido como comércio inteligente, refere-se à integração de tecnologias de ponta em lojas físicas. Isso inclui o uso de sensores, inteligência artificial e outras ferramentas digitais para melhorar a experiência de compras para os clientes. Desde o momento em que os clientes entram em uma loja, eles são recebidos por um ambiente de Smart Retail que lhes fornece informações em tempo real, recomendações personalizadas e um processo de checkout mais eficiente.

Uma das mudanças mais notáveis em lojas de Smart Retail é o uso de sensores. Esses sensores rastreiam o comportamento e as preferências dos clientes, permitindo aos varejistas personalizar sua experiência de compras de acordo. Por exemplo, se um cliente frequentemente compra um determinado produto, eles podem receber recomendações personalizadas com base em suas compras anteriores. Esse tipo de personalização ajuda a construir uma relação mais significativa entre o cliente e a loja, o que leva a um aumento da lealdade do cliente.

Outro aspecto do Smart Retail é o uso da inteligência artificial (IA) para automatizar e simplificar vários processos. Por exemplo, a IA pode ser usada para prever a demanda dos clientes, gerenciar o estoque e até mesmo auxiliar com vendas e marketing. Isso leva a uma operação de varejo mais eficiente e eficaz, permitindo que os varejistas se concentrem em fornecer a melhor experiência possível para o cliente.

O Smart Retail também aproveita os últimos avanços na tecnologia móvel. Os clientes podem usar seus smartphones para acessar informações da loja, visualizar detalhes dos produtos e fazer compras diretamente de seus dispositivos. Isso fornece uma experiência de compra mais conveniente e imersiva, permitindo aos clientes se envolver com a loja de maneiras novas e empolgantes.

Em resumo, o Smart Retail representa uma grande mudança no setor de varejo, oferecendo uma experiência de compra mais personalizada e eficiente para os clientes. Com a integração de novas tecnologias, as lojas físicas estão se tornando mais inteligentes e adaptáveis, tornando-se uma opção mais atraente para clientes que valorizam uma experiência de compra prática. Os varejistas que adotam o varejo inteligente estarão bem posicionados para competir no cenário de varejo em rápida evolução.

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