Design Efêmero: Novas experiências de consumo em tempos imediatistas 0 5551

Design Efêmero

Em tempos de expectativas de altos retornos com baixo investimento, incertezas econômicas e novas gerações ascendendo como consumidores, só existem dois caminhos: desistir ou se transformar.

Neste resumo de um talk que fiz na última ABCasa Fair, abordo essas dores e como usar a experiência como agente transformador do varejo tradicional.

Um teste rápido de autoconhecimento 

Leia a frase a seguir e dê uma nota de 1 a 10 para o quanto você se vê nela. Vamos lá: 

“Se você não tem Déficit de Atenção é porque não está prestando atenção a nada.”

E aí? 1, 5, 10?!

Neste caso, quanto mais alta a nota, melhor. A verdade, no entanto, é que precisamos exercitar o foco na hora de pensar em soluções e o FOMO no restante do tempo, mas vamos ao que interessa. Como é um resumo, vou tratar dos 3 tópicos centrais: Imediatismo, Efemeridade e Experiência.

Imediatismo

Já falamos muito sobre a quantidade de informação disponível, mas o que esquecemos de falar é que entre todas elas encontramos terabytes de histórias de sucesso, de superação, de enriquecimento rápido, enfim, encontramos todo tipo de solução para problemas que vivenciamos diariamente. 

A questão é que essas histórias, em geral, falham em contar que o caminho foi longo, penoso e o resultado não foi imediato, que custou horas de sono, dores de cabeça, momentos de incredulidade e muito mais. Como consequência, aprendemos um pouco sobre o problema, um pouco mais sobre a solução, muito sobre o resultado e nada sobre as complicações do meio do caminho. Isso tem feito de todos nós, pessoas imediatistas. Sim, eu disse TODOS NÓS e não só millennials ou GenZ. Eu sentado da minha cadeira geração X me vejo obrigado a admitir que não sou diferente, aliás, vejo imediatismo em bebês, mexendo no youtube dos smartphones dos pais, tanto quanto em baby boomers que não saem do Face. 

Queremos tanto resultados imediatos que esperamos uma recompensa a cada interação, a cada momento, o que chamamos de Micro Momentos (fig.1). E todo esse imediatismo se transfere também para o momento da compra e influencia nossos comportamentos e decisões.

Micro momentos

Essa recompensa instantânea é o que chamamos de Experiência. 

Efemeridade

Para criar, ou melhor, proporcionar essa recompensa instantânea e proporcionar a melhor experiência, precisamos passar a pensar em momentos e momentos são passageiros, duram só um ou alguns instantes.

Efêmero quer dizer isso, passageiro, algo que não é permanente. Antes nos preocupávamos apenas com as coisas palpáveis como a forma e a função, coisas tangíveis e que, no caso de produtos, levávamos para casa e ficavam ali conosco. Hoje, no entanto, o que se consome são momentos e precisamos aprender a pensar e a desenhar momentos.

O trabalho do designer é criar essa recompensa imediata. O designer passa a pensar na experiência que as pessoas vão viver naquele momento, seja na loja ou nas interações com o produto ou serviço.

O bem mais valioso da interação do cliente com meu produto ou espaço é uma memória.

Abrir uma caixa, por exemplo, sempre foi um ato efêmero e até pouco tempo, sem muito significado, até que alguém, Mr. Jobs ou Sir Jony Ive, teve a ideia de transformar o abrir uma caixa em um momento inesquecível, uma experiência. E assim nasceu o unboxing. Um ato efêmero que o design transformou em experiência.

Experiência

“Produtos e Serviços não são mais suficientes para garantir crescimento econômico” – The Experience Economy, 1988. 

Para entender o que chamamos hoje de experiência, precisamos primeiro entender que não se trata de um modismo ou de uma novidade marqueteira, mas sim de um movimento econômico global, abastecido pelas interações e rápido acesso à informação que a vida digital nos proporcionou.

