Tendências de mercado: como serão os shoppings do futuro? 0 5195

mulheres fazendo compras em loja de shopping

Os shoppings do futuro trarão tendências de mercado em vários aspectos em razão da mudança na forma de pensar e consumir das pessoas, principalmente da geração Millennial, que está repensando o consumo de bens materiais e gastos excessivos.

Por isso, os shoppings precisam se reinventar para atender as necessidades atuais que permanecerão futuramente.

Além disso, as pessoas não estão mais interessadas em visitar um lugar monótono que só serve para fazer compras e, às vezes, ir ao cineminha. Elas querem mais! Mais entretenimento, mais interação, mais cultura, mais sustentabilidade.

Existe também a preocupação social em relação aos shoppings precisarem ser mais acessíveis, deixando de ser essa bolha que existe alheia à população e à cultura da região.

Por isso, fizemos este post com as principais tendências que os shoppings do futuro devem adotar para se adaptarem às necessidades dos seus visitantes — não mais apenas consumidores. Confira!

Espaços com formatos mais flexíveis

No futuro, o conceito de que os shoppings se resumem somente a lugares para fazer compras será reinventado. Espaços com formatos flexíveis, onde as pessoas não estarão apenas como consumidoras e sim como qualquer um em busca de diferentes experiências pessoais e convivência, vão ser criados.

Haverá investimento para melhorar o ambiente digital e criar mais serviços pessoais, aumentando o leque de opções de atendimento, tais como centros de arte, salas para concertos, salão de beleza, barbearia, academias etc.

Imagine um shopping que aproveita totalmente a energia solar, trabalha com o reaproveitamento de água, tem mais áreas verdes do que estacionamentos e proporciona um lugar perfeito para o convívio de família e amigos, com área gastronômica completa. Pois essa é a imagem ideal de um shopping do futuro!

O conceito das Guide Shop

Já imaginou como seria fazer compras no shopping e depois de experimentar e escolher os produtos, recebê-los em casa? O Guide Shop será uma tendência do mercado, principalmente em lojas de peças de vestuário. Ele promete revolucionar a experiência de compra dos consumidores, levando as lojas virtuais para a rotina deles, com a diferença de que poderão ver e experimentar o que estão consumindo.

Em um shopping onde os consumidores têm a oportunidade de visitar várias lojas em um lugar só, o Guide Shop entra facilitando o vai e vem dessas pessoas, que não precisarão carregar suas compras em seu passeio. Não é incrível?

Compra na internet e retira na loja

Os shoppings estão perdendo espaço para as lojas virtuais, devido aos preços elevados e seu formato pouco atrativo. Porém, eles podem adotar uma estratégia oposta ao Guide Shop: as lojas físicas podem se fundir com o e-commerce em um modelo de vendas em que os clientes escolhem os produtos na internet e os buscam na loja, ganhando tempo em sua rotina diária.

Mas você deve estar se perguntando: por que as pessoas pensariam em comprar pela internet e buscar o produto no shopping, em vez de receber em casa?

Com uma boa estratégia de marketing e um espaço físico renovado, é possível atrair novos clientes para esse modelo de vendas. De modo que, ao buscar seu(s) produto(s) na loja, o cliente entra em contato com outros itens em um espaço físico diferenciado, aumentando as chances de comprar mais.

Atendimento personalizado e conexão com os clientes

Por mais que a tecnologia avance, o ideal não é que os robôs passem a atender os clientes como nos filmes futuristas, pois nada se compara ao atendimento feito por pessoas reais extremamente qualificadas para interagir com os consumidores, não é mesmo?

Nos shoppings do futuro, haverá um perfeito equilíbrio entre as novas tecnologias e os profissionais qualificados, sendo essa a melhor alternativa para encantar os clientes e reduzir os custos da empresa. Já existem ferramentas digitais que aumentam a produtividade e a eficiência dos atendentes, permitindo o acesso a um computador ou smartphone para auxiliar os clientes em algum problema, o que torna os processos bem mais rápidos durante o atendimento.

A junção de várias tecnologias integradas às vendas no varejo, como internet, inteligência artificial e análise de dados, será usada para otimizar a experiência do consumidor com atendimentos customizados baseados em seus interesses e necessidades. A interação dos lojistas com os clientes será muito bem estudada, para promover o melhor atendimento ao consumidor de todos os tempos.

