O Direct to Consumer em crescimento entre as grandes marcas 0 2516

Direct to Consumer

 

A estratégia DTC está aumentando cada vez mais e transformando as formas de relacionamento com o consumidor final

Em um cenário onde temos um “novo consumidor” em ascensão, com perfil mais exigente, o DTC (Direct To Consumer) entrega experiências personalizadas e únicas, para aproximar e fidelizar esse público. Um dos objetivos é fazer o processo de compra ser parte da experiência do usuário, gerando o seu engajamento.

O que motivou as indústrias a adotarem o varejo direto? Listamos abaixo, cinco objetivos mais relevantes: 

 1. Fortalecer a imagem da empresa e construção da marca

As marcas que usam o DTC priorizam o marketing, o nome da marca e a experiência direta com o consumidor. Além disso, as redes sociais também contribuíram para aproximar o público com interação direta, promoções, engajamento e geração de dados.

 2. Promover experiência diferenciada ao cliente

Quando uma marca possui um PDV próprio, ela tem maior autonomia para criar ações em espaços físicos. As interações e experiências digitais atraem o público de forma diferenciada, despertam o interesse pela marca, produtos e geram vendas mais humanizadas. Como a nossa ação para a Colgate, feita em parceira com a Get2Market, responsável pela criação do projeto e a Creative Display pela fabricação. Levamos a nossa tecnologia a mais de 32 unidades distribuídas em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, Salvador, Curitiba e Manaus. Através do Lift & Learn, as pessoas puderam retirar os produtos do glorifier, acionando o conteúdo no display e desfrutar da animação customizada de leds, além de aprender dicas da dentista pelo cubo holográfico.

Store in store Colgate, por Alice Wonders
Store in store Colgate, no supermercado Extra, no Morumbi em São Paulo.

3. Portfólio mais amplo e completo 

Uma marca que tem o seu próprio espaço, e-commerce ou loja física, até pop-up stores, consegue mostrar todos os seus produtos disponíveis, além de oferecer produtos exclusivos, o que é uma grande estratégia. Assim, os pontos de revenda não entram em concorrência direta com os PDVS da marca. Recentemente, fomos convidados pela Nestlé, e desenvolvemos experiências digitais para a nova flagship Kit Kat Chocolatory. Na loja interativa, o consumidor encontra todos os novos sabores e tamanhos diferentes de Kit Kat. 

Loja Kit Kat Chocolatory, Alice Wonders
Loja Kit Kat Chocolatory, a primeira no mundo. Fica no Shopping Morumbi, em São Paulo.

4. Coletar dados dos consumidores

Hoje, as marcas possuem várias formas de entrar em contato direto com o consumidor para coletar dados: através do e-commerce, redes sociais, mídias off. Já a coleta de dados em pontos físicos ainda soa como novidade. Através da implantação de BI (Business Intelligence) nas lojas físicas pode ser construída uma ótima estratégia para vendas. Em um evento, Consumer Breakfast, a Intel apresentou um projeto Alice Wonders como novo modelo de venda para o varejo de laptop. Como resultados, conseguimos coletar dados que mostram ticket médio, número de interações, fluxo e qual modelo de laptop combina mais com as necessidades de cada consumidor, de forma personalizada.

Store in store Intel por Alice Wonders
Store-in-store Intel, no supermercado Extra.

5. Maior independência de outros canais de vendas

As marcas estão buscando cada vez menos dependência de pontos de revenda. Embora, não significa que irão abandonar o relacionamento com os canais já existentes. Marcas como Granado, Havaianas, Swift, Garoto, Nestlé, P&G, Adidas e Nike são alguns exemplos de DTC que deram certo. 

Direct to consumer é uma das estratégias de vendas mais fortes e eficientes do mercado para as grandes marcas. E levar experiências digitais incríveis e personalizadas ao público, é a melhor retenção. Gostou? Então, veja mais sobre Experiência de compra: como as lojas estão evoluindo para encantar o consumidor. 

 

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EuroShop 2023: Tendências e insights da maior feira de varejo do mundo 0 1284

A EuroShop 2023, considerada a maior feira de varejo do mundo, ocorreu neste ano em Düsseldorf, Alemanha, e foi responsável por levantar uma série de tendências de tecnologias para o varejo físico. 

