Experiências de Varejo 360: o que realmente tem o poder de encantar o seu público? 1 5769

homem utilizando tela touch como Experiências de Varejo

Quando comparamos as características de uma loja física com uma loja virtual, podemos ser levados a enxergá-las como operações separadas, voltadas para públicos distintos. Enquanto o ecommerce oferece a comodidade de buscar informações, comparar produtos e fechar um pedido com rapidez, a experiência de varejo offline permite interagir com os artigos e conversar olho no olho com os vendedores.

Porém, o que se tem comprovado é que esses meios não precisam ser assim tão distantes — as marcas podem gerar mais valor para o cliente se souberem trabalhar ambos de maneira mais integrada, seguindo as práticas do chamado varejo 360.

Quer saber o que é esse conceito e por que ele tem o poder de encantar o consumidor? Continue conosco e boa leitura!

Qual é o conceito do varejo 360?

Segundo um levantamento com consumidores com acesso à internet, 47% deles procuram informações sobre produtos online antes de fazerem compras nas lojas físicas, enquanto 23% afirmaram que estão habituados a visitar um estabelecimento antes de fechar uma compra em uma loja virtual. Os dados são do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas).

Isso nos mostra como a jornada do cliente pode envolver mais de um canal de vendas da sua empresa, e que não faz mais sentido pensar nesses meios como maneiras de atender públicos diferentes. O seu consumidor é o mesmo e precisa se sentir em um ambiente convidativo, seja online ou offline.

A ideia principal por trás de uma estratégia de varejo 360 — também conhecida como omnichannel — é entregar uma experiência de compra memorável em todos os canais de venda. É necessário inserir o shopper em um contexto agradável, em que ele note o quanto a empresa se esforça para satisfazer os clientes.

Como consequência, eles passarão a admirar mais a sua marca, comprar mais, retornar outras vezes e até indicar os seus produtos ou serviços para as pessoas mais próximas. Por isso, cabe à empresa diminuir as barreiras entre o físico e o digital para que as pessoas se sintam à vontade em interagir com a sua marca, onde e quando for mais oportuno.

Sem dúvida, é um desafio para o varejo, já que envolve recursos que vão desde o design das lojas (tanto físicas quanto virtuais) até o treinamento dos vendedores. Vejamos, então, o que caracteriza um negócio preparado para oferecer experiências de varejo 360.

Como um negócio pode oferecer experiências de varejo 360?

Essencialmente, uma estratégia de varejo 360 precisa de três pilares principais para criar experiências singulares:

  • ambiente;
  • atendimento.
  • tecnologia.

Curioso para saber como desenvolver cada um deles? É o que vamos descobrir agora.

Ambiente

Quando os clientes entram em contato com um dos seus canais de venda, precisam se sentir imersos no contexto da marca. E uma das maneiras de criar essa percepção é cuidando dos aspectos visuais. Garanta que o design do seu ecommerce e a arquitetura das suas lojas sigam uma mesma identidade.

Além disso, invista em marketing sensorial, de modo a provocar sensações que tornem a visita ao seu estabelecimento ou, até mesmo, à sua loja virtual algo inesquecível. Por fim, certifique-se de que os colaboradores que lidam com os clientes sejam amigáveis e prestativos, o que nos leva ao próximo pilar.

Atendimento

Suponha que um consumidor tenha adquirido um produto online, mas optou por retirá-lo em uma loja próxima à sua casa. Além de instrui-los com clareza e educação, os colaboradores desse estabelecimento local precisam conhecer as operações do ecommerce para atender esse tipo de cliente da melhor maneira possível.

Não adianta o usuário ter uma excelente experiência no site e quando chega na loja, é mal atendido, precisa enfrentar a mesma fila de quem ainda vai pagar pelo produto ou não tem informações claras sobre onde fazer a retirada.

Tecnologia

A tecnologia é outro fator crucial para o varejo 360, porque os recursos digitais nos ajudam a mapear o comportamento do shopper — tanto online quanto offline —, possibilitando integrações entre o que ocorre na loja física e no ecommerce.

Para se ter uma ideia, já existem aplicativos que permitem identificar o cliente sempre que ele faz uma visita ao estabelecimento. Os métodos variam (geolocalização, QR code, beacon etc.), mas todos eles possibilitam coletar hábitos de compra e oferecer ofertas personalizadas com base no histórico de interações com a sua organização.

