É o fim das lojas físicas? Confira 7 tendências para o futuro do varejo 0 4096

Especialistas ao redor do mundo afirmam que a pandemia do COVID-19 acelerou transformações digitais (e físicas) talvez esperadas apenas para a próxima década. Um exemplo disso foi o trabalho remoto que, segundo um estudo da McKinsey, levaria pouco mais de um ano para ser incrementado em tempos “normais”. Só que, com o decreto da quarentena em março de 2020, vimos escritórios inteiros migrarem para a casa de seus colaboradores em um período um pouco menor que o de 12 dias.

Parece insano, mas sabemos que essa não foi a única aceleração que a crise provocou na relação das pessoas com o mundo digital e físico. Os consumidores têm desenvolvido diferentes necessidades e comportamentos de consumo digital, que devem ser observados e absorvidos por grandes marcas nos próximos anos.

Logo, pode-se dizer que será o fim das lojas como conhecemos?

Confira a seguir 07 tendências que devem nortear o futuro do varejo físico, baseadas em pesquisas da NRF Retail’s Big Show 2021 e do 2020 Costumer Expectations Report.

1. Lojas pensadas para
produtos pessoas

Com o boom do e-commerce após o isolamento social, adquirir um produto ou serviço de sua loja favorita ficou a literalmente 1 clique de distância. Logo, as lojas físicas que desejam sobreviver ao pós-pandemia devem abrigar em seus estabelecimentos mais do que prateleiras infinitas e produtos de cores mil. 

Hoje, os consumidores buscam encontrar nas lojas espaços de experiência, convivência, interatividade e criação de memórias, rompendo as tradicionais relações de compra e venda que antes conhecíamos. 

A Kit Kat Chocolatory da Nestlé, localizada no Morumbi Shopping, é um perfeito exemplo de loja criada a partir do Experience Economy. Flagship desenvolvida pela agência inglesa FITCH, a Alice Wonders ficou responsável por desenvolver metade dos pontos de contato digitais e implementar 100% dos pontos de contato digitais da loja que embarca experiências como content wall, parede interativa, impressão de foto em um Kit Kat, Prateleira Infinita, cardápio digital, realidade virtual e mais, colocando o Brasil à frente de outros países em termos de tecnologia e inovação no PDV.

Mas isso significa que as lojas deixarão de ser locais voltados à vendas? Não necessariamente. Segundo o 2020 Customer Expectations Report, 84% dos consumidores afirmam que tendem a gastar mais em lojas que ofereçam experiências de compra marcantes sejam elas recreativas, relaxantes, encantadoras ou informativas.

2. Tecnologias aliadas à experiência no PDV

Com consumidores cada vez mais digitais e hiperconectados, aliar tecnologia ao ponto de venda, além de impulsionar o visual merchandising da sua marca, ajuda a reter a atenção dos shoppers – que passam a ter não só os olhos, mas o tempo  cada vez mais disputado por lojas, apps, marcas concorrentes ou não.

Com o uso de Realidade Aumentada atrelada à experiências no varejo, por exemplo, é possível que os clientes experimentem roupas ou calçados de forma virtual, montem looks e até finalizem suas compras direto do provador. 

Outra tendência já utilizada por grandes empresas e startups ao redor do mundo é o uso de Inteligência Artificial para otimização do processo de compras, aperfeiçoamento do armazenamento e histórico de produtos, melhorias na gestão de estoque e estratégias baseadas em comportamento. 

Essas e outras tecnologias para ponto de venda não surgem para substituir as conexões humanas por completo, mas, sim, para somar na construção de experiências cada vez mais inovadoras, personalizadas e únicas.

3. Menos interrupções, mais “Do it yourself”

No varejo do futuro, os pontos de atrito entre lojas e consumidores parecem estar com os dias contados. 

Com a utilização de Bots, Apps, Telas e tecnologias como Scan-and-Show, as empresas agora apostam na diminuição de atritos entre vendedores e clientes, outorgando autonomia aos shoppers durante processos de atendimento, dúvidas e até mesmo de pagamento. 

Nesse último, conceitos como o cashless (menos dinheiro) e cardless (menos cartões) já vem sendo utilizados por marketplaces como Uber e Apple Pay, por exemplo. O modelo consiste em vincular os dados de pagamento ao gadget do consumidor, não sendo necessário apresentar o valor em espécie ou o cartão físico. Essa já é uma realidade também crescente em supermercados do Brasil, bastando ter o celular em mãos para debitar o valor de suas compras na saída.