A Alice Wonders, liderada pelos CEOs Alexandre Valdivia e Eric Winck, esteve presente no evento e fez uma cobertura exclusiva durante toda a semana. 

Neste artigo, compartilhamos os principais destaques do evento e como o Brasil se posiciona no cenário global de inovação no varejo.

Retail Analytics: obrigatório para o sucesso do varejo físico

A análise de dados no varejo deixou de ser um diferencial e tornou-se essencial para o sucesso das empresas. 

Durante a EuroShop, foram apresentadas várias soluções de plataformas, câmeras e sensores que mapeiam o comportamento dos usuários no ponto de venda. 

As empresas que não adotarem essas tecnologias ficarão para trás, perdendo insights valiosos sobre o comportamento dos consumidores e a performance das lojas físicas.

💡 Nossos insights:

Do ponto de vista do marketing para varejo, a análise de dados é fundamental para a tomada de decisões estratégicas e para o desenvolvimento de campanhas eficazes. 

Por meio do Retail Analytics, é possível obter informações detalhadas sobre o perfil do público-alvo, preferências de consumo, padrões de compra e a efetividade de promoções e campanhas publicitárias.

Com esses dados em mãos, os profissionais de marketing podem criar estratégias personalizadas e segmentadas, aumentando a eficiência das campanhas e, consequentemente, os resultados das vendas. 

Além disso, a análise de dados permite identificar oportunidades de melhoria no layout das lojas, na disposição dos produtos e na oferta de serviços, proporcionando uma experiência de compra mais satisfatória para os clientes.

A utilização do Retail Analytics também contribui para a otimização do gerenciamento de estoque e a redução de desperdícios, já que permite monitorar a rotatividade de produtos e prever a demanda com maior precisão. 

Então, isso resulta em uma operação mais enxuta e eficiente, com impactos positivos na rentabilidade da empresa.

A análise de dados no varejo é uma ferramenta indispensável para o sucesso no mercado atual. Portanto, a adoção de soluções de Retail Analytics permite que as empresas se mantenham competitivas, melhorem a experiência do cliente e otimizem suas operações, gerando resultados sólidos e sustentáveis.

Lojas autônomas e self-checkouts: a nova revolução do varejo

As lojas autônomas, que dispensam atendentes e caixas, vêm ganhando força no mercado. 

Os clientes podem fazer suas compras por meio de aplicativos ou tecnologias como sensores e câmeras. 

Essas lojas oferecem uma experiência de compra mais rápida e conveniente, atendendo às demandas dos consumidores que desejam evitar filas e otimizar seu tempo.

💡 Nossos insights:

A tecnologia desempenha um papel fundamental na transformação do setor e na criação de novas oportunidades de negócios. 

Lojas autônomas e self-checkouts são exemplos de como a inovação pode melhorar a experiência do cliente, aumentar a eficiência operacional e reduzir custos.

Os executivos do varejo devem estar atentos a essas tendências e investir em tecnologia para se manterem competitivos no mercado. 

Ao adotar soluções inovadoras, as empresas podem coletar e analisar dados em tempo real, o que permite identificar padrões de consumo, personalizar ofertas e aprimorar a gestão de estoques.

Além disso, a implementação de tecnologias como lojas autônomas e self-checkouts pode gerar benefícios para a imagem da marca, associando-a à modernidade, inovação e praticidade. 

Essa percepção pode atrair novos clientes e fidelizar aqueles que já conhecem e valorizam a experiência oferecida pela empresa.

Os executivos do varejo também devem estar atentos às questões éticas e de privacidade relacionadas ao uso de tecnologias avançadas. 

É importante garantir a transparência na coleta e uso de dados dos clientes, adotando práticas responsáveis e em conformidade com a legislação.

Em suma, lojas autônomas e self-checkouts representam a evolução do varejo e demonstram a importância da tecnologia na transformação do setor. Logo, os executivos devem se manter atualizados e investir em inovação para oferecer experiências de compra cada vez mais satisfatórias e personalizadas aos seus clientes.

Robotização do varejo físico: a revolução dos robôs

Braços robóticos, robôs padeiros, baristas e operadores de fulfillment das lojas autônomas foram algumas das inovações apresentadas na feira. 

