Varejo Phygital: sinergia entre físico e digital veio para ficar? 0 568

Muito se fala sobre o futuro do varejo e como esse horizonte vai se desenhar mesmo com o digital estabilizado. Nessas discussões, um erro bastante comum é achar que as lojas físicas vão perder força com o passar do tempo. Não à toa, o conceito de varejo Phygital é um dos temas mais comentados no setor atualmente.

Não seria perfeito poder unir o melhor da experiência de venda online com o que há de mais consolidada nas vendas presenciais? Phygital trata isso não só como uma possibilidade, mas como uma realidade. Quase como uma fusão, as duas ideias de comércio são colocadas de maneira integrada e inteligente em prol da experiência perfeita.

Tratamos mais sobre esse assunto ao longo deste conteúdo. Continue lendo para entender melhor.

 

Do que se trata o conceito de varejo Phygital?

O varejo Phygital é uma ideia que integra as práticas executadas em pontos de venda com as estratégias utilizadas no meio digital. Assim, é possível ter experiências mais satisfatórias, unindo o que há de melhor nos dois mundos e entregando isso ao consumidor.

Ao analisarmos o termo Phygital, percebemos que ele é resultante da união de duas palavras do idioma inglês: Phy (de Physical) e gital (de digital). Ou seja, varejo físico e digital unidos. Por mais que o nome já traga uma ideia sobre o que se trata, se aprofundar melhor na ideia ajuda a saber, concretamente, como colocar a ideia em prática.

Vamos começar a entender essa ideia pensando em um fator único da experiência de consumo físico, que é avaliar um produto em mãos. Por mais que seja ótimo comprar online por conta da comodidade, você só toca na mercadoria quando ela chega em sua casa. Poder fazer isso presencialmente é algo decisivo para fechar uma compra.

Agora, vamos pensar em um benefício simples, mas que faz toda diferença das compras online: você não precisa enfrentar fila. Em lojas muito cheias, pode ser incômodo ter que esperar tempos prolongados para pagar pelo item.

O melhor de dois mundos?

Sim, na teoria e na prática, Phygital propõe o melhor dos dois mundos. De maneira geral, a proposta é digitalizar a experiência de compra no varejo físico de maneira inteligente. Com suporte da tecnologia, consumidores entram em lojas e encontram diversas possibilidades modernas e inovadoras de terem um momento mais cômodo. Tudo isso com base em interação e experiência personalizada ao consumidor.

Para que se possa ter uma ideia mais concreta do que seria uma loja em que o conceito Phygital é aplicado, esse estabelecimento contaria com recursos como:

  • app próprio de realidade aumentada caso o cliente queira projetar um produto que não está exposto ou experimentar uma roupa sem precisar ir a um provador, por exemplo;
  • totens interativos para autoatendimento, solicitando um item por meio de um tablet, ou até mesmo checando a disponibilidade deste produto de maneira mais autônoma e independente;
  • guichês de self checkout para evitar filas;
  • compras que podem ser feitas pela web, mas retiradas diretamente em uma loja, dispensando a necessidade de espera maior pela entrega em casa, como são as Guide Shops;
  • sistemas ERP capazes de integrar estoques da loja e e-commerce, facilitando a gestão logística e aumentando a precisão na informação mostrada ao consumidor.

Como a experiência é valorizada nesse conceito?

Vender não pode ser considerada a atividade principal de uma loja física nos dias de hoje. Até porque, se esse for seu objetivo único, a concorrência vai superar seu negócio facilmente. Sem a experiência, um negócio qualquer jamais vai alcançar um status de referência, seja lá qual for o setor.

No varejo Phygital, é preciso deixar de lado a ideia de ponto de venda e adotar o ponto de experiência. Isso significa que marcas não podem pensar apenas que têm um local para vender seus produtos, mas sim, uma oportunidade de causar uma ótima impressão no consumidor. Até porque, se não for assim, porque essas pessoas iriam no seu estabelecimento?