Inclusive, toda essa tendência de digitalização já vem alterando uma nomenclatura muito utilizada no marketing. Conforme as instalações físicas — também conhecidas como “brick and mortar” (tijolo e argamassa em inglês) — passam por essas transformações, elas começam a ser chamadas de “brick and data” (tijolo e dados).

Quais tipos de experiências inovadoras podemos criar no varejo?

Agora que você já conhece o DNA por trás das melhores experiências de varejo, confira alguns dos trabalhos mais interessantes da Alice Wonders.

Wonder Fitting Room

Nesse provador interativo, o shopper recebe recomendações de vestuário e acessórios baseados nas peças que ele levou para experimentar. É ótimo para incentivar as vendas e gerar insights como um paralelo entre as roupas mais experimentadas e as mais compradas.

Mini-holografia

Com a tecnologia de display holográfico, foi possível gerar mais visibilidade para uma nova marca de refrigerante no ponto de venda. Essa plataforma contou com locução e animações para chamar ainda mais a atenção dos consumidores.

Quiosque interativo

Para demonstrar as principais funcionalidades de um novo celular, a Alice Wonders instalou um balcão interativo, que mostrava as informações em uma tela e se comunicava sem fio com o aparelho. Todas essas interações ficaram registradas para que, mais tarde, os analistas pudessem avaliar o sucesso dessa ação.

Portanto, é inegável que o varejista precisa se diferenciar para encantar o seu público e mantê-lo fiel à sua marca. E atualmente, em plena era digital, não há nada mais indicado do que criar as melhores experiências de varejo 360 para destacar o seu negócio no mercado.

Restou alguma dúvida sobre o assunto? Quer saber como implementar essa estratégia tão promissora na sua empresa? Então, entre em contato conosco que teremos o maior prazer em conversar com você!

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Varejo alimentar: 06 dicas de experiências para o seu PDV (+ 1 bônus) 0 304

No varejo, principalmente no segmento alimentício, a concorrência é acirrada e a busca por atrair e fidelizar clientes é constante. 

Para se destacar, é essencial oferecer experiências convenientes, ágeis e personalizadas. 

A tecnologia tem sido uma aliada na geração de experiências de autoatendimento, personalização e interatividade no PDV, aumentando as vendas e a satisfação dos consumidores. 

A seguir, apresentamos 6 exemplos de tecnologias que podem ser aplicadas no seu PDV de varejo alimentar, além de uma dica bônus.

1. Self-checkout

Os terminais de self-checkout são sistemas de autoatendimento onde os próprios clientes registram e pagam pelos produtos. 

Essa tecnologia agiliza o processo de compra, reduz filas e proporciona maior autonomia e satisfação ao cliente. 

Além disso, o self-checkout ajuda a otimizar a gestão de funcionários e a reduzir custos operacionais.

Um exemplo de sucesso na implementação do self-checkout é a rede de supermercados Pão de Açúcar, que introduziu essa tecnologia em suas lojas para melhorar a experiência de compra dos clientes e aumentar a eficiência operacional.

Nas lojas do Pão de Açúcar com self-checkout, os clientes podem escolher entre o atendimento tradicional no caixa ou optar pelo autoatendimento. 

Ao escolherem a opção de self-checkout, os clientes escaneiam os produtos, pesam os itens que necessitam, empacotam-nos e realizam o pagamento por meio de cartões de crédito, débito ou aplicativos de pagamento, sem a necessidade de interagir com um funcionário.

A implementação do self-checkout nessas lojas trouxe diversos benefícios, como:

  1. Redução das filas e do tempo de espera, proporcionando maior comodidade aos clientes;
  2. Maior autonomia para os consumidores, que passaram a ter mais controle sobre o processo de compra;
  3. Otimização do trabalho dos funcionários, que podem ser realocados para outras funções, como atendimento ao cliente e reposição de produtos;
  4. Redução de custos operacionais, já que a necessidade de contratação de caixas é diminuída.

Com a crescente demanda por agilidade e autonomia no varejo, o self-checkout se apresenta como uma solução eficiente para melhorar a experiência de compra e aumentar a competitividade no mercado.