As inovações serão desde sinalizadores indicando a disponibilidade de Wi-fi, garantindo a conectividade dos clientes, até a criação de aplicativos dirigidos aos dispositivos móveis, especialmente smartphones, que são amplamente usados pelas pessoas de hoje em dia. Elas têm, literalmente, o mundo em suas mãos.

Softwares de realidade aumentada

A tecnologia será uma grande aliada dos shoppings do futuro. A partir de softwares, é possível maximizar a experiência do consumidor durante as compras. As vitrines virtuais por exemplo, permitem ao cliente “experimentar” peças de vestuário se posicionando em frente a uma tela que mostra a roupa no corpo da pessoa.

Há vários exemplos de empresas que já usam a tecnologia da realidade aumentada para melhorar a experiência dos clientes e fidelizá-los. A marca japonesa de maquiagem Shiseido, por exemplo, disponibiliza aos seus clientes um espelho digital que aplica os produtos em seus rostos no “reflexo” do espelho, facilitando a escolha dos produtos pelos consumidores. Além disso, o espelho digital recomenda maquiagens prontas que combinam com o rosto dos clientes. Muito inovador, não é?

Como vimos neste post, os shoppings tradicionais precisam se reinventar para uma adaptação ao estilo de vida digital e mais consciente dos consumidores. O próprio EUA, que tem seus shoppings como símbolo do capitalismo no país, está buscando inovar nesses espaços para evitar que seus estabelecimentos sejam fechados, como já está acontecendo!

No Brasil, os shoppings estão operando com mais da metade de suas lojas vagas. A saída para os centros comerciais do país não fecharem é que eles entrem na era tecnológica e invistam nas novas tendências de mercado.

Se é isso que você quer para a sua empresa, entre em contato com a Alice Wonders para saber como criar espaços mais atraentes para seus clientes e se tornar relevante no seu meio!

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Varejo alimentar: 06 dicas de experiências para o seu PDV (+ 1 bônus) 0 304

No varejo, principalmente no segmento alimentício, a concorrência é acirrada e a busca por atrair e fidelizar clientes é constante. 

Para se destacar, é essencial oferecer experiências convenientes, ágeis e personalizadas. 

A tecnologia tem sido uma aliada na geração de experiências de autoatendimento, personalização e interatividade no PDV, aumentando as vendas e a satisfação dos consumidores. 

A seguir, apresentamos 6 exemplos de tecnologias que podem ser aplicadas no seu PDV de varejo alimentar, além de uma dica bônus.

1. Self-checkout

Os terminais de self-checkout são sistemas de autoatendimento onde os próprios clientes registram e pagam pelos produtos. 

Essa tecnologia agiliza o processo de compra, reduz filas e proporciona maior autonomia e satisfação ao cliente. 

Além disso, o self-checkout ajuda a otimizar a gestão de funcionários e a reduzir custos operacionais.

Um exemplo de sucesso na implementação do self-checkout é a rede de supermercados Pão de Açúcar, que introduziu essa tecnologia em suas lojas para melhorar a experiência de compra dos clientes e aumentar a eficiência operacional.

Nas lojas do Pão de Açúcar com self-checkout, os clientes podem escolher entre o atendimento tradicional no caixa ou optar pelo autoatendimento. 

Ao escolherem a opção de self-checkout, os clientes escaneiam os produtos, pesam os itens que necessitam, empacotam-nos e realizam o pagamento por meio de cartões de crédito, débito ou aplicativos de pagamento, sem a necessidade de interagir com um funcionário.

A implementação do self-checkout nessas lojas trouxe diversos benefícios, como:

  1. Redução das filas e do tempo de espera, proporcionando maior comodidade aos clientes;
  2. Maior autonomia para os consumidores, que passaram a ter mais controle sobre o processo de compra;
  3. Otimização do trabalho dos funcionários, que podem ser realocados para outras funções, como atendimento ao cliente e reposição de produtos;
  4. Redução de custos operacionais, já que a necessidade de contratação de caixas é diminuída.

Com a crescente demanda por agilidade e autonomia no varejo, o self-checkout se apresenta como uma solução eficiente para melhorar a experiência de compra e aumentar a competitividade no mercado.

