Por que melhorar a experiência digital em espaços corporativos? 0 1642

Existem vários motivos para você começar a pensar em melhorar a experiência digital em espaços corporativos. O primeiro, e maior deles, é o fato de que inovação pode ajudá-lo a vender mais. A necessidade de atualização tecnológica hoje nos parece cada vez mais natural.

Mesmo porque já se utiliza a tecnologia em todos os aspectos da vida. Diminuímos a ida ao banco ao adotar o internet banking. Da mesma forma, começamos a nos relacionar mais por meio dos nossos dispositivos móveis — provavelmente você até tem um grupo de WhatsApp com seus amigos ou familiares, em que trocam áudios ou mensagens com qualidade e menor custo.

Avanços como esses tornaram a nossa vida mais fácil por um motivo óbvio: eles qualificaram a experiência de uso em todas as esferas das nossas rotinas. Esse também é o objetivo de uma estratégia digital: qualificar nossas relações com as marcas e aumentar a praticidade com que executamos afazeres, assim, ela também tem seu lugar nos espaços corporativos.

Pensando nisso, vamos lhe mostrar algumas das possibilidades que a sua loja tem para transformar a experiência digital em espaços corporativos em uma realidade.

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial é utilizar máquinas para realizar tarefas complexas, que dependem de um tipo de aprendizado similar ao realizado pela mente humana. O conceito, no varejo, vem sendo explorado de diversas formas em todo o ciclo de vida do produto e também na melhoria dos serviços prestados. Inteligência Artificial é, simultaneamente, um instrumento que as empresas podem empregar para criar itens, para distribuí-los e para convencer o cliente e converter vendas.

Mas há uma miríade de recursos de Inteligência Artificial e, muitas vezes, um varejista tem dificuldade em imaginar como eles podem funcionar para a sua empresa. Vamos contemplar, aqui, alguns dos principais usos da tecnologia neste contexto.

Pepper Bot

Primeiro, devemos falar de atendimento ao cliente e de aplicações de CRM inteligente. Estas, bem representadas pelo Pepper Bot — um desenvolvimento conjunto do banco japonês SoftBank e da especialista em robótica francesa Aldebaran — podem ser otimizadas e automatizadas a ponto de entender sentimentos. É isso que o Pepper faz no ponto de venda.

Ele interage, como parte da experiência digital em espaços corporativos, diretamente com clientes e executa o papel de um ser humano. Auxiliando com dúvidas, orientando com relação a compras e entretendo consumidores. Graças a isso, o Pepper trouxe resultados impressionantes para as empresas que o adotaram.

Foi percebido um aumento de 98% nas interações com o consumidor, 20% no tráfego nas lojas e 300% em renda. O efeito, que pode advir da curiosidade, não deixa de ser incrível e uma evidência de que os consumidores gostariam de ver a tecnologia nos espaços do varejo.

Watson

Sua loja não precisa adquirir um robô como o Pepper para se beneficiar da Inteligência Artificial. Softwares como o Watson, da IBM, trazem a computação cognitiva para mais perto dos negócios e funcionam como assistentes virtuais completos, capazes de ajudar seus clientes até mesmo a escolherem presentes.

Basta introduzir informações no computador dentro de uma série de parâmetros pré-definidos e ver a mágica acontecer. A tecnologia então listará uma série de presentes que são ideais para aquele perfil de consumidor, com uma taxa de acerto bastante elevada.

A vantagem do Watson é que ele pode ser adaptado ao sistema que melhor atenda seus prospects. Em websites de e-commerce ele pode ajudá-lo a escolher o modelo de jaqueta ideal para o seu corpo, com base nas suas medidas. Com a vantagem de processar milhões de solicitações ao mesmo tempo e sem nenhum tipo de atraso.

Assistentes holográficos

Assistentes holográficos são outra forma criativa de utilizar a Inteligência Artificial e fazer a experiência digital em espaços corporativos acontecer. Sabe como em grandes shows artistas por vezes utilizam hologramas para interagir com aqueles ídolos que já não estão mais entre nós?

Bem, um assistente holográfico funciona quase que da mesma maneira. Mas ele não está limitado ao que um artista fez, falou ou cantou no passado. Mais ou menos como Siri e Cortana, o assistente holográfico é capaz de gerar interações únicas e especialmente criadas para responder às solicitações dos clientes.