Saímos da economia agrária para a industrial, desta para a de serviços e agora para o que chamamos de A Economia da Experiência. Nela, essencialmente, produtos agrícolas, industrializados e até os serviços se tornaram grandes commodities, com preço regulado pela oferta e demanda e com valor agregado muito baixo. 

Hoje para ter valor, é preciso ter experiência. Segundo um relatório da Salesforce de 2018, 9 em cada 10 consumidores brasileiros preferem a experiência ao bem ou serviço oferecido. Ou seja aquela história do “meu produto é bom e todo mundo vai comprar”, acabou. Hoje apenas 49% das pessoas que entram em uma loja, entram para comprar (fonte: Gensler, 2017), mas o varejo continua sendo feito apenas para estes e, dessa maneira, desprezamos mais da metade das pessoas que entram em nossas lojas.

Não entender isso é o que tem feito com que muitas lojas percam movimento, clientes, vendas e acabam fechando. Por essa ótica, o apocalipse do varejo continua, mas só para os varejistas que ignorarem que não os tempos é que mudaram, mas sim a economia global!

Designers, varejistas, diretores de marketing e até c-levels precisam acatar esta “nova ordem mundial” e agir de acordo. E para isso, é preciso entender o que Experiência é de fato.

Experiência não é um bem glorificado ou serviço exaltado, nem é entreter o consumidor.

A experiência é um ato planejado em que cada momento é desenhado com precisão para alcançar o objetivo máximo de tornar memorável algo efêmero como um visita a uma loja. Na Alice Wonders trabalhamos sobre 4 pilares: Escapismo, Estética, Educação e Entretenimento e tudo, envolvido com muita tecnologia que serve para atrair e engajar quanto e assim colhemos dados mapeando o comportamento do shopper. É a soma desses 4 pilares que transforma momentos em experiências.

Nos exemplos abaixo cada um dos pilares é destacado, mas analisando-os com mais profundidade, é possível identificar todos e entender porque são cases de sucesso.

Escapismo: Tirar o cliente da sua realidade.

Flagship Casper NY – O cliente pode agendar um “nap time” e dormir por meia hora em pods isolados para testar os colchões da marca. Com pijamas inclusive! 

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Estética: O nome já explica, mas é o que deu origem ao termo “Instagramável”.

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Photo by Lance Matthew Pahang on Unsplash

Educação: Quando instruímos o cliente sobre produtos ou serviços.

Este é um projeto da Alice Wonders para um lançamento imobiliário. Para “educar” sobre a vista de cada andar e de cada lado, desenvolvemos um simulador de vôo em que o cliente controla seu drone.

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Entretenimento: Tudo aquilo que distrai, diverte.

Neste projeto desenvolvemos um simulador de elevador panorâmico para mostrar a incrível vista do apartamento. Uma abordagem diferente para o mesmo problema.

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Se você chegou até aqui é porque valeu a pena. Se não, tente lembrar só desta frase:

A experiência deve engajar o indivíduo e criar uma memória.

Uma venda é só uma venda, uma experiência se transforma em muitas vendas!

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Co-CEO da Alice Wonders, um estúdio de Experiências Digitais para o varejo. Em 25 anos de experiência, já criei e participei de projetos de inovação reconhecidamente bem sucedidos nos mais variados segmentos. Hoje, à frente da Alice Wonders, abro o escritório todos os dias empolgado com as novas ideias e projetos desafiadores que surgem a cada momento. Sou tech driven e sempre desafio a ideia de que algo não pode ser feito.

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Tendências emergentes em varejo: o que esperar para o futuro das lojas físicas 0 233

varejo

O setor do varejo está passando por uma transformação significativa dentro do mercado nos últimos anos, transformação essa, impulsionada por novas tecnologias e mudanças no comportamento do consumidor. 

As lojas do varejo de hoje enfrentam desafios constantes para se manterem competitivas em um mercado cada vez mais dinâmico, onde a experiência de compra do consumidor final vai muito além da simples transação. 