4. Customer Centric: marcas atentas às preferências do consumidor

Empresas que seguem a tendência do Customer Centric, isto é, clientes no centro das decisões de negócio, buscam elaborar seu planejamento estratégico focado na melhor experiência dos usuários.

Suponhamos que você deseje abrir o primeiro ponto de atendimento da sua loja que, até então, era somente digital. Aplicando o conceito Customer Centric, você teria uma série de opções: desde avaliar a localização média de seus consumidores, até a elaboração de uma pesquisa com seus atuais clientes para sondar locais de suas preferências. Isso tornaria sua escolha muito mais acertada, baseando-se, sobretudo, na necessidade e vontade do seu consumidor.

O conceito já até tem sido percebido e bem avaliado pelos usuários. Segundo o 2020 Customer Expectations Report, cerca de 79% dos consumidores dizem que as empresas que colocam os clientes como o centro do negócio destacam-se mais do que as que apenas geram marketing personalizado.

5. Logística 4.0: aceleração de entregas

Com a pandemia, além de atentar-se às medidas protetivas nas lojas físicas, os comércios precisaram também se adaptar ao crescimento exponencial do e-commerce. 

Em alguns setores, as vendas online cresceram entre 30% e 40% ao longo de 2020, demandando novos esforços e adaptações logísticas entre grandes varejistas e empresas transportadoras. 

A tendência é que o perfil de consumidor – cada vez mais exigente e seletivo –, exija entregas cada vez mais rápidas, bem como o acompanhamento de todas as etapas de distribuição em tempo real

A falta de inteligência tecnológica nos projetos de distribuição pode acarretar em inadequação de estoques, gerenciamento manual ineficaz, baixa transparência e  falta de flexibilidade em logística. Mais um reforço sobre a importância do uso de dados no varejo do futuro.

5. Marcas aliadas a responsabilidade social

Intensificado pela crise global, o olhar dos consumidores agora passa a ser ainda mais atraído por marcas que compartilham valores ligados à sustentabilidade, transparência e responsabilidade.

Um exemplo de posicionamento estrategicamente conectado ao tema de negócio é a AMA, projeto da AMBEV que apostou na expertise da Alice Wonders para dar corpo e vida à iniciativa através de uma Vending Machine Interativa

Na aquisição de cada garrafa de água AMA, 100% do lucro é revertido para construção de poços artesianos em bairros e comunidades que sofrem com a falta de água. Logo, além de destacar a marca com tecnologia e inovação, a máquina lançava um convite à reflexão social, demonstrando seu impacto positivo enquanto entretia e encantava o consumidor no ato de compra.

7Data-Driven: empresas e marcas regidas por dados

Com o crescimento exponencial do conceito Data-Driven, ou seja, empresas e organizações guiadas estrategicamente por dados, sobressaem-se as marcas que sabem desmistificar o big data para compreender o comportamento do consumidor seja no e-commerce ou varejo físico. 

Um exemplo de marca que bem representa essa tendência é a Intel. Junto a Alice Wonders, desenvolveu uma Smart Store Interativa que revolucionou o varejo de laptops no Brasil.

Em um totem, os shoppers respondiam suas preferências e necessidades na hora de escolher um notebook. Ao final do questionário, por meio de luzes coloridas, eram direcionados aos modelos das categorias que mais possuíam sinergia com suas escolhas. Além de toda a coleta de dados que favorecia as recomendações adequadas, a Intel ainda mapeava o comportamento do cliente na loja, acessando insights poderosos como quais modelos foram os mais procurados, qual a média de tempo e distância em cada laptop, quais dias e horas da semana receberam mais movimento (e muito mais!). 

Viu só o poder dos dados na hora de tomar decisões estratégicas para aumentar engajamento e volume de vendas no seu PDV? É justamente essa a funcionalidade do Granometrics.io, tecnologia exclusiva da Alice Wonders que mapeia comportamento em espaços físicos, gerando insights que resultam em vendas qualificadas.

Qual dessas tendências você acredita ser a mais revolucionária para o setor varejista? Compartilhe sua opinião nos comentários! 

E se você também deseja inovar e destacar sua marca com Experiências Digitais no PDV,  entre em contato conosco e conheça nossas soluções personalizadas! 

