Lojas temporárias (Pop-up Store): uma nova alternativa para o varejo 0 4393

mulher passando por lojas temporárias

Encontrar formas mais flexíveis de utilizar o espaço é uma tendência que com certeza estará presente nos shoppings do futuro. É por isso que no presente já tem gente inspirada nessa premissa e que está inovando no varejo. As lojas temporárias são um ótimo exemplo dessas novas ideias.

A seguir, você vai entender melhor sobre a importância de incorporar novas estratégias no varejo e também conhecerá as lojas temporárias e um pouquinho da experiência de um dos nossos parceiros com esse formato. Confira!

A importância de novas estratégias no varejo

Contar com uma proposta inovadora é benéfico para qualquer negócio, pois ajuda a marca a se destacar da concorrência. É claro que nem sempre é possível inovar demais no que diz respeito aos produtos ou serviços em um mundo em que tantas boas ideias já foram postas no mercado.

Sendo assim, a inovação pode vir atrelada a como o produto é apresentado e à experiência de compra que a marca é capaz de proporcionar ao consumidor. Ou seja, o PDV torna-se o palco principal da inovação para uma marca que deseja se posicionar melhor em um mercado já consolidado.

A principal forma de trazer inovação para o varejo é incorporar os novos valores que têm ganhado destaque na atualidade, como a quebra de hierarquias, a sustentabilidade, a possibilidade de estar conectado em todo lugar e a qualquer momento, a customização dos serviços etc.

O conceito das lojas temporárias

Lojas temporárias — ou pop-up stores, como são conhecidas em inglês — são lojas que abrem por tempo determinado em locais estratégicos com a intenção de oferecer ao consumidor uma oportunidade diferente de interagir com a marca.

O surgimento

A ideia das lojas temporárias se baseia bastante no conceito de exposições e feiras, que são recorrentes em diversos lugares e datam de muitos séculos. A grande diferença entre as duas experiências é que as lojas temporárias não são organizadas por um conjunto de pessoas ou empresas, são uma iniciativa de uma marca específica.

A primeira loja temporária que se tem notícia surgiu em novembro de 2002, em Nova Iorque. A marca Target, grande supermercado e loja de departamento norte-americana, criou a Target Boat — ou Barco Target, em português — que ficou temporariamente atracada em um pier de Manhattan.

De lá para cá, diversas marcas fizeram algo parecido, como a Song Airlines, a Comme des Garçons e a Samsung. Outros tipos de negócios também experimentaram a ideia, como os restaurantes.

O funcionamento

Ao criar uma experiência tão diferente, a marca consegue atrair muito mais visitas do que de costume, transformando a pop-up store numa oportunidade de apresentar seus produtos para um público mais amplo.

Além disso, por não contar com uma estrutura fixa, é possível pensar em locais mais inusitados, corroborando para uma experiência de compra única e inesquecível.

Sendo assim, as lojas temporárias inspiram curiosidade no público e criam também uma sensação de oportunidade. Assim como no caso de outros eventos que têm data para começar e para terminar, as pop-up stores deixam as pessoas pensando: “Poxa, se eu não aproveitar para conhecer agora, nunca mais poderei ver de novo”.

Talvez por se inspirarem nas feiras e também por contarem com um ar de inovação e jovialidade, não é raro que lojas temporárias estejam acompanhadas de expressões artísticas diversas, como música ao vivo, exposições de artes plásticas etc.

Lojas temporárias também podem ser uma ótima solução para e-commerces que não contam com lojas físicas e que desejam divulgar suas marcas para um público mais localizado.

Por fim, para qualquer tipo de empreendimento, é mais fácil e menos arriscado planejar a abertura de uma loja temporária do que a de uma loja comum. Desse modo, as pop-up stores também são uma ótima forma de testar a viabilidade de abertura de um negócio em determinada localização. Não são raros os exemplos de lojas que abriram temporárias e tornaram-se fixas.

Exemplos de uso no Brasil

Ainda que hajam experiências anteriores, essa tendência só se tornou mais comum no Brasil em 2009. A loja temporária da Nike, na Galeria do Rock, em São Paulo, é um dos exemplos mais marcantes.

No que diz respeito a lojas virtuais, quem se valeu das pop-stores para encontrar o consumidor pessoalmente foi a Oppa, e-commerce de móveis que abriu uma loja temporária no Shopping Eldorado de São Paulo.