Com consumidores cada vez mais exigentes na hora de comprar um produto ou contratar um serviço, as lojas físicas precisam se adaptar para atender a novas expectativas, combinando conveniência, personalização e inovação tecnológica.

A gestão do varejo tradicional que conhecemos, focada principalmente em processos manuais e atendimento físico, está dando lugar a soluções mais ágeis e integradas, com o uso de sistemas e ferramentas que automatizam e otimizam a operação. 

Além disso, o conceito de varejo autoatendimento vem ganhando cada vez mais força nos dias atuais, oferecendo uma experiência mais rápida e eficiente para os consumidores, o que coloca uma pressão adicional sobre as lojas físicas para inovarem constantemente. 

Isso mostra como o futuro das lojas físicas está intimamente ligado à adoção de tecnologias que melhorem tanto a experiência do consumidor quanto a eficiência operacional, trazendo benefícios que serão usufruídos pelos clientes e pelos colaboradores e vendedores da sua loja. 

Neste cenário, hoje iremos explorar as tendências emergentes que estão moldando o futuro do varejo físico, mostrando como as lojas podem utilizar essas inovações para se manterem relevantes e competitivas nos próximos anos.

A revolução tecnológica no varejo físico

Antes de explorarmos estratégias práticas, é fundamental compreendermos o cenário atual do mercado e propriamente do setor de varejo, que passa por uma transformação constante, impulsionada pelos avanços na tecnologia. 

As lojas estão adotando inovações que aprimoram a experiência do consumidor e otimizam a gestão de varejo, garantindo maior eficiência operacional e competitividade junto aos seus concorrentes dentro do mercado.

Inclusive, segundo a CX Trends 202387% dos consumidores dão preferência para marcas que oferecem uma boa experiência, e, mais, 75% dos entrevistados dizem fazer isso mesmo que precisem pagar mais caro. Esse novo comportamento reforça a necessidade de mudanças significativas no varejo.

Por exemplo, o varejo de autoatendimento tem ganhado espaço quando falamos desta pauta, permitindo que os clientes realizem suas compras de forma autônoma por meio de totens interativos ou aplicativos, reduzindo filas e aumentando a conveniência. 

Além disso, opções como a compra online com retirada na loja também cresceram, destacando a importância da omnicanalidade, que é entregar para o consumidor final uma experiência tanto online quanto presencial de ótima qualidade.

A inteligência artificial (IA) não poderia ficar de fora desse debate, pois também desempenha um papel central no futuro das lojas físicas. Com ela, os sistemas para varejo analisam o comportamento do consumidor em tempo real, permitindo recomendações personalizadas que aumentam as taxas de conversão em até 30%, de acordo com a Salesforce. 

Paralelamente, a automação vem revolucionando a gestão de varejo ao otimizar o controle de estoque, prever demandas e reduzir desperdícios. A Amazon Go, por exemplo, utiliza sensores e algoritmos para oferecer uma experiência de checkout sem caixas, eliminando atritos na jornada de compra.

A IKEA, uma empresa sueca multinacional especializada na venda de móveis, decoração e itens para casa, através do seu aplicativo de AR, permite que os clientes visualizem móveis em seus próprios ambientes antes da compra, resultando em um aumento na conversão de vendas. 

Tudo isso nos mostra que o futuro das lojas do varejo está na convergência entre inovação e experiência. Empresas que investem em tecnologia não apenas proporcionam um atendimento mais dinâmico, mas também garantem processos internos mais ágeis e eficientes. 

Em um mercado cada vez mais competitivo e orientado pela experiência do consumidor, a adoção de tecnologia no varejo físico não se trata mais de um diferencial, mas sim, de uma necessidade para a sobrevivência e o crescimento sustentável da sua marca.

Tendências tecnológicas no varejo 

Agora que pudemos entender um pouco mais sobre a relação das tendências dentro do setor do varejo com a importância delas para as lojas físicas e para os consumidores finais, chegou o momento de enxergarmos esse universo na prática. 