 

 

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Experiências Digitais: A evolução das lojas físicas 0 231

As Experiências Digitais em lojas físicas estão mudando a forma como os consumidores interagem com as marcas e os produtos. Essas tecnologias permitem que as empresas acessem informações valiosas sobre o comportamento dos consumidores, ajudando-as a entender melhor suas necessidades e desejos.

Por exemplo, as lojas podem usar sensores para rastrear as rotas que os clientes tomam ao redor da loja, a quantidade de tempo que passam em determinadas áreas e o que estão olhando ou tocando. Essas informações podem ser usadas para ajustar a disposição dos produtos, a exibição de marketing e a localização dos displays.

Outra forma de experimentar o comportamento do consumidor é por meio de tecnologias de realidade aumentada e virtual, como provadores virtuais e aplicativos de realidade aumentada. Esses recursos permitem que os consumidores experimentem produtos sem ter que sair da loja, aumentando a probabilidade de compra. Além disso, as lojas podem coletar dados sobre as preferências de cor, tamanho e estilo dos consumidores, ajudando-as a personalizar suas ofertas futuras.

As Experiências Digitais também estão mudando a forma como os consumidores pagam pelos produtos. As lojas podem oferecer opções de pagamento móvel, como Apple Pay e Google Wallet, tornando o processo de compra mais rápido e conveniente. Além disso, os consumidores podem usar aplicativos para escanear códigos de barras e comparar preços antes de fazer a compra.

Em resumo, as Experiências Digitais em lojas físicas estão revolucionando a forma como as empresas compreendem o comportamento do consumidor. Ao coletar e analisar dados sobre a interação dos consumidores com os produtos e as lojas, as empresas podem ajustar suas estratégias de marketing e vendas para atender melhor às necessidades dos clientes. E isso, por sua vez, aumenta a satisfação dos clientes e a fidelidade à marca.

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8 livros para entender a importância da experiência do cliente 0 479

Em qualquer área e em qualquer momento da vida, dicas de livros são sempre muito bem-vindas. Mas isso pode ser ainda melhor quando falamos de desenvolvimento profissional e melhoria dos serviços prestados no varejo.

Entre as exigências desse mercado, a experiência do cliente é um dos fatores que mais têm inspirado o aprendizado. E um ponto positivo diante disso é a grande quantidade de obras literárias que trazem conceitos importantes que tratam sobre o assunto.

O ponto de partida para uma boa experiência do cliente é compreender o comportamento do consumidor. Depois disso, o trabalho se concentra em moldar tudo que diz respeito ao seu negócio varejista para tornar essa interação entre cliente e loja a mais satisfatória possível.

Para te ajudar nessa missão, aqui vão 8 livros que serão importantes no processo!

1. The Experience Economy – Joseph Pine II, James H. Gilmore

The Experience Economy é uma das mais importantes obras já publicadas sobre a experiência do cliente. O livro traz um olhar de destaque sobre a importância de ter um olhar inovador sobre a forma como os varejistas se relacionam com seus clientes.

A obra traz um destaque especial para um ponto importante do cenário atual: a disputa pela atenção do consumidor é cada vez maior. Em contrapartida, o tempo despendido por essas pessoas só reduz. Afinal, há muitas interações e gatilhos que captam o foco, o que faz com que seja preciso se destacar cada vez mais, algo que requer expertise.

2. O Poder dos Momentos – Chip Heat, Dan Heat

O encantamento do cliente é uma capacidade única que nem toda experiência é capaz de projetar. E se seu negócio falha nesse momento, pode ser que nunca consiga criar conexões e gerar engajamento. O Poder dos Momentos aborda essa necessidade e mostra como ter impacto acima da média nessas interações é fundamental.

Com essa premissa, os autores da obra contam histórias e detalham cases de sucesso de empresários que conseguiram transformar pequenos momentos em fatos históricos. Assim, você conseguirá entender quais bases conceituais foram utilizadas e então, poderá pensar como replicá-las dentro do contexto do seu negócio atual.

3. A Experiência Apple – Carmine Gallo

A Apple nunca quis que seus consumidores fossem apenas pontuais. E isso fica bastante claro quando vemos pessoas com várias gerações do iPhone, por exemplo. Mas é importante saber que isso começa bem no início do funil, mais especificamente, quando um consumidor vai até uma unidade da Apple Store, a loja oficial da marca.

