Esteja preparado para lidar com as variações no poder de compra do consumidor 0 4570

poder de compra

Muitas mudanças nas vendas dos produtos podem ser explicadas por alterações no poder de compra do consumidor. Prever esse tipo de flutuação nem sempre é tarefa fácil — por isso, é importante aprender como reagir a cada uma delas.

Neste post, você vai ver um pouco sobre como o consumidor lida com o poder de compra, além de quais são os fatores que influenciam nas variações e como lidar com elas. Preparado? Então, vamos lá!

Como o consumidor lida com o poder de compra?

A primeira coisa que você precisa saber sobre o poder de compra é que ele raramente diz respeito apenas a alterações na economia. Por exemplo, digamos que o seu cliente receba um salário específico para realizar determinada tarefa.

Um fator como a inflação pode diminuir o poder de compra do cliente. Mas isso não é uma regra geral. Se a renda do cliente aumenta em uma proporção similar ao aumento de preços, ele pode continuar o mesmo.

E não apenas isso — mesmo em períodos com economia mais próspera, se a renda do cliente diminui, a tendência é a queda do poder de compra.

Quais são os fatores que influenciam no poder de compra?

Muitas coisas podem reduzir ou aumentar o poder de compra do cliente. A seguir, listamos algumas que você deve considerar. Confira!

Inflação e efeito renda

Em linhas gerais, a inflação é o aumento geral, acumulativo e contínuo de preços. Geralmente é calculada por indicadores específicos, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

E o que a inflação indica? Imagine que você tenha uma renda de 2.500 reais por mês e os seus gastos mensais são em média de 2.100. Se a inflação fizer com que os 2.100 se tornem 2.200, você perdeu 100 reais do seu poder de compra.

Isso traz alguns efeitos colaterais para o bolso do cliente, desde juros mais altos e investimentos menos rentáveis até dificuldades na hora de obter crédito bancário. O nome disso é “efeito renda”, e diz respeito à variação indireta da renda a partir das mudanças de preço.

Informalidade e desemprego

O desemprego e a informalidade são fatores constantes na diversificação do poder de compra. Isso porque o crescimento da renda se torna mais lento — além de, em alguns casos, o salário reduzir consideravelmente.

Já os empregos com carteira assinada tendem a aumentar o consumo, levando em conta a redução do risco de ser demitido. E o que isso significa? Na prática, que o poder de compra das pessoas sob regime de CLT aumenta de forma considerável.

Investimentos privados

Os investimentos privados são aqueles que são feitos pelas empresas com o intuito de expandir a sua atuação e conseguir retorno financeiro. Nesse caso, esse é um dos fatores responsáveis por aumentar o poder de compra.

Muito do sucesso desses investimentos tem relação com as taxas de juros e com as chances desses investimentos serem promissores, isto é, do quão favoráveis estão as condições de mercado.

Balança comercial

Esse é um termo que você provavelmente já ouviu nos noticiários. E qual é seu significado? A resposta é simples. Em linhas gerais, a balança comercial diz respeito à diferença entre o que entra e o que sai do país.

Sabe aqueles rankings de investimentos que aparecem nos jornais, classificando um país com determinada nota? Então, ele dá pistas sobre como a balança comercial está.

Como lidar com as variações do poder de compra?

Muitas variações no poder de compra são imprevisíveis e incontroláveis. No entanto, existem estratégias que você pode adotar para lidar com isso. A seguir, listamos algumas:

Estratégias de precificação

Lembra de quando falamos que a inflação influencia no preço do produto — e, por consequência, no poder de compra? Então, isso significa que um dos fatores mais importantes em sua mudança é o próprio preço.

Por isso, é importantíssimo usar boas estratégias de precificação na hora de lidar com as variações. Procure pôr na ponta do lápis fatores como persona, concorrência, oferta, demanda, valor da marca, indicadores socioeconômicos, e por aí vai.

Promoções

Se o poder de compra do seu público reduziu, as promoções podem ajudar a aumentar a taxa de conversão — principalmente se os valores forem compatíveis com a capacidade financeira atual.

Por isso, as promoções devem ser realistas e estrategicamente elaboradas. É importante elaborá-las como se fossem uma campanha particular de marketing. E o que isso quer dizer?

