5 principais tendências do varejo brasileiro para 2018 0 2374

Trabalhar com o varejo é sempre um grande desafio. É preciso encontrar novas formas de encantar os clientes e se diferenciar da concorrência para garantir o seu espaço no mercado.

Com o cenário cada vez mais competitivo, uma das responsabilidades do gestor é estar atento às novidades do mercado, buscando conhecer as tendências do varejo para adequar a sua empresa e oferecer soluções interessantes e diferenciadas ao seu público.

Neste artigo vamos avaliar seis das principais tendências do varejo para 2018, compreendendo como elas podem e devem ser aplicadas ao negócio para otimizar ainda mais os resultados! Acompanhe a leitura e prepare-se para otimizar os resultados da sua empresa.

1. Alinhamento de canais

Um dos pontos principais que devem ser observados no momento atual é a importância de manter todos os canais de uma empresa alinhados. Isso significa que lojas físicas, e-commerce e redes sociais não devem (e não podem) ser tratados como plataformas de vendas isoladas.

É essencial que o seu cliente perceba uma unidade entre elas e se sinta confortável para transitar entre uma e outra. Atualmente, é praticamente impossível que um cliente entre em uma loja física sem ter realizado uma pesquisa prévia na internet ou sem ter lido comentários e impressões de outros usuários nas redes sociais.

Por que, então, não simplificar a experiência do usuário e oferecer todo o suporte e integração eficiente entre os canais? Você pode, por exemplo, permitir que o seu cliente realize pesquisas sobre modelos e numerações em totens digitais disponíveis na própria loja. Ou pode permitir que a compra seja feita on-line e o produto retirado em uma loja física (onde o cliente pode conhecer novos produtos e acabar realizando novas compras!).

O importante é compreender que a estrutura é única e que a compra realizada em qualquer das plataformas é uma conquista da empresa. Em outras palavras: pare de concorrer consigo mesmo!

2. Lojas de nicho

Um modelo de negócios que tem ganhado cada vez mais espaço são as lojas de nicho. Elas estão fundamentadas na ideia de que nem sempre é preciso focar o seu negócio em um tipo restrito de produto, podendo expandir a sua carteira de produtos e serviços com base em um perfil específico de clientes.

Assim, em um mesmo espaço, você pode oferecer roupas, bebidas e comidas, livros e outros produtos e serviços voltados para determinado tipo de cliente: jovens empresários ou crianças, ou qualquer que seja o seu público-alvo.

Criar uma loja de nicho, também chamada de estratégia de varejo híbrido, é uma ótima alternativa para fidelizar o seu cliente e aumentar o ticket médio de cada um. A tendência é que aquelas pessoas que se identificam com a proposta da marca passem a consumir cada vez mais ali, indicando a empresa para seus pares e fortalecendo-a ainda mais. É ou não é bem interessante?

3. Sustentabilidade

A sustentabilidade é um conceito que já vem sendo discutido há bastante tempo. Felizmente, ele vem se tornando cada vez mais palpável, deixando de ser teoria para se tornar prática.

Hoje em dia, sobretudo com a ampla oferta, os clientes buscam marcas com as quais se identificar profundamente. Ou seja: não basta mais oferecer um produto de qualidade a um preço competitivo. É necessário demonstrar respeito pelos clientes e responsabilidade diante do meio ambiente e bastante cuidado com o planeta.

Portanto, aquelas empresas que não apresentarem estratégias reais e efetivas para diminuir os impactos de suas atividades no meio ambiente tendem a perder cada vez mais espaço.

4. Personalização e atendimento

Uma das consequências mais rápidas do aumento da concorrência, como já mencionamos, é o aumento do poder do cliente: ele se torna mais exigente e seletivo e, consequentemente, quer se sentir cada vez mais especial.

Ao entrar em um estabelecimento, ele busca, antes de tudo, excelente atendimento. Quer um vendedor que possa esclarecer as suas dúvidas sobre o produto e a marca, mesmo que realize a compra pela internet, posteriormente. Por isso, talvez seja hora de mudar as dinâmicas de contratações e remunerações das equipes: atrelar o salário à venda imediata pode acabar prejudicando o relacionamento com os clientes.

Muitas vezes, um bom atendimento é fundamental para fidelizar o público que vai realizar muitas compras futuras. Por isso, uma equipe engajada, motivada e que trabalha constantemente para oferecer  atendimento personalizado e de qualidade, oferecendo sempre as soluções adequadas para o cliente, é fundamental.