2. Holografia de Gôndola

A holografia de gôndola permite a projeção de imagens tridimensionais de produtos e ofertas nas prateleiras. 

Essas projeções realistas chamam a atenção dos clientes e destacam lançamentos ou itens em promoção, incentivando a compra. 

A tecnologia também pode ser utilizada para criar experiências imersivas e diferenciadas no ponto de venda.

Um grande marca do varejo alimentar que já aposta em holografias de gôndola é a Coca-Cola

A marca incorporou essa tecnologia em diversas redes varejistas para atrair a atenção dos clientes e aumentar o interesse em produtos específicos.

Nas gôndolas equipadas com holografia, os clientes podem ver projeções 3D realistas de produtos, além de itens promocionais.

Essas projeções são exibidas de forma dinâmica e chamativa, destacando os itens em oferta e proporcionando uma experiência de compra única e inovadora.

3. Scan-and-show

O scan-and-show é um sistema que utiliza scanners ou aplicativos de smartphone para ler códigos de barras ou QR codes dos produtos. 

Ao escanear, os clientes têm acesso a informações detalhadas do produto, como ingredientes, informações nutricionais e promoções. 

Isso aumenta a interatividade e confiança do consumidor, além de facilitar a comparação de produtos e a tomada de decisão de compra.

A rede Pão de Açúcar é uma das que já possui um sistema de Scan-and-show.

Por meio do aplicativo, os clientes podem escanear os códigos de barras ou QR codes dos produtos nas prateleiras das lojas, obtendo acesso a informações detalhadas, como ingredientes, informações nutricionais, alergênicos e promoções. 

Além disso, o aplicativo também permite criar listas de compras, verificar o histórico de compras e acumular pontos no programa de fidelidade da rede.

4. Store-in-Store

A estratégia de store-in-store consiste em criar, dentro de um estabelecimento maior, espaços exclusivos dentro para marcas parceiras ou produtos específicos. 

Esses espaços são projetados para destacar e valorizar os itens, atraindo a atenção dos consumidores e gerando maior interesse. 

Mais que isso, o Store-in-Store pode ser uma forma de oferecer experiências personalizadas e exclusivas aos clientes, fortalecendo a relação entre marcas e consumidores.

Veja esse exemplo que fizemos para a Nestlé:

5. Vending Machine

As Vending Machines são máquinas automáticas de venda que disponibilizam produtos selecionados, como lanches, bebidas e itens de conveniência. 

Você com certeza já viu alguma no metrô ou em algum aeroporto.

Essas máquinas oferecem comodidade aos clientes, que podem comprar produtos rapidamente e sem a necessidade de interação com funcionários. 

Além disso, as Vending Machines podem ser posicionadas em áreas estratégicas do PDV, facilitando o acesso e incentivando as compras por impulso.

Mas, nosso ponto aqui é sobre a oportunidade de transformar essas Vending Machines em Pontos de Experiência (PDX).

Você pode aproveitar a própria máquina para investir em publicidade diferenciada que se aproxima do consumidor. 

Veja um exemplo que fizemos com a Ambev:

6. Projeção mapeada em mesas, balcões, superfícies

A projeção mapeada é uma técnica que utiliza projetores para criar imagens e animações interativas em superfícies como mesas, balcões e paredes. 

Essas projeções podem ser usadas para exibir informações sobre produtos, criar ambientes temáticos ou proporcionar experiências imersivas aos clientes. 

Por exemplo, em um restaurante ou padaria, é possível projetar imagens de pratos e bebidas em mesas, permitindo que os clientes visualizem os produtos antes de realizar o pedido. 

A projeção mapeada também pode ser usada para criar ambientes temáticos e personalizados, melhorando a experiência do cliente no PDV.

Para inspirar, deixamos a seguir um exemplo de projeção mapeada que fizemos para a ABYAT: 

(+) BÔNUS: Sensores no ponto de venda (PDV)

Os sensores no PDV são dispositivos tecnológicos que coletam informações sobre o comportamento e preferências dos clientes no ponto de venda. 

Esses dados são úteis para entender melhor o público, personalizar ações promocionais e aprimorar o atendimento.

Um exemplo de plataforma de utiliza sensores no PDV é o Granometrics.io, desenvolvido pela Alice Wonders. 