A jornada do consumidor mudou muito nos últimos anos. Uma de suas principais características é que hoje ela não é mais linear. Ou seja, as pessoas não seguem mais uma regra, um hábito. Quem hoje compra na internet, amanhã pode querer ir à sua loja. Nessa oportunidade, é fundamental ter uma experiência acima da média.

Portanto, marcas precisam sempre pensar em envolver, engajar e causar uma impressão única e incrível no consumidor. Pense da seguinte forma: sua marca é uma religião e sua loja é um templo, uma catedral. Toda a ideia da sua empresa tem grandes chances de fazer mais sentido e conquistar um consumidor quando essa pessoa vai até a loja. Essa é a chance de torná-la uma “fiel”. Neste caso, um consumidor fiel.

 

Lojas nativas digitais devem pensar em lojas físicas?

O grande avanço do digital nos últimos anos trouxe muitos questionamentos sobre o futuro do varejo. Os mais radicais chegaram a decretar: as lojas físicas estão com os dias contados. Porém, sabemos que isso não é verdade. Afinal, há um fator principal que faz as coisas mudarem constantemente: o comportamento de compra do consumidor.

Com a pandemia da covid-19 , ficou clara a ideia de que comprar online era não só uma possibilidade, mas também uma necessidade para muitos. Com o passar do tempo e o avanço da vacinação, pouco a pouco a vida de milhões foi voltando ao “antigo” normal. E então, comprar online segue sendo a única opção?

O longo período sem poder visitar lojas e ter uma experiência de compra física fez com que o consumidor médio sentisse a necessidade de retomar esse simples, mas importante hábito. Percebendo isso, marcas nativas do digital decretaram: ter uma loja física pode sim ser uma ótima ideia.

A carência da experiência física tem gerado um movimento de abertura de espaços físicos para reforçar a consciência de marca e a presença no mercado. Isso significa apenas um passo à frente, mas nenhum atrás. Ou seja, o digital segue com toda importância possível. Enquanto isso, os espaços físicos são lançados e, para ter o máximo de sucesso, têm o foco em gerar experiências destacadas.

Com tecnologia e inovação como bases, sempre com orientação à experiência de destaque do consumidor, o varejo Phygital é uma necessidade às marcas. Com certeza, esse conceito veio para ficar e já é a realidade do mercado.

Curtiu saber mais sobre este assunto? Então siga-nos nas redes sociais e acompanhe novidades e tendências em Tecnologia, Inovação & Varejo!

Inscreva-se em nossa Newsletter

Receba no seu email todas as novidades do nosso blog sobre tecnologia e varejo, além de ficar por dentro do novos projetos Alice Wonders.

Thank you for subscribing.

Something went wrong.

Previous ArticleNext Article

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Smart Retail: Transformando lojas físicas em espaços inteligentes 0 553

Lojas físicas têm sido um elemento fundamental da experiência de compras há décadas, mas o crescimento do comércio eletrônico trouxe uma mudança significativa no comportamento do consumidor. Para permanecer competitivos, as lojas tradicionais precisaram se adaptar e abraçar as últimas tecnologias para oferecer aos clientes uma experiência de compras mais suave e agradável. É aqui que entra o Smart Retail.

O Smart Retail, também conhecido como comércio inteligente, refere-se à integração de tecnologias de ponta em lojas físicas. Isso inclui o uso de sensores, inteligência artificial e outras ferramentas digitais para melhorar a experiência de compras para os clientes. Desde o momento em que os clientes entram em uma loja, eles são recebidos por um ambiente de Smart Retail que lhes fornece informações em tempo real, recomendações personalizadas e um processo de checkout mais eficiente.