Sem dúvida, o futuro do varejo pede uma postura diferente.

5. Experiência do cliente e dos colaboradores

Durante muitos anos, sempre que se discutiam as tendências do varejo e os desafios para o crescimento de uma empresa, o foco único e absoluto era a experiência do cliente. Não é para menos: ele é o elemento mais importante da equação. Afinal, sem cliente não há empresa que sobreviva.

Por isso, é essencial pensar em todos os detalhes para oferecer sempre a melhor experiência de compra, desde o aspecto visual da loja até o atendimento da equipe, passando pela organização dos produtos no ponto de venda, a facilidade para devolução e troca de produtos, entre muitos outros fatores. Uma experiência positiva é indispensável para a fidelização dos clientes.

Mas não se pode esquecer de outro público essencial para o sucesso: os colaboradores. É preciso ter em mente que eles são a principal interface da empresa com os clientes. Assim, colaboradores orgulhosos e motivados, que acreditam nos valores da empresa, vão transmitir essa imagem sem esforço algum.

Então, é muito importante cuidar, também, para oferecer um bom ambiente de trabalho à sua equipe. Compartilhe os seus objetivos, ofereça recompensas, reconheça os méritos e celebre as conquistas. Juntos, vocês são muito mais fortes.

Agora, que você já conhece as principais tendências do varejo para 2018, é hora de pensar como cada uma delas pode se adequar às necessidades do seu negócio. A partir daí, prepare-se para fazer mudanças no dia a dia da empresa e colher os bons frutos disso!

Sem dúvida, os clientes vão sentir as transformações e, à medida que perceberem o cuidado da marca com seus interesses e com a experiência de compra, ficarão cada vez mais propensos a serem fiéis à marca, tornando-se, mais que clientes, embaixadores da sua empresa.

Lembre-se de que, para fazer sucesso no varejo, é preciso se reinventar sempre. Conte com um parceiro experiente e capacitado nesse processo. Que tal entrar em contato com a Alice Wonders? Com certeza, temos soluções surpreendentes e inovadoras para você e seus clientes. Fale conosco!

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Co-CEO da Alice Wonders, um estúdio de Experiências Digitais para o varejo. Em 25 anos de experiência, já criei e participei de projetos de inovação reconhecidamente bem sucedidos nos mais variados segmentos. Hoje, à frente da Alice Wonders, abro o escritório todos os dias empolgado com as novas ideias e projetos desafiadores que surgem a cada momento. Sou tech driven e sempre desafio a ideia de que algo não pode ser feito.

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Varejo alimentar: 06 dicas de experiências para o seu PDV (+ 1 bônus) 0 304

No varejo, principalmente no segmento alimentício, a concorrência é acirrada e a busca por atrair e fidelizar clientes é constante. 

Para se destacar, é essencial oferecer experiências convenientes, ágeis e personalizadas. 

A tecnologia tem sido uma aliada na geração de experiências de autoatendimento, personalização e interatividade no PDV, aumentando as vendas e a satisfação dos consumidores. 

A seguir, apresentamos 6 exemplos de tecnologias que podem ser aplicadas no seu PDV de varejo alimentar, além de uma dica bônus.

1. Self-checkout

Os terminais de self-checkout são sistemas de autoatendimento onde os próprios clientes registram e pagam pelos produtos. 

Essa tecnologia agiliza o processo de compra, reduz filas e proporciona maior autonomia e satisfação ao cliente. 

Além disso, o self-checkout ajuda a otimizar a gestão de funcionários e a reduzir custos operacionais.

Um exemplo de sucesso na implementação do self-checkout é a rede de supermercados Pão de Açúcar, que introduziu essa tecnologia em suas lojas para melhorar a experiência de compra dos clientes e aumentar a eficiência operacional.

Nas lojas do Pão de Açúcar com self-checkout, os clientes podem escolher entre o atendimento tradicional no caixa ou optar pelo autoatendimento. 

Ao escolherem a opção de self-checkout, os clientes escaneiam os produtos, pesam os itens que necessitam, empacotam-nos e realizam o pagamento por meio de cartões de crédito, débito ou aplicativos de pagamento, sem a necessidade de interagir com um funcionário.

A implementação do self-checkout nessas lojas trouxe diversos benefícios, como:

  1. Redução das filas e do tempo de espera, proporcionando maior comodidade aos clientes;
  2. Maior autonomia para os consumidores, que passaram a ter mais controle sobre o processo de compra;
  3. Otimização do trabalho dos funcionários, que podem ser realocados para outras funções, como atendimento ao cliente e reposição de produtos;
  4. Redução de custos operacionais, já que a necessidade de contratação de caixas é diminuída.

