Smart Retail: Transformando lojas físicas em espaços inteligentes 0 1613

Lojas físicas têm sido um elemento fundamental da experiência de compras há décadas, mas o crescimento do comércio eletrônico trouxe uma mudança significativa no comportamento do consumidor. Para permanecer competitivos, as lojas tradicionais precisaram se adaptar e abraçar as últimas tecnologias para oferecer aos clientes uma experiência de compras mais suave e agradável. É aqui que entra o Smart Retail.

O Smart Retail, também conhecido como comércio inteligente, refere-se à integração de tecnologias de ponta em lojas físicas. Isso inclui o uso de sensores, inteligência artificial e outras ferramentas digitais para melhorar a experiência de compras para os clientes. Desde o momento em que os clientes entram em uma loja, eles são recebidos por um ambiente de Smart Retail que lhes fornece informações em tempo real, recomendações personalizadas e um processo de checkout mais eficiente.

Uma das mudanças mais notáveis em lojas de Smart Retail é o uso de sensores. Esses sensores rastreiam o comportamento e as preferências dos clientes, permitindo aos varejistas personalizar sua experiência de compras de acordo. Por exemplo, se um cliente frequentemente compra um determinado produto, eles podem receber recomendações personalizadas com base em suas compras anteriores. Esse tipo de personalização ajuda a construir uma relação mais significativa entre o cliente e a loja, o que leva a um aumento da lealdade do cliente.

Outro aspecto do Smart Retail é o uso da inteligência artificial (IA) para automatizar e simplificar vários processos. Por exemplo, a IA pode ser usada para prever a demanda dos clientes, gerenciar o estoque e até mesmo auxiliar com vendas e marketing. Isso leva a uma operação de varejo mais eficiente e eficaz, permitindo que os varejistas se concentrem em fornecer a melhor experiência possível para o cliente.

O Smart Retail também aproveita os últimos avanços na tecnologia móvel. Os clientes podem usar seus smartphones para acessar informações da loja, visualizar detalhes dos produtos e fazer compras diretamente de seus dispositivos. Isso fornece uma experiência de compra mais conveniente e imersiva, permitindo aos clientes se envolver com a loja de maneiras novas e empolgantes.

Em resumo, o Smart Retail representa uma grande mudança no setor de varejo, oferecendo uma experiência de compra mais personalizada e eficiente para os clientes. Com a integração de novas tecnologias, as lojas físicas estão se tornando mais inteligentes e adaptáveis, tornando-se uma opção mais atraente para clientes que valorizam uma experiência de compra prática. Os varejistas que adotam o varejo inteligente estarão bem posicionados para competir no cenário de varejo em rápida evolução.

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Tendências do varejo 2024: lojas inovadoras e focadas na experiência 0 2509

Você já percebeu como o varejo está evoluindo? vamos apresentar as principais tendências do varejo 2024: lojas inovadoras e focadas na experiência.

A experiência do cliente, mais do que nunca, é o cerne do sucesso no varejo. A maneira como você, varejista, apresenta seus produtos e interage com seus clientes está moldando não apenas o futuro do seu negócio, mas também o futuro das compras como um todo.

Na Alice Wonders, reconhecemos que o varejo atual transcende a simples venda de produtos. Trata-se de criar experiências inesquecíveis e emocionantes.

Neste artigo, vamos mergulhar nas tendências para 2024 que estão definindo lojas inovadoras e focadas na experiência, com base em pesquisas e previsões da WGSN. Estes insights oferecem a você, varejista moderno, ideias criativas e estratégias para se destacar em um mercado altamente competitivo.

Prepare-se para uma jornada de inovação e descoberta, onde tecnologia, criatividade e emoção se unem para redefinir a experiência de compra.

Bem-vindo à nova era do varejo! Boa leitura ✌️

Tendências do varejo 2024

Tendências do Varejo em 2024 Segundo a WGSN

  • Espaços Impulsionados por Engajamento e Inspiração: A busca por experiências superiores em lojas físicas se traduz em espaços que promovem engajamento e inspiração. Conceitos focados na comunidade e na criação de ambientes inspiradores estão se tornando cada vez mais importantes.

