Repensar a experiência de compra no varejo físico se tornou um objetivo em comum a toda marca que tem presença física. Há muitos fatores que justificam isso, mas um dos principais é o avanço do hábito de compras online. Ou seja, tem que valer a pena para o consumidor ir à sua loja. Por isso, o autosserviço se tornou uma abordagem comum.
Entre lojas totalmente autônomas e PDVs que oferecem maior autonomia em diversas etapas da experiência, pensar nesse conceito é fundamental. Há muitos ganhos envolvidos, entre eles, agilidade nas compras, maior conveniência e personalização. Ou seja, o cliente faz do jeito que preferir e ainda ganha tempo.
Dentro dessa ideia de autosserviço, há cinco tecnologias que se destacam e que devem bombar no varejo nos próximos anos. Mostramos quais são, como funcionam e indicamos alguns cases de sucesso que valem a pena ser conhecidos. Acompanhe!
1. Prateleiras Inteligentes
As prateleiras inteligentes são um dos principais recursos que ajudam a tornar um PDV o ambiente perfeito para experiências de consumo autônomas. Essa ferramenta pode ser útil tanto para o monitoramento de hábitos de consumo quanto para engajamento do cliente. Isso torna as prateleiras inteligentes altamente versáteis e úteis.
As prateleiras inteligentes contam com três recursos principais:
- pusher – É um mecanismo que impulsiona o produto na prateleira para que ele chegue à parte frontal, o que evita que o consumidor precise buscar os itens no fundo do espaço. O pusher é muito mais um recurso de conquista do consumidor, mas que também simplifica a gestão do PDV;
- telas de led – As telas de led também são mais capazes de captar a atenção do consumidor e melhorar a comunicação visual. Essas telas são posicionadas na região onde, geralmente, ficam os preços do produto. Além de mostrar esses valores, podem também indicar valor nutricional de alimentos e exibir peças em vídeo e GIFs de campanhas de marketing;
- reconhecimento facial – O reconhecimento facial é voltado para identificar quem são as pessoas que estão comprando determinado produto. Assim, fica mais fácil ter um estudo de público-alvo, sabendo exatamente quem prefere aquele item;
- captação de dados – As prateleiras inteligentes também geram dados variados relacionados ao consumo desses produtos. Os PDVs podem mensurar volume de vendas, mas também entender quais dias da semana, períodos e ocasiões em que as vendas sobem ou caem.
2. Self-checkout
Dentro da categoria de autosserviço, o autoatendimento é uma constante. E entre os principais recursos disponibilizados está o self-checkout. Este serviço funciona em lojas que permitem que os consumidores registrem e paguem seus produtos sem precisar ir a um caixa. Isso torna a experiência de compra muito mais ágil e conveniente.
O grande case de sucesso quando falamos de self-checkout é a Amazon Go, uma espécie de loja conceito estruturada para o autosserviço. Todo o processo é feito pelo cliente, que nem mesmo precisa pagar usando um cartão. Basta pegar o item na prateleira e, automaticamente, o valor é deduzido da carteira digital do consumidor.
Ainda que no Brasil não haja modelos de lojas tão automatizadas como a Amazon Go, o self-checkout já é realidade em muitos lugares, como os PDVs da rede de mercados Pão de Açúcar em seu novo formato de lojas, chamado Minuto Pão de Açúcar.
3. Carrinhos inteligentes
Os carrinhos inteligentes unem a praticidade à comodidade, resultando em uma experiência de consumo muito mais ágil. Funciona da seguinte forma: esses carrinhos têm máquina de leitura de código de barras e sistema de pagamento de cartão de crédito integrados à sua estrutura. Ou seja, todo item pode ser computado no momento que entra no carrinho.
A ideia é que o cliente faça o registro de cada produto assim que o pega na prateleira. Ao fim das compras, o total já estará somado, então o checkout será concluído mais facilmente, pelo próprio cliente. Para isso, basta fazer o pagamento na máquina que está acoplada ao carrinho.
O consumidor não precisa enfrentar filas e ainda consegue checar a parcial das suas compras em tempo real. É uma comodidade sem tamanho porque, além do somatório, é possível fechar as compras assim que o orçamento for totalmente preenchido.
4. Provadores Smart
Outra ótima tendência são os provadores inteligentes. Seu conceito é tornar o momento de experimentar roupas menos complexo e mais dinâmico. Assim, o consumidor passa menos tempo tendo que provar diversas peças de roupa, mas também não corre o risco de levar para casa algo que simplesmente não vai cair bem.
Entre as funcionalidades desses provadores estão a projeção em realidade aumentada. Neste recurso, os provadores fazem a leitura da etiqueta RFID presente nas peças de roupa e, ao apontar o celular para o espelho, esse cliente consegue ver uma reprodução de como a roupa ficaria em seu corpo.
Além dessa projeção, a leitura das etiquetas traz também informações sobre caimento, material e outros detalhes das roupas. Em algumas lojas, o consumidor pode usar um app específico fornecido pela marca e, sem sair do provador, pode solicitar outros tamanhos de uma determinada peça, que serão levados por algum vendedor.
5. Vending Machines
As máquinas de vendas, ou vending machines, são mecanismos clássicos que estão há anos no varejo físico, mas que vêm passando por modernizações para envolver o consumidor. A estratégia por trás desse tipo de autosserviço é promover autonomia e agilidade no processo de escolha e pagamento de um produto em determinado posto.
Essas máquinas vão desde as tradicionais, de refrigerante, até as mais modernas, com painéis digitais e reprodutores holográficos. Recentemente, a Alice Wonders trabalhou em parceria com a Zaitt, líder no setor de vending machines, para proporcionar uma experiência de compra amplamente satisfatória.
Vale mencionar que as vending machines em seus modelos atuais também têm um grande apelo estético, graças ao visual moderno e inovador. Mais do que bons produtos e conveniência, essas máquinas levam a ideia de um consumo muito mais “cool”, algo extremamente atrativo ao público.
Sem dúvidas, o crescimento do autosserviço é algo que precisa estar nos radar dos varejistas que investem em inovação e otimização da experiência de compra. Em ambientes físicos, levar o patamar ao próximo nível é algo que passa por oferecer autonomia ao cliente.
Quer saber mais sobre tendências sobre varejo físico além do autosserviço? Confira mais neste conteúdo!
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