5 tecnologias de autosserviço que vão bombar no varejo físico 0 608

Repensar a experiência de compra no varejo físico se tornou um objetivo em comum a toda marca que tem presença física. Há muitos fatores que justificam isso, mas um dos principais é o avanço do hábito de compras online. Ou seja, tem que valer a pena para o consumidor ir à sua loja. Por isso, o autosserviço se tornou uma abordagem comum.

Entre lojas totalmente autônomas e PDVs que oferecem maior autonomia em diversas etapas da experiência, pensar nesse conceito é fundamental. Há muitos ganhos envolvidos, entre eles, agilidade nas compras, maior conveniência e personalização. Ou seja, o cliente faz do jeito que preferir e ainda ganha tempo.

Dentro dessa ideia de autosserviço, há cinco tecnologias que se destacam e que devem bombar no varejo nos próximos anos. Mostramos quais são, como funcionam e indicamos alguns cases de sucesso que valem a pena ser conhecidos. Acompanhe!

1. Prateleiras Inteligentes 

As prateleiras inteligentes são um dos principais recursos que ajudam a tornar um PDV o ambiente perfeito para experiências de consumo autônomas. Essa ferramenta pode ser útil tanto para o monitoramento de hábitos de consumo quanto para engajamento do cliente. Isso torna as prateleiras inteligentes altamente versáteis e úteis.

As prateleiras inteligentes contam com três recursos principais:

  • pusher – É um mecanismo que impulsiona o produto na prateleira para que ele chegue à parte frontal, o que evita que o consumidor precise buscar os itens no fundo do espaço. O pusher é muito mais um recurso de conquista do consumidor, mas que também simplifica a gestão do PDV;
  • telas de led – As telas de led também são mais capazes de captar a atenção do consumidor e melhorar a comunicação visual. Essas telas são posicionadas na região onde, geralmente, ficam os preços do produto. Além de mostrar esses valores, podem também indicar valor nutricional de alimentos e exibir peças em vídeo e GIFs de campanhas de marketing;
  • reconhecimento facial – O reconhecimento facial é voltado para identificar quem são as pessoas que estão comprando determinado produto. Assim, fica mais fácil ter um estudo de público-alvo, sabendo exatamente quem prefere aquele item;
  • captação de dados – As prateleiras inteligentes também geram dados variados relacionados ao consumo desses produtos. Os PDVs podem mensurar volume de vendas, mas também entender quais dias da semana, períodos e ocasiões em que as vendas sobem ou caem.

2. Self-checkout

Dentro da categoria de autosserviço, o autoatendimento é uma constante. E entre os principais recursos disponibilizados está o self-checkout. Este serviço funciona em lojas que permitem que os consumidores registrem e paguem seus produtos sem precisar ir a um caixa. Isso torna a experiência de compra muito mais ágil e conveniente.

O grande case de sucesso quando falamos de self-checkout é a Amazon Go, uma espécie de loja conceito estruturada para o autosserviço. Todo o processo é feito pelo cliente, que nem mesmo precisa pagar usando um cartão. Basta pegar o item na prateleira e, automaticamente, o valor é deduzido da carteira digital do consumidor.

Ainda que no Brasil não haja modelos de lojas tão automatizadas como a Amazon Go, o self-checkout já é realidade em muitos lugares, como os PDVs da rede de mercados Pão de Açúcar em seu novo formato de lojas, chamado Minuto Pão de Açúcar.

fachada loja minuto Pão de Açúcar
Foto: Grupo Pão de Açúcar

3. Carrinhos inteligentes

Os carrinhos inteligentes unem a praticidade à comodidade, resultando em uma experiência de consumo muito mais ágil. Funciona da seguinte forma: esses carrinhos têm máquina de leitura de código de barras e sistema de pagamento de cartão de crédito integrados à sua estrutura. Ou seja, todo item pode ser computado no momento que entra no carrinho.

A ideia é que o cliente faça o registro de cada produto assim que o pega na prateleira. Ao fim das compras, o total já estará somado, então o checkout será concluído mais facilmente, pelo próprio cliente. Para isso, basta fazer o pagamento na máquina que está acoplada ao carrinho.

O consumidor não precisa enfrentar filas e ainda consegue checar a parcial das suas compras em tempo real. É uma comodidade sem tamanho porque, além do somatório, é possível fechar as compras assim que o orçamento for totalmente preenchido.

4. Provadores Smart 

Outra ótima tendência são os provadores inteligentes. Seu conceito é tornar o momento de experimentar roupas menos complexo e mais dinâmico. Assim, o consumidor passa menos tempo tendo que provar diversas peças de roupa, mas também não corre o risco de levar para casa algo que simplesmente não vai cair bem.

Entre as funcionalidades desses provadores estão a projeção em realidade aumentada. Neste recurso, os provadores fazem a leitura da etiqueta RFID presente nas peças de roupa e, ao apontar o celular para o espelho, esse cliente consegue ver uma reprodução de como a roupa ficaria em seu corpo.