Para isso, selecionamos algumas tendências tecnológicas que estão em alta no mercado e que podem te inspirar a levar inovação para a sua loja e uma experiência única para o seu consumidor final. Confira! 

1 – Inteligência artificial para personalização e atendimento

Começando pela mais famosa dos últimos tempos, a Inteligência Artificial (IA) está transformando a maneira como as lojas do varejo interagem com os consumidores. Com sistemas que podem oferecer uma experiência mais personalizada e eficiente, além de poderem analisar dados de comportamento do cliente em tempo real.

Muitas lojas do varejo estão utilizando chatbots, que são programas de IA, para fornecer atendimento instantâneo ao cliente e sistemas de recomendação personalizados, que ajudam a prever os produtos que o cliente pode querer, criando promoções direcionadas para cada perfil de consumidor. 

2 – Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR) para experiência imersiva

As tecnologias imersivas como realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) não podem ficar de fora dessa lista, pois estão revolucionando a experiência de compra no varejo físico. Ambas permitem que os consumidores interajam com os produtos de maneiras inovadoras, sem precisar tocá-los fisicamente, como é o caso da empresa IKEA, que citamos anteriormente.

Lojas de moda, por exemplo, estão adotando a AR para que os consumidores possam “experimentar” virtualmente roupas e acessórios, sem precisar provar fisicamente. Já marcas de móveis usam a VR para permitir que os clientes visualizem como os produtos ficarão em suas casas, criando uma experiência de compra mais envolvente e personalizada.

3 – Tecnologia de pagamento por reconhecimento facial e biometria

Uma tendência bem comum e já muito utilizada é a da biometria, como o reconhecimento facial e impressões digitais, que continuam ganhando força no varejo. Essa tecnologia facilita um processo de pagamento mais rápido, seguro e conveniente, o que melhora a experiência de compra nas lojas do varejo físicas.

A ideia é implementar sistemas de reconhecimento facial para autorizar pagamentos para que, com isso, os clientes possam realizar suas compras sem precisar de cartões de crédito ou smartphones, proporcionando uma experiência de pagamento mais ágil e sem burocracias.

4 – Internet das Coisas (IoT) para lojas inteligentes

E por último, mas longe de ser menos importante, a Internet das Coisas (IoT) está conectando dispositivos e objetos do cotidiano ao universo da internet, permitindo que eles se comuniquem entre si e otimizem a operação das lojas do varejo.

Sensores IoT, por exemplo, podem monitorar o tráfego de clientes dentro da loja, ajustando automaticamente o ambiente, como iluminação e música, para criar uma experiência de compra mais agradável. Além disso, prateleiras inteligentes conectadas à tecnologia podem monitorar os níveis de estoque em tempo real, enviando alertas sobre quando é necessário reabastecer os produtos. 

Essas tendências tecnológicas estão transformando o varejo físico, proporcionando aos consumidores uma experiência de compra mais personalizada, interativa e conveniente, enquanto permitem que as lojas melhorem a gestão de varejo e se tornem mais eficientes e competitivas. 

A adoção dessas inovações é essencial para as lojas do varejo se adaptarem às novas expectativas dos consumidores e se manterem relevantes em um mercado cada vez mais dinâmico.

Adaptando-se ao futuro do varejo físico

O varejo físico está em constante transformação, impulsionado por inovações como a inteligência artificial (IA), a realidade aumentada (AR), o reconhecimento facial e a internet das coisas (IoT).

Essas tecnologias não apenas proporcionam experiências mais personalizadas e eficientes para os consumidores, mas também revolucionam a gestão de varejo, tornando os processos mais ágeis e estratégicos.

Para manter a competitividade e se destacar no mercado, as lojas do varejo precisam investir continuamente em inovação, acompanhando as mudanças no comportamento do consumidor e o que tem surgido de novo no mercado como um todo. 

A adoção de sistemas para varejo modernos, aliados a soluções como varejo autoatendimento e personalização baseada em dados, é essencial para atender às novas demandas do público e garantir uma experiência de compra fluida e envolvente.