Exemplo: Imagine uma loja de roupas que, além de vender produtos, oferece workshops de moda e estilo pessoal. Este espaço não apenas vende roupas, mas se torna um local de aprendizado e inspiração, fortalecendo a conexão emocional com os clientes.

Benefícios: Estes espaços criam uma comunidade de clientes fiéis, aumentam o tempo de permanência na loja e promovem um maior engajamento com a marca.

  • Tecnologia e Desempenho Omnicanal: A integração da tecnologia na experiência da loja é uma prioridade crescente. Tecnologias como realidade virtual, realidade aumentada, hologramas e projeções imersivas estão proporcionando interações imersivas experiências interativas com produtos e fortalecendo o envolvimento da marca, suportando operações omnicanal eficientes.

Exemplo: Uma loja de eletrônicos que utiliza realidade aumentada para mostrar aos clientes como diferentes aparelhos funcionam e se encaixam em suas casas.

Benefícios: Melhora a experiência do cliente, fornece informações detalhadas sobre os produtos e integra as experiências online e offline, aumentando as vendas e a satisfação do cliente.

  • Evolução dos KPIs de Lojas: Os varejistas estão adaptando seus KPIs para refletir melhor o papel das lojas na experiência omnicanal do cliente. Métricas como “venda por minuto de engajamento”, estão sendo exploradas para avaliar o impacto do envolvimento do cliente em diferentes canais.

Exemplo: Uma loja que mede o sucesso não apenas pelas vendas, mas também pelo tempo que os clientes passam interagindo com produtos e participando de eventos na loja.

Benefícios: Permite uma avaliação mais precisa do impacto da experiência na loja no comportamento do consumidor e nas decisões de compra.

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Granometrics.io é uma plataforma multisensor que mapeia a loja física e entrega insights para tomada de decisão e ação imediata.

Com Granometrics.io é possível medir interesse e mapear o comportamento do shopper por zona, categoria e até por SKU.

  • Formatos Menores e Grandes Inovações: A tendência de lojas menores, como pop-ups e abordagens focadas na localização, está crescendo. Estes formatos permitem experimentar novos conceitos e reduzir custos operacionais, maximizando o alcance.

Exemplo: Uma marca de luxo que lança pop-up stores em locais estratégicos durante eventos de moda, oferecendo experiências exclusivas e produtos limitados.

Benefícios: Aumenta a visibilidade da marca, reduz custos operacionais e permite testar novos mercados e produtos com menor risco.

  • Prevenção de Perdas e Design de Lojas: Com o aumento do furto, especialmente em varejo de alto valor, a prevenção de perdas está se tornando uma parte crucial do design de lojas. Tecnologias inovadoras estão sendo implementadas para proteger produtos e melhorar a experiência do consumidor.

Exemplo: Uma loja de departamentos que integra câmeras inteligentes e etiquetas RFID para monitorar produtos e prevenir furtos, sem comprometer a estética da loja.

Benefícios: Reduz perdas financeiras, mantém a segurança do produto e garante uma experiência de compra agradável para os clientes.

  • Designers de Lojas como ‘Designers de Experiência’: A abertura de uma nova loja agora demanda uma abordagem interdisciplinar. Equipes de design de lojas estão colaborando estreitamente com marketing, TI e estratégia de negócios para criar experiências impactantes e alinhadas com os objetivos de cada departamento.

Exemplo: Uma loja de café que combina elementos de design interativo, como paredes que mudam de cor com o humor dos clientes, e áreas de co-working, incentivando a permanência prolongada.

Benefícios: Cria um ambiente único e memorável que atrai clientes, aumenta a fidelidade e promove a marca como inovadora e orientada para a experiência do cliente.

Conclusão

As tendências do varejo em 2024 revelam uma transformação emocionante e desafiadora no cenário do varejo físico. Lojas que adotam essas tendências não só se destacam, mas também criam experiências memoráveis que atraem e retêm clientes. Como varejista, esta é a sua chance de se adaptar, inovar e prosperar na nova era do varejo.

Perguntas Frequentes

  • O que significa a tendência de ‘espaços impulsionados por engajamento e inspiração’ no varejo?