Imagine que você decide criar um novo preço para o produto “X”. Nesse caso, você não leva em conta apenas o preço final. Outros elementos como público-alvo, definição de objetivos, demonstração de valor, estipulamento de prazos e uso de gatilhos de escassez também devem ser levados em conta.

Planos de marketing flexíveis

Um plano de marketing engessado, que não se molda ao mercado, costuma deixar as empresas despreparadas para lidar com as variações. O fator essencial para que uma campanha mais flexível seja feita é a comunicação com os clientes.

Se você não conversa com os seus clientes, dificilmente vai saber o que se passa com a carteira deles.

Pós-venda

A única maneira de convencer um cliente a ficar com a sua empresa em períodos de dificuldade é criando um relacionamento duradouro. É assim que se conquista a confiança nos momentos em que o poder de compra for reduzido.

O pós-venda serve para reforçar o relacionamento com o cliente depois que a compra foi efetivada. Assim, você garante que o público volte a comprar de você, já que faz com que o processo de busca de alternativas (não necessariamente tão confiáveis) não valha a pena.

Entender as variações do poder de compra do consumidor, como você pôde ver, é uma excelente forma de lidar com os períodos de baixa demanda e usá-los para favorecer a sua empresa.

Procure se manter bem informado e acompanhar os noticiários para saber se a economia se mantém boa das pernas. Existem inúmeras publicações especializadas em tendências do mercado — acompanhá-las regularmente é importante.

E você? Quer saber mais sobre como aumentar o consumo do seu público? Então, leia nosso post sobre guide shop!

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Varejo alimentar: 06 dicas de experiências para o seu PDV (+ 1 bônus) 0 304

No varejo, principalmente no segmento alimentício, a concorrência é acirrada e a busca por atrair e fidelizar clientes é constante. 

Para se destacar, é essencial oferecer experiências convenientes, ágeis e personalizadas. 

A tecnologia tem sido uma aliada na geração de experiências de autoatendimento, personalização e interatividade no PDV, aumentando as vendas e a satisfação dos consumidores. 

A seguir, apresentamos 6 exemplos de tecnologias que podem ser aplicadas no seu PDV de varejo alimentar, além de uma dica bônus.

1. Self-checkout

Os terminais de self-checkout são sistemas de autoatendimento onde os próprios clientes registram e pagam pelos produtos. 

Essa tecnologia agiliza o processo de compra, reduz filas e proporciona maior autonomia e satisfação ao cliente. 

Além disso, o self-checkout ajuda a otimizar a gestão de funcionários e a reduzir custos operacionais.

Um exemplo de sucesso na implementação do self-checkout é a rede de supermercados Pão de Açúcar, que introduziu essa tecnologia em suas lojas para melhorar a experiência de compra dos clientes e aumentar a eficiência operacional.

Nas lojas do Pão de Açúcar com self-checkout, os clientes podem escolher entre o atendimento tradicional no caixa ou optar pelo autoatendimento. 

Ao escolherem a opção de self-checkout, os clientes escaneiam os produtos, pesam os itens que necessitam, empacotam-nos e realizam o pagamento por meio de cartões de crédito, débito ou aplicativos de pagamento, sem a necessidade de interagir com um funcionário.

A implementação do self-checkout nessas lojas trouxe diversos benefícios, como:

  1. Redução das filas e do tempo de espera, proporcionando maior comodidade aos clientes;
  2. Maior autonomia para os consumidores, que passaram a ter mais controle sobre o processo de compra;
  3. Otimização do trabalho dos funcionários, que podem ser realocados para outras funções, como atendimento ao cliente e reposição de produtos;
  4. Redução de custos operacionais, já que a necessidade de contratação de caixas é diminuída.

Com a crescente demanda por agilidade e autonomia no varejo, o self-checkout se apresenta como uma solução eficiente para melhorar a experiência de compra e aumentar a competitividade no mercado.

2. Holografia de Gôndola

A holografia de gôndola permite a projeção de imagens tridimensionais de produtos e ofertas nas prateleiras. 