Hikari

Com um aparelho cilíndrico, contendo alto-falantes embutidos, é muito simples ter acesso a uma assistente virtual como a Hikari. Desenvolvida por uma empresa japonesa, a novidade possui também câmeras, sensores de temperatura e movimento e microfones, para que possa interagir da maneira mais pessoal possível com clientes.

O resultado é uma assistente digital que não descansa, sabe responder a todas as perguntas que um consumidor pode fazer e que pode acompanhar adultos e crianças proporcionando uma experiência de compra diferenciada.

Armazenamento de dados em nuvem

O armazenamento de dados na nuvem, por sua vez, não é nenhuma novidade e é provável que o seu negócio já o esteja utilizando. Caso você tenha um Gmail ou uma conta no Dropbox, o conceito já é parte da sua própria experiência digital. Mas você sabe como ele pode otimizar o relacionamento com o cliente no varejo?

Associado à Inteligência Artificial e até mesmo a essas assistentes digitais holográficas, armazenamento em nuvem é basicamente o “cérebro” por trás das aplicações. Ele coloca tantas informações quanto necessário à disposição dessas aplicações de computador para que elas saibam exatamente como se comportar com relação ao seu cliente.

A vantagem é a que a nuvem não tem limites, ou seja, não é preciso expandir seu hardware quando há informações demais a serem armazenadas ou se preocupar com backups. Tudo isso é feito automaticamente ou com alguns cliques. O armazenamento em nuvem dá acesso aos dados, sobre clientes, produtos, serviços, logística e vendas, que você precisa, 24 h por dia e 7 dias por semana.

Dentro do panorama atual do varejo ele é necessário para se manter as operações eficientes e obter o máximo dos dados coletados. Ademais, ainda funciona como a espinha dorsal na adoção de outras tecnologias como as citadas nos tópicos anteriores.

Melhorar a experiência digital com auxílio da tecnologia fará com que a sua marca se torne mais próxima dos clientes, mais capaz de atender suas demandas e mais ágil ao fazer tudo isso. Também diferenciará seus produtos e serviços e proporcionará experiências de compra mais ricas. Tudo isso, somado, é um grande investimento se o seu objetivo é vender mais ou fazê-lo com maior eficiência.

Investir na experiência digital em espaços corporativos, com auxílio de recursos como a Inteligência Artificial e os assistentes holográficos é uma ótima ideia. Conhece alguém que poderia se beneficiar desse conhecimento? Compartilhe este texto nas suas redes sociais!

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Varejo alimentar: 06 dicas de experiências para o seu PDV (+ 1 bônus) 0 304

No varejo, principalmente no segmento alimentício, a concorrência é acirrada e a busca por atrair e fidelizar clientes é constante. 

Para se destacar, é essencial oferecer experiências convenientes, ágeis e personalizadas. 

A tecnologia tem sido uma aliada na geração de experiências de autoatendimento, personalização e interatividade no PDV, aumentando as vendas e a satisfação dos consumidores. 

A seguir, apresentamos 6 exemplos de tecnologias que podem ser aplicadas no seu PDV de varejo alimentar, além de uma dica bônus.

1. Self-checkout

Os terminais de self-checkout são sistemas de autoatendimento onde os próprios clientes registram e pagam pelos produtos. 

Essa tecnologia agiliza o processo de compra, reduz filas e proporciona maior autonomia e satisfação ao cliente. 

Além disso, o self-checkout ajuda a otimizar a gestão de funcionários e a reduzir custos operacionais.

Um exemplo de sucesso na implementação do self-checkout é a rede de supermercados Pão de Açúcar, que introduziu essa tecnologia em suas lojas para melhorar a experiência de compra dos clientes e aumentar a eficiência operacional.

Nas lojas do Pão de Açúcar com self-checkout, os clientes podem escolher entre o atendimento tradicional no caixa ou optar pelo autoatendimento. 

Ao escolherem a opção de self-checkout, os clientes escaneiam os produtos, pesam os itens que necessitam, empacotam-nos e realizam o pagamento por meio de cartões de crédito, débito ou aplicativos de pagamento, sem a necessidade de interagir com um funcionário.

A implementação do self-checkout nessas lojas trouxe diversos benefícios, como:

  1. Redução das filas e do tempo de espera, proporcionando maior comodidade aos clientes;
  2. Maior autonomia para os consumidores, que passaram a ter mais controle sobre o processo de compra;
  3. Otimização do trabalho dos funcionários, que podem ser realocados para outras funções, como atendimento ao cliente e reposição de produtos;
  4. Redução de custos operacionais, já que a necessidade de contratação de caixas é diminuída.