Por lá, tudo é incrível, desde o atendimento até as palestras e workshops oferecidos gratuitamente. O processo de atendimento e guia até a tomada de decisão é feito com uma abordagem de consultoria, muito mais do que venda. E tudo isso pode ser visto detalhadamente em A Experiência Apple. Sem dúvidas, um ótimo livro!

4. Guiados Pelo Encantamento – O Método Mercedes-Benz – Joseph Michelli

Assim como a Apple tem seu próprio método de encantamento e fidelização no varejo de eletrônicos, a alemã Mercedes-Benz age de forma única no mercado automotivo. Luxo e sofistifação são bases da marca, mas há mais por trás disso. Para chegar ao topo, houve um intenso e aprofundado trabalho de entendimento do cliente e suas necessidades.

O livro traz o entendimento da marca sobre um processo que vai desde a identificação das exigências do consumidor médio até o estabelecimento de um método de recompensas a clientes fiéis. Tudo isso, sem deixar de encantar e tratar o consumidor como um membro de um clube exclusivo. Afinal, estamos falando da Mercedes-Benz!

5. O Jeito Disney de Encantar os Clientes – Richard Branson

Quem já teve a oportunidade de vivenciar um dia nos parques da Disney, em Orlando, EUA, já consegue entender de primeira do que se trata esse encantamento. Por lá, tudo é projetado para ser único, envolvente e, principalmente, parte de uma experiência que você lembrará por toda sua vida. E é claro, tudo isso estrategicamente planejado.

O livro trará os bastidores da empresa, mostrando quais são os conceitos aplicados na gestão do negócio e no atendimento ao cliente. Você entenderá como o ambiente Disney é projetado para despertar sentimentos e fazer com que isso seja convertido em consumo, mas ainda assim, sem perder toda a magia que os estúdios constroem a cada nova obra lançada.

6. Guia do Relacionamento e Customer Experience – Roberto Madruga

Customer Experience é, sem dúvidas, uma das bases do sucesso de negócios no mundo atual. Mais do que atender bem e gerar vendas, esse conceito projeta o envolvimento e o engajamento do consumidor. A partir desse bom relacionamento, construído com feeling e análises especializadas, varejistas podem crescer consideravelmente no mercado.

A obra tem uma abordagem bastante técnica do assunto, trazendo um olhar sobre questões como a jornada do cliente, KPIs de vendas, o impacto do uso do CRM nas empresas, metodologias de atendimento, estratégias omnichannel entre outros pontos. Por isso, é um ótimo livro para aprender mais e revisar as bases do atendimento ao consumidor.

7. Storybrand – Donald Miller

Storybrand é um livro que preza pela necessidade de criar mensagens claras para alcançar clientes e fazer essas pessoas entenderem o que seu negócio deseja na relação com elas. Na verdade, Storybrand é a metodologia criada por Donald Miller com o foco em projetar uma ideia praticamente irresistível acerca de um produto ou serviço.

Basicamente, a obra mostra como é possível criar histórias únicas de branding, capacitando empresas a se tornarem extremamente interessantes no imaginário do cliente. Mas isso vai além: é necessário trabalhar em conjunto a experiência do consumidor, para aí sim, criar o cenário perfeito de engajamento seguido de vendas.

8. Sucesso do cliente – Como as empresas inovadoras estão reduzindo o cancelamento e aumentando a receita recorrente – Nick Metha, Dan Steinman, Lincoln Murphy

O ciclo de vida do cliente é mais do que somente um conceito amplamente difundido no varejo. Essa ideia é realmente algo que precisa ser colocado em prática. Assim, você consegue renovar as relações, fazendo com que um cliente fidelizado não deixe, em algum momento, de ser um consumidor ativo da sua empresa.

Nesta obra, além disso, os autores mostram como tornar consumidores verdadeiros advogados da sua marca. Em abordagens inovadoras, grandes empresas têm conseguido isso com maior facilidade, o que passa por uma visão de negócio bem estabelecida. O livro é quase um manual sobre como conquistar isso com a devida eficácia.

E aí, curtiu essas dicas de livros? A gente espera que seu negócio cresça bastante e que seu consumidor esteja cada vez mais encantado com as experiências que você projeta a ele diariamente no seu espaço físico.

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