2. Holografia de Gôndola

A holografia de gôndola permite a projeção de imagens tridimensionais de produtos e ofertas nas prateleiras. 

Essas projeções realistas chamam a atenção dos clientes e destacam lançamentos ou itens em promoção, incentivando a compra. 

A tecnologia também pode ser utilizada para criar experiências imersivas e diferenciadas no ponto de venda.

Um grande marca do varejo alimentar que já aposta em holografias de gôndola é a Coca-Cola

A marca incorporou essa tecnologia em diversas redes varejistas para atrair a atenção dos clientes e aumentar o interesse em produtos específicos.

Nas gôndolas equipadas com holografia, os clientes podem ver projeções 3D realistas de produtos, além de itens promocionais.

Essas projeções são exibidas de forma dinâmica e chamativa, destacando os itens em oferta e proporcionando uma experiência de compra única e inovadora.

3. Scan-and-show

O scan-and-show é um sistema que utiliza scanners ou aplicativos de smartphone para ler códigos de barras ou QR codes dos produtos. 

Ao escanear, os clientes têm acesso a informações detalhadas do produto, como ingredientes, informações nutricionais e promoções. 

Isso aumenta a interatividade e confiança do consumidor, além de facilitar a comparação de produtos e a tomada de decisão de compra.

A rede Pão de Açúcar é uma das que já possui um sistema de Scan-and-show.

Por meio do aplicativo, os clientes podem escanear os códigos de barras ou QR codes dos produtos nas prateleiras das lojas, obtendo acesso a informações detalhadas, como ingredientes, informações nutricionais, alergênicos e promoções. 

Além disso, o aplicativo também permite criar listas de compras, verificar o histórico de compras e acumular pontos no programa de fidelidade da rede.

4. Store-in-Store

A estratégia de store-in-store consiste em criar, dentro de um estabelecimento maior, espaços exclusivos dentro para marcas parceiras ou produtos específicos. 

Esses espaços são projetados para destacar e valorizar os itens, atraindo a atenção dos consumidores e gerando maior interesse. 

Mais que isso, o Store-in-Store pode ser uma forma de oferecer experiências personalizadas e exclusivas aos clientes, fortalecendo a relação entre marcas e consumidores.

Veja esse exemplo que fizemos para a Nestlé:

5. Vending Machine

As Vending Machines são máquinas automáticas de venda que disponibilizam produtos selecionados, como lanches, bebidas e itens de conveniência. 

Você com certeza já viu alguma no metrô ou em algum aeroporto.

Essas máquinas oferecem comodidade aos clientes, que podem comprar produtos rapidamente e sem a necessidade de interação com funcionários. 

Além disso, as Vending Machines podem ser posicionadas em áreas estratégicas do PDV, facilitando o acesso e incentivando as compras por impulso.

Mas, nosso ponto aqui é sobre a oportunidade de transformar essas Vending Machines em Pontos de Experiência (PDX).

Você pode aproveitar a própria máquina para investir em publicidade diferenciada que se aproxima do consumidor. 

Veja um exemplo que fizemos com a Ambev:

6. Projeção mapeada em mesas, balcões, superfícies

A projeção mapeada é uma técnica que utiliza projetores para criar imagens e animações interativas em superfícies como mesas, balcões e paredes. 

Essas projeções podem ser usadas para exibir informações sobre produtos, criar ambientes temáticos ou proporcionar experiências imersivas aos clientes. 

Por exemplo, em um restaurante ou padaria, é possível projetar imagens de pratos e bebidas em mesas, permitindo que os clientes visualizem os produtos antes de realizar o pedido. 

A projeção mapeada também pode ser usada para criar ambientes temáticos e personalizados, melhorando a experiência do cliente no PDV.

Para inspirar, deixamos a seguir um exemplo de projeção mapeada que fizemos para a ABYAT: 

(+) BÔNUS: Sensores no ponto de venda (PDV)

Os sensores no PDV são dispositivos tecnológicos que coletam informações sobre o comportamento e preferências dos clientes no ponto de venda. 

Esses dados são úteis para entender melhor o público, personalizar ações promocionais e aprimorar o atendimento.

Um exemplo de plataforma de utiliza sensores no PDV é o Granometrics.io, desenvolvido pela Alice Wonders. 