Com a crescente demanda por agilidade e autonomia no varejo, o self-checkout se apresenta como uma solução eficiente para melhorar a experiência de compra e aumentar a competitividade no mercado.

2. Holografia de Gôndola

A holografia de gôndola permite a projeção de imagens tridimensionais de produtos e ofertas nas prateleiras. 

Essas projeções realistas chamam a atenção dos clientes e destacam lançamentos ou itens em promoção, incentivando a compra. 

A tecnologia também pode ser utilizada para criar experiências imersivas e diferenciadas no ponto de venda.

Um grande marca do varejo alimentar que já aposta em holografias de gôndola é a Coca-Cola

A marca incorporou essa tecnologia em diversas redes varejistas para atrair a atenção dos clientes e aumentar o interesse em produtos específicos.

Nas gôndolas equipadas com holografia, os clientes podem ver projeções 3D realistas de produtos, além de itens promocionais.

Essas projeções são exibidas de forma dinâmica e chamativa, destacando os itens em oferta e proporcionando uma experiência de compra única e inovadora.

3. Scan-and-show

O scan-and-show é um sistema que utiliza scanners ou aplicativos de smartphone para ler códigos de barras ou QR codes dos produtos. 

Ao escanear, os clientes têm acesso a informações detalhadas do produto, como ingredientes, informações nutricionais e promoções. 

Isso aumenta a interatividade e confiança do consumidor, além de facilitar a comparação de produtos e a tomada de decisão de compra.

A rede Pão de Açúcar é uma das que já possui um sistema de Scan-and-show.

Por meio do aplicativo, os clientes podem escanear os códigos de barras ou QR codes dos produtos nas prateleiras das lojas, obtendo acesso a informações detalhadas, como ingredientes, informações nutricionais, alergênicos e promoções. 

Além disso, o aplicativo também permite criar listas de compras, verificar o histórico de compras e acumular pontos no programa de fidelidade da rede.

4. Store-in-Store

A estratégia de store-in-store consiste em criar, dentro de um estabelecimento maior, espaços exclusivos dentro para marcas parceiras ou produtos específicos. 

Esses espaços são projetados para destacar e valorizar os itens, atraindo a atenção dos consumidores e gerando maior interesse. 

Mais que isso, o Store-in-Store pode ser uma forma de oferecer experiências personalizadas e exclusivas aos clientes, fortalecendo a relação entre marcas e consumidores.

Veja esse exemplo que fizemos para a Nestlé:

5. Vending Machine

As Vending Machines são máquinas automáticas de venda que disponibilizam produtos selecionados, como lanches, bebidas e itens de conveniência. 

Você com certeza já viu alguma no metrô ou em algum aeroporto.

Essas máquinas oferecem comodidade aos clientes, que podem comprar produtos rapidamente e sem a necessidade de interação com funcionários. 

Além disso, as Vending Machines podem ser posicionadas em áreas estratégicas do PDV, facilitando o acesso e incentivando as compras por impulso.

Mas, nosso ponto aqui é sobre a oportunidade de transformar essas Vending Machines em Pontos de Experiência (PDX).

Você pode aproveitar a própria máquina para investir em publicidade diferenciada que se aproxima do consumidor. 

Veja um exemplo que fizemos com a Ambev:

6. Projeção mapeada em mesas, balcões, superfícies

A projeção mapeada é uma técnica que utiliza projetores para criar imagens e animações interativas em superfícies como mesas, balcões e paredes. 

Essas projeções podem ser usadas para exibir informações sobre produtos, criar ambientes temáticos ou proporcionar experiências imersivas aos clientes. 

Por exemplo, em um restaurante ou padaria, é possível projetar imagens de pratos e bebidas em mesas, permitindo que os clientes visualizem os produtos antes de realizar o pedido. 

A projeção mapeada também pode ser usada para criar ambientes temáticos e personalizados, melhorando a experiência do cliente no PDV.

Para inspirar, deixamos a seguir um exemplo de projeção mapeada que fizemos para a ABYAT: 

(+) BÔNUS: Sensores no ponto de venda (PDV)

Os sensores no PDV são dispositivos tecnológicos que coletam informações sobre o comportamento e preferências dos clientes no ponto de venda. 