Essas projeções realistas chamam a atenção dos clientes e destacam lançamentos ou itens em promoção, incentivando a compra. 

A tecnologia também pode ser utilizada para criar experiências imersivas e diferenciadas no ponto de venda.

Um grande marca do varejo alimentar que já aposta em holografias de gôndola é a Coca-Cola

A marca incorporou essa tecnologia em diversas redes varejistas para atrair a atenção dos clientes e aumentar o interesse em produtos específicos.

Nas gôndolas equipadas com holografia, os clientes podem ver projeções 3D realistas de produtos, além de itens promocionais.

Essas projeções são exibidas de forma dinâmica e chamativa, destacando os itens em oferta e proporcionando uma experiência de compra única e inovadora.

3. Scan-and-show

O scan-and-show é um sistema que utiliza scanners ou aplicativos de smartphone para ler códigos de barras ou QR codes dos produtos. 

Ao escanear, os clientes têm acesso a informações detalhadas do produto, como ingredientes, informações nutricionais e promoções. 

Isso aumenta a interatividade e confiança do consumidor, além de facilitar a comparação de produtos e a tomada de decisão de compra.

A rede Pão de Açúcar é uma das que já possui um sistema de Scan-and-show.

Por meio do aplicativo, os clientes podem escanear os códigos de barras ou QR codes dos produtos nas prateleiras das lojas, obtendo acesso a informações detalhadas, como ingredientes, informações nutricionais, alergênicos e promoções. 

Além disso, o aplicativo também permite criar listas de compras, verificar o histórico de compras e acumular pontos no programa de fidelidade da rede.

4. Store-in-Store

A estratégia de store-in-store consiste em criar, dentro de um estabelecimento maior, espaços exclusivos dentro para marcas parceiras ou produtos específicos. 

Esses espaços são projetados para destacar e valorizar os itens, atraindo a atenção dos consumidores e gerando maior interesse. 

Mais que isso, o Store-in-Store pode ser uma forma de oferecer experiências personalizadas e exclusivas aos clientes, fortalecendo a relação entre marcas e consumidores.

Veja esse exemplo que fizemos para a Nestlé:

5. Vending Machine

As Vending Machines são máquinas automáticas de venda que disponibilizam produtos selecionados, como lanches, bebidas e itens de conveniência. 

Você com certeza já viu alguma no metrô ou em algum aeroporto.

Essas máquinas oferecem comodidade aos clientes, que podem comprar produtos rapidamente e sem a necessidade de interação com funcionários. 

Além disso, as Vending Machines podem ser posicionadas em áreas estratégicas do PDV, facilitando o acesso e incentivando as compras por impulso.

Mas, nosso ponto aqui é sobre a oportunidade de transformar essas Vending Machines em Pontos de Experiência (PDX).

Você pode aproveitar a própria máquina para investir em publicidade diferenciada que se aproxima do consumidor. 

Veja um exemplo que fizemos com a Ambev:

6. Projeção mapeada em mesas, balcões, superfícies

A projeção mapeada é uma técnica que utiliza projetores para criar imagens e animações interativas em superfícies como mesas, balcões e paredes. 

Essas projeções podem ser usadas para exibir informações sobre produtos, criar ambientes temáticos ou proporcionar experiências imersivas aos clientes. 

Por exemplo, em um restaurante ou padaria, é possível projetar imagens de pratos e bebidas em mesas, permitindo que os clientes visualizem os produtos antes de realizar o pedido. 

A projeção mapeada também pode ser usada para criar ambientes temáticos e personalizados, melhorando a experiência do cliente no PDV.

Para inspirar, deixamos a seguir um exemplo de projeção mapeada que fizemos para a ABYAT: 

(+) BÔNUS: Sensores no ponto de venda (PDV)

Os sensores no PDV são dispositivos tecnológicos que coletam informações sobre o comportamento e preferências dos clientes no ponto de venda. 

Esses dados são úteis para entender melhor o público, personalizar ações promocionais e aprimorar o atendimento.

Um exemplo de plataforma de utiliza sensores no PDV é o Granometrics.io, desenvolvido pela Alice Wonders. 

Essa plataforma multissensor permite mapear o comportamento dos consumidores no PDV e gerar dados e insights poderosos para a tomada de decisão. 