A Sephora é uma loja de cosméticos que já tem o costume de abrir lojas temporárias, chegando a ter 14 espaços desse tipo no ano passado nas principais capitais do país.

A experiência da Popspaces

Alê Valdivia, co-founder da AliceWonders, afirma: “Se puder resumir em uma palavra, o futuro do varejo será mais humano. Ele volta a ser local. Todo mundo cansou da meia maratona de entrar no hipermercado, numa loja grande ou da frieza do e-commerce… Você ter a loja local, feita por alguém da comunidade, que valoriza o bairro, isso volta a ter importância”.

Nesse sentido, as lojas temporárias contam com uma grande vantagem que é levar a marca a um novo local e permitir que ela interaja com o espaço e com as pessoas que circulam nele.

Eric Winck, co-founder da AliceWonders, argumenta também nesse sentido, afirmando que uma das principais vantagens que as lojas temporárias oferecem é a capilaridade, ou seja, a capacidade de atingir locais mais específicos sem fazer investimentos grandes demais.

“Ao invés de você passar muito tempo reformando e fazendo estudos de viabilidade de um espaço grande, você pode ter vários menores que atacam nichos locais e te dão a capilaridade que com algumas lojas você não tem”, afirma Eric.

O museu tecnológico, por exemplo, que foi construído no bairro do Ipiranga, em São Paulo, e contava com o formato de pop-up store, tinha como propósito divulgar um novo prédio que estava sendo construído, mas também contar a história do bairro e convidar a população local a conhecer o projeto.

O resultado foi a melhora das vendas, 80% do empreendimento foi vendido em apenas cinco semanas. E isso se justifica no modo como a experiência permitiu que a marca se inserisse na comunidade e ganhasse a sua confiança.

As lojas temporárias podem ter tantas outras aplicações para os mais diversos mercados e ser a estratégia que você está procurando se o seu objetivo é estabelecer uma relação mais próxima com os seus clientes e proporcionar uma experiência de compra marcante.

Quer aprender mais sobre lojas temporárias e muitos outros tipos de inovação para o varejo? Então nos siga no Facebook, no Instagram e no Vimeo e se inscreva também no nosso canal do YouTube para ficar por dentro das novidades!

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Varejo alimentar: 06 dicas de experiências para o seu PDV (+ 1 bônus) 0 304

No varejo, principalmente no segmento alimentício, a concorrência é acirrada e a busca por atrair e fidelizar clientes é constante. 

Para se destacar, é essencial oferecer experiências convenientes, ágeis e personalizadas. 

A tecnologia tem sido uma aliada na geração de experiências de autoatendimento, personalização e interatividade no PDV, aumentando as vendas e a satisfação dos consumidores. 

A seguir, apresentamos 6 exemplos de tecnologias que podem ser aplicadas no seu PDV de varejo alimentar, além de uma dica bônus.

1. Self-checkout

Os terminais de self-checkout são sistemas de autoatendimento onde os próprios clientes registram e pagam pelos produtos. 

Essa tecnologia agiliza o processo de compra, reduz filas e proporciona maior autonomia e satisfação ao cliente. 

Além disso, o self-checkout ajuda a otimizar a gestão de funcionários e a reduzir custos operacionais.

Um exemplo de sucesso na implementação do self-checkout é a rede de supermercados Pão de Açúcar, que introduziu essa tecnologia em suas lojas para melhorar a experiência de compra dos clientes e aumentar a eficiência operacional.

Nas lojas do Pão de Açúcar com self-checkout, os clientes podem escolher entre o atendimento tradicional no caixa ou optar pelo autoatendimento. 

Ao escolherem a opção de self-checkout, os clientes escaneiam os produtos, pesam os itens que necessitam, empacotam-nos e realizam o pagamento por meio de cartões de crédito, débito ou aplicativos de pagamento, sem a necessidade de interagir com um funcionário.

A implementação do self-checkout nessas lojas trouxe diversos benefícios, como:

  1. Redução das filas e do tempo de espera, proporcionando maior comodidade aos clientes;
  2. Maior autonomia para os consumidores, que passaram a ter mais controle sobre o processo de compra;
  3. Otimização do trabalho dos funcionários, que podem ser realocados para outras funções, como atendimento ao cliente e reposição de produtos;
  4. Redução de custos operacionais, já que a necessidade de contratação de caixas é diminuída.