Essas soluções automatizam processos, otimizam a produtividade e melhoram a experiência do cliente, ao mesmo tempo em que reduzem os custos operacionais.

💡 Nossos insights:

A implementação de robôs e soluções automatizadas pode resultar em uma melhor experiência do cliente, já que permite agilizar processos, reduzir filas e aumentar a precisão na execução de tarefas. 

Com isso, os clientes tendem a ficar mais satisfeitos e engajados com a marca.

Por isso, os líderes do varejo devem estar atentos a essa tendência e investir em tecnologias de automação e robotização. 

Essas soluções não só melhoram a eficiência operacional, mas também ajudam a construir uma imagem de inovação e modernidade para a empresa, atraindo novos clientes e fidelizando os atuais.

Entretanto, é importante considerar os impactos da automação no mercado de trabalho e na sociedade como um todo. 

Os executivos devem garantir que a implementação dessas tecnologias seja feita de forma responsável, buscando minimizar possíveis desempregos e desenvolvendo programas de capacitação para os funcionários.

Por fim, a robotização do varejo físico representa uma mudança significativa no setor, trazendo inúmeras vantagens para as empresas e para os consumidores. 

Um novo uso para as telas: interatividade e personalização nas lojas

A EuroShop mostrou que as telas ganharam vida através da interatividade. 

Com a demanda por personalização, o cliente deseja customizar sua jornada na loja, interferindo no conteúdo das telas, nas luzes, no som ambiente e até no cheiro. 

Essa tendência proporciona experiências mais envolventes e aumenta a satisfação dos consumidores.

💡 Nossos insights:

As telas interativas e a customização de elementos como luzes, sons e aromas proporcionam uma atmosfera única e envolvente, que estimula a conexão emocional dos consumidores com a marca e incentiva a fidelização.

Além disso, a personalização de experiências permite a coleta de dados valiosos sobre as preferências e comportamentos dos clientes. 

Essas informações podem ser utilizadas para aprimorar campanhas de marketing, desenvolver produtos e serviços mais alinhados com as necessidades dos consumidores e melhorar a comunicação com o público-alvo.

Os profissionais de marketing devem explorar as possibilidades oferecidas pela tecnologia para criar experiências personalizadas e inovadoras nas lojas físicas. 

É importante investir em soluções que facilitem a interação dos clientes com os produtos e serviços, assim como promover a integração entre os canais online e offline, garantindo uma experiência de compra fluida e consistente.

Para implementar essas estratégias com sucesso, é fundamental contar com uma equipe capacitada e comprometida, que compreenda a importância da personalização no varejo e esteja disposta a inovar para oferecer experiências memoráveis aos clientes.

A personalização de experiências no varejo é uma tendência crescente e essencial para o sucesso das empresas. 

A interatividade e a customização de elementos nas lojas físicas proporcionam um ambiente envolvente e atrativo, fortalecendo a relação dos consumidores com a marca e impulsionando os resultados das vendas.

Tecnologia como um braço da sustentabilidade das marcas

A feira também destacou como a tecnologia pode contribuir significativamente para a sustentabilidade das marcas, reduzindo o desperdício e a poluição, melhorando a experiência do cliente e permitindo que as empresas cumpram metas de ESG (Environmental, Social, and Governance). 

Isso mostra que a inovação no varejo vai além do aumento das vendas, mas também se preocupa com o impacto ambiental e social.

💡 Nossos insights:

A adoção de soluções inovadoras pode ajudar as empresas a melhorar a eficiência de seus processos, reduzir o consumo de recursos naturais e minimizar a geração de resíduos, contribuindo para a preservação do meio ambiente.

Além disso, a tecnologia permite o desenvolvimento de campanhas mais eficientes e direcionadas, reduzindo o desperdício de recursos e aumentando o engajamento dos consumidores. 

Contudo, como vimos, tudo isso vai muito além do marketing e vendas.

Afinal, a tecnologia promove melhor uso de recursos humanos e não-humanos, impactando diretamente a agenda ESG das empresas.