Essa plataforma multissensor permite mapear o comportamento dos consumidores no PDV e gerar dados e insights poderosos para a tomada de decisão. 

Com o Granometrics, você pode:

  • Aumentar a economia e eficiência da equipe de vendas;
  • Conectar o fluxo da loja física ao online;
  • Aprimorar o visual merchandising baseado em dados;
  • Reposicionar produtos para impulsionar vendas;
  • Antecipar demanda;
  • Prever ruptura de gôndola;
  • E muito mais!

Com o Granometrics.io, você obtém um mapa granular da loja física, medindo o interesse, impacto e volume de fluxo nas áreas de cobertura de cada sensor.

Além disso, a solução é de baixo custo, com sensores IoT acessíveis, conexão 4G inclusa e sensores sem fio. É um sistema plug-and-play de fácil instalação e que não requer mudanças na infraestrutura da loja.

Com base nessas informações, é possível ajustar a estratégia de vendas, aprimorar a experiência do cliente e aumentar a eficiência do ponto de venda.

Por fim, as tecnologias apresentadas neste artigo podem ajudar a criar experiências mais convenientes, ágeis e personalizadas no varejo alimentar.

Ao adotar soluções como self-checkout, holografia de gôndola, scan-and-show, store-in-store, vending machines e projeção mapeada, é possível atrair e fidelizar clientes, destacando-se da concorrência. 

Além disso, a dica bônus de utilizar sensores no PDV oferece uma oportunidade de melhorar ainda mais a experiência do cliente, baseando-se em dados e insights gerados a partir do comportamento do consumidor.

 

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Smart Retail: Transformando lojas físicas em espaços inteligentes 0 552

Lojas físicas têm sido um elemento fundamental da experiência de compras há décadas, mas o crescimento do comércio eletrônico trouxe uma mudança significativa no comportamento do consumidor. Para permanecer competitivos, as lojas tradicionais precisaram se adaptar e abraçar as últimas tecnologias para oferecer aos clientes uma experiência de compras mais suave e agradável. É aqui que entra o Smart Retail.

O Smart Retail, também conhecido como comércio inteligente, refere-se à integração de tecnologias de ponta em lojas físicas. Isso inclui o uso de sensores, inteligência artificial e outras ferramentas digitais para melhorar a experiência de compras para os clientes. Desde o momento em que os clientes entram em uma loja, eles são recebidos por um ambiente de Smart Retail que lhes fornece informações em tempo real, recomendações personalizadas e um processo de checkout mais eficiente.

Uma das mudanças mais notáveis em lojas de Smart Retail é o uso de sensores. Esses sensores rastreiam o comportamento e as preferências dos clientes, permitindo aos varejistas personalizar sua experiência de compras de acordo. Por exemplo, se um cliente frequentemente compra um determinado produto, eles podem receber recomendações personalizadas com base em suas compras anteriores. Esse tipo de personalização ajuda a construir uma relação mais significativa entre o cliente e a loja, o que leva a um aumento da lealdade do cliente.

Outro aspecto do Smart Retail é o uso da inteligência artificial (IA) para automatizar e simplificar vários processos. Por exemplo, a IA pode ser usada para prever a demanda dos clientes, gerenciar o estoque e até mesmo auxiliar com vendas e marketing. Isso leva a uma operação de varejo mais eficiente e eficaz, permitindo que os varejistas se concentrem em fornecer a melhor experiência possível para o cliente.

O Smart Retail também aproveita os últimos avanços na tecnologia móvel. Os clientes podem usar seus smartphones para acessar informações da loja, visualizar detalhes dos produtos e fazer compras diretamente de seus dispositivos. Isso fornece uma experiência de compra mais conveniente e imersiva, permitindo aos clientes se envolver com a loja de maneiras novas e empolgantes.

Em resumo, o Smart Retail representa uma grande mudança no setor de varejo, oferecendo uma experiência de compra mais personalizada e eficiente para os clientes. Com a integração de novas tecnologias, as lojas físicas estão se tornando mais inteligentes e adaptáveis, tornando-se uma opção mais atraente para clientes que valorizam uma experiência de compra prática. Os varejistas que adotam o varejo inteligente estarão bem posicionados para competir no cenário de varejo em rápida evolução.

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