Com a crescente demanda por agilidade e autonomia no varejo, o self-checkout se apresenta como uma solução eficiente para melhorar a experiência de compra e aumentar a competitividade no mercado.

2. Holografia de Gôndola

A holografia de gôndola permite a projeção de imagens tridimensionais de produtos e ofertas nas prateleiras. 

Essas projeções realistas chamam a atenção dos clientes e destacam lançamentos ou itens em promoção, incentivando a compra. 

A tecnologia também pode ser utilizada para criar experiências imersivas e diferenciadas no ponto de venda.

Um grande marca do varejo alimentar que já aposta em holografias de gôndola é a Coca-Cola

A marca incorporou essa tecnologia em diversas redes varejistas para atrair a atenção dos clientes e aumentar o interesse em produtos específicos.

Nas gôndolas equipadas com holografia, os clientes podem ver projeções 3D realistas de produtos, além de itens promocionais.

Essas projeções são exibidas de forma dinâmica e chamativa, destacando os itens em oferta e proporcionando uma experiência de compra única e inovadora.

3. Scan-and-show

O scan-and-show é um sistema que utiliza scanners ou aplicativos de smartphone para ler códigos de barras ou QR codes dos produtos. 

Ao escanear, os clientes têm acesso a informações detalhadas do produto, como ingredientes, informações nutricionais e promoções. 

Isso aumenta a interatividade e confiança do consumidor, além de facilitar a comparação de produtos e a tomada de decisão de compra.

A rede Pão de Açúcar é uma das que já possui um sistema de Scan-and-show.

Por meio do aplicativo, os clientes podem escanear os códigos de barras ou QR codes dos produtos nas prateleiras das lojas, obtendo acesso a informações detalhadas, como ingredientes, informações nutricionais, alergênicos e promoções. 

Além disso, o aplicativo também permite criar listas de compras, verificar o histórico de compras e acumular pontos no programa de fidelidade da rede.

4. Store-in-Store

A estratégia de store-in-store consiste em criar, dentro de um estabelecimento maior, espaços exclusivos dentro para marcas parceiras ou produtos específicos. 

Esses espaços são projetados para destacar e valorizar os itens, atraindo a atenção dos consumidores e gerando maior interesse. 

Mais que isso, o Store-in-Store pode ser uma forma de oferecer experiências personalizadas e exclusivas aos clientes, fortalecendo a relação entre marcas e consumidores.

Veja esse exemplo que fizemos para a Nestlé:

5. Vending Machine

As Vending Machines são máquinas automáticas de venda que disponibilizam produtos selecionados, como lanches, bebidas e itens de conveniência. 

Você com certeza já viu alguma no metrô ou em algum aeroporto.

Essas máquinas oferecem comodidade aos clientes, que podem comprar produtos rapidamente e sem a necessidade de interação com funcionários. 

Além disso, as Vending Machines podem ser posicionadas em áreas estratégicas do PDV, facilitando o acesso e incentivando as compras por impulso.

Mas, nosso ponto aqui é sobre a oportunidade de transformar essas Vending Machines em Pontos de Experiência (PDX).

Você pode aproveitar a própria máquina para investir em publicidade diferenciada que se aproxima do consumidor. 

Veja um exemplo que fizemos com a Ambev:

6. Projeção mapeada em mesas, balcões, superfícies

A projeção mapeada é uma técnica que utiliza projetores para criar imagens e animações interativas em superfícies como mesas, balcões e paredes. 

Essas projeções podem ser usadas para exibir informações sobre produtos, criar ambientes temáticos ou proporcionar experiências imersivas aos clientes. 

Por exemplo, em um restaurante ou padaria, é possível projetar imagens de pratos e bebidas em mesas, permitindo que os clientes visualizem os produtos antes de realizar o pedido. 

A projeção mapeada também pode ser usada para criar ambientes temáticos e personalizados, melhorando a experiência do cliente no PDV.

Para inspirar, deixamos a seguir um exemplo de projeção mapeada que fizemos para a ABYAT: 

(+) BÔNUS: Sensores no ponto de venda (PDV)

Os sensores no PDV são dispositivos tecnológicos que coletam informações sobre o comportamento e preferências dos clientes no ponto de venda. 

Esses dados são úteis para entender melhor o público, personalizar ações promocionais e aprimorar o atendimento.