Nesse cenário dinâmico, não podemos deixar de falar sobre o trabalho da Alice Wonders, que surge como uma parceira estratégica para marcas que desejam transformar suas lojas físicas em espaços interativos e conectados. 

Com soluções inovadoras que integram tecnologia e experiência do consumidor, a Alice Wonders auxilia as empresas na criação de ambientes imersivos, tornando a jornada de compra mais atrativa e eficiente. 

O futuro do varejo já está acontecendo, e contar com as ferramentas e os parceiros certos nessa jornada, faz toda a diferença para se destacar em um mercado cada vez mais digital e competitivo.

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#WonderNews: Holografia 3D; Fenômeno “Kidult” (e mais!) 0 201

tecnologia

Bem-vindo à #WonderNews!

A newsletter da Alice Wonders que conecta você às principais tendências de tecnologia, design, arquitetura e experiências no varejo físico, no Brasil e no mundo.

Em um mercado de consumo cada vez mais dinâmico, essas áreas desempenham um papel essencial na construção de espaços e interações que encantam e criam conexões emocionais com os clientes.

Pensando nisso, acompanhe insights valiosos, inovações e ideias que inspiram transformações e potencializam o sucesso das marcas. Pegue seu café e aproveite a leitura. ☕️

Simon leva tecnologia de hologramas 3D para shoppings!

A Simon Property Group acaba de lançar uma rede de publicidade holográfica interativa em 30 de seus shoppings. A tecnologia, desenvolvida em parceria com a Hologram Media Network, permite que os consumidores interajam com projeções 3D sem a necessidade de óculos ou dispositivos extras.

Os resultados já impressionaram: os hologramas mantêm a atenção dos espectadores por mais tempo e aumentam a taxa de engajamento com marcas e produtos. Além disso, eventos ao vivo com influenciadores e ativações para grandes marcas estão impulsionando ainda mais a experiência de compra.

E você sabia que a Alice Wonders também leva essa inovação para o varejo? Nossa tecnologia de holografia interativa cria experiências imersivas para lojas físicas e digitais, conectando marcas e consumidores de forma única.

Quer transformar sua estratégia com essa novidade? Fale com a gente!

Palace Skateboards leva sua identidade ao próximo nível em Seul

A marca londrina Palace Skateboards acaba de abrir sua segunda loja em Seul, um dos mercados de varejo mais exigentes do mundo. Inspirado na recente análise de David Ogiste, nos perguntamos: a marca conseguiu manter sua identidade? A resposta é um sonoro sim.

O design do espaço remete a um sistema de metrô underground ou um prédio brutalista – um ambiente perfeito para o skate. A iluminação, com enormes janelas frontais e luminárias em formatos únicos, traz a mesma energia das estruturas de um skatepark. Além disso, a sinalização ousada e a localização subterrânea reforçam o DNA da marca.

A loja da Palace em Seul reforça uma tendência crescente no varejo: a tecnologia não apenas complementa o espaço físico, mas se torna parte essencial da narrativa da marca. Seja nos acabamentos inovadores, na iluminação estratégica ou em ativações digitais, cada detalhe contribui para uma experiência imersiva e autêntica.

Na Alice Wonders, acreditamos que essa evolução vai além do design, trata-se de conectar marcas e consumidores de forma significativa, utilizando inovação para criar experiências que marcam.

Netflix Bites: conheça o novo restaurante da Netflix em Las Vegas

A Netflix lançou um restaurante temático no MGM Grand Hotel, em Las Vegas, oferecendo um cardápio inspirado em suas séries e filmes mais icônicos. A proposta cria uma conexão direta entre o universo do streaming e a experiência gastronômica, permitindo que os fãs vivenciem sabores que antes existiam apenas na tela.

O restaurante conta com pratos temáticos de produções como Bridgerton, Stranger Things, Wandinha e One Piece, além de drinks e sobremesas inspiradas em realidades como Casamento às Cegas. A ambientação também reflete o universo Netflix, com elementos visuais que remetem às séries e filmes mais populares da plataforma.