Com o Granometrics, você pode:

  • Aumentar a economia e eficiência da equipe de vendas;
  • Conectar o fluxo da loja física ao online;
  • Aprimorar o visual merchandising baseado em dados;
  • Reposicionar produtos para impulsionar vendas;
  • Antecipar demanda;
  • Prever ruptura de gôndola;
  • E muito mais!

Com o Granometrics.io, você obtém um mapa granular da loja física, medindo o interesse, impacto e volume de fluxo nas áreas de cobertura de cada sensor.

Além disso, a solução é de baixo custo, com sensores IoT acessíveis, conexão 4G inclusa e sensores sem fio. É um sistema plug-and-play de fácil instalação e que não requer mudanças na infraestrutura da loja.

Com base nessas informações, é possível ajustar a estratégia de vendas, aprimorar a experiência do cliente e aumentar a eficiência do ponto de venda.

Por fim, as tecnologias apresentadas neste artigo podem ajudar a criar experiências mais convenientes, ágeis e personalizadas no varejo alimentar.

Ao adotar soluções como self-checkout, holografia de gôndola, scan-and-show, store-in-store, vending machines e projeção mapeada, é possível atrair e fidelizar clientes, destacando-se da concorrência. 

Além disso, a dica bônus de utilizar sensores no PDV oferece uma oportunidade de melhorar ainda mais a experiência do cliente, baseando-se em dados e insights gerados a partir do comportamento do consumidor.

 

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Smart Retail: Transformando lojas físicas em espaços inteligentes 0 552

Lojas físicas têm sido um elemento fundamental da experiência de compras há décadas, mas o crescimento do comércio eletrônico trouxe uma mudança significativa no comportamento do consumidor. Para permanecer competitivos, as lojas tradicionais precisaram se adaptar e abraçar as últimas tecnologias para oferecer aos clientes uma experiência de compras mais suave e agradável. É aqui que entra o Smart Retail.

O Smart Retail, também conhecido como comércio inteligente, refere-se à integração de tecnologias de ponta em lojas físicas. Isso inclui o uso de sensores, inteligência artificial e outras ferramentas digitais para melhorar a experiência de compras para os clientes. Desde o momento em que os clientes entram em uma loja, eles são recebidos por um ambiente de Smart Retail que lhes fornece informações em tempo real, recomendações personalizadas e um processo de checkout mais eficiente.

Uma das mudanças mais notáveis em lojas de Smart Retail é o uso de sensores. Esses sensores rastreiam o comportamento e as preferências dos clientes, permitindo aos varejistas personalizar sua experiência de compras de acordo. Por exemplo, se um cliente frequentemente compra um determinado produto, eles podem receber recomendações personalizadas com base em suas compras anteriores. Esse tipo de personalização ajuda a construir uma relação mais significativa entre o cliente e a loja, o que leva a um aumento da lealdade do cliente.

Outro aspecto do Smart Retail é o uso da inteligência artificial (IA) para automatizar e simplificar vários processos. Por exemplo, a IA pode ser usada para prever a demanda dos clientes, gerenciar o estoque e até mesmo auxiliar com vendas e marketing. Isso leva a uma operação de varejo mais eficiente e eficaz, permitindo que os varejistas se concentrem em fornecer a melhor experiência possível para o cliente.

O Smart Retail também aproveita os últimos avanços na tecnologia móvel. Os clientes podem usar seus smartphones para acessar informações da loja, visualizar detalhes dos produtos e fazer compras diretamente de seus dispositivos. Isso fornece uma experiência de compra mais conveniente e imersiva, permitindo aos clientes se envolver com a loja de maneiras novas e empolgantes.

Em resumo, o Smart Retail representa uma grande mudança no setor de varejo, oferecendo uma experiência de compra mais personalizada e eficiente para os clientes. Com a integração de novas tecnologias, as lojas físicas estão se tornando mais inteligentes e adaptáveis, tornando-se uma opção mais atraente para clientes que valorizam uma experiência de compra prática. Os varejistas que adotam o varejo inteligente estarão bem posicionados para competir no cenário de varejo em rápida evolução.

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