Uma das mudanças mais notáveis em lojas de Smart Retail é o uso de sensores. Esses sensores rastreiam o comportamento e as preferências dos clientes, permitindo aos varejistas personalizar sua experiência de compras de acordo. Por exemplo, se um cliente frequentemente compra um determinado produto, eles podem receber recomendações personalizadas com base em suas compras anteriores. Esse tipo de personalização ajuda a construir uma relação mais significativa entre o cliente e a loja, o que leva a um aumento da lealdade do cliente.

Outro aspecto do Smart Retail é o uso da inteligência artificial (IA) para automatizar e simplificar vários processos. Por exemplo, a IA pode ser usada para prever a demanda dos clientes, gerenciar o estoque e até mesmo auxiliar com vendas e marketing. Isso leva a uma operação de varejo mais eficiente e eficaz, permitindo que os varejistas se concentrem em fornecer a melhor experiência possível para o cliente.

O Smart Retail também aproveita os últimos avanços na tecnologia móvel. Os clientes podem usar seus smartphones para acessar informações da loja, visualizar detalhes dos produtos e fazer compras diretamente de seus dispositivos. Isso fornece uma experiência de compra mais conveniente e imersiva, permitindo aos clientes se envolver com a loja de maneiras novas e empolgantes.

Em resumo, o Smart Retail representa uma grande mudança no setor de varejo, oferecendo uma experiência de compra mais personalizada e eficiente para os clientes. Com a integração de novas tecnologias, as lojas físicas estão se tornando mais inteligentes e adaptáveis, tornando-se uma opção mais atraente para clientes que valorizam uma experiência de compra prática. Os varejistas que adotam o varejo inteligente estarão bem posicionados para competir no cenário de varejo em rápida evolução.

Inscreva-se em nossa Newsletter

Receba no seu email todas as novidades do nosso blog sobre tecnologia e varejo, além de ficar por dentro do novos projetos Alice Wonders.

Thank you for subscribing.

Something went wrong.

Experiências Digitais: A evolução das lojas físicas 0 425

As Experiências Digitais em lojas físicas estão mudando a forma como os consumidores interagem com as marcas e os produtos. Essas tecnologias permitem que as empresas acessem informações valiosas sobre o comportamento dos consumidores, ajudando-as a entender melhor suas necessidades e desejos.

Por exemplo, as lojas podem usar sensores para rastrear as rotas que os clientes tomam ao redor da loja, a quantidade de tempo que passam em determinadas áreas e o que estão olhando ou tocando. Essas informações podem ser usadas para ajustar a disposição dos produtos, a exibição de marketing e a localização dos displays.

Outra forma de experimentar o comportamento do consumidor é por meio de tecnologias de realidade aumentada e virtual, como provadores virtuais e aplicativos de realidade aumentada. Esses recursos permitem que os consumidores experimentem produtos sem ter que sair da loja, aumentando a probabilidade de compra. Além disso, as lojas podem coletar dados sobre as preferências de cor, tamanho e estilo dos consumidores, ajudando-as a personalizar suas ofertas futuras.

As Experiências Digitais também estão mudando a forma como os consumidores pagam pelos produtos. As lojas podem oferecer opções de pagamento móvel, como Apple Pay e Google Wallet, tornando o processo de compra mais rápido e conveniente. Além disso, os consumidores podem usar aplicativos para escanear códigos de barras e comparar preços antes de fazer a compra.

Em resumo, as Experiências Digitais em lojas físicas estão revolucionando a forma como as empresas compreendem o comportamento do consumidor. Ao coletar e analisar dados sobre a interação dos consumidores com os produtos e as lojas, as empresas podem ajustar suas estratégias de marketing e vendas para atender melhor às necessidades dos clientes. E isso, por sua vez, aumenta a satisfação dos clientes e a fidelidade à marca.

Inscreva-se em nossa Newsletter

Receba no seu email todas as novidades do nosso blog sobre tecnologia e varejo, além de ficar por dentro do novos projetos Alice Wonders.

Thank you for subscribing.

Something went wrong.

Most Popular Topics

Editor Picks

Send this to a friend