A Netflix já investe há algum tempo em ativações físicas para fortalecer o vínculo com seus fãs. Em um mercado cada vez mais competitivo, experiências imersivas podem ser um grande diferencial para as marcas de entretenimento.

Como a Alice Wonders potencializaria essa experiência?

Para tornar a jornada dos visitantes ainda mais especiais, a Alice Wonders traria um toque de inovação digital para o Netflix Bites.

Imagine uma Magic Room, onde projeções em 360° transportam os visitantes para cenas icônicas de suas séries favoritas antes de experimentarem os pratos. Ou hologramas interativos que contam curiosidades sobre os filmes enquanto os clientes aguardam seus pedidos.

A convergência entre tecnologia e experiência sensorial cria conexões ainda mais profundas com o público, tornando cada visita única e inesquecível. No fim das contas, o entretenimento não precisa estar apenas na tela – ele pode ser vívido em cada detalhe.

Mizuno Listening Store: moda, cultura e música em um só lugar

A Mizuno acaba de inaugurar a Mizuno Listening Store, uma loja pop-up que une sportstyle, arte e experiências sonoras no icônico Edifício Renata Sampaio, no Centro de São Paulo. Inspirado nos Listening Bars de cidades como Londres e Hong Kong, o espaço promove ativações exclusivas ao longo de cinco meses.

Os visitantes podem explorar lançamentos da Mizuno Sportstyle, curtir uma seleção especial de vinis e interagir com instalações artísticas – como a obra inspirada em Yuko Nishikawa, onde tênis emitem sons ao toque. Além disso, a parceria com a Artwalk garante SKUs exclusivos para os fãs da marca.

Com essa iniciativa, a Mizuno reforça sua conexão com a cultura urbana, transformando o ato de comprar em uma experiência imersiva.

Heineken transforma painéis OOH em caixas de pagamento no show da Shakira

Heineken inovou ao transformar painéis de mídia out of home (OOH) em caixas de pagamento interativas para agilizar a compra de bebidas no show de Shakira. A iniciativa, feita em parceria com o ZigPay, permite que os fãs carreguem cartões pré-pagos antes do evento, evitando filas e garantindo mais tempo para curtir o espetáculo.

Os “OOH Bar Checkouts” foram instalados na estação São Paulo-Morumbi do metrô, trazendo mais praticidade ao integrar ao mundo físico. A solução simplifica a jornada do consumidor para eliminar a necessidade de transações demoradas no evento, tornando a experiência mais fluida e conveniente.

Além de otimizar o tempo do público, a ação reforça o compromisso da Heineken em criar ativações inovadoras que elevam a experiência dos consumidores.

A ludicidade pode tornar o varejo mais resiliente?

No varejo contemporâneo, a experiência do cliente vai muito além da compra. As marcas estão investindo em interatividade e ludicidade para criar conexões emocionais e fortalecer a fidelização.

O fenômeno “Kidult”, onde adultos se conectam com experiências nostálgicas e lúdicas, está moldando novas abordagens no setor. Grandes marcas como Lego e Louis Vuitton já apostam nessa tendência, transformando espaços comerciais em ambientes envolventes e memoráveis.

A adoção de tecnologias interativas e experiências gamificadas vem ganhando força, tornando o varejo mais dinâmico e sensorial. Relatórios apontam que consumidores esperam mais do que produtos: desejam entretenimento e engajamento multissensorial. Esse novo formato tem demonstrado resiliência e maior conexão com o público.

A Alice Wonders tem se destacado na criação de experiências imersivas no varejo. Projetos como a flagship da Bauducco, com espaços interativos para personalização de panetones e painéis narrando a história da marca, reforçam essa abordagem. Outro exemplo é a loja KitKat, onde desenvolvemos experiências digitais e pontos de interação tecnológica, criando um ambiente único e envolvente.

A inovação no varejo passa pela experiência, e a ludicidade tem se mostrado um caminho eficaz para engajar consumidores e fortalecer marcas no mercado.


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