Com a crescente demanda por agilidade e autonomia no varejo, o self-checkout se apresenta como uma solução eficiente para melhorar a experiência de compra e aumentar a competitividade no mercado.

2. Holografia de Gôndola

A holografia de gôndola permite a projeção de imagens tridimensionais de produtos e ofertas nas prateleiras. 

Essas projeções realistas chamam a atenção dos clientes e destacam lançamentos ou itens em promoção, incentivando a compra. 

A tecnologia também pode ser utilizada para criar experiências imersivas e diferenciadas no ponto de venda.

Um grande marca do varejo alimentar que já aposta em holografias de gôndola é a Coca-Cola

A marca incorporou essa tecnologia em diversas redes varejistas para atrair a atenção dos clientes e aumentar o interesse em produtos específicos.

Nas gôndolas equipadas com holografia, os clientes podem ver projeções 3D realistas de produtos, além de itens promocionais.

Essas projeções são exibidas de forma dinâmica e chamativa, destacando os itens em oferta e proporcionando uma experiência de compra única e inovadora.

3. Scan-and-show

O scan-and-show é um sistema que utiliza scanners ou aplicativos de smartphone para ler códigos de barras ou QR codes dos produtos. 

Ao escanear, os clientes têm acesso a informações detalhadas do produto, como ingredientes, informações nutricionais e promoções. 

Isso aumenta a interatividade e confiança do consumidor, além de facilitar a comparação de produtos e a tomada de decisão de compra.

A rede Pão de Açúcar é uma das que já possui um sistema de Scan-and-show.

Por meio do aplicativo, os clientes podem escanear os códigos de barras ou QR codes dos produtos nas prateleiras das lojas, obtendo acesso a informações detalhadas, como ingredientes, informações nutricionais, alergênicos e promoções. 

Além disso, o aplicativo também permite criar listas de compras, verificar o histórico de compras e acumular pontos no programa de fidelidade da rede.

4. Store-in-Store

A estratégia de store-in-store consiste em criar, dentro de um estabelecimento maior, espaços exclusivos dentro para marcas parceiras ou produtos específicos. 

Esses espaços são projetados para destacar e valorizar os itens, atraindo a atenção dos consumidores e gerando maior interesse. 

Mais que isso, o Store-in-Store pode ser uma forma de oferecer experiências personalizadas e exclusivas aos clientes, fortalecendo a relação entre marcas e consumidores.

Veja esse exemplo que fizemos para a Nestlé:

5. Vending Machine

As Vending Machines são máquinas automáticas de venda que disponibilizam produtos selecionados, como lanches, bebidas e itens de conveniência. 

Você com certeza já viu alguma no metrô ou em algum aeroporto.

Essas máquinas oferecem comodidade aos clientes, que podem comprar produtos rapidamente e sem a necessidade de interação com funcionários. 

Além disso, as Vending Machines podem ser posicionadas em áreas estratégicas do PDV, facilitando o acesso e incentivando as compras por impulso.

Mas, nosso ponto aqui é sobre a oportunidade de transformar essas Vending Machines em Pontos de Experiência (PDX).

Você pode aproveitar a própria máquina para investir em publicidade diferenciada que se aproxima do consumidor. 

Veja um exemplo que fizemos com a Ambev:

6. Projeção mapeada em mesas, balcões, superfícies

A projeção mapeada é uma técnica que utiliza projetores para criar imagens e animações interativas em superfícies como mesas, balcões e paredes. 

Essas projeções podem ser usadas para exibir informações sobre produtos, criar ambientes temáticos ou proporcionar experiências imersivas aos clientes. 

Por exemplo, em um restaurante ou padaria, é possível projetar imagens de pratos e bebidas em mesas, permitindo que os clientes visualizem os produtos antes de realizar o pedido. 

A projeção mapeada também pode ser usada para criar ambientes temáticos e personalizados, melhorando a experiência do cliente no PDV.

Para inspirar, deixamos a seguir um exemplo de projeção mapeada que fizemos para a ABYAT: 

(+) BÔNUS: Sensores no ponto de venda (PDV)

Os sensores no PDV são dispositivos tecnológicos que coletam informações sobre o comportamento e preferências dos clientes no ponto de venda. 

Esses dados são úteis para entender melhor o público, personalizar ações promocionais e aprimorar o atendimento.