É importante que as empresas invistam em soluções tecnológicas que estejam alinhadas com seus valores e compromissos sustentáveis. Isso inclui a escolha de fornecedores e parceiros que compartilhem dessa visão e estejam dispostos a colaborar no desenvolvimento de práticas mais sustentáveis.

A comunicação com os consumidores também é essencial para destacar o compromisso da marca com a sustentabilidade e a responsabilidade social. 

As empresas devem ser transparentes quanto aos esforços e avanços nessa área, mostrando como a tecnologia é uma aliada na busca por um mundo mais justo e sustentável.

Certamente, muitas empresas já estão aplicando práticas que ajudam no reconhecimento da marca como sustentável, mas não promovem tais atitudes.

Finalmente, aliar tecnologia e marketing no varejo é crucial para alcançar objetivos sustentáveis e construir uma imagem de marca consciente e responsável.

A adoção de soluções inovadoras e a comunicação eficiente com os consumidores são estratégias fundamentais para demonstrar o comprometimento das empresas com o meio ambiente, a sociedade e a governança corporativa.

Conclusão: O Brasil não está atrasado!

Após conversas com profissionais de diversos países como Estados Unidos, Holanda, Israel, China, Alemanha e Suécia, ficou muito clara a posição do Brasil nesses avanços que mostramos.

No Brasil, temos diversos cases de empresas que estão no benchmark de inovação no varejo. E que deixariam qualquer player global de queixo caído.

É comum para o brasileiro valorizar muito o que vem de fora. Mas, na nossa experiência dentro do Euroshop 2023, a maior feira de varejo do mundo, vimos que de vira-lata não temos nada. Podemos sim dar aula sobre varejo para o mundo!

 

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Smart Retail: Transformando lojas físicas em espaços inteligentes 0 848

Lojas físicas têm sido um elemento fundamental da experiência de compras há décadas, mas o crescimento do comércio eletrônico trouxe uma mudança significativa no comportamento do consumidor. Para permanecer competitivos, as lojas tradicionais precisaram se adaptar e abraçar as últimas tecnologias para oferecer aos clientes uma experiência de compras mais suave e agradável. É aqui que entra o Smart Retail.

O Smart Retail, também conhecido como comércio inteligente, refere-se à integração de tecnologias de ponta em lojas físicas. Isso inclui o uso de sensores, inteligência artificial e outras ferramentas digitais para melhorar a experiência de compras para os clientes. Desde o momento em que os clientes entram em uma loja, eles são recebidos por um ambiente de Smart Retail que lhes fornece informações em tempo real, recomendações personalizadas e um processo de checkout mais eficiente.

Uma das mudanças mais notáveis em lojas de Smart Retail é o uso de sensores. Esses sensores rastreiam o comportamento e as preferências dos clientes, permitindo aos varejistas personalizar sua experiência de compras de acordo. Por exemplo, se um cliente frequentemente compra um determinado produto, eles podem receber recomendações personalizadas com base em suas compras anteriores. Esse tipo de personalização ajuda a construir uma relação mais significativa entre o cliente e a loja, o que leva a um aumento da lealdade do cliente.

Outro aspecto do Smart Retail é o uso da inteligência artificial (IA) para automatizar e simplificar vários processos. Por exemplo, a IA pode ser usada para prever a demanda dos clientes, gerenciar o estoque e até mesmo auxiliar com vendas e marketing. Isso leva a uma operação de varejo mais eficiente e eficaz, permitindo que os varejistas se concentrem em fornecer a melhor experiência possível para o cliente.

O Smart Retail também aproveita os últimos avanços na tecnologia móvel. Os clientes podem usar seus smartphones para acessar informações da loja, visualizar detalhes dos produtos e fazer compras diretamente de seus dispositivos. Isso fornece uma experiência de compra mais conveniente e imersiva, permitindo aos clientes se envolver com a loja de maneiras novas e empolgantes.

Em resumo, o Smart Retail representa uma grande mudança no setor de varejo, oferecendo uma experiência de compra mais personalizada e eficiente para os clientes. Com a integração de novas tecnologias, as lojas físicas estão se tornando mais inteligentes e adaptáveis, tornando-se uma opção mais atraente para clientes que valorizam uma experiência de compra prática. Os varejistas que adotam o varejo inteligente estarão bem posicionados para competir no cenário de varejo em rápida evolução.

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