Com o avanço da COVID-19 no Brasil nas últimas semanas, o impacto sobre o varejo vem obrigando empresas de diversos setores a se moldarem ao novo modo de consumo. Desde multinacionais a pequenas empresas, todas precisam acompanhar as mudanças no comportamento dos consumidores, para ir na contramão da crise e diminuir os efeitos no seu negócio.
Entregar valor ao seu cliente
Uma marca forte, em tempos de crise, é um diferencial estratégico e gera confiança ao consumidor. Se quiser sobreviver ao pós-crise, criar valor de marca ao seu negócio se torna ainda mais estratégico no contexto atual. Por isso, trabalhar o branding nesse momento pode ser a porta de entrada para clientes que antes não usavam o seu serviço.
Primeiro, é preciso entender as mudanças de hábitos dos consumidores através do mapeamento de dados que resultará em insights para criar promoções, aumento de estoque de um produto, campanhas, dentre outras ativações. Por exemplo, sensores instalados na loja física captam os movimentos dos clientes e mostram em qual seção há mais concentração de pessoas, ou quanto tempo uma pessoa permaneceu em frente a uma prateleira de uma determinada categoria. São esses dados que retroalimentam as estratégias de marketing do seu negócio.
O objetivo principal agora é pensar em como facilitar a vida das pessoas e como a sua marca pode contribuir de uma forma natural. Ou seja, é enxergar oportunidades em meio a crise e praticar a missão da sua marca. É importante visualizar essas estratégias como o início de uma relação a longo prazo.
Como grandes marcas mudaram a forma de operar
O regime de quarentena, no estado de São Paulo, passa a valer a partir desta terça-feira (24), tornando o cenário ainda mais promissor para o serviço de entregas por aplicativos. Já prevendo a situação, McDonald’s, Burger King e outras redes de fast food mudaram a sua forma de operar ampliando as estruturas de entrega.
Já o Burger King, postou em seu perfil oficial no Instagram que consolidaram a sua presença em delivery agora com Uber Eats, Rappi e iFood.
Outro exemplo importante, é a Ambev, que alterou a sua linha de produção para produzir álcool em gel, os quais serão destinados a hospitais públicos das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, onde concentram a maioria dos casos de coronavírus até o momento.
Visão geral: Impacto no varejo no Brasil e no mundo
Como falamos acima, a pandemia COVID-19 vem impactando o varejo com as mudanças de comportamento do consumidor. De uma forma geral, houve o aumento das vendas online em diversas categorias de produtos. Já o varejo físico está usando novos formatos de entrega sem contato pessoal, para varejistas que continuam abertos.
Uma pesquisa realizada pela Google Retail AIT, mostra os dados do varejo no período de janeiro a março de 2020 e o que as pessoas andam buscando na internet. As buscas por entretenimento, higiene e limpeza são as que mais se elevaram na última semana.
Essas tendências de comportamento foram analisadas nos países em que a pandemia já avançou a estágios mais críticos e permite prever possíveis cenários que o varejo pode ter no Brasil.
Preocupação com a prevenção
Entre as categorias de varejo, Higiene e Limpeza são as de maior destaque, com uma média de buscas 30% maior. A procura crescente está relacionada a produtos como álcool gel e máscaras.
Varejo Alimentar
O varejo alimentar teve aceleração de buscas por categorias não perecíveis, devido ao comportamento de estoque. Existe, também, uma grande busca por receitas de preparo para serem feitos por conta própria.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Nielsen, aponta uma maior procura para os seguintes alimentos:
Leite em pó +84%
Grãos +37%
Carne enlatada +31%
Arroz +25%
A vida em quarentena
Buscas por entretenimento, alimentação e higiene pessoal ganham relevância na hora de conviver com o isolamento forçado.
Varejo de moda
Por não serem categorias de primeira necessidade, moda, móveis e artigos para viagem, foram as que mais caíram.
Com todas essas mudanças, o que esperar em um cenário pós-crise? Saber compreender o atual momento e surfar na onda da crise, entendendo de fato as necessidades do consumidor e as mudanças em seu comportamento, tanto no online quanto nas lojas físicas, são pontos fundamentais a serem seguidos, não só nesses momentos de mudança, mas daqui pra frente para a saúde do seu negócio.
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