Um exemplo de plataforma de utiliza sensores no PDV é o Granometrics.io, desenvolvido pela Alice Wonders. 

Essa plataforma multissensor permite mapear o comportamento dos consumidores no PDV e gerar dados e insights poderosos para a tomada de decisão. 

Com o Granometrics, você pode:

  • Aumentar a economia e eficiência da equipe de vendas;
  • Conectar o fluxo da loja física ao online;
  • Aprimorar o visual merchandising baseado em dados;
  • Reposicionar produtos para impulsionar vendas;
  • Antecipar demanda;
  • Prever ruptura de gôndola;
  • E muito mais!

Com o Granometrics.io, você obtém um mapa granular da loja física, medindo o interesse, impacto e volume de fluxo nas áreas de cobertura de cada sensor.

Além disso, a solução é de baixo custo, com sensores IoT acessíveis, conexão 4G inclusa e sensores sem fio. É um sistema plug-and-play de fácil instalação e que não requer mudanças na infraestrutura da loja.

Com base nessas informações, é possível ajustar a estratégia de vendas, aprimorar a experiência do cliente e aumentar a eficiência do ponto de venda.

Por fim, as tecnologias apresentadas neste artigo podem ajudar a criar experiências mais convenientes, ágeis e personalizadas no varejo alimentar.

Ao adotar soluções como self-checkout, holografia de gôndola, scan-and-show, store-in-store, vending machines e projeção mapeada, é possível atrair e fidelizar clientes, destacando-se da concorrência. 

Além disso, a dica bônus de utilizar sensores no PDV oferece uma oportunidade de melhorar ainda mais a experiência do cliente, baseando-se em dados e insights gerados a partir do comportamento do consumidor.

 

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Smart Retail: Transformando lojas físicas em espaços inteligentes 0 552

Lojas físicas têm sido um elemento fundamental da experiência de compras há décadas, mas o crescimento do comércio eletrônico trouxe uma mudança significativa no comportamento do consumidor. Para permanecer competitivos, as lojas tradicionais precisaram se adaptar e abraçar as últimas tecnologias para oferecer aos clientes uma experiência de compras mais suave e agradável. É aqui que entra o Smart Retail.

O Smart Retail, também conhecido como comércio inteligente, refere-se à integração de tecnologias de ponta em lojas físicas. Isso inclui o uso de sensores, inteligência artificial e outras ferramentas digitais para melhorar a experiência de compras para os clientes. Desde o momento em que os clientes entram em uma loja, eles são recebidos por um ambiente de Smart Retail que lhes fornece informações em tempo real, recomendações personalizadas e um processo de checkout mais eficiente.

Uma das mudanças mais notáveis em lojas de Smart Retail é o uso de sensores. Esses sensores rastreiam o comportamento e as preferências dos clientes, permitindo aos varejistas personalizar sua experiência de compras de acordo. Por exemplo, se um cliente frequentemente compra um determinado produto, eles podem receber recomendações personalizadas com base em suas compras anteriores. Esse tipo de personalização ajuda a construir uma relação mais significativa entre o cliente e a loja, o que leva a um aumento da lealdade do cliente.

Outro aspecto do Smart Retail é o uso da inteligência artificial (IA) para automatizar e simplificar vários processos. Por exemplo, a IA pode ser usada para prever a demanda dos clientes, gerenciar o estoque e até mesmo auxiliar com vendas e marketing. Isso leva a uma operação de varejo mais eficiente e eficaz, permitindo que os varejistas se concentrem em fornecer a melhor experiência possível para o cliente.

O Smart Retail também aproveita os últimos avanços na tecnologia móvel. Os clientes podem usar seus smartphones para acessar informações da loja, visualizar detalhes dos produtos e fazer compras diretamente de seus dispositivos. Isso fornece uma experiência de compra mais conveniente e imersiva, permitindo aos clientes se envolver com a loja de maneiras novas e empolgantes.

Em resumo, o Smart Retail representa uma grande mudança no setor de varejo, oferecendo uma experiência de compra mais personalizada e eficiente para os clientes. Com a integração de novas tecnologias, as lojas físicas estão se tornando mais inteligentes e adaptáveis, tornando-se uma opção mais atraente para clientes que valorizam uma experiência de compra prática. Os varejistas que adotam o varejo inteligente estarão bem posicionados para competir no cenário de varejo em rápida evolução.

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