Esses dados são úteis para entender melhor o público, personalizar ações promocionais e aprimorar o atendimento.

Um exemplo de plataforma de utiliza sensores no PDV é o Granometrics.io, desenvolvido pela Alice Wonders. 

Essa plataforma multissensor permite mapear o comportamento dos consumidores no PDV e gerar dados e insights poderosos para a tomada de decisão. 

Com o Granometrics, você pode:

  • Aumentar a economia e eficiência da equipe de vendas;
  • Conectar o fluxo da loja física ao online;
  • Aprimorar o visual merchandising baseado em dados;
  • Reposicionar produtos para impulsionar vendas;
  • Antecipar demanda;
  • Prever ruptura de gôndola;
  • E muito mais!

Com o Granometrics.io, você obtém um mapa granular da loja física, medindo o interesse, impacto e volume de fluxo nas áreas de cobertura de cada sensor.

Além disso, a solução é de baixo custo, com sensores IoT acessíveis, conexão 4G inclusa e sensores sem fio. É um sistema plug-and-play de fácil instalação e que não requer mudanças na infraestrutura da loja.

Com base nessas informações, é possível ajustar a estratégia de vendas, aprimorar a experiência do cliente e aumentar a eficiência do ponto de venda.

Por fim, as tecnologias apresentadas neste artigo podem ajudar a criar experiências mais convenientes, ágeis e personalizadas no varejo alimentar.

Ao adotar soluções como self-checkout, holografia de gôndola, scan-and-show, store-in-store, vending machines e projeção mapeada, é possível atrair e fidelizar clientes, destacando-se da concorrência. 

Além disso, a dica bônus de utilizar sensores no PDV oferece uma oportunidade de melhorar ainda mais a experiência do cliente, baseando-se em dados e insights gerados a partir do comportamento do consumidor.

 

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Smart Retail: Transformando lojas físicas em espaços inteligentes 0 553

Lojas físicas têm sido um elemento fundamental da experiência de compras há décadas, mas o crescimento do comércio eletrônico trouxe uma mudança significativa no comportamento do consumidor. Para permanecer competitivos, as lojas tradicionais precisaram se adaptar e abraçar as últimas tecnologias para oferecer aos clientes uma experiência de compras mais suave e agradável. É aqui que entra o Smart Retail.

O Smart Retail, também conhecido como comércio inteligente, refere-se à integração de tecnologias de ponta em lojas físicas. Isso inclui o uso de sensores, inteligência artificial e outras ferramentas digitais para melhorar a experiência de compras para os clientes. Desde o momento em que os clientes entram em uma loja, eles são recebidos por um ambiente de Smart Retail que lhes fornece informações em tempo real, recomendações personalizadas e um processo de checkout mais eficiente.

Uma das mudanças mais notáveis em lojas de Smart Retail é o uso de sensores. Esses sensores rastreiam o comportamento e as preferências dos clientes, permitindo aos varejistas personalizar sua experiência de compras de acordo. Por exemplo, se um cliente frequentemente compra um determinado produto, eles podem receber recomendações personalizadas com base em suas compras anteriores. Esse tipo de personalização ajuda a construir uma relação mais significativa entre o cliente e a loja, o que leva a um aumento da lealdade do cliente.

Outro aspecto do Smart Retail é o uso da inteligência artificial (IA) para automatizar e simplificar vários processos. Por exemplo, a IA pode ser usada para prever a demanda dos clientes, gerenciar o estoque e até mesmo auxiliar com vendas e marketing. Isso leva a uma operação de varejo mais eficiente e eficaz, permitindo que os varejistas se concentrem em fornecer a melhor experiência possível para o cliente.

O Smart Retail também aproveita os últimos avanços na tecnologia móvel. Os clientes podem usar seus smartphones para acessar informações da loja, visualizar detalhes dos produtos e fazer compras diretamente de seus dispositivos. Isso fornece uma experiência de compra mais conveniente e imersiva, permitindo aos clientes se envolver com a loja de maneiras novas e empolgantes.

Em resumo, o Smart Retail representa uma grande mudança no setor de varejo, oferecendo uma experiência de compra mais personalizada e eficiente para os clientes. Com a integração de novas tecnologias, as lojas físicas estão se tornando mais inteligentes e adaptáveis, tornando-se uma opção mais atraente para clientes que valorizam uma experiência de compra prática. Os varejistas que adotam o varejo inteligente estarão bem posicionados para competir no cenário de varejo em rápida evolução.

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