Essa plataforma multissensor permite mapear o comportamento dos consumidores no PDV e gerar dados e insights poderosos para a tomada de decisão. 

Com o Granometrics, você pode:

  • Aumentar a economia e eficiência da equipe de vendas;
  • Conectar o fluxo da loja física ao online;
  • Aprimorar o visual merchandising baseado em dados;
  • Reposicionar produtos para impulsionar vendas;
  • Antecipar demanda;
  • Prever ruptura de gôndola;
  • E muito mais!

Com o Granometrics.io, você obtém um mapa granular da loja física, medindo o interesse, impacto e volume de fluxo nas áreas de cobertura de cada sensor.

Além disso, a solução é de baixo custo, com sensores IoT acessíveis, conexão 4G inclusa e sensores sem fio. É um sistema plug-and-play de fácil instalação e que não requer mudanças na infraestrutura da loja.

Com base nessas informações, é possível ajustar a estratégia de vendas, aprimorar a experiência do cliente e aumentar a eficiência do ponto de venda.

Por fim, as tecnologias apresentadas neste artigo podem ajudar a criar experiências mais convenientes, ágeis e personalizadas no varejo alimentar.

Ao adotar soluções como self-checkout, holografia de gôndola, scan-and-show, store-in-store, vending machines e projeção mapeada, é possível atrair e fidelizar clientes, destacando-se da concorrência. 

Além disso, a dica bônus de utilizar sensores no PDV oferece uma oportunidade de melhorar ainda mais a experiência do cliente, baseando-se em dados e insights gerados a partir do comportamento do consumidor.

 

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Smart Retail: Transformando lojas físicas em espaços inteligentes 0 552

Lojas físicas têm sido um elemento fundamental da experiência de compras há décadas, mas o crescimento do comércio eletrônico trouxe uma mudança significativa no comportamento do consumidor. Para permanecer competitivos, as lojas tradicionais precisaram se adaptar e abraçar as últimas tecnologias para oferecer aos clientes uma experiência de compras mais suave e agradável. É aqui que entra o Smart Retail.

O Smart Retail, também conhecido como comércio inteligente, refere-se à integração de tecnologias de ponta em lojas físicas. Isso inclui o uso de sensores, inteligência artificial e outras ferramentas digitais para melhorar a experiência de compras para os clientes. Desde o momento em que os clientes entram em uma loja, eles são recebidos por um ambiente de Smart Retail que lhes fornece informações em tempo real, recomendações personalizadas e um processo de checkout mais eficiente.

Uma das mudanças mais notáveis em lojas de Smart Retail é o uso de sensores. Esses sensores rastreiam o comportamento e as preferências dos clientes, permitindo aos varejistas personalizar sua experiência de compras de acordo. Por exemplo, se um cliente frequentemente compra um determinado produto, eles podem receber recomendações personalizadas com base em suas compras anteriores. Esse tipo de personalização ajuda a construir uma relação mais significativa entre o cliente e a loja, o que leva a um aumento da lealdade do cliente.

Outro aspecto do Smart Retail é o uso da inteligência artificial (IA) para automatizar e simplificar vários processos. Por exemplo, a IA pode ser usada para prever a demanda dos clientes, gerenciar o estoque e até mesmo auxiliar com vendas e marketing. Isso leva a uma operação de varejo mais eficiente e eficaz, permitindo que os varejistas se concentrem em fornecer a melhor experiência possível para o cliente.

O Smart Retail também aproveita os últimos avanços na tecnologia móvel. Os clientes podem usar seus smartphones para acessar informações da loja, visualizar detalhes dos produtos e fazer compras diretamente de seus dispositivos. Isso fornece uma experiência de compra mais conveniente e imersiva, permitindo aos clientes se envolver com a loja de maneiras novas e empolgantes.

Em resumo, o Smart Retail representa uma grande mudança no setor de varejo, oferecendo uma experiência de compra mais personalizada e eficiente para os clientes. Com a integração de novas tecnologias, as lojas físicas estão se tornando mais inteligentes e adaptáveis, tornando-se uma opção mais atraente para clientes que valorizam uma experiência de compra prática. Os varejistas que adotam o varejo inteligente estarão bem posicionados para competir no cenário de varejo em rápida evolução.

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