Um exemplo de plataforma de utiliza sensores no PDV é o Granometrics.io, desenvolvido pela Alice Wonders. 

Essa plataforma multissensor permite mapear o comportamento dos consumidores no PDV e gerar dados e insights poderosos para a tomada de decisão. 

Com o Granometrics, você pode:

  • Aumentar a economia e eficiência da equipe de vendas;
  • Conectar o fluxo da loja física ao online;
  • Aprimorar o visual merchandising baseado em dados;
  • Reposicionar produtos para impulsionar vendas;
  • Antecipar demanda;
  • Prever ruptura de gôndola;
  • E muito mais!

Com o Granometrics.io, você obtém um mapa granular da loja física, medindo o interesse, impacto e volume de fluxo nas áreas de cobertura de cada sensor.

Além disso, a solução é de baixo custo, com sensores IoT acessíveis, conexão 4G inclusa e sensores sem fio. É um sistema plug-and-play de fácil instalação e que não requer mudanças na infraestrutura da loja.

Com base nessas informações, é possível ajustar a estratégia de vendas, aprimorar a experiência do cliente e aumentar a eficiência do ponto de venda.

Por fim, as tecnologias apresentadas neste artigo podem ajudar a criar experiências mais convenientes, ágeis e personalizadas no varejo alimentar.

Ao adotar soluções como self-checkout, holografia de gôndola, scan-and-show, store-in-store, vending machines e projeção mapeada, é possível atrair e fidelizar clientes, destacando-se da concorrência. 

Além disso, a dica bônus de utilizar sensores no PDV oferece uma oportunidade de melhorar ainda mais a experiência do cliente, baseando-se em dados e insights gerados a partir do comportamento do consumidor.

 

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Smart Retail: Transformando lojas físicas em espaços inteligentes 0 553

Lojas físicas têm sido um elemento fundamental da experiência de compras há décadas, mas o crescimento do comércio eletrônico trouxe uma mudança significativa no comportamento do consumidor. Para permanecer competitivos, as lojas tradicionais precisaram se adaptar e abraçar as últimas tecnologias para oferecer aos clientes uma experiência de compras mais suave e agradável. É aqui que entra o Smart Retail.

O Smart Retail, também conhecido como comércio inteligente, refere-se à integração de tecnologias de ponta em lojas físicas. Isso inclui o uso de sensores, inteligência artificial e outras ferramentas digitais para melhorar a experiência de compras para os clientes. Desde o momento em que os clientes entram em uma loja, eles são recebidos por um ambiente de Smart Retail que lhes fornece informações em tempo real, recomendações personalizadas e um processo de checkout mais eficiente.

Uma das mudanças mais notáveis em lojas de Smart Retail é o uso de sensores. Esses sensores rastreiam o comportamento e as preferências dos clientes, permitindo aos varejistas personalizar sua experiência de compras de acordo. Por exemplo, se um cliente frequentemente compra um determinado produto, eles podem receber recomendações personalizadas com base em suas compras anteriores. Esse tipo de personalização ajuda a construir uma relação mais significativa entre o cliente e a loja, o que leva a um aumento da lealdade do cliente.

Outro aspecto do Smart Retail é o uso da inteligência artificial (IA) para automatizar e simplificar vários processos. Por exemplo, a IA pode ser usada para prever a demanda dos clientes, gerenciar o estoque e até mesmo auxiliar com vendas e marketing. Isso leva a uma operação de varejo mais eficiente e eficaz, permitindo que os varejistas se concentrem em fornecer a melhor experiência possível para o cliente.

O Smart Retail também aproveita os últimos avanços na tecnologia móvel. Os clientes podem usar seus smartphones para acessar informações da loja, visualizar detalhes dos produtos e fazer compras diretamente de seus dispositivos. Isso fornece uma experiência de compra mais conveniente e imersiva, permitindo aos clientes se envolver com a loja de maneiras novas e empolgantes.

Em resumo, o Smart Retail representa uma grande mudança no setor de varejo, oferecendo uma experiência de compra mais personalizada e eficiente para os clientes. Com a integração de novas tecnologias, as lojas físicas estão se tornando mais inteligentes e adaptáveis, tornando-se uma opção mais atraente para clientes que valorizam uma experiência de compra prática. Os varejistas que adotam o varejo inteligente estarão bem posicionados para competir no cenário de varejo em rápida evolução.

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