8 erros do comércio varejista que você precisa evitar! 1 5970

planejamento e estratégia do comércio varejista

Cometer erros no comércio varejista pode ser uma coisa positiva — desde que eles venham da busca por inovações que destaquem a sua empresa aos olhos do cliente.

Mas, como nem todo erro é bom, existem aqueles que são mesmo prejudiciais ao negócio e podem comprometer os resultados da empresa. Exatamente por isso, neste artigo mostraremos os 8 erros que você precisa abolir no seu comércio, e as soluções para evitá-los.

Então, quer ter o seu varejo livre de falhas? Siga com a leitura e confira!

1. Não se planejar corretamente no comércio varejista

O primeiro erro que o varejista precisa evitar é ter um planejamento mal feito. Afinal, quando existem falhas nesse processo, nenhuma ação trará resultados satisfatórios. Assim, veja alguns cuidados que você precisa tomar:

  • tenha metas individuais para cada loja: nunca padronize os objetivos das filiais;
  • escolha sócios, parceiros e colaboradores empenhados, e com as competências necessárias ao negócio;
  • tenha um contador confiável;
  • recicle os seus conhecimentos e conheça as inovações (falaremos mais sobre esse assunto ao longo do texto).

Além disso, ainda é importante saber os conceitos básicos de finanças para não errar no planejamento (fluxo de caixa, margem de lucro, giro de estoque etc.).

2. Não ficar atento às mudanças do mercado e do público

O mercado muda a uma velocidade alarmante. Logo, ficar estagnado é um erro que pode levar muitas empresas à falência.

Por outro lado, aqueles que acompanham as transformações do varejo podem dar um grande passo à frente da concorrência e crescer rapidamente. Assim, se você pretende seguir as tendências, veja algumas dicas de mercado e de público:

  • o tempo do seu cliente é muito precioso nos dias atuais. Portanto, solucione problemas e não espere ele vir até você — encontre formas de ir até ele;
  • o PDV precisa ser mais que um local de vendas. Nesse sentido, ele deve agir como uma plataforma completa, ou mesmo uma “minifábrica”, que entrega opções de locação e cocriação e pontos de experiência;
  • você se lembra do computador “desktop”? Ótimo, mas a Geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) mal sabe o que é isso. Esses jovens já nasceram na época mobile, hiperconectados. Portanto, fique atento a essas inovações tecnológicas.

Por fim, não tenha a tal Síndrome de Gabriela: “eu nasci assim, eu cresci assim”. Ao contrário disso, acompanhe as mudanças do público e do mercado, e se esforce para evoluir no mesmo ritmo que elas!

3. Não inovar

Como vimos no tópico anterior, o mercado e o público mudam constantemente. Por isso, utilizar ferramentas e abordagens comuns não engajam mais.

Tendo em mente que a competição pelo tempo e a atenção do consumidor é alta, a experiência que você oferece não pode ser “mais do mesmo”. Nesse sentido, a dica é testar ferramentas de experiência no varejo, como:

  • realidade aumentada;
  • holografia;
  • sensores;
  • interação entre telas e mobile.

Enfim, as opções são diversas. Cabe à sua empresa saber inovar — ou contar com uma agência especializada no assunto.

4. Controlar mal o estoque

Comprar produtos além do necessário ocupa espaço no estoque, já comprar de menos, pode causar a perda de vendas. Portanto, o ideal é saber dosar os pedidos e profissionalizar os processos no varejo.

Além disso, é importante observar o tempo médio de estocagem para evitar mercadorias paradas — afinal, produto encalhado representa dinheiro perdido.

5. Oferecer serviços sem relevância

Oferecer minisserviços — ou seja, não prover benefícios completos e reais — também diminui o engajamento. Da mesma forma, as informações precisam ser relevantes para o cliente enxergar vantagens no conteúdo que a sua empresa disponibiliza.

Nesse sentido, ofereça uma experiência personalizada ao seu cliente. Desenvolva serviços que resolvam problemas de verdade e conteúdos memoráveis.

6. Subestimar o interesse dos clientes

Muitas empresas focam suas estratégias no targeting (público-alvo) e, assim, parecem colocar uma viseira, que não as permite enxergar oportunidades ao seu redor.

Se um cliente de 50 anos entra em uma loja de material esportivo que comete esse erro, por exemplo, seria subestimado ao demonstrar interesse em comprar um skate. O cliente, então, sairia insatisfeito, e a loja perderia uma grande oportunidade de venda.

De fato, uma pessoa que ama andar de skate pode ter 5, 10, 18, 32 ou 50 anos. E a sua capacidade ou interesse de compra não podem ser baseados apenas na idade, ou em um target pré-definido pela sua empresa

O mesmo vale para qualquer outro tipo de segmento: atenda todos os clientes da melhor maneira possível. Só assim a sua empresa tira essa viseira e passa a aproveitar todas as oportunidades.

7. Ser displicente com a cultura organizacional da empresa

Abrir mão do DNA do seu negócio é um erro que pode fazer com que os colaboradores não saibam como agir ou qual imagem passar para os clientes no varejo. Desse modo, reforce qual é a missão visão, valores e estratégias da empresa, bem como o que deve ser feito para que esses objetivos sejam alcançados.

8. Focar todos os esforços em ofertas e preços baixos

Promoções pontuais são sempre bem-vindas e ajudam a escoar produtos encalhados em estoque ou trocar o mostruário. Contudo, focar todas as ações em preços baixos drena recursos substanciais dos varejistas — além parecer falta de criatividade aos olhos do seu cliente.

Quanto a isso, invista em novos modelos que a transformação digital pode propiciar. Esse é o melhor caminho para oferecer uma experiência de compra fantástica para os consumidores, e garantir uma margem de lucro satisfatória para as empresas.

Enfim, como vimos, o mindset do varejo precisa mudar para não ficar preso aos erros do passado.

É claro que essa não é uma tarefa fácil e exige que o gerente de marketing e o varejista fiquem antenados às inovações tecnológicas. Além disso, a transformação sempre trará novos erros. Contudo, que eles sejam na direção do crescimento e conquista de clientes!

E aí, gostou deste texto? Viu quais são os 8 erros do comércio varejista que você precisa evitar? Sobrou alguma dúvida? Deixe-nos um comentário contando outras falhas que prejudicam o negócio!

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Varejo alimentar: 06 dicas de experiências para o seu PDV (+ 1 bônus) 0 304

No varejo, principalmente no segmento alimentício, a concorrência é acirrada e a busca por atrair e fidelizar clientes é constante. 

Para se destacar, é essencial oferecer experiências convenientes, ágeis e personalizadas. 

A tecnologia tem sido uma aliada na geração de experiências de autoatendimento, personalização e interatividade no PDV, aumentando as vendas e a satisfação dos consumidores. 

A seguir, apresentamos 6 exemplos de tecnologias que podem ser aplicadas no seu PDV de varejo alimentar, além de uma dica bônus.

1. Self-checkout

Os terminais de self-checkout são sistemas de autoatendimento onde os próprios clientes registram e pagam pelos produtos. 

Essa tecnologia agiliza o processo de compra, reduz filas e proporciona maior autonomia e satisfação ao cliente. 

Além disso, o self-checkout ajuda a otimizar a gestão de funcionários e a reduzir custos operacionais.

Um exemplo de sucesso na implementação do self-checkout é a rede de supermercados Pão de Açúcar, que introduziu essa tecnologia em suas lojas para melhorar a experiência de compra dos clientes e aumentar a eficiência operacional.

Nas lojas do Pão de Açúcar com self-checkout, os clientes podem escolher entre o atendimento tradicional no caixa ou optar pelo autoatendimento. 

Ao escolherem a opção de self-checkout, os clientes escaneiam os produtos, pesam os itens que necessitam, empacotam-nos e realizam o pagamento por meio de cartões de crédito, débito ou aplicativos de pagamento, sem a necessidade de interagir com um funcionário.

A implementação do self-checkout nessas lojas trouxe diversos benefícios, como:

  1. Redução das filas e do tempo de espera, proporcionando maior comodidade aos clientes;
  2. Maior autonomia para os consumidores, que passaram a ter mais controle sobre o processo de compra;
  3. Otimização do trabalho dos funcionários, que podem ser realocados para outras funções, como atendimento ao cliente e reposição de produtos;
  4. Redução de custos operacionais, já que a necessidade de contratação de caixas é diminuída.

Com a crescente demanda por agilidade e autonomia no varejo, o self-checkout se apresenta como uma solução eficiente para melhorar a experiência de compra e aumentar a competitividade no mercado.

2. Holografia de Gôndola

A holografia de gôndola permite a projeção de imagens tridimensionais de produtos e ofertas nas prateleiras. 

Essas projeções realistas chamam a atenção dos clientes e destacam lançamentos ou itens em promoção, incentivando a compra. 

A tecnologia também pode ser utilizada para criar experiências imersivas e diferenciadas no ponto de venda.

Um grande marca do varejo alimentar que já aposta em holografias de gôndola é a Coca-Cola

A marca incorporou essa tecnologia em diversas redes varejistas para atrair a atenção dos clientes e aumentar o interesse em produtos específicos.

Nas gôndolas equipadas com holografia, os clientes podem ver projeções 3D realistas de produtos, além de itens promocionais.

Essas projeções são exibidas de forma dinâmica e chamativa, destacando os itens em oferta e proporcionando uma experiência de compra única e inovadora.

3. Scan-and-show

O scan-and-show é um sistema que utiliza scanners ou aplicativos de smartphone para ler códigos de barras ou QR codes dos produtos. 

Ao escanear, os clientes têm acesso a informações detalhadas do produto, como ingredientes, informações nutricionais e promoções. 

Isso aumenta a interatividade e confiança do consumidor, além de facilitar a comparação de produtos e a tomada de decisão de compra.

A rede Pão de Açúcar é uma das que já possui um sistema de Scan-and-show.

Por meio do aplicativo, os clientes podem escanear os códigos de barras ou QR codes dos produtos nas prateleiras das lojas, obtendo acesso a informações detalhadas, como ingredientes, informações nutricionais, alergênicos e promoções. 

Além disso, o aplicativo também permite criar listas de compras, verificar o histórico de compras e acumular pontos no programa de fidelidade da rede.

4. Store-in-Store

A estratégia de store-in-store consiste em criar, dentro de um estabelecimento maior, espaços exclusivos dentro para marcas parceiras ou produtos específicos. 

Esses espaços são projetados para destacar e valorizar os itens, atraindo a atenção dos consumidores e gerando maior interesse. 

Mais que isso, o Store-in-Store pode ser uma forma de oferecer experiências personalizadas e exclusivas aos clientes, fortalecendo a relação entre marcas e consumidores.

Veja esse exemplo que fizemos para a Nestlé:

5. Vending Machine

As Vending Machines são máquinas automáticas de venda que disponibilizam produtos selecionados, como lanches, bebidas e itens de conveniência. 

Você com certeza já viu alguma no metrô ou em algum aeroporto.

Essas máquinas oferecem comodidade aos clientes, que podem comprar produtos rapidamente e sem a necessidade de interação com funcionários. 

Além disso, as Vending Machines podem ser posicionadas em áreas estratégicas do PDV, facilitando o acesso e incentivando as compras por impulso.

Mas, nosso ponto aqui é sobre a oportunidade de transformar essas Vending Machines em Pontos de Experiência (PDX).

Você pode aproveitar a própria máquina para investir em publicidade diferenciada que se aproxima do consumidor. 

Veja um exemplo que fizemos com a Ambev:

6. Projeção mapeada em mesas, balcões, superfícies

A projeção mapeada é uma técnica que utiliza projetores para criar imagens e animações interativas em superfícies como mesas, balcões e paredes. 

Essas projeções podem ser usadas para exibir informações sobre produtos, criar ambientes temáticos ou proporcionar experiências imersivas aos clientes. 

Por exemplo, em um restaurante ou padaria, é possível projetar imagens de pratos e bebidas em mesas, permitindo que os clientes visualizem os produtos antes de realizar o pedido. 

A projeção mapeada também pode ser usada para criar ambientes temáticos e personalizados, melhorando a experiência do cliente no PDV.

Para inspirar, deixamos a seguir um exemplo de projeção mapeada que fizemos para a ABYAT: 

(+) BÔNUS: Sensores no ponto de venda (PDV)

Os sensores no PDV são dispositivos tecnológicos que coletam informações sobre o comportamento e preferências dos clientes no ponto de venda. 

Esses dados são úteis para entender melhor o público, personalizar ações promocionais e aprimorar o atendimento.

Um exemplo de plataforma de utiliza sensores no PDV é o Granometrics.io, desenvolvido pela Alice Wonders. 

Essa plataforma multissensor permite mapear o comportamento dos consumidores no PDV e gerar dados e insights poderosos para a tomada de decisão. 

Com o Granometrics, você pode:

  • Aumentar a economia e eficiência da equipe de vendas;
  • Conectar o fluxo da loja física ao online;
  • Aprimorar o visual merchandising baseado em dados;
  • Reposicionar produtos para impulsionar vendas;
  • Antecipar demanda;
  • Prever ruptura de gôndola;
  • E muito mais!

Com o Granometrics.io, você obtém um mapa granular da loja física, medindo o interesse, impacto e volume de fluxo nas áreas de cobertura de cada sensor.

Além disso, a solução é de baixo custo, com sensores IoT acessíveis, conexão 4G inclusa e sensores sem fio. É um sistema plug-and-play de fácil instalação e que não requer mudanças na infraestrutura da loja.

Com base nessas informações, é possível ajustar a estratégia de vendas, aprimorar a experiência do cliente e aumentar a eficiência do ponto de venda.

Por fim, as tecnologias apresentadas neste artigo podem ajudar a criar experiências mais convenientes, ágeis e personalizadas no varejo alimentar.

Ao adotar soluções como self-checkout, holografia de gôndola, scan-and-show, store-in-store, vending machines e projeção mapeada, é possível atrair e fidelizar clientes, destacando-se da concorrência. 

Além disso, a dica bônus de utilizar sensores no PDV oferece uma oportunidade de melhorar ainda mais a experiência do cliente, baseando-se em dados e insights gerados a partir do comportamento do consumidor.

 

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Smart Retail: Transformando lojas físicas em espaços inteligentes 0 553

Lojas físicas têm sido um elemento fundamental da experiência de compras há décadas, mas o crescimento do comércio eletrônico trouxe uma mudança significativa no comportamento do consumidor. Para permanecer competitivos, as lojas tradicionais precisaram se adaptar e abraçar as últimas tecnologias para oferecer aos clientes uma experiência de compras mais suave e agradável. É aqui que entra o Smart Retail.

O Smart Retail, também conhecido como comércio inteligente, refere-se à integração de tecnologias de ponta em lojas físicas. Isso inclui o uso de sensores, inteligência artificial e outras ferramentas digitais para melhorar a experiência de compras para os clientes. Desde o momento em que os clientes entram em uma loja, eles são recebidos por um ambiente de Smart Retail que lhes fornece informações em tempo real, recomendações personalizadas e um processo de checkout mais eficiente.

Uma das mudanças mais notáveis em lojas de Smart Retail é o uso de sensores. Esses sensores rastreiam o comportamento e as preferências dos clientes, permitindo aos varejistas personalizar sua experiência de compras de acordo. Por exemplo, se um cliente frequentemente compra um determinado produto, eles podem receber recomendações personalizadas com base em suas compras anteriores. Esse tipo de personalização ajuda a construir uma relação mais significativa entre o cliente e a loja, o que leva a um aumento da lealdade do cliente.

Outro aspecto do Smart Retail é o uso da inteligência artificial (IA) para automatizar e simplificar vários processos. Por exemplo, a IA pode ser usada para prever a demanda dos clientes, gerenciar o estoque e até mesmo auxiliar com vendas e marketing. Isso leva a uma operação de varejo mais eficiente e eficaz, permitindo que os varejistas se concentrem em fornecer a melhor experiência possível para o cliente.

O Smart Retail também aproveita os últimos avanços na tecnologia móvel. Os clientes podem usar seus smartphones para acessar informações da loja, visualizar detalhes dos produtos e fazer compras diretamente de seus dispositivos. Isso fornece uma experiência de compra mais conveniente e imersiva, permitindo aos clientes se envolver com a loja de maneiras novas e empolgantes.

Em resumo, o Smart Retail representa uma grande mudança no setor de varejo, oferecendo uma experiência de compra mais personalizada e eficiente para os clientes. Com a integração de novas tecnologias, as lojas físicas estão se tornando mais inteligentes e adaptáveis, tornando-se uma opção mais atraente para clientes que valorizam uma experiência de compra prática. Os varejistas que adotam o varejo inteligente estarão bem posicionados para competir no cenário de varejo em rápida evolução.

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