    A tendência de ‘espaços impulsionados por engajamento e inspiração’ no varejo refere-se à criação de ambientes que vão além da venda de produtos. Estes espaços são projetados para engajar os clientes em atividades interativas, educativas ou inspiradoras, como workshops, exibições artísticas e experiências imersivas. O objetivo é criar um senso de comunidade e fortalecer a conexão emocional com a marca, transformando a loja em um destino, não apenas um local de compra.
  • Como a tecnologia está moldando o desempenho omnicanal nas lojas?

    A tecnologia está revolucionando o desempenho omnicanal ao integrar as experiências online e offline. Isso inclui o uso de realidade aumentada para experimentação de produtos, sistemas de gerenciamento de inventário conectados para facilitar a compra em qualquer canal e personalização baseada em dados para oferecer recomendações e promoções específicas. Essas inovações ajudam a criar uma jornada de compra sem emendas, aumentando a eficiência operacional e melhorando a satisfação do cliente.
  • Qual é a importância da evolução dos KPIs de lojas em 2024?

    A evolução dos KPIs de lojas em 2024 é crucial para refletir o papel único das lojas na experiência omnicanal do cliente. Em vez de focar apenas em vendas e tráfego, os KPIs modernos consideram o engajamento do cliente, a interação com produtos e a contribuição da loja para a jornada de compra geral. Essas métricas ajudam os varejistas a entender melhor como as experiências na loja influenciam as decisões de compra e a lealdade do cliente, permitindo que eles otimizem suas estratégias de acordo.
  • Como os formatos menores de lojas estão contribuindo para grandes inovações?

    Os formatos menores de lojas, como pop-ups e boutiques especializadas, estão impulsionando grandes inovações ao permitir que os varejistas testem novos conceitos e estratégias com flexibilidade e custos reduzidos. Esses espaços são ideais para experimentar com design de lojas, tecnologias imersivas, e abordagens personalizadas. Além disso, eles oferecem a oportunidade de se conectar com nichos de mercado específicos e gerar buzz em torno de lançamentos de produtos e eventos especiais, fomentando a inovação e a criatividade no setor de varejo.

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O Japão como lente para a introdução às economias regenerativas 0 701

O varejo torna visível o mindset linear da economia vigente, baseado na lógica operacional das cadeias produtivas que a rege (extração, produção e descarte). Como engrenagem que mantém acelerado o giro entre a extração de recursos naturais e o descarte do que produzimos com eles, o varejo nutre a nossa obsessão pelo novo: novos produtos, novas campanhas, novas lojas, novas tecnologias, etc. 

Tamanha aceleração alavanca a adrenalina que atrai profissionais apaixonados, inquietos e realizadores, mas esta mesma velocidade gera desmotivação quando detalhes não são cuidados, refletindo ausência de propósito em direcionamentos estratégicos do setor. O olhar para a tecnologia é um exemplo clássico. O entusiasmo do varejo por novidades traz certo deslumbramento por tecnologias digitais e a sua busca, conhecimento e aplicação se tornaram objetivos de inovação em muitos casos. 

A tecnologia digital é um princípio intrínseco a todos os movimentos e comportamentos de uma era que rotulamos como “Era Digital”, podendo ou não estar atrelada a um passo de inovação para um varejista. Como um meio para a inovação, a tecnologia tem propósito se condicionada ao objetivo em comum de qualquer pessoa, profissional e negócio: a transição da economia vigente para economias regenerativas, que dizem sobre a sobrevivência e sustentação evolutiva da vida de todos nós, seres humanos, que pertencemos e habitamos a natureza. De forma literal: sem ter vida, para que ter tecnologia?


ILUSTRAÇÃO DO PROGRAMA DA REGENERAÇÃO PELA ÓTICA DA ECONOMIA DA PAIXÃO, POR PAULA COSTA: a regeneração representa uma nova era [digital regida pela consciência], que convoca uma nova lógica produtiva: estamos transitando da cadeia LINEAR (extrair, produzir e descartar) para a cadeia SISTÊMICA (não-linear, criativa e REGENERATIVA). 

O mindset da economia regenerativa convida palavras como “transformação” e “ressignificação” para a agenda dos negócios, resgatando o princípio do foco da inovação: o diferente e, não necessariamente, o novo.

Um passo para este movimento é, por exemplo, ao invés de criar um novo planejamento, focar na continuidade evolutiva, revisitando o já existente e questionando o que pode ser melhorado, revisado, desconsiderado ou criado a partir do que já foi pensado aproveitando que já estamos próximos do grande evento de varejo em Nova York, a NRF, que tal pensar não somente nos novos cases e lojas, mas voltar aos que ouvimos nos últimos anos para compreender a sustentação e evolução dos mesmos? 

“A curiosidade gera regeneração, nos movendo para frente, alcançado e até mesmo ultrapassando os objetivos, enquanto uma cultura orientada somente aos objetivos, leva a escassez. No livro “The Power of Moments” aparece uma pesquisa na qual empresas que focam em clientes felizes e satisfeitos (que representam a abundância) alcançam aumento de receitas anuais superiores em relação as empresas que focam somente em recuperar clientes infelizes (que representam a escassez)” – foi o insight de Ale Valdivia, co-CEO da Alice Wonders, após ler a introdução do material “Japão & A Regeneração”, disponibilizado no final deste artigo. 

Assim como tecnologia é confundida com inovação, muitos varejistas ainda colocam a sustentabilidade somente no escopo do marketing.

É preciso conscientizar que a mudança que começamos a reconhecer pelo movimento do “ESG”, passando pela transição de cadeias lineares para cadeias regenerativas, não impacta somente a produção ou comunicação, mas de forma integrada, também se relaciona a como consumimos, trabalhamos, nos relacionamos, etc. É uma mudança na forma como vivemos e, por isso, do funcionamento da economia.

Como um ponto de partida inspirador para este movimento de transição cultural, compartilhei reflexões de uma recente passagem pelo Japão, visando referências a era das economias regenerativas e a aplicação da Economia da Paixão como metodologia de inovação para a transição de organizações a esta nova era.

Te convido a acessar aqui o material completo, passando por todos os itens abaixo, que já entregam em seus títulos, valores que sustentam a cultura de inovação pela ótica da Economia da Paixão e a mecânica de economias regenerativas:

  1. EDUCAÇÃO & RESPEITO

  • A comunidade depende de pertencimento e o pertencimento nutre e é nutrido pelo protagonismo
  • Visão de Propósito
  1. COMPROMISSO

  • Aprendizado Constante
  • A importância do belo na rotina
  • Atemporalidade
  • Laços e honra às origens e tradições
  1. SILÊNCIO

  • Habilidade de foco 
  • As multidimensões da sensorialidade
  1. VÁLVULAS DE ESCAPE

  • A arte de celebrar 
  • Ludicidade e irrealismo
  • Surpresa, diversão e encantamento 
  • Tolerância e acolhimento a falha e ao erro
  1. CONSCIÊNCIA DE FIM

  • Passado e futuro conectados ao presente 
  • Cultura vintage, revenda e upcycling
  1. IMATERIALIDADE & ESPIRITUALIDADE

  • Culto e conexão à natureza
  • Minimalismo: menos é mais
  1. RITUAIS

  • Lógica de abundância 
  • Portais
  1. CUIDADO

  • Reconhecendo o protagonismo de cada parte no todo
  • Tudo começa de dentro para fora 
  • Hospitalidade 
  1. BRASIL [e nosso baita potencial!]

  • Não precisamos viajar para sair do lugar!

Paula Costa é Comunicóloga formada em Publicidade e Gestão de Varejo pela graduação e MBA da ESPM, com especializações complementares em inteligência de mercado, pesquisa, antropologia, futurismo e inovação e passagem por instituições globais como Hyper Island e Tel Aviv University. Baseada na Europa, transita por diferentes países e eventos de arte, design, tecnologia, inovação, negócios e varejo, realizando curadoria de comportamentos, movimentos e tendências, que se fazem insumos dos insights que compartilha em grupos globais de inovação, como LinkedIn Creator e apoiadora do Fashion Revolution Brasil, além de aulas de Pós Graduação e MBA de instituições como a ESPM, palestras, workshops, mentorias e consultorias de tendências, inteligência estratégica e inovação, baseada na visão da Economia da Paixão, tema do livro de sua co-autoria e  foco do projeto de sua co-criação, o Inquietesi: laboratório da Economia da Paixão para a transição à Era Digital, regida pela Consciência.

Instagram e LinkedIn | @paulacoliv  | Linktree: https://linktr.ee/paulacoliv

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