Além dessa projeção, a leitura das etiquetas traz também informações sobre caimento, material e outros detalhes das roupas. Em algumas lojas, o consumidor pode usar um app específico fornecido pela marca e, sem sair do provador, pode solicitar outros tamanhos de uma determinada peça, que serão levados por algum vendedor.

5. Vending Machines

As máquinas de vendas, ou vending machines, são mecanismos clássicos que estão há anos no varejo físico, mas que vêm passando por modernizações para envolver o consumidor. A estratégia por trás desse tipo de autosserviço é promover autonomia e agilidade no processo de escolha e pagamento de um produto em determinado posto.

Essas máquinas vão desde as tradicionais, de refrigerante, até as mais modernas, com painéis digitais e reprodutores holográficos. Recentemente, a Alice Wonders trabalhou em parceria com a Zaitt, líder no setor de vending machines, para proporcionar uma experiência de compra amplamente satisfatória.

Vale mencionar que as vending machines em seus modelos atuais também têm um grande apelo estético, graças ao visual moderno e inovador. Mais do que bons produtos e conveniência, essas máquinas levam a ideia de um consumo muito mais “cool”, algo extremamente atrativo ao público.

Sem dúvidas, o crescimento do autosserviço é algo que precisa estar nos radar dos varejistas que investem em inovação e otimização da experiência de compra. Em ambientes físicos, levar o patamar ao próximo nível é algo que passa por oferecer autonomia ao cliente.

Quer saber mais sobre tendências sobre varejo físico além do autosserviço? Confira mais neste conteúdo!

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Experiências Digitais: A evolução das lojas físicas 0 231

As Experiências Digitais em lojas físicas estão mudando a forma como os consumidores interagem com as marcas e os produtos. Essas tecnologias permitem que as empresas acessem informações valiosas sobre o comportamento dos consumidores, ajudando-as a entender melhor suas necessidades e desejos.

Por exemplo, as lojas podem usar sensores para rastrear as rotas que os clientes tomam ao redor da loja, a quantidade de tempo que passam em determinadas áreas e o que estão olhando ou tocando. Essas informações podem ser usadas para ajustar a disposição dos produtos, a exibição de marketing e a localização dos displays.

Outra forma de experimentar o comportamento do consumidor é por meio de tecnologias de realidade aumentada e virtual, como provadores virtuais e aplicativos de realidade aumentada. Esses recursos permitem que os consumidores experimentem produtos sem ter que sair da loja, aumentando a probabilidade de compra. Além disso, as lojas podem coletar dados sobre as preferências de cor, tamanho e estilo dos consumidores, ajudando-as a personalizar suas ofertas futuras.

As Experiências Digitais também estão mudando a forma como os consumidores pagam pelos produtos. As lojas podem oferecer opções de pagamento móvel, como Apple Pay e Google Wallet, tornando o processo de compra mais rápido e conveniente. Além disso, os consumidores podem usar aplicativos para escanear códigos de barras e comparar preços antes de fazer a compra.

Em resumo, as Experiências Digitais em lojas físicas estão revolucionando a forma como as empresas compreendem o comportamento do consumidor. Ao coletar e analisar dados sobre a interação dos consumidores com os produtos e as lojas, as empresas podem ajustar suas estratégias de marketing e vendas para atender melhor às necessidades dos clientes. E isso, por sua vez, aumenta a satisfação dos clientes e a fidelidade à marca.

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8 livros para entender a importância da experiência do cliente 0 479

Em qualquer área e em qualquer momento da vida, dicas de livros são sempre muito bem-vindas. Mas isso pode ser ainda melhor quando falamos de desenvolvimento profissional e melhoria dos serviços prestados no varejo.

Entre as exigências desse mercado, a experiência do cliente é um dos fatores que mais têm inspirado o aprendizado. E um ponto positivo diante disso é a grande quantidade de obras literárias que trazem conceitos importantes que tratam sobre o assunto.

O ponto de partida para uma boa experiência do cliente é compreender o comportamento do consumidor. Depois disso, o trabalho se concentra em moldar tudo que diz respeito ao seu negócio varejista para tornar essa interação entre cliente e loja a mais satisfatória possível.

Para te ajudar nessa missão, aqui vão 8 livros que serão importantes no processo!

1. The Experience Economy – Joseph Pine II, James H. Gilmore

The Experience Economy é uma das mais importantes obras já publicadas sobre a experiência do cliente. O livro traz um olhar de destaque sobre a importância de ter um olhar inovador sobre a forma como os varejistas se relacionam com seus clientes.

A obra traz um destaque especial para um ponto importante do cenário atual: a disputa pela atenção do consumidor é cada vez maior. Em contrapartida, o tempo despendido por essas pessoas só reduz. Afinal, há muitas interações e gatilhos que captam o foco, o que faz com que seja preciso se destacar cada vez mais, algo que requer expertise.

2. O Poder dos Momentos – Chip Heat, Dan Heat

O encantamento do cliente é uma capacidade única que nem toda experiência é capaz de projetar. E se seu negócio falha nesse momento, pode ser que nunca consiga criar conexões e gerar engajamento. O Poder dos Momentos aborda essa necessidade e mostra como ter impacto acima da média nessas interações é fundamental.

Com essa premissa, os autores da obra contam histórias e detalham cases de sucesso de empresários que conseguiram transformar pequenos momentos em fatos históricos. Assim, você conseguirá entender quais bases conceituais foram utilizadas e então, poderá pensar como replicá-las dentro do contexto do seu negócio atual.

3. A Experiência Apple – Carmine Gallo

A Apple nunca quis que seus consumidores fossem apenas pontuais. E isso fica bastante claro quando vemos pessoas com várias gerações do iPhone, por exemplo. Mas é importante saber que isso começa bem no início do funil, mais especificamente, quando um consumidor vai até uma unidade da Apple Store, a loja oficial da marca.

Por lá, tudo é incrível, desde o atendimento até as palestras e workshops oferecidos gratuitamente. O processo de atendimento e guia até a tomada de decisão é feito com uma abordagem de consultoria, muito mais do que venda. E tudo isso pode ser visto detalhadamente em A Experiência Apple. Sem dúvidas, um ótimo livro!

4. Guiados Pelo Encantamento – O Método Mercedes-Benz – Joseph Michelli

Assim como a Apple tem seu próprio método de encantamento e fidelização no varejo de eletrônicos, a alemã Mercedes-Benz age de forma única no mercado automotivo. Luxo e sofistifação são bases da marca, mas há mais por trás disso. Para chegar ao topo, houve um intenso e aprofundado trabalho de entendimento do cliente e suas necessidades.

O livro traz o entendimento da marca sobre um processo que vai desde a identificação das exigências do consumidor médio até o estabelecimento de um método de recompensas a clientes fiéis. Tudo isso, sem deixar de encantar e tratar o consumidor como um membro de um clube exclusivo. Afinal, estamos falando da Mercedes-Benz!

5. O Jeito Disney de Encantar os Clientes – Richard Branson

Quem já teve a oportunidade de vivenciar um dia nos parques da Disney, em Orlando, EUA, já consegue entender de primeira do que se trata esse encantamento. Por lá, tudo é projetado para ser único, envolvente e, principalmente, parte de uma experiência que você lembrará por toda sua vida. E é claro, tudo isso estrategicamente planejado.

O livro trará os bastidores da empresa, mostrando quais são os conceitos aplicados na gestão do negócio e no atendimento ao cliente. Você entenderá como o ambiente Disney é projetado para despertar sentimentos e fazer com que isso seja convertido em consumo, mas ainda assim, sem perder toda a magia que os estúdios constroem a cada nova obra lançada.

6. Guia do Relacionamento e Customer Experience – Roberto Madruga

Customer Experience é, sem dúvidas, uma das bases do sucesso de negócios no mundo atual. Mais do que atender bem e gerar vendas, esse conceito projeta o envolvimento e o engajamento do consumidor. A partir desse bom relacionamento, construído com feeling e análises especializadas, varejistas podem crescer consideravelmente no mercado.

A obra tem uma abordagem bastante técnica do assunto, trazendo um olhar sobre questões como a jornada do cliente, KPIs de vendas, o impacto do uso do CRM nas empresas, metodologias de atendimento, estratégias omnichannel entre outros pontos. Por isso, é um ótimo livro para aprender mais e revisar as bases do atendimento ao consumidor.

7. Storybrand – Donald Miller

Storybrand é um livro que preza pela necessidade de criar mensagens claras para alcançar clientes e fazer essas pessoas entenderem o que seu negócio deseja na relação com elas. Na verdade, Storybrand é a metodologia criada por Donald Miller com o foco em projetar uma ideia praticamente irresistível acerca de um produto ou serviço.

Basicamente, a obra mostra como é possível criar histórias únicas de branding, capacitando empresas a se tornarem extremamente interessantes no imaginário do cliente. Mas isso vai além: é necessário trabalhar em conjunto a experiência do consumidor, para aí sim, criar o cenário perfeito de engajamento seguido de vendas.

8. Sucesso do cliente – Como as empresas inovadoras estão reduzindo o cancelamento e aumentando a receita recorrente – Nick Metha, Dan Steinman, Lincoln Murphy

O ciclo de vida do cliente é mais do que somente um conceito amplamente difundido no varejo. Essa ideia é realmente algo que precisa ser colocado em prática. Assim, você consegue renovar as relações, fazendo com que um cliente fidelizado não deixe, em algum momento, de ser um consumidor ativo da sua empresa.

Nesta obra, além disso, os autores mostram como tornar consumidores verdadeiros advogados da sua marca. Em abordagens inovadoras, grandes empresas têm conseguido isso com maior facilidade, o que passa por uma visão de negócio bem estabelecida. O livro é quase um manual sobre como conquistar isso com a devida eficácia.

E aí, curtiu essas dicas de livros? A gente espera que seu negócio cresça bastante e que seu consumidor esteja cada vez mais encantado com as experiências que você projeta a ele diariamente